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Rótulos de Vinhos:Análise e Criação para uma Vinícola Goiana

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
Rogério Guimarães Fernandes
Rótulos de Vinhos:Análise e Criação para uma Vinícola Goiana
Goiânia
2013�
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
Rogério Guimarães Fernandes
Rótulos de Vinhos:Análise e Criação para uma Vinícola Goiana
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Educação a Distância, pela Rede Nacional de Educação a Distância, pólo Goiânia/GO. 
ORIENTADOR: Mr. Leonardo Eloi Soares de Carvalho
Goiânia
2013�
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Biblioteca João Lázaro Ferreira
Faculdade de Tecnologia SENAC Goiás
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
Rogério Guimarães Fernandes
Rótulos de Vinhos:Análise e Criação para uma Adega Goiana
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Educação a Distância, pela Rede Nacional de Educação a Distância, pólo Goiânia/GO. 
Aprovado (a) em 00 de setembro de 2013.
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________
Profª. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
CARGO
____________________________________________
Prof. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
CARGO
____________________________________________
Profª. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
CARGO
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Dedico esta conquista a minha esposa, Natasha, pelos finais de semana e noites de paciência e dedicação.
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Agradeço a Deus,
Pois tudo é possível
Com a força Dele.
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“O saber não é absoluto, 
mas é absoluto como saber” 
(Johann Fichte)
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RESUMO
O trabalho a ser apresentado é uma proposta fictícia para a elaboração de um rótulo para uma vinícola Goiana, mais precisamente na região de Pirenópolis capaz de satisfazer enólogos e apreciadores do vinho. O nome escolhido para a adega será “Vinha dos Pirineus”,em um claro vínculo com a Serra dos Pirineus e para a concepção desta logomarca e sua aplicação como rótulo,a intenção é realizar uma pesquisa em diferentes épocas e nos diferentes modelos de rótulos encontrados pelo mundo e criar um modelo que possa ser adaptado para a região. Todo o referencial teórico foi baseado nos princípios de análise estudados durante o curso e seus conceitos levados em conta para a boa escolha referencial a ser seguida.
Tomando como base a qualidade dos rótulos e não o prestigio ou mesmo os valores das marcas o que se pretende é alcançar um produto final que em nada tenha de inferior às marcas analisadas e que ao mesmo tempo este rótulo a ser desenvolvido seja de alguma forma inovador,mas que atenda aos requisitos a quem o produto se destina,não estamos aqui apenas criando uma nova forma de apresentação,como também interligando-o às características da região. 
Serão levados em conta todos os fatores necessários para a adequação do rótulo a sua região.A história,a cultura ,os fatores geográficos,arte e as leis aplicadas ao produto,enfim,uma análise completa de tudo que possa intervir na elaboração de um produto final de qualidade e requinte.
Palavras-Chave: Análise de Logomarcas. Criação de produtos. Adaptação.
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ABSTRACT
The work to be presented is a fictional proposal for the development of a label for a wine of Goiás, more precisely in the region of Pirenópolis able to meet winemakers and wine connoisseurs. The name chosen for the winery is “Vinha dos Pirineus”, a clear link with the Serra dos Pireneus to design this logo and its application as a label, the intention is to conduct a search at different times and in different models of labels found the world and create a model that can be adapted to the region. All theoretical framework was based on principles of analysis studied during the course and its concepts taken into account to choose good benchmark to follow.
Based on the quality of the labels and not the prestige or even the brand values ​​the aim is to achieve a final product that has anything to lower the brands analyzed and at the same time this label to be developed is somehow innovative but that meets the requirements for whom the product is intended, we are not here just creating a new form of presentation, as well as connecting them to the characteristics of the region.
Are taken into account all the factors necessary for the adequacy of its label region .
The history, culture, geographic factors, art and laws applied to the product, in short, a complete analysis of all that can intervene in the development of a product end of quality and refinement.
Keywords: Analysis of Logos. Creating products. Adaptation...�
SUMÁRIO
CAPÍTULO I
1 INTRODUÇÃO	10
CAPÍTULO II
2 ABORDAGEM TEÓRICA	11
2.1 Divisão da Abordagem Teórica	12
2.1.1 Regionalistas	13
2.1.2 Tipográficos	14
2.1.3 Temáticos	16
2.1.4 Brasões	18
2.1.5 Modernos	20
CAPÍTULO III
3 FATORES A SEREM CONSIDERADOS	30
3.1 Fatores Históricos	31
3.2 Fatores Culturais	33
3.3 Fatores Artísticos	34
CAPÍTULO IV
4 INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS
4.1 Leis Vigentes......................................................................................................36
4.2 Conhecendo o Rótulo........................................................................................43
CAPÍTULO V
5 CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PROPOSTAS	43
5.1 Proposta Teórica................................................................................................43
5.2 Proposta Visual..................................................................................................50
CAPÍTULO VI
6 CONCLUSÃO	57
REFERÊNCIAS..........................................................................................................58
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Ânforas.....................................................................................................11
Figura 2 - Exemplos de rótulos regionais..............................................................13
Figura 3 - Bordeaux 1902.........................................................................................15
Figura 4 - Exemplos de rótulos tipográficos.........................................................16
Figura 5 – Rótulos Marilyn Monroe.........................................................................17
Figura 6 – Exemplos de rótulos temáticos............................................................18
Figura 7 – Exemplos de rótulos com brasões.......................................................19
Figura 8 – Rótulo Mondrian.....................................................................................20
Figura 9 – Rótulo em homenagem a Op Art..........................................................21
Figura 10 – Exemplo de rótulos modernos............................................................22
Figura 11 – Vinho Bolsa Versus..............................................................................23
Figura 12 – Vinhos Garagem...................................................................................24
Figura 13 – Vinho Elk and Wolf...............................................................................25
Figura 14 – Vinho Very Chic....................................................................................26
Figura 15 – Vinho Lazarus.......................................................................................27
Figura 16 – Rótulos Mouton....................................................................................28Figura 17 – Igrejas de Nossa Senhora do Rosário,Nossa Senhora do Carmo 
 e de Nosso Senhor do Bonfim.............................................................32
Figura 18 – Teatro Pireneus do Rosário,Cinema Pireneus e Casa de Câmara
 e Cadeia.................................................................................................32
Figura 19 –Cavalhada de Pirenópolis.....................................................................33
Figura 20 –Pinturas de Antônio Poteiro.................................................................35
Figura 21 –Pinturas de Siron Franco......................................................................35
Tabela I –Conteúdo em Volume..............................................................................39
Figura 22 –Rótulo Geográfico.................................................................................43
Figura 23 –Rótulo Varietal.......................................................................................44
Figura 24 –Cavalhada de Antônio Poteiro 1..........................................................46
Figura 25 –Cavalhada de Antônio Poteiro 2..........................................................47
Figura 24 –Cavalhada de Antônio Poteiro 3..........................................................47
Proposta Visual para Vinho Tinto...........................................................................51
Proposta Visual para Vinho Rose...........................................................................52
Proposta Visual para Vinho Branco.......................................................................53
Ilustração Vinho Tinto..............................................................................................54
Ilustração Vinho Rose..............................................................................................55
Ilustração Vinho Branco..........................................................................................56
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1- INTRODUÇÃO
O tema a ser abordado neste trabalho refere-se a uma análise através do tempo de variados rótulos de vinhos encontrados nas diferentes regiões do mundo e com isso adapta-lo a região de produção,Pirenópolis,no estado de Goiás.
Por se tratar de um trabalho desenvolvido com a intenção clara de se divulgar um produto ou mesmo para se criar uma identidade visual com uma determinada região,achei que seria interessante pesquisar suas diferentes formas e suas relações com os vinhedos.
O vinho é um produto desenvolvido em várias regiões e paises,possibilitando assim uma grande diversidade de objetos para análise.
Por se tratar de um produto vinculado ao tamanho de seu conteúdo,no caso a garrafa,podemos perceber que,apesar do tamanho reduzido do espaço visual podemos encontrar uma diversidade enorme de rótulos,cada um buscando gerar um interesse específico em seu conteúdo.
Em uma primeira análise convém aqui postar que não serão objetos de pesquisa a importância,seus valores ou mesmo a qualidade do produto.O que se pretende aqui é buscar os diferentes estilos visuais adotados e procurar uma forma de qualifica-los quanto aos seus diferentes processos de criação e a partir desta análise propor um rótulo imaginário capaz de atender uma possível nova vinícola a ser criada na região de Pirenópolis, denominada “ Vinha dos Pirineus “
A proposta é de caráter fictício e sua intenção é a de se propor algo inovador, com características regionais e que seja perfeitamente capaz de entrar no mercado de vinhos de forma criativa e diferente mas que ao mesmo tempo esteja interligada a sua região de produção.
Iremos com este trabalho nos deparar com diferentes estilos visuais que muitas vezes podem refletir o tempo e suas regiões e com uma classificação a ser determinada por sua programação visual,iremos perceber características comuns pertinentes a cada categoria de rótulo.
É de fundamental importância,interligar o produto final com sua região,adaptando-o a fatores como história,cultura,arte e geografia e para tanto uma boa análise será necessária.
2 - ABORDAGEM TEÓRICA
Antes do rótulo ter sido inventado,os vinhos do antigo Egito tinham suas identificações gravadas em ânforas,uma espécie de vaso de barro com duas asas e utilizado para o transporte de líquidos e alimentos.Uma prova deste tipo de transporte foi encontrada na Tumba de um faraó do ano de 3550 AC.
Em algumas outras podia-se ver a indicação com a safra e a sua origem pintadas nestas ânforas.
Figura 1 - Ânforas
Fonte : Site www.papodevinho.com�
Até o século 17, a comercialização dos vinhos era feita apenas com a identificação gravada em seus tonéis e somente após a invenção da litografia em 1796 pelo alemão Aloys Senefelder ,que começaram a aparecer os primeiros rótulos,
começando pela Alemanha,seguido pela França, com os produtores de champagne.
Em Bordeaux,França, Cyprien Gaulon calígrafo e litógrafo francês,é reconhecido por começar a estampar os rótulos dos famosos vinhos Grand Crus, no início do século 19.
Produzido em diversos paises e em diferentes épocas, iremos procurar determinar os diferentes estilos visuais encontrados nos rótulos e com isso criar diferentes categorias de análise para cada um.
Estas características apontadas irão nos levar a perceber que existe um certo padrão a ser seguido,uma certa formula encontrada na maioria dos rótulos. Dentro destas características os tradicionais são separados dos modernos e sofisticados encontrados hoje em dia,e uma leitura entre eles irá nos mostrar a grande variedade de rótulos encontrada em nossa época.
2.1 Divisão da Abordagem Teórica Visual
Para uma análise mais simples e organizada,classificaremos os rótulos através de uma divisão em cinco tipos,classificação esta, exclusivamente ligada ao caráter visual :
Regionalistas : são aqueles que de alguma forma,estão associados a uma região,em muitos casos onde as uvas foram plantadas ou mesmo o vinho foi produzido ou engarrafado.Podem também estar associadas puramente ao nome dado ao vinho, ou até mesmo,que se remetam a vinhedos tradicionais ou regiões conhecidas, e tem como característica principal a retratação destas regiões em seus rótulos.
Tipográficos : rótulos que preferem destacar unicamente o nome , a região ou a vinícola de produção,é a valorização da marca ou da tipografia que recebe destaque.O rótulo apresenta uma diagramação estudada com o a intenção de se valorizar letras ou números e em alguns casos uma logomarca é desenvolvida para destacar o rótulo.
Temáticos : aqui eles se apresentam dando como destaque a um determinado símbolo ou mesmo a um tema.Enquadra-se neste caso por exemplo a uva ou a videira,um apelo direto ao sub-produto criando uma associação direta ao resultado final ou ainda uma logomarca que exemplifica a escolha do nome.
Brasões : em muitos exemplos nota-se claramente que alguns brasões estão estampados de forma contundente ,criando uma clara referência ao passado e ao tradicionalismo.É uma forma usual de criar laços de confiança entre o vinho e seu comprador. 
Modernos : estes rótulos e até mesmo suas garrafas se sobressaem do tradicionalismo , eles são modernos e inovadores e se destacam por criar uma ruptura total com o passado,são muitas vezes extravagantes e de visual inusitado e o choque visual é sua forma de expressão.
Esta categorização não consegue abranger todos os rótulos existentes,mas a maioria deles e com isso conseguimos obter um embasamento satisfatório para a criação de uma proposta visual.
A análise destas categorias será vinculada a alguns conceitos desenvolvidos durante o Curso de Especialização em Artes Visuais:cultura e criação,onde alguns fatores,como a Profusão,a Geometria,a Abstração vinculados à cultura, história, geografia e arte serão de grande valia para o melhor entendimento teórico de todo o processo de criação de um produto final:o rótulo da “ Vinha dos Pireneus “.
2.1.1 RegionalistasSão os mais típicos rótulos encontrados e lembrados por todos.A tradição é sua principal característica e com os exemplos abaixo,podemos notar a presença marcante de lugares históricos e pontos de referência da região de produção.
Figura 2 – Exemplos de rótulos regionais
Fonte : Elaborado pelo autor �
Todos estes rótulos possuem esta característica regionalista é apresentam um cenário de simplificação em busca de uma leveza para as ilustrações.
È um conceito contrário à “Profusão”,que busca através do exagero a construção de formas extremamente rebuscadas. 
Aqui também não são empregadas fotografias ou qualquer outro tipo de imagem realística,mas um conceito ou mesmo lembrança do que seria a imagem real.Podemos portanto crer que existiu nestas gravuras uma distorção do seu real sentido. Em alguns casos cores ainda são utilizadas,mas de uma forma geral ,é o contraste entre duas cores e a utilização apenas de linhas que cria a forma a ser desejada.
As construções que se apresentam nos rótulos são um esboço e criam um ar de leveza e de passado às imagens.É como se ao simplificar as imagens uma volta ao passado fosse gerada e o tradicionalismo fosse restaurado.Um vinho muitas vezes é associado a sua safra,quanto mais antiga melhor e com o envelhecimento proposital do rótulo cria-se uma fórmula para interligar mentalmente o presente com o passado.Este tipo de subterfúgio é bastante usado por vinícolas italianas e em vários rótulos estão presentes algumas obras,mosteiros ou até mesmo símbolos turísticos que remetem ao regionalismo.É uma forma fácil e direta de associação entre a vinícola tradicional com o cliente.
2.1.2 Tipográficos
Rótulos baseados em sua essência pela tipografia,que é a forma como as letras de um determinado texto pode ser escrito.Neste caso específico podemos notar que alguns rótulos apresentam em grande destaque à letra.Seja por questão de design seja por uma valorização do local onde o vinho foi produzido,o que se sabe ao certo é que este tipo de linguagem é usada desde as primeiras produções de vinho que se tem registro.Como as técnicas de impressão da época ainda estavam em evolução a simplicidade era uma forma atraente para as primeiras impressões de rótulos,como este Bordeaux abaixo,datado de 1902,o qual apresenta apenas as informações principais,sem nenhum adereço ou logomarca.Esta simplicidade foi seguida por alguns anos,mas com a evolução do design gráfico,esta linha adquiriu novos rumos.
Figura 3 - Bordeaux 1902
Fonte : Site www.papodevinho.com�
A partir desta evolução gráfica e da quantidade cada vez maior de novas fontes de letras,os rótulos passaram também por transformações de grande impacto visual.As letras passaram a ter características próprias de refinamento e a assumir um papel mais visível dentro do rótulo.
Agora,além dos estilos de fontes terem conseguido um maior destaque,os designers gráficos começaram a elaborar marcas e conceitos abstratos e distorcidos dentro deste mesmo tema As letras deixaram de ser apenas informações , para desempenharem um papel forte na concepção dos rótulos.Em alguns deles,é possível notar que não apenas o estilo das letras alteraram,mas que eles passaram a ganhar novas formatações e apelos visuais diferentes do padrão vigente até então.
Os números e arabescos também se agregaram a este novo conceito,eles possuem hoje uma força maior dentro de uma logomarca e estão cada vez mais presentes dentro de um conceito visual.
Nos rótulos abaixo podemos notar todos estes exemplos aqui citados e graças a esta comunicação direta com o consumidor este tipo de conceito vem sendo ainda amplamente usado pelas vinícolas na hora de definir qual será a nova cara do seu produto.Este estilo,apesar de ser considerado o início de tudo ainda resguarda um conceito elevado na hora de criar uma comunicação direta com o consumidor e por isso ainda é um dos destaques como meio de divulgação de produtos.
Figura 4 – Exemplos de rótulos tipográficos
Fonte : Elaborado pelo autor �
2.1.3 Temáticos
O tema foi escolhido como designação para uma categoria de rótulos por englobar um estilo visual que se associa ao produto,no caso , o vinho ou mesmo ao nome escolhido pelo proprietário da vinícola.Uvas ou videiras são temas de vários mostruários associados ao vinho e possuem longa tradição neste sentido.Este vinculo direto com o produto também cria a mensagem instantânea , como os tipográficos,mas busca algo mais.
A ilustração tem um papel importante na comunicação visual e vem sendo usada como uma forma de fixar no subconsciente do consumidor o produto. Devido a quantidade enorme de informações a que estamos sujeitos,podemos não ser capazes de sempre lembrarmos de um nome,mas quando ele vem associado a um desenho fica mais fácil de criarmos este vínculo de lembrança.
Esta logomarca,que nada mais é do que um símbolo ou uma representação gráfica usada em uma marca facilita o reconhecimento pelo consumidor e permite uma memorização diferente do produto , principalmente quando o tema esta diretamente ligado ao nome do vinho.
Um exemplo interessante sobre isso pode ser associado à atriz Marilyn Monroe, um ícone retratado em diversas peças,sendo uma das mais conhecidas a tela de Warhol,também foi tema de uma vinícola : a Nova Wines.
No início da década de 1980, um grupo de amigos produtores caseiros de vinhos na Califórnia (EUA) se reunia mensalmente para apreciar suas bebidas. Em um dos encontros, em 1983, foi colada uma foto – recortada de uma revista – da atriz Marilyn Monroe em uma das garrafas. A brincadeira agradou, e assim nasceu o vinho Marilyn Merlot, que deu início à produção da vinícola Nova Wines. A cada safra, as garrafas estampam diferentes fotos da diva em seus rótulos. Hoje a empresa produz, além do Merlot, uma série de vinhos inspirados na loira: Marilyn Cabernet, Norma Jeane (verdadeiro nome da atriz, depois alterado para Norma Jean) e Red Dress, entre outros, todos com fotos de Marilyn Monroe nos rótulos. Os royalties são distribuídos a instituições de caridade mantidas pela família da atriz.
(Revista Embalagem Marca, dez 2010, p. 66)
 
Figura 5 – Rótulos Marilyn Monroe
Fonte : Site www.vineswines.net �
Esta relação entre o nome e uma foto ou símbolo pode ser encontrada em diversas marcas de vinhos e a diagramação encontrada pelos designers é a mais variada possível em estilos e cores.
Se observarmos algumas marcas abaixo podemos notar que estas variações se apresentam como modernas ou antiquadas,coloridas ou em cores únicas,sofisticados ou simples,mas que de uma forma ou de outra transmitem claramente esta associação ao nome.
Figura 6 – Exemplos de rótulos temáticos
Fonte : Elaborado pelo autor �
2.1.4 Brasões
Tradicionalíssimos,estes rótulos apresentam um brasão como ponto central.A figura do brasão teve sua origem nos atos heróicos de grandes cavaleiros e apenas com o devido merecimento é que estes eram oferecidos aos bravos e suas famílias como forma de reconhecimento. Com o tempo ,este ícone de status a passou a ser usado como identificador de grau social das famílias mais nobres,podendo este,ser passado de geração em geração.
Um brasão não pode portanto ser comprado ou simplesmente feito ao acaso,além de ser merecido,ele deve obedecer as regras da heráldica ( ciência e arte de se desenhar e descrever um brasão de armas e escudos ) ,então o que vemos neste rótulos são os denominados falsos ou pseudo-brasões.
As vinícolas que adotam este símbolo estão se associando ao que o brasão representa,um símbolo de status , tradição e a confiança,o que para um vinho,é algo muito desejado a quem pretende transmitir uma categoria elevada a seu produto.
Eles podem ser simplificados ou extremamente detalhados e alguns podem ainda possuir detalhes da vinícola ou da região,estão sempre centralizados e são o elemento de principal destaque em seus rótulos,transmitindo um tom de nobreza e confiança à marca.
Figura 7 – Exemplos de rótulos com brasões
Fonte : Elaboradopelo autor �
2.1.5 Modernos
Atuais e muitas vezes polêmicos este rótulos,assim como as novas garrafas, fogem de qualquer padrão tradicional.A sua forma de comunicação visual é despojada e a sua busca passa por consumidores que apreciam também o design moderno do vinho como elemento de decoração,associado ao requinte.
A idéia de um rótulo bem desenvolvido é passar ao consumidor uma espécie de garantia da qualidade do produto.É mais fácil confiar em um produto que não pode ser visto e sentido ( o vinho ) se ele estiver em uma embalagem capaz de transmitir uma sensação de cuidado exterior.
Estas embalagens podem ser pensadas de diversas formas e associadas aos mais diferentes ramos como pintura,cinema musica e tecnologia.
O projeto de design abaixo foi desenvolvido pelo diretor de arte e design gráfico Robert Schroeder e se baseia na obra de Mondrian (Neoplacticismo )
Figura 8 – Rótulo Mondrian
Fonte : Site www.behance.net �
A empresa de design gráfico Meeta Panesar criou estas garrafas de vinho em homenagem ao movimento Op Art ( arte que explora a falha do olhar humano e dá uma falsa noção de movimento,clarão ou vibração e as vezes causam até mesmo a sensação de distorção ) e baseado nas obras do artista Joseph Albers.
Figura 9 – Rótulo em homenagem a Op Art
Fonte : Site www.thecoolist.com �
Esta linha de design moderno tem influenciado inúmeras vinícolas a repensar seus rótulos e procurar se adequar aos novos tempos.A variação de estilos é enorme e muitas vezes questionável , mas capaz de atrair o olhar do consumidor para estas diferenças.Em vários casos a geometria de seus desenhos é que proporciona o status de moderno,contrário aos rebuscamentos tradicionalistas.
Figura 10 – Exemplo de rótulo modernos
Fonte : Site www.designmodo.com �
E não apenas seus rótulos inovaram como o recipiente também sofreu mudanças.A tradicional garrafa deu lugar a uma gama enorme de invólucros e abriu portas para uma nova forma de se ver o vinho como uma peça de design como um todo.Estas novas embalagens seguiram tendências e materiais inovadores e estão cada vez mais presentes nas adegas e lojas de vinhos e conquistando um mercado não apenas apreciador de vinhos mas também de admiradores de arte.
O Vinho Bolsa Versus por exemplo,vem com um dispositivo para se retirar o vinho sem a tradicional rolha e apresenta ondas de vinho “ deliciosas “ e um formato de diamante dourado em sua logomarca para representar um produto de qualidade e nobreza. 
Figura 11 – Vinho Bolsa Versus
Fonte : Site www.thecoolist.com�
Os Vinhos Garagem Mini produzidos por Antohony Hammond são desenvolvidos em uma antiga loja de tratores na Alemanha e sua embalagem se assemelha com sua adega.Com um formato que nos fazem lembrar latas de óleo ,a única percepção que podemos vincular ao vinho está nas estampas de videiras pintadas por todo o recipiente,aqui o rótulo é a embalagem.Muitos acreditam que o sabor de um vinho que não está acondicionado em um recipiente de vidro possa perder rapidamente seu sabor,mas não há como negar que a embalagem deste produto será sempre considerada interessante e digna de se ter em casa.
Figura 12 – Vinhos Garagem
Fonte : Site www.thecoolist.com�
Outra embalagem-rótulo que pode ser considerado surpreendente é esta linha de vinhos da Elk and Wolf Chardonnay.São garrafas de alumínio criadas para se beber um vinho extremamente gelado,o que não agrada geralmente aos apreciadores de vinho, mas graças a criatividade da empresa de design SocialUK,eles conseguiram, mesmo que fugindo totalmente dos padrões,despertar a curiosidade e a vontade de possuir este vinho ,nem que seja apenas para,após degustar o vinho,guardar a garrafa.
 
Figura 13 – Vinho Elk and Wolf
Fonte : Site www.thecoolist.com�
Produzido nos vinhedo do Rhone,França,este vinho é acomodado em pequenos tubos de ensaio de 60 ml cada,criando a linha de Very Chic .Segundo seus proprietários, para um bom apreciador de vinho isto é o suficiente para saborear os três vinhos principais da marca,o que com certeza chama atenção e desperta nos enólogos quase que uma necessidade de experimentar o produto.A embalagem é estampada por florais em uma única cor e a delicadeza e a suavidade das curvas acrescentam ainda mais um ar de requinte e preciosidade ao produto e causa a mesma sensação que os vinhos da Elk and Wolf,a de se preservar a embalagem independente de findado o produto.
Figura 14 – Vinho Very Chic
Fonte : Site www.thecoolist.com�
O que não podemos esquecer é que um rótulo também precisa conter informações e foi em busca disso que o rótulo da garrafa de Vinho Lazarus ,investiu na produção de vinhos feita por cegos e para cegos.Segundo a empresa eles usam um “ Método de Elaboração Sensorial “ e apostam na ampliação dos sentidos do olfato e do paladar por parte de seus desenvolvedores.Seu rótulo foi criado na linguagem braile e em cores contrastantes justamente para realçar este conceito e conseguir se destacar no ponto de vista do design de todos os demais.Para que atenda a qualquer pessoa,ele possui também uma descrição em inglês em sua base para esclarecer qualquer dúvida .
Figura 15 – Vinho Lazarus
Fonte : Site http://www.lazaruswine.com/ �
Um dos grandes destaques mundiais na produção de rótulos é uma famosa vinícola da região de Médoc,França,O Château Mouton Rothschild , ela produz um dos mais prestigiados vinhos de Bordeaux e desde 1945, o rótulo é diferente em cada ano, muitas vezes ilustrado por um celebre artista.Entre seus mais famosos ilustradores,estão :Salvador Dali (1958),Joan Miro (1969), Pablo Picasso (1973) e Andy Warhol (1975).
Os rótulos produzidos por esta vinícola podem ser considerados modernos por sua audácia e criatividade em misturar tão bem arte e vinho.
Figura 16 – Rótulos Mouton
Fonte : Site http://www.theartistlabels.com�
Conseguimos aqui abranger a maior porcentagem de rótulos existentes no mercado,claro que existem variações ou até mesmo misturas de categorias,mas baseado nestes estudos e definições pode-se agora chegar a uma fonte de informações suficientes para se desenvolver o produto final deste trabalho : o rótulo do “ Vinha do Pireneus “ .
3 - Fatores a serem considerados
Tombada como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1989 ,Pirenópolis,local de instalação da vinícola fictícia,possui um rico acervo em sua arquitetura colonião,neo-clássica e art-decô, paisagens naturais deslumbrantes e manifestações culturais resguardadas, assegurando assim um grande potencial de vínculo ao tradicionalismo. 
Em 1727, uma bandeira chefiada pelo bandeirante Manoel Rodriques Tomar e guiada por Urbano do Couto Menezes chegou a região das "Serras dos Pireneus". Pela exuberante quantidade de ouro na região, fundou as "Minas de Nossa Senhora do Rosário" aos pés desta serra. Por ter sido um centro urbano florescente até fins do século XIX, sendo até considerada cidade mais importante do estado e, em seguida, ter experimentado um período de estabilidade e isolamento, que a manteve quase intocada pelas transformações do século XX, a antiga "Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte" conservou praticamente intacta sua feição original. Pirenópolis constitui-se hoje em um dos mais ricos acervos patrimoniais do Brasil Central, sendo tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1988. Em Pirenópolis, unem-se as duas vertentes formadoras de uma cultura vigorosa: o bem patrimonial conservado e o pensar e fazer cotidiano de seus moradores, pautado em tradições seculares que a contemporaneidade não conseguiu ainda abalar.
Pirenópolis manteve-se como testemunho vivo dos primeiros tempos da ocupação do território goiano. Cristalizou-se a feição do arraial das primeiras décadas do século XIX, que vivia então o auge de sua prosperidadee cultura, constituindo-se no que hoje é um bem histórico de valor inestimável, tanto para o estado de Goiás, como para a nação.
O arraial foi elevado a vila por decreto de regência, em 10 de julho de 1832 e a primeira comarca municipal foi instalada em abril de 1833. A Vila Meia Ponte foi elevada à categoria de cidade em agosto de 1853.
A denominação "Pirenópolis" foi estabelecida em fevereiro de 1890, em virtude da cidade se achar plantada aos pés dos Pireneus, cordilheira mais expressiva do estado. 
( Fonte: IBGE)
A associação do rótulo ao Regionalismo ou mesmo aos Temáticos poderia sim ser uma opção, afinal, temos igrejas, teatros e construções variadas seculares que poderiam ser usadas como base. Sua flora rica em produtos do cerrado também possibilita inúmeros estudos de estampas e texturas.
Os Brasões criados para as bandeiras do Estado de Goiás ou mesmo para a cidade de Pirenópolis também podem abrir um leque para estudos e é claro a Tipografia sempre é uma solução agradável para o ponto de vista de vendas.
Em se tratando de arte,possuímos grandes nomes conhecidos mundialmente, e suas obras podem também fazer parte da fonte de pesquisa para o desenvolvimento do rótulo.Entre os principais artistas,podemos destacar alguns nomes como Antônio Poteiro, Amaury Menezes, Iza Costa, João Colagem, Pitágoras, Clea Costa e G. Fogaça, DJ Oliveira e Siron Franco .
 Partindo da idéia de uma adega goiana, instalada em uma região com amplo crescimento econômico e populacional e que pela opção de não passar despercebido,mas sim chamar a atenção de apreciadores de vinho que anseiam por experimentar ou até mesmo presentear e que a preferência recai para a linha de rótulos Modernos associado a um pouco e Regionalismo capaz de, com a interação destes elementos criar um rótulo único e definitivamente incrustado no coração de Goiás e abrir as portas da “ Vinha dos Pireneus “ para o mundo.
3.1 Fatores Históricos
Pesquisando sobre o passado do Estado de Goiás as primeiras obras que se destacaram do ponto de vista histórico são as obras arquitetônicas de Goiás e Pirenópolis. Patrimônios regionais e de grande renome mundial,estas cidades possuem características interessantes se quisermos criar algum tipo de vínculo com o rótulo.As principais obras são de caráter religioso,como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário,mas temos também alguns outros exemplos interessantes a serem abordados.
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
A Matriz de Pirenópolis é um dos maiores e tradicionais centros de fé católica para o povo goiano e foi dedicada à padroeira da cidade. Construída entre 1728 e 1732 no auge da mineração do ouro. Foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1941 e restaurada entre 1996 e 1999. Um grande incêndio a destruiu em 5 de setembro de 2002. Sociedade, governo e entidades se mobilizaram para reeguer um dos maiores símbolos culturais do centro oeste. O IPHAN apoiou a restauração e a reinserçao do monumento na paisagem. As obras começaram em 2003 e a Matriz foi reinaugurada em 30 de março de 2006. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário continua como nasceu, simples, bela e verdadeira..
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMO
Marco de fundação da cidade de Pirenópolis, foi construída entre 1750 e 1754 por Luciano da Costa Teixeira e seu genro Antônio Rodrigues Frota, como capela da família. Está às margens do Rio das Almas após a Ponte de Madeira. De grande simplicidade guarda uma decoração barroca rococó nos altares do interior com rica talha e significativa estatuária. Restaurada em 2008 será reaberta como Museu de Arte Sacra.
IGREJA DE NOSSO SENHOR DO BONFIM
É uma típica igreja colonial portuguesa localizada no bairro do Alto do Bonfim. Erguida entre 1750 e 1754 sua imagem de Nosso Senhor Jesus do Bonfim foi trazida de Salvador pelo sargento-mor Antônio José de Campos através de um comboio com 264 escravos. As pinturas do altar mor e do teto foram feitas por Inácio Pereira Leal, possui quatro sinos sendo que um deles é um dos mais antigos de Goiás, de 1756.
 (Site< http://www.brasilmochileiro.com/go/pirenopolis/lazer.php> acessado em 17ago 2013)
Figura 17 – Igrejas de Nossa Senhora do Rosário,Nossa Senhora do Carmo e de Nosso Senhor do Bonfim
Fonte: Prefeitura. Municipal de Pirenópolis�
TEATRO PIRENEUS
Construído em 1899, ao lado da praça da Matriz, por Sebastião Pompeu de Pina em estilo eclético com elementos do colonial e do neoclássico. Foi restaurado nas comemorações do seu centenário com o desenho e estruturas originais preservados sendo acrescentados espaços de apoio como camarins e depósitos. O fundo do teatro se liga ao cinema através de seus quintais formando um entroncamento cultural com pequeno palco ao ar livre para apresentações.
CINEMA PIRENEUS
Sua fachada originalmente em estilo neoclássico foi alterada em 1936 para o estilo Art Deco pois foi tudo o que restou do edifício quando seu telhado ruiu com o abandono do local durante a década de 80. Construído pelo Padre Santiago Uchôa, em 1929, hoje funciona como espaço teatral, cinema , galeria e apresentações musicais. Está localizado na rua Direita, uma das mais bem conservadas de Pirenópolis com seu casario.
CASA DE CÂMARA E CADEIA
Este monumento foi construído em 1919, como réplica idêntica à Casa de Câmara e Cadeia de 1733, a mais antiga do estado de Goiás, que ficava na rua do Rosário, perto da Igreja Matriz. Está localizado em frente ao Rio das Almas próximo à Ponte de Madeira e tem dois pavimentos. Restaurado pelo IPHAN já foi adaptado com acesso para deficientes funciona atualmente como espaço cultural.
(Site< http://www.brasilmochileiro.com/go/pirenopolis/lazer.php> acessado em 17ago 2013)
Figura 18 – Teatro Pireneus do Rosário,Cinema Pireneus e Casa de Câmara e Cadeia
Fonte: Prefeitura. Municipal de Pirenópolis�
3.2 Fatores Culturais
Em Pirenópolis se destaca um grande evento folclórico anual ,a tradicional Cavalhada.Ela é uma apresentação teatral ao ar livre em que homens montados a cavalo representam uma luta medieval entre Cristãos e Mouros. Essa é uma das principais atrações turísticas da Festa do Divino de Pirenópolis.
No domingo de Pentecostes, os cavaleiros cristãos, de azul, desafiam os cavaleiros árabes, de vermelho, numa cruzada simbólica.
São quatro horas da madrugada e as explosões da “roqueira” acordam Pirenópolis, tranquila cidade goiana de 23 mil habitantes, 70 quilômetros a oeste de Brasília. O responsável pelo foguetório que anuncia a Festa do Divino é um senhor pacato, Luis do Louro, de 80 anos. A roqueira não deve seu nome ao ronco de estremecer, causado pela mistura da farinha de mandioca com pólvora socada dentro de um cano. O estrondo lembra, sim, explica Louro, o velho “canhão de roca”, usado como peça de artilharia pelo Exército de Portugal.
Descendente de escravos, Louro gosta tanto do seu ofício de foguista que acaba por gastar tudo o que ganha comprando roqueiras. De 13 a 25 de junho, 50 dias depois da Páscoa, há 192 anos mouros e cristãos pelejam nas Cavalhadas de Pirenópolis. A quizília é uma versão moderna dos mitos da Idade Média, em plena fornalha do cerrado goiano. Ali os festejos revivem a batalha do exército de Carlos Magno, o imperador cristão, contra os soldados árabes que invadiram a Península Ibérica. Daí também veio a referência geográfica que batizou a cidade e a serra que a envolve: os Pirineus (ou Pireneus), a cadeia montanhosa na fronteira da Espanha com Portugal.
(Site<http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/viagem/guerra-divina-em-pirenopolis> acessado em 17 ago 2013 )
Figura 19 –Cavalhadas de Pirenópolis
Fonte : Site http://revistaplaneta.terra.com.br�
Situada no pé da Serra dos Pireneus,Pirenópolis é agraciada com dezenas de cachoeiras,reservas ecológicas,parques e mirantes, possui uma culinária de destaque e constitui um cenário ideal para a instalação,mesmo que fictícia de do Vinhedo do Pireneus. 
3.3 Fatores Artísticos
Artistaplásticos goianos são reconhecidos internacionalmente e tem grande apelo na divulgação de Goiás para o mundo,neste texto extraído do site da SECULT - Secretaria do Estado da Cultura , podemos conhecer um pouco desta história.
As artes plásticas são um dos setores mais movimentados da cultura goiana. Na raiz das artes, em Goiás, a maior referência, no século 19, foi José Joaquim da Veiga Valle (Pirenópolis, 1806 - Cidade de Goiás, 1874). De família importante, possuía grande fascínio pela escultura sacra. O artista produziu mais de 200 peças em estilo barroco, que esculpiu principalmente em madeira. Sua obra impressiona sobretudo pelos detalhes e filetes dourados. Boa parte do que criou pode ser vista na Cidade de Goiás, antiga capital do Estado, como São João Batista, no Museu de Arte Sacra da Boa Morte. Algumas de suas peças integraram a mostra Brasil 500 Anos, em São Paulo.
Um dos nomes de maior expressão das artes, no início do século 20, foi Octo Marques (1915-1988), nascido na Cidade de Goiás. Autodidata, ele atuou como pintor, gravador, escritor e desenhista. Chegou a trabalhar como ilustrador no jornal O Estado de São Paulo. Sua pintura tinha como principal traço a ingenuidade, imagens de gente simples, como ex-votos. 
Boa parte do movimento artístico da Cidade de Goiás transferiu-se para a nova capital, a partir de 1937. Um marco da vida artística no Estado foi o Batismo Cultural, como ficou conhecida a festa de inauguração de Goiânia, em 5 de julho de 1942.
Na época, o arquiteto, músico, escultor e pintor José Amaral Neddermeyer reuniu artistas plásticos com o objetivo de movimentar o setor de artes da cidade que brotava, no cerrado. Com isso, criou a Sociedade Pró-Arte de Goiaz, estabelecida oficialmente três anos depois. Inaugurou-se, assim, a primeira mostra de artes, reunindo trabalhos de artistas de diversas cidades goianas.
As artes ganhariam força com a criação da Escola Goiana de Belas Artes, em 1º de dezembro de 1952. Entre os professores estavam: Luiz Curado, Frei Nazareno Confaloni, Henning Gustav Ritter e Antônio Henrique Peclat. Desse núcleo, formaram-se gerações de artistas, com nomes expressivos nacional e internacionalmente, como Siron Franco, Antônio Poteiro e Ana Maria Pacheco, entre outros.
O circuito das artes, em Goiânia, inclui diferentes espaços, de galerias a museus. Entre os mais notáveis estão o Museu de Arte Contemporânea (Mac), o Museu de Arte de Goiânia (Mag), a Galeria Frei Confaloni e a Galeria Sebastião dos Reis. A Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico (Agepel) aposta no crescimento das artes plásticas, no Estado, investindo na formação e no aperfeiçoamento de artistas. Por isso, mantém sua Escola de Artes Visuais, com oficinas e cursos, durante todo o ano.
( Site< http://www.secult.go.gov.br/post/ver/140123/h > acessado em 10 ago 2013 )
Atualmente obras de artistas goianos estão expostas em galerias e museus renomados e possuem grande apelo visual no reconhecimento do talento goiano.Desde as esculturas e as pinturas primitivas de Antônío Poteiro (1925-2010) até as telas e instalações montadas por Siron Franco,tudo,contribui para se pensar em um estudo de rótulos regionais mas com um toque de reconhecimento, arte e requinte.
Figura 20 –Pinturas de Antônio Poteiro
Fonte : Site http://www.espacoarte.com.br/�
Figura 21 –Pinturas de Siron Franco
Fonte : Site http://www.espacoarte.com.br/�
4.Informações necessárias
4.1 Leis Vigentes
.Por se tratar de um produto industrializado,as normas vigentes pedem itens obrigatórios a se constar nos rótulos e são regulamentados por leis específicas a serem seguidas.Cabe ao design de rótulos trabalhar estas leis dentro do rótulo para que o produto seja aprovado sem perder o visual que se deseja. As normas se aplicam para os produtos que serão comercializados dentro do território brasileiro e por serem bem detalhadas,as adotaremos como padrão.No site do Ministério da Agricultura pode-se observar este item.
Os rótulos das bebidas, vinhos e derivados da uva e do vinho devem cumprir o estabelecido na legislação brasileira, em especial na Lei nº 8.918/1994, na Lei nº 7.678/1988 e em seus Decretos Regulamentadores, quais sejam, respectivamente: Decreto nº 6.871/2009 e Decreto nº 99.066/1990. Além destes, devem ser observados também os seguintes atos normativos: Instrução Normativa MAPA nº 55/2002, Resolução RDC ANVISA nº 259/2002, Portaria INMETRO nº 157/2002, Decreto Lei nº 986/1969, Lei 8.078/1990, bem como outros atos normativos específicos para o produto a ser rotulado, conforme o caso.
Os rótulos das bebidas, vinhos e derivados destinados exclusivamente à exportação – ou seja, que em nenhuma hipótese serão comercializadas no território brasileiro – estão dispensados do cumprimento da legislação brasileira. Já os rótulos do produto importado devem cumprir integralmente o disposto na legislação nacional.
As embalagens devem ser inócuas, no que tange à saúde e segurança do consumidor, e assegurar a manutenção do padrão de identidade e qualidade das bebidas, vinhos e derivados.” 
( Site< http://www.agricultura.gov.br/vegetal/qualidade-seguranca-alimentos-bebidas/bebidas/rotulos-e-embalagens > acessado em 17 ago 2013 )
As leis citadas acima apresentam os itens a serem seguidos e se resumem da seguinte forma:
- Lei nº 8.918/1994, dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas, autoriza a criação da Comissão Inter-setorial de Bebidas e dá outras providências.
- Decreto nº 6.871/2009,regulamenta a lei  N° 8.918, de 14 de julho de 1994, que dispões sobre a padronização,a classificação,o registro,a inspeção,a produção e a fiscalização de bebidas. Excluem-se deste Regulamento os vinhos, o vinagre, o suco de uva e as bebidas alcoólicas derivadas da uva e do vinho.
- Decreto nº 99.066/1990 que em seu Capítulo III,trata exclusivamente “ Da Rotulagem de Vinho e Derivados do Vinho e da Uva “ e compreende os seguintes artigos : 
        Art. 45. Rótulo será qualquer identificação afixada ou gravada sobre o recipiente do vinho e derivados do vinho e da uva.
        Art. 46. 0 rótulo de vinho e derivados do vinho e da uva deverá ser previamente aprovado pelo Ministério da Agricultura.
        Art. 47. 0 rótulo deverá mencionar, em cada unidade, sem prejuízo de outras disposições de lei, em caracteres visíveis e legíveis, os seguintes dizeres:
        I - o nome do produtor, fabricante ou engarrafador , ou padronizador;
        II - o endereço do estabelecimento de industrialização;
        III - o número de registro do produto no Ministério da Agricultura;
        IV - o nome do produto e sua marca comercial;
        V - a expressão indústria brasileira;
        VI - o conteúdo líquido;
        VII - os aditivos empregados ou seus códigos indicativos e, por extenso, a respectiva classe;
        VIII - a graduação alcoólica, se bebida alcoólica;
        IX - o grau de concentração e forma de diluição, quando se tratar de produto concentrado; e
        X - o grau de concentração acética, quando se tratar de vinagre.
        Parágrafo único. Quando os dizeres constantes dos itens IV e VII forem impressos em cápsula metálica, não poderão figurar na sua parte prensada.
        Art. 48. Ressalvados a marca, o nome do produto, as expressões de domínio público e as ilustrações tradicionais, o rótulo que contiver texto em idioma estrangeiro deverá apresentar a respectiva tradução em português, com idêntica dimensão gráfica.
        § 1° Os rótulos do vinho e derivados do vinho e da uva destinados à exportação poderão ser escritos, no todo ou em parte, no idioma do país de destino.
        § 2° A declaração superlativa de qualidade do produto deverá observar a classificação prevista no Padrão de Identidade e Qualidade.
        § 3° As disposições deste artigo não, se aplicam ao rótulo de bebidas estrangeiras, que será disciplinado em ato administrativo.
        § 4o  O vinho e o derivado do vinhoe da uva destinados exclusivamente à exportação poderão ser elaborados, denominados e rotulados de acordo com a legislação, usos e costumes do país a que se destinam, sendo proibida a sua comercialização no mercado interno. (Incluído pelo Decreto nº 6.295, de 2007)
        Art. 49. 0 disposto nos incisos I, II, IV, VII, VIII, IX e X do art. 47 aplica-se aos produtos importados, podendo ser atendido mediante aposição de rótulo complementar.
        Art. 50. 0 rótulo não poderá conter denominação, símbolo, figura, desenho ou qualquer indicação que possibilite erro ou equívoco sobre a origem, natureza e composição do produto, nem atribuir-lhe finalidade, qualidade ou características que não possua.
        Parágrafo único. Nos rótulos do vinho e derivados do vinho e da uva que resultarem de padronização é dispensada a indicação de sua origem.
( Site< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D99066.htm> acessado em 20 ago 2013 )
- Instrução Normativa MAPA nº 55/2002,trata do “ Regulamento técnico para fixação de critérios para indicação da denominação do produto na rotulagem de bebidas,vinhos,derivados de uva e do vinho e vinagres” e tem por objetivo disciplinar a disposição e dimensões mínimas para a indicação da denominação do produto na rotulagem de bebidas, vinhos e derivados da uva e do vinho e vinagres.
Suas principais regulamentações são:
2. DEFINIÇÃO
2.1. Embalagem ou Recipiente: Utensílio empregado no acondicionamento da bebida, vinho e derivados da uva e do vinho e vinagres.
2.2. Rótulo: Qualquer identificação afixada ou gravada sobre o recipiente da bebida, vinho e derivados da uva e do vinho e vinagres, de forma unitária ou desmembrada, ou na respectiva parte plana da cápsula, ou outro material empregado na vedação do recipiente.
2.3. Painel Principal do Rótulo: Área visível do rótulo, incluindo o neck label, em condições usuais de exposição, onde estão impressas as indicações relativas à marca, denominação e conteúdo do produto em comercialização.
2.4. Vista Principal da Embalagem: Área visível da embalagem, em condições usuais de exposição, onde está localizado o painel principal do rótulo.
2.5. Denominação: é o nome da bebida, vinho e derivados da uva e do vinho e vinagres, conforme legislação específica, respeitada a respectiva classificação.
2.6. Padronização: é a especificação quantitativa e qualitativa da composição, apresentação e estado sanitário da bebida, vinho e derivados da uva e do vinho e vinagres.
2.7. Classificação: é o ato de identificar a bebida com base em padrões oficiais.
3. INDICAÇÃO DA DENOMINAÇÃO
3.1 A indicação da denominação da bebida, vinho, derivados da uva e do vinho e vinagres deverá ser impressa no rótulo e transmitir ao consumidor uma fácil, fiel e satisfatória informação do nome do produto.
3.2. A indicação da denominação deverá constar do painel principal do rótulo, constituindo item distinto, destacado das demais inscrições, e ser impressa com letras em negrito, em cor única e contrastante com a do fundo do rótulo.
3.2.1. Em embalagens retornáveis litografadas e latas, a denominação poderá constar em qualquer parte do rótulo, respeitadas as demais exigências do item 3.2 e normas regulamentares vigentes.
3.2.2. Em rotulagens de produtos com lay-out padronizado internacionalmente, é facultada a inscrição da denominação no contra-rótulo, respeitadas as demais exigências do item 3.2 e normas regulamentares vigentes.
3.2.3. Nos casos em que a indicação da denominação da bebida em rotulagem estiver disciplinada em regulamento próprio, prevalecerá a norma nele estabelecida, aplicando esta Instrução Normativa subsidiariamente.
3.3. No caso de impressão em invólucro e embalagem transparentes, a indicação da denominação deverá ser contrastante com a cor conferida pelo conteúdo.
3.4. Nos casos em que a denominação da bebida for constituída de palavras compostas, não poderá haver variação de padronização entre as palavras.
3.5. No rótulo da bebida, do vinho e dos derivados da uva e do vinho e vinagres, a denominação e a classificação não poderão ser associadas a figuras, dizeres ou termos que não correspondam à padronização do produto.
4. DIMENSÕES MÍNIMAS
4.1. A altura mínima dos caracteres gráficos da indicação da denominação da bebida, vinho, derivados da uva e do vinho e vinagres, com indicação quantitativa em volume, deverá estar de acordo com a Tabela I.
4.2. A altura mínima dos caracteres gráficos da indicação da denominação da bebida e derivados da uva, com indicação quantitativa em massa, deverá estar de acordo com a Tabela II.
4.2.1. A determinação da área da vista principal da embalagem será efetuada por meio da multiplicação da maior dimensão de largura pela maior altura da embalagem.
 TABELA I - CONTEÚDO EM VOLUME
	Conteúdo (ml)
	Altura mínima de letras (mm)
	até 600
	1,50
	maior que 600 até 1.000
	2,00
	maior que 1.000 até 2.500
	3,00
	maior que 2.500 até 4.000
	4,00
	maior que 4.000
	6,00
( Site< http://www.uvibra.com.br/legislacao_inst_norm55.htm> acessado em 19 ago 2013 )
- RESOLUÇÃO ANVISA - RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002 que considera a importância de compatibilizar a legislação nacional com base nos
instrumentos harmonizados no Mercosul relacionados à rotulagem de alimentos
embalados e tem como princípios gerais:
3.1. Os alimentos embalados não devem ser descritos ou apresentar rótulo
que:
a) utilize vocábulos, sinais, denominações, símbolos, emblemas, ilustrações ou outras representações gráficas que possam tornar a informação falsa, incorreta,insuficiente, ou que possa induzir o consumidor a equívoco, erro, confusão ou engano, em relação à verdadeira natureza, composição, procedência, tipo,qualidade, quantidade, validade, rendimento ou forma de uso do alimento;
b) atribua efeitos ou propriedades que não possuam ou não possam ser
demonstradas;c) destaque a presença ou ausência de componentes que sejam intrínsecos ou próprios de alimentos de igual natureza, exceto nos casos previstos em Regulamentos Técnicos específicos;
d) ressalte, em certos tipos de alimentos processados, a presença de
componentes que sejam adicionados como ingredientes em todos os alimentos com tecnologia de fabricação semelhante;
e) ressalte qualidades que possam induzir a engano com relação a reais ou
supostas propriedades terapêuticas que alguns componentes ou ingredientes tenham ou possam ter quando consumidos em quantidades diferentes daquelas que se encontram no alimento ou quando consumidos sob forma farmacêutica;
f) indique que o alimento possui propriedades medicinais ou terapêuticas;
g) aconselhe seu consumo como estimulante, para melhorar a saúde, para
prevenir doenças ou com ação curativa.
3.2. As denominações geográficas de um país, de uma região ou de uma
população, reconhecidas como lugares onde são fabricados alimentos com
determinadas características, não podem ser usadas na rotulagem ou na
propaganda de alimentos fabricados em outros lugares, quando possam induzir o consumidor a erro, equívoco ou engano.
3.3. Quando os alimentos são fabricados segundo tecnologias características de diferentes lugares geográficos, para obter alimentos com propriedades sensoriais semelhantes ou parecidas com aquelas que são típicas de certas zonas
reconhecidas, na denominação do alimento deve figurar a expressão "tipo", com letras de igual tamanho, realce e visibilidade que as correspondentes à
denominação aprovada no regulamento vigente no país de consumo.
3.4. A rotulagem dos alimentos deve ser feita exclusivamente nos estabelecimentos processadores, habilitados pela autoridade competente do país de origem, para elaboração ou fracionamento. Quando a rotulagem não estiver redigida no idioma do país de destino deve ser colocada uma etiqueta complementar, contendo a informação obrigatória no idioma correspondente com caracteres de tamanho, realcee visibilidade adequados. Esta etiqueta pode ser colocada tanto na origem como no destino. No último caso, a aplicação deve ser
efetuada antes da comercialização.
4. IDIOMA
A informação obrigatória deve estar escrita no idioma oficial do país de consumo com caracteres de tamanho, realce e visibilidade adequados, sem prejuízo da existência de textos em outros idiomas.5. INFORMAÇÃO OBRIGATÓRIA
Caso o presente Regulamento Técnico ou um regulamento técnico específico não determine algo em contrário, a rotulagem de alimentos embalados deve apresentar, obrigatoriamente, as seguintes informações:
Denominação de venda do alimento
Lista de ingredientes
Conteúdos líquidos
Identificação da origem
Nome ou razão social e endereço do importador, no caso de alimentos
importados
Identificação do lote
Prazo de validade
Instruções sobre o preparo e uso do alimento, quando necessário.
 ( Site< http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home> acessado em 19 ago 2013 )
Regulamenta também que não é exigida a indicação do prazo de validade para: vinhos, vinhos licorosos, vinhos espumantes, vinhos aromatizados, vinhos de frutas e vinhos espumantes de frutas.
- Portaria INMETRO nº 157/2002,que estabelece a forma de expressar a indicação
quantitativa do conteúdo líquido dos produtos pré-medidos:
3 – APRESENTAÇÃO DA INDICAÇÃO QUANTITATIVA DO CONTEÚDO LÍQUIDO
3.1 – A indicação quantitativa do conteúdo líquido dos produtos pré-medidos deve constar na rotulagem da embalagem, ou no corpo dos produtos, na vista principal, e deve ser de cor contrastante com o fundo onde estiver impressa, de modo a transmitir ao consumidor uma fácil,
fiel e satisfatória informação da quantidade comercializada.
3.1.1 – No caso de embalagem transparente, a indicação quantitativa deve ser de cor contrastante com a do produto.
3.2 – Quando a indicação quantitativa constar no próprio corpo do produto e não puder ser impressa em cor contrastante, deverá ser superior em 2mm ao estabelecido na tabela.
(Site<http://www.abic.com.br/publique/media/CONS_leg_portaria15702.pdf> acessado em 19 ago 2013 )
- Decreto Lei nº 986/1969 que em seu Capítulo III dispõe: 
Da Rotulagem
        Art 10. Os alimentos e aditivos intencionais deverão ser rotulados de acordo com as disposições deste Decreto-lei e demais normas que regem o assunto.
        Parágrafo único. As disposições deste artigo se aplicam aos aditivos internacionais e produtos alimentícios dispensados de registro, bem como as matérias-primas alimentares e alimentos in natura quando acondicionados em embalagem que os caracterizem.
        Art 11. Os rótulos deverão mencionar em caracteres perfeitamente legíveis:
        I - A qualidade, a natureza e o tipo do alimento, observadas a definição, a descrição e a classificação estabelecida no respectivo padrão de identidade e qualidade ou no rótulo arquivado no órgão competente do Ministério da Saúde, no caso de alimento de fantasia ou artificial, ou de alimento não padronizado;
        II - Nome e/ou a marca do alimento;
        III - Nome do fabricante ou produtor;
        IV - Sede da fábrica ou local de produção;
        V - Número de registro do alimento no órgão competente do Ministério da Saúde;
        VI - Indicação do emprego de aditivo intencional, mencionando-o expressamente ou indicando o código de identificação correspondente com a especificação da classe a que pertencer;
        VII - Número de identificação da partida, lote ou data de fabricação, quando se tratar de alimento perecível;
        VIII - O peso ou o volume líquido;
        IX - Outras indicações que venham a ser fixadas em regulamentos.
        § 1º Os alimentos rotulados no País, cujos rótulos contenham palavras em idioma estrangeiro, deverão trazer a respectiva tradução, salvo em se tratando de denominação universalmente consagrada.
        § 2º Os rótulos de alimentos destinados à exportação poderão trazer as indicações exigidas pela lei do país a que se destinam.
        § 3º Os rótulos dos alimentos destituídos, total ou parcialmente, de um de seus componentes normais, deverão mencionar a alteração autorizada.
        § 4º Os nomes científicos que forem inscritos nos rótulos de alimentos deverão, sempre que possível, ser acompanhados da denominação comum correspondente.
        Art 12. Os rótulos de alimentos de fantasia ou artificial não poderão mencionar indicações especiais de qualidade, nem trazer menções, figuras ou desenhos que possibilitem falsa interpretação ou que induzam o consumidor a erro ou engano quanto à sua origem, natureza ou composição.
        Art 13. Os rótulos de alimentos que contiverem corantes artificiais deverão trazer na rotularem a declaração "Colorido Artificialmente".
        Art 14. Os rótulos de alimentos adicionados de essências naturais ou artificiais, com o objetivo de reforçar, ou reconstituir o sabor natural do alimento deverão trazer a declaração do "Contém Aromatizante ...", seguido do código correspondente e da declaração "Aromatizado Artificialmente", no caso de ser empregado aroma artificial.
        Art 15. Os rótulos dos alimentos elaborados com essências naturais deverão trazer as indicações "Sabor de ..." e "Contém Aromatizante", seguido do código correspondente.
        Art 16. Os rótulos dos alimentos elaborados com essências artificiais deverão trazer a indicação "Sabor Imitação ou Artificial de ..." seguido da declaração "Aromatizado Artificialmente".
        Art 17. As indicações exigidas pelos artigos 11, 12, 13 e 14 deste Decreto-lei, bem como as que servirem para mencionar o emprego de aditivos, deverão constar do painel principal do rótulo do produto em forma facilmente legível.
        Art 18. O disposto nos artigos 11, 12, 13 e 14 se aplica, no que couber, à rotulagem dos aditivos intencionais e coadjuvantes da tecnologia de fabricação de alimento.
        § 1º Os aditivos intencionais, quando destinados ao uso doméstico deverão mencionar no rótulo a forma de emprego, o tipo de alimento em que pode ser adicionado e a quantidade a ser empregada, expressa sempre que possível em medidas de uso caseiro.
        § 2º Os aditivos intencionais e os coadjuvantes da tecnologia de fabricação, declarados isentos de registro pela Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos, deverão ter essa condição mencionada no respectivo rótulo.
        § 3º As etiquetas de utensílios ou recipientes destinados ao uso doméstico deverão mencionar o tipo de alimento que pode ser neles acondicionados.
        Art 19. Os rótulos dos alimentos enriquecidos e dos alimentos dietéticos e de alimentos irradiados deverão trazer a respectiva indicação em caracteres fàcilmente legíveis.
        Parágrafo único. A declaração de "Alimento Dietético" deverá ser acompanhada da indicação do tipo de regime a que se destina o produto expresso em linguagem de fácil entendimento.
        Art 20. As declarações superlativas de qualidade de um alimento só poderão ser mencionadas na respectiva rotulagem, em consonância com a classificação constante do respectivo padrão de identidade e qualidade.
        Art 21. Não poderão constar da rotulagem denominações, designações, nomes geográficos, símbolos, figuras, desenhos ou indicações que possibilitem interpretação falsa, erro ou confusão quanto à origem, procedência, natureza, composição ou qualidade do alimento, ou que lhe atribuam qualidades ou características nutritivas superiores àquelas que realmente possuem.
        Art 22. Não serão permitidas na rotulagem quaisquer indicações relativas à qualidade do alimento que não sejam as estabelecidas por este Decreto-lei e seus Regulamentos.
        Art 23. As disposições deste Capítulo se aplicam aos textos e matérias de propaganda de alimentos qualquer que seja o veículo utilizado para sua divulgação.
(Site<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/Del0986.htm> acessado em 19 ago 2013 )
- Lei 8.078/1990,a qual trata exclusivamente sobre o código de defesado consumidor .
4.2 Conhecendo o Rótulo
Entender um rótulo de vinho não é algo simples.Ele possui várias informações e regidas por leis próprias do país onde o vinho foi feito ou comercializado e outras acrescidas voluntariamente pelo próprio produtor.Em uma análise geral,os rótulos podem ser classificados em dois tipos :geográficos e varietais e possuem algumas informações comuns,como o teor alcoólico,mas diferem principalmente quando o assunto é a origem do vinho e a cepa ( tipo da videira ) com que foi feito.
Rótulo Geográfico
Um rótulo do Velho Mundo ou do tipo geográfico é encontrado sobretudo em países vinícolas da Europa, onde a área da produção é o elemento mais importante. O nome da região, aldeia ou vinhedo constará em destaque na frente da garrafa, com uma garantia de que o vinho é produto de tal área.
Os rótulos geográficos de alguns vinhedos do Velho Mundo incluem o nome da cepa principal, mas a maioria não o faz. É preciso, então, certo grau de conhecimento. Como cada região produz seus estilos de vinho, conhecendo-se o contexto regional sabem-se os sabores, características e cepas a esperar.
( Site< http://bloghypersaber.com/2012/02/27/como-ler-o-rotulo-do-vinho/> acessado em 01 ago 2013 )
Figura 22 –Rótulo Geográfico
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Fonte : Site http://bloghypersaber.com /�
Rótulo Varietal
Encontrado em países vinícolas menos tradicionais, como Austrália, EUA e África do Sul, em geral ditos do Novo Mundo. Um rótulo varietal destaca a cepa – o ingrediente mais importante na determinação do sabor – o que facilita a vida do consumidor.
O gosto varia segundo o produtor e a região dos vinhedos, mas a cepa dá valiosa indicação das características individuais do vinho. Isso não significa que a origem não é importante num rótulo varietal.
( Site< http://bloghypersaber.com/2012/02/27/como-ler-o-rotulo-do-vinho/> acessado em 01 ago 2013 )
Figura 23 –Rótulo Varietal
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Fonte : Site http://bloghypersaber.com /�
5 Criação e desenvolvimento de propostas
5.1 Proposta Teórica
Para desenvolver o rótulo a idéia central é a de se criar algo que seja moderno e ao mesmo tempo com raízes regionais e que esteja adequado às leis vigentes para o produto.O projeto envolverá ainda 3 modelos de rótulos ,os quais corresponderão a 3 tipos diferentes de vinhos no que se refere a questão de coloração : o tinto,o rosado e o branco.
Não estaremos aqui considerando tipos diferentes de uvas, que são as responsáveis por classificar os vinhos como por exemplo o Cabernet Sauvignon, o Cabernet Franc,o Pinot Noir,o Merlot,o Carmenere e outros.
Consideramos que se a uva for diferente em um vinho tinto,apenas a troca do nome de sua uva seria alterado e não o rótulo inteiro,esta adaptação seria considerada também em função do custo de produção e de se criar uma identidade visual direta e simples.
Tomaremos como embalagem,o vasilhame tradicional,de vidro,o qual tem grande aceitação de mercado,e queremos usar da qualidades de transparência do vidro como um dos fatores para a criação do rótulo.
A aproximação entre o moderno e o regionalismo pretendida será feita através da arte,tomando como base a idéia do  Château Mouton Rothschild , que utiliza em seus rótulos grandes nomes da pintura.
Entre todos os artistas goianos o que me parece mais autêntico em sua obra como regionalista é Antônio Poteiro (1925-2010 ), considerado um dos grandes mestres da pintura primitiva brasileira.Este tipo de pintura é assim chamada por ser produzida por artistas que não tiveram a devida preparação acadêmica na arte que executam.Suas principais características são a simplicidade e a falta de alguns elementos ou qualidades presentes na arte produzida por artistas com formação.
“...a forma desajeitada como se relacionam determinadas qualidades formais; dificuldades no desenho e no uso da perspectiva que resultam numa beleza desequilibrada mas, por vezes, bastante sugestiva; uso frequente de padrões, uso de cores primárias, sem grandes nuances; simplicidade no lugar da subtileza” (Site<http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_primitiva> acessado em 17 ago 2013 )
Suas obras, além de terem prestígio internacional,possuem cores fortes e contrastantes,alegres e bem definidas,elas também possuem como característica um único estilo visual. As obras de Poteiro são facilmente reconhecidas por apresentarem um identidade única e marcante.É fácil reconhecer sua obra e este item será de grande valia para a associação rápida da região do vinho,o que é algo muito interessante para a proposta final.
Poteiro tinha como um de seus principais temas a valorização da cultura regional e muitas pinturas dele eram com o tema Cavalhada,o que me parece bem apropriado para conectar ainda mais o rótulo com o regionalismo
Entre sua obras escolhi 3 delas,cada uma para um tipo de vinho e serão usadas para compor como um elemento alegre nos rótulos.
Figura 24 –Cavalhada de Antônio Poteiro 1
Fonte : Site http://www.espacoarte.com.br/�
Figura 25 –Cavalhada de Antônio Poteiro 2
Fonte : Site http://www.palaciodosleiloes.art.br/�
Figura 26–Cavalhada de Antônio Poteiro 3
Fonte : Site http://www.galeriaerrolflynn.com.br/�
Suas obras também são marcadas pela repetição de elementos e esta característica pode ser aproveitada como um dos pontos de destaque do rótulo.
A idéia de se criar um símbolo ou logomarca de referência também pode ser usada e a figura de um cavaleiro da Cavalhada me parece interessante,talvez mais do que se associarmos a algum tipo de construção,afinal,o cavaleiro remonta a idéia de nobreza e virtude.
Basicamente,os rótulos de vinho apresentam um recorte simplificado,muitas vezes retangular e este será um outro ponto a ser destacado,com a idéia de um recorte inusitado para o rótulo.
O rótulo frontal também precisa passar uma idéia mais “ clean “, sem grandes adornos, e no limite mínimo de informações, valorizando formas geométricas simples e cores sóbrias e deverá ser disposto em forma de adesivo pregado à garrafa.
Todas as outras informações a serem consideradas devem ser destinadas a parte posterior da garrafa, evitando assim um tumulto de informações desnecessárias na parte frontal do rótulo. O “ neck label ” (adesivo do gargalo) que protege a rolha também terá um tratamento especial e diferenciado.
5.2 Proposta Visual
Um dos critérios que interferem na manutenção das propriedades de um vinho é a incidência da luz sobre ele.O vasilhame escolhido,como já dito, será a tradicional garrafa de vinho de vidro transparente,mas um dos critérios que interferem na manutenção das propriedades de um vinho é a incidência da luz sobre ele.
Pensando nisso e associando com a intenção de se criar algo novo,é que a proposta passa pela pintura de parte da garrafa na cor preta.
O rótulo criado tem como fator de principal destaque a associação direta com a paisagem da Serra dos Pireneus,local da criação fictícia dos vinhos.
Ao se visitar a Serra no período noturno e se admirar o luar de uma lua chei em um de seus mirantes,podemos ver a beleza da lua e bem abaixo incrustada na serra a cidade de Pirenópolis.
O rótulo proposto,cria um alusão a esta paisagem,onde no escuro da noite,podemos ver em baixo a cidade e bem ao centro o que seria a Lua,só que preenchida pela coloração do vinho.Uma espécie de “ Lua de Vinho “ abstrata.
Devido ao preenchimento de tinta apenas na região da garrafa onde o rótulo não ocupará ,teremos ali uma região de transparência e com o recorte do rótulo em duas regiões da “ Lua de Vinho “ permitindo com que vejamos a coloração exata do vinho engarrafado.As cores do vinho serão uma forma de apresentarmos as qualidades inerentes ao produto e sua beleza terá ligação direta com rótulo proposto.
Dando um toque de regionalismo associado às pinturas de Poteiro e o tema das Cavalhadas,criamos pequenas faixas a partir da repetição de um segmento de suas pinturas que interligam os dois recortes destas eLuas.Elas também trazes uma alegria ao rótulo e se destacam também como um detalhe a mais no adesivo de gargalo da garrafa.
Cada tipo de vinho (Tinto,Rose e Branco) terá como principal elemento de diferenciação esta faixas coloridas e irreverentes de Poteiro.
A tipografia escolhida para o nome da vinícola “ Vinha do Pireneus “ é destacada e assume também um papel de destaque no rótulo.A valorização se completa com a criação de um pequeno logo acima do nome que representa uma simplificação de um cavaleiro da obra de Poteiro sendo ele o abre alas da garrafa,pois este símbolo também estará representado na parte superior da garrafa,onde a rolha é protegida.
Proposta Visual para Vinho Tinto
Fonte : Elaborado pelo autor
Proposta Visual para Vinho Rose
Fonte : Elaborado pelo autor
Proposta Visual para Vinho Branco
Fonte : Elaborado pelo autor
Rótulos Aplicados
Ilustração Vinho Tinto
Fonte : Elaborado pelo autor
Ilustração Vinho Rose
Fonte : Elaborado pelo autor
Ilustração Vinho Branco
Fonte : Elaborado pelo autor
6 Conclusão
O trabalho proposto passou por estudos,tentativas e fracassos e atingiu maturidade graças aos estudos desenvolvidos no decorrer do curso.O que pode ser algo simples com o desenvolvimento de um rótulo para vinho trás consigo uma carga cultural,visual e histórica grandiosa e muito interessante.
Ao se desvendar seus segredos e entrarmos a fundo em seu passado é que nos faz transportar tudo isso para a adaptação cultural de uma região.Não é apenas criar um rótulo,mas adquirir uma bagagem intelectual que mistura arte,paixão e cultura.
Quem trabalha com a produção de vinho é um apaixonado pelo que faz,seu trabalho requer estudo,paciência e muita dedicação.Desde a escolha da região onde se iniciará o processo de plantação e cuidados com cada videira até a paciente espera por sua fermentação e seu engarrafamento. O processo de se criar o vinho,deve ser partilhado também por quem cria a sua cara e o apresenta aos consumidores e nada trás mais satisfação ao seu produtor do que ver em seu rótulo uma representação que transmite todo este cuidado com seu produto.
Um trabalho maravilhoso de se fazer e um novo jeito de se ver e degustar uma taça de vinho.
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 Referências 
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Problemas TCC
Pag 3 Nome da Biblioteca Biblioteca João Lázaro Ferreira e numero de folhas
Pág 4 Nomes da Banca Examinadora
FERNANDES, Rogério Guimarães.
Título do trabalho / Rogério Guimarães Fernandes. – Goiânia: SENAC – GO, 2013. 57 p.
Monografia (Especialização em Educação a Distância) – SENAC / GO, 2013.
Rótulo e Vinhos : Análise e Criação para uma Vinícola Goiana
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