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Disciplina: Aluna: Matrícula: Pólo: 1) A. Explique o projeto da Companhia de Jesus no contexto das Reformas Religiosas europeias; (1,0) A Companhia de Jesus ficou instituída pela Contra – Reforma, surgiu como instrumento de luta oposto a Reforma, e seu fundamento consistiu em ser feito para a maior glória de Deus. O principal objetivo era controlar a população por meio da educação, em especial os nobres e a alta burguesia, que se faziam propícias ao ideário protestante. A Contra-Reforma foi um ápice de resgate da hegemonia católica em prol da inovação política, cultural e ideológica. B. Identifique como se articulava a ação educativa dos jesuítas com o projeto colonizador do Estado português; Os jesuítas vieram com o propósito de educar e estabelecer a hegemonia européia, visando implantar o modelo econômico escravista-mercantilista e a divulgação dos valores e da fé cristã. No entanto, o objetivo principal era o ensino das crianças. Dom João III determinava que a implementação da doutrina se faria melhor, tornando as crianças adoradores de sua crença cristã. Assim, a educação jesuíta mantinha os interesses do governo de educar para dar ordem, impor a fé cristã e escravizar, impondo a hierarquia autoritária. C. Descreva dois momentos distintos da educação jesuítica recuperando seus métodos, propostas e finalidades. (1,0) No início, a escolarização atingiu os índios, que precisavam dominar a nova cultura, pela leitura, escrita e idioma português, para que assim houvesse a hegemonia. Também implantaram o estudo da catequese. E com isso, era preciso um treinamento cotidiano e contínuo para adaptação dos indígenas, possuindo um projeto pedagógico uniforme. 2)A. Após a expulsão dos jesuítas, a partir da segunda metade do século XVIII, como se organizou a educação no Brasil? (1,5) Após a expulsão dos jesuítas, a educação pública passou a ser dever do Estado. As câmaras municipais se apegaram desta função. Tentou-se estabelecer o padrão de ensino nas escolas públicas e privadas, e com isso, foi elaborado uma lei específica, a lei 1º de outubro de 1834, reforçada mais tarde com outras leis que defendiam o interesse público do Estado. No entanto, houve uma descentralização no ato de 1834, que mostrava que esses mecanismos não eram eficazes, e para reverter este quadro o governo nomeou uma comissão de cidadão para visitar as escolas da rede pública e privada. B. Destaque como os debates do início do século XIX vincularam cidadania com a garantia de direito à educação. (1,5) Foi estabelecido condições para decidir quem seria considerado cidadão, ou não. Então, grande parte da população foi excluída da sociedade política brasileira, uma vez que, ser considerado cidadão não era necessário deter algum poder, terras, econômico, político… Assim, os excluídos não exerceriam o poder de cidadão, excluídos da cidadania e do acesso à educação, pois pela Constituição de 1824, em seu 3º artigo garantia educação gratuita apenas aos cidadãos. C. As mudanças promovidas pelo Ato Adicional de 1834 para a educação nacional. (1,0) As mudanças promovidas pelo Ato Adicional foi o que implicou na descentralização do ensino primário, pois a partir do Ato que cada província pode então ter autonomia para organizar a educação. 3)A. Explique a importância da Lei de 15 de outubro de 1827 para a escola pública do início do século XIX; (1,0) A lei foi muito importante pois logo em seu primeiro artigo, rege que seriam criadas escolar primárias em todos os lugares, vilas e locais mais populosos, além do ensino mútuo em todos os locais fosse possível estabelecer. Sendo assim, o direito à escola estaria protegido com o implante de um sistema de educação que prosperou muito na Europa. B. Identifique e comente um artigo da lei que determina condições de igualdade entre mestres e mestras; (1,0) “Art. 13. As Mestras vencerão os mesmos ordenados e gratificações concedidas aos Mestres. “ Esse artigo foi um passo importante no começo da igualdade vida social das mulheres no ambiente da educação, não havendo exclusão das mesmas, nem a diminuição de seus valores, pois sabemos que no modelo jesuíta os mestres eram homens, padres, não havia espaço para mulheres doutrinarem. C. Os conteúdos ensinados a meninos e meninas eram os mesmos? Justifique com base nos artigos da referida lei. (1,0) “Art. 11. Haverão escolas de meninas nas cidades e vilas mais populosas, em que os Presidentes em Conselho, julgarem necessário este estabelecimento. “ “Art. 6 o Os professores ensinarão a ler, escrever, as quatro operações de aritmética, prática de quebrados, decimais e proporções, as noções mais gerais de geometria prática, a gramática de língua nacional, e os princípios de moral cristã e da doutrina da religião católica e apostólica romana, proporcionados à compreensão dos meninos; preferindo para as leituras a Constituição do Império e a História do Brasil. “ Vemos diante dessas leis que o ensino era separado nas instituições, meninos e meninas não frequentavam a mesma instituição. Assim como era preciso que o Conselho julgasse se era necessário uma escola para garotas, portanto não havia escolar em todas as cidades e vilas. Diante do artigo 6 percebemos que o conteúdo assegurado é frisado aos meninos, não possuindo algo que garanta o mesmo as meninas. A partir de todo o contexto, é claro que havia injustiça e menosprezo pelas mulheres na época.
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