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MEDICAMENTOS ESTÉREIS PARENTERAIS

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MEDICAMENTOS ESTÉREIS PARENTERAIS
Seringa - instrumento de tubo com êmbolo para introduzir líquidos no organismo. Do latim seringa e do grego syrinx, que significa cana ou tubo;
Injetáveis – preparações estéreis (soluções, suspensões ou emulsões), destinadas a serem injetadas ou administrada por perfusão. Pode conter um ou mais fármacos.
Unidoses – SEM conservantes;
Multidoses – COM conservantes;
COMPOSIÇÃO
Veículo 
Água;
Substâncias miscível e não miscível em água;
Excipientes
Solubilizantes (glicerina, PEG, sorbitol);
Reguladores de pH (NaOH, HCl, soluções tampões);
Isotonizantes (NaCl, glicose);
Conservantes antimicrobianos (cloreto e brometo de benzalcônio, clorbutanol);
Antioxidantes (ácido ascórbico).VANTAGENS:
Rapidez da resposta;
Exatidão da dose;
Para conseguir ação terapêutica localizada;
Não precisa da colaboração do paciente;
Adequado se o P.A não é absorvido no TGI;
Evita a degradação no TGI e o efeito de primeira passagem;
Apropriado se tiver vômitos ou obstrução intestinal.
DESVANTAGENS:
Doloroso;
Risco de infecção;
Necessita de pessoal qualificado;
Materiais para ser administrado.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Intramuscular (IM) - angulação 90°
Subcutânea (SC) – angulação 45°
Intradérmica (ID) – angulação 15° - ângulo de inserção da agulha segundo a via de administração.
REQUISITOS ESSENCIAIS PARA INJETÁVEIS 
Translucidez (injetáveis do tipo solução homogênea);
Estéril;
Apirogênico;
Selado hermético;
Isotônico;
Neutralidade (pH).
EFEITOS DAS PARTÍCULAS 
Via subcutânea ou intramuscular – encistamento;
Via intravenosa – flebites, agregação plaquetária, embolia pulmonar
CONTROLE: substâncias insolúveis móveis, as quais estão presentes sem nenhuma intenção farmacêutica.
Visível > 50 – 100 μm: exame visual – inverter várias vezes a embalagem e observar por 5s num fundo branco e logo um preto;
Subvisível < 50 μm: método automático – bloqueio ou obscurecimento da luz.
NEUTRALIDADE 
pH – grau de acide ou basicidade de uma subst. Nas soluções injetáveis é preciso um pH próximo a 7,3.
Tolerância fisiológica – dor, inflamação, lesões do tecido e endotélio
Estabilidade do fármaco 
Insulina - máx estabilidade pH: 2,5 -3,5
Vitamina C – pH estabilidade 5 – 6
AJUSTE DO PH
pH injetáveis – 3 – 10,5 (IV), 4 – 9 (outras vias) – tolerável.
Adicionar ácido ou base;
Adicionar solução tampão;
As soluções tampão são bem menos toleradas do que um ácido ou base do mesmo pH.
SOLUÇÕES TAMPÃO UTILIZADAS – usados para fármacos com estreita margem de estabilidade de pH.
Fosfato monosódico e disódico (pH= 5,4 – 8) – máx. potência pH= 6,8
Citrato sódico (pH= 3 – 6)
Bicarbonato sódico (pH= 9,2 – 10,7)
Ácido acético / acetato sódico (pH= 3,6 – 5,6)
CONTROLE DO PH EM INJETÁVEIS
Ph- metro
Antes e depois da filtração e esterilização por calor
Reagente colorido;
Capacidade de tampão (quantidade de NaOH e HCl necessária para fazer virar o indicador)
ESTERILIDADE: livre de toda forma de vida viável (mediante processo físico ou químico na qual eliminam-se mo’s incluindo esporas).
Via úmida – autoclave 121°C/ 15min
Via seca - 160°C / 2h
Radiação ionizante
Filtração esterilizante – 0,22 μm
PIRÓGENO: são substâncias que quando injetadas em quantidades suficientes no corpo humano podem causar uma elevação da temperatura.
Pirógenos exógenos – endotoxinas, ácido lipo-polissacarídeo e peptidioglicano) – atuam diretamente no hipotálamo (endotoxinas bacterianas).
Pirógenos endógenos – citocinas – interleucinas e interferon α.
PROCEDIMENTO DESPIROGENAÇÃO
Destilação;
Adsorção em carvão ativado;
Osmoses inversa;
Filtração;
Membranas de ultra filtração – porosidade 0,2 -0,002 mm
Filtros em profundidade.
ISOTONICIDADE: em hematologia, diz-se de soluções com a mesma concentração de sal que o sangue são isotônicas.
Osmolaridade do soro – 275 -300 mOsmol/L 
Isotônizantes - NaCl, sacarose, glicose e manitol
Hipertônico – 1,2
Isotônico – 0,9
Hipotônico – 0,3 
EFEITOS
Via Intravenosa 
Solução hipotônica (<100ml) – hemólises – (efeito irreversível)
Solução hipertônica – desidratação celular, perdida de eletrólitos e água, alterações cerebrais (efeito reversível)
Outras vias 
Dor e irritação
MÉTODOS DE ISOTONIZAÇÃO 
Métodos físico-químicos 
Método de descida crioscópica;
Método de equivalente em NaCl; - um equivalente de Cloreto de Sódio, “valor E”, é definida como a quantidade de NaCl que exerce o mesmo efeito osmótico que 1g do fármaco em questão.
Método baseado em concentração molecular
PREPARO DE DISSOLUÇÃO INJETÁVEIS
Pesagem dos componentes;
Dissolve o P.A. e excipientes no veículo adequado;
Filtração – filtros em profundidade e membranas filtrantes (0,22 μm)
Enchimento de recipientes
Fechamento
Esterilização
Controles
DIAGRAMA DE FLUXO DA PREPARAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO INJETÁVEL 
Material da embalagem 
Requisitos 
 Compatível com os componentes da formulação;
Selado hermeticamente;
Transparência – exibição partículas
Tipos 
Ampolas ( 1 – 20ml)
Frascos e garrafas (> 5ml)
Sacos 
Seringas pré-cheias
Água para injetáveis 
Obtido por meio de: destilação, osmose inversa ou de ultrafiltração;
Sem conservantes antimicrobianos;
Armazenado em recipientes unidoses não > 1L;
Apirogênica, límpida, incolor;
Armazenar 5°C ou 60-90°C para evitar o crescimento de mo’s.
Tipos de água 
Água para injeção 
Agua purificada por destilação ou osmose inversa (para preparações com esterilização terminal);
Água estéril para injeção
Água para injeção esterilizada em envases de vidro;
Água bacteriostática para injeção
Igual à anterior (com antimicrobianos)

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