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ENTORSE SACROILIACO Manobras Realização da manobra Fundamentos Sinal positivo Estruturas testadas Patologia Teste confirmatório Teste de Gaenslen Com o paciente em supino e o lado afetado próximo à borda da mesa, instruir opaciente a aproximar o joelho até o tórax no lado não afetado. Após, colocar uma pressão para baixo sobre a coxa afetada, até que fique mais baixa do que a borda da mesa. A extensão da perna estressa os ligamentos sacroilíacos e os ligamentos anteriores da articulação sacroilíaca no lado da extensão da perna. A dor naquele lado indica lesão sacroilíaca geral, ou seja, entorse do ligamento sacroilíaco anterior (iliofemoral, isquiofemoral) ou processo inflamatório na articulação sacroilíaca. -Dor -Ligamentos sacroilíacos -Articulação sacroilíaca. -Entorse do ligamento sacroilíaco anterior -Processo inflamatório na articulação sacroilíaca. Teste de Lewin-Gaenslen Instruir o paciente a deitar sobre o lado não afetado e flexionar a perna. Segurar a coxa e estendê-la enquanto estabiliza a articulação lombossacra. A extensão da perna estressa os ligamentos sacroilíacos e os ligamentos anteriores da articulação sacroilíaca no lado da extensão da perna. A dor naquele lado indica lesão sacroilíaca geral, ou seja, entorse do ligamento sacroilíaco anterior (ligamentos iliofemoral, isquiofemoral) ou processo inflamatório na articulação sacroilíaca. -Dor -Ligamentos sacroilíacos -Articulação sacroilíaca. -Entorse do ligamento sacroilíaco anterior -Processo inflamatório na articulação sacroilíaca. Teste de Yeoman Com o paciente em prono, segurar a perna do paciente e flexionar passivamente o joelho, e depois estender o quadril. A extensão da coxa estressa os ligamentos sacroilíacos e os ligamentos anteriores da articulação sacroilíaca no lado da extensão da coxa. Se houver dor no lado ipsilateral, suspeitar de entorse dos ligamentos sacroilíacos anteriores, ou seja, o ligamento iliofemoral ou o isquiofemoral. A dor ou o aumento na dor podem também indicar processo inflamatório ou abscesso na articulação sacroilíaca. -Dor -Ligamentos sacroilíacos -Articulação sacroilíaca. -Entorse do ligamento sacroilíaco anterior -Processo inflamatório na articulação sacroilíaca. Teste da distensão sacroilíaca Com o paciente em supino, cruzar os seus braços e aplicar pressão posterior e lateral na espinha ilíaca anterossuperior de cada ilíaco. A pressão em ambas as espinhas ilíacas anterossuperiores comprime simultaneamente ambas as superfícies articulares sacroilíacas e alonga os ligamentos sacroilíacos anteriores. Se houver dor ou aumento da dor em uma ou ambas as articulações, suspeitar de entorse dos ligamentos sacroilíacos anteriores, ou seja, o ligamento iliofemoral ou o isquiofemoral. A dor na articulação pode também indicar processo inflamatório na articulação afetada. -Dor -Ligamentos sacroilíacos -Articulação sacroilíaca. -Entorse do ligamento sacroilíaco anterior -Processo inflamatório na articulação sacroilíaca. Teste da abdução sacroilíaca resistida Instruir o paciente a deitar-se em cada lado, com o quadril e o joelho ligeiramente flexionados. A coxa deve ficar reta e abduzida. Colocar pressão no membro abduzido contra a resistência do paciente. A abdução contra a resistência do quadril estressa a articulação sacroilíaca e os músculos abdutores do quadril. Um aumento da dor na articulação sacroilíaca indica entorse dos ligamentos sacroilíacos no lado ipsilateral. A dor na nádega afetada ou na coxa indica distensão dos músculos abdutores da coxa (tensor da fáscialata e grupo dos glúteos). -Dor -Ligamentos sacroilíacos -Entorse dos ligamentos sacroilíacos Teste de estresse do ligamento sacrotuberal Colocar o paciente em supino. Flexionar completamente o joelho e o quadril do paciente e aduzir e rodar internamente o quadril. Com a sua mão oposta, palpar o ligamento sacrotuberal, que corre a partir do aspecto posterior do sacro até o túber isquiático. O ligamento sacrotuberal ancora o sacro ao túber isquiático. A ação de adução e rotação interna do quadril estressa o ligamento sacrotuberal. O aumento na dor na área do ligamento sacrotuberal pode indicar entorse do ligamento sacrotuberal. -Dor -Ligamentos sacroilíacos -Entorse dos ligamentos sacroilíacos SINDROME DO PIRIFORME Manobras Realização da manobra Fundamentos Sinal positivo Estruturas testadas Patologia Teste confirmatório Teste do alongamento do piriforme Com o paciente na posição supina, instruí-lo a colocar o seu pé na mesa de exames. O examinador segura o joelho e aduz o quadril, causando alongamento do músculo piriforme. O alongamento do piriforme causa a compressão desse músculo. A dor radicular irradiada para a extremidade inferior indica uma síndrome do piriforme. Isso pode ocorrer devido a inflamação, espasmo ou desvio anatômico do piriforme. -Dor radicular irradiada para a extremidade inferior piriforme síndrome do piriforme LESOES GERAIS DA ARTICULAÇAO SACROILIACA Manobras Realização da manobra Fundamentos Sinal positivo Estruturas testadas Patologia Teste confirmatório Teste de Hibb Com o paciente em prono, flexionar a perna até o glúteo e mover a perna para fora, rodando internamente o quadril. Esse procedimento causa uma rotação interna em estresse da cabeça femoral para dentro da cavidade acetabular e causa leve distração na articulação sacroilíaca. Esse teste é principalmente um teste da articulação do quadril. Porém, em virtude da distração articular sacroilíaca, pode ajudar a avaliar as lesões nessa articulação. A dor na articulação sacroilíaca indica uma lesão sacroilíaca, como processo inflamatório ou abscesso ou entorse dos ligamentos sacroilíacos. A dor na articulação do quadril indica lesão no quadril -Dor na articulação sacroilíaca -Dor na articulação do quadril Articulação do quadril -Lesão sacroilíaca, como processo inflamatório ou abscesso ou entorse dos ligamentos sacroilíacos -Lesão no quadril Teste da inclinação pélvica (teste da compressão do ilíaco) Com o paciente deitado de lado, exercer uma pressão forte para baixo no ilíaco. Executar esse teste bilateralmente A pressão para baixo no ilíaco transfere uma pressão de compressão às superfícies articulares das articulações sacroilíacas. A dor em qualquer dessas articulações indica lesão sacroilíaca, como um processo inflamatório nas superfícies articulares do lado afetado. -Dor local -Articulações sacroilíacas -Lesão sacroilíaca Teste do sinal da nádega Com o paciente em supino, executar um teste passivo de levantamento da perna reta. Se for encontrada uma restrição, flexionar o joelho do paciente e observar se a flexão do quadril aumenta. Se a flexão do quadril aumenta e a dor do paciente é exacerbada, o problema está na coluna lombar, porque existe movimento completo na articulação sacroilíaca quando o joelho é flexionado. Isso é indicativo de um teste negativo. Se a flexão do quadril não aumenta quando o joelho é flexionado, a articulação sacroilíaca é disfuncional. Isso indica patologia da articulação sacroilíaca ou das nádegas, como processo inflamatório, bursite, massa ou abscesso. Isso é indicativo de um teste positivo. - Flamingo (teste do pulo) Instruir o paciente a ficar em pé sobre uma perna de cada vez. Orientá-lo a pular, o que aumenta o estresse na articulação. Esse teste aumenta a pressão no quadril, na articulação sacroilíaca e na articulação da sínfise púbica. O aumento da dor em quaisquer dessas articulações pode indicar um processo inflamatório no lado da perna apoiada. A dor após um trauma pode indicar fratura na articulação suspeitada. A dor na articulação do quadril também pode indicar bursite trocantérica. DISPLASIA CONGENITA DO QUADRIL (TESTES PEDIATRICOS) Manobras Realização da manobra Fundamentos Sinal positivo Estruturas testadasPatologia Teste confirmatório Teste de Allis Com o bebê em supino, flexionar os joelhos. Os pés do paciente devem estar próximos entre si na mesa Uma diferença na altura dos joelhos indica um teste positivo. Um joelho encurtado no lado afetado indica luxação posterior da cabeça femoral ou diminuição do comprimento tibial. Um joelho longo no lado afetado indica luxação anterior da cabeça femoral ou um aumento do comprimento tibial. -Diferença na altura dos joelhos -Joelho encurtado luxação posterior da cabeça femoral ou diminuição do comprimento tibial -Joelho longo luxação anterior da cabeça femoral ou um aumento do comprimento tibial Teste do clique de Ortolani Com o bebê em supino, segurar ambas as coxas com os polegares nos trocânteres menores. Depois, flexionar e abduzir as coxas bilateralmente. Um clique palpável e/ ou audível são os sinais de um teste positivo. O clique significa luxação da cabeça femoral para dentro ou para fora do acetábulo. -Clique palpável e/ ou audível -Luxação da cabeça femoral para dentro ou para fora do acetábulo. Sinal da telescopagem Com a criança em supino, flexionar o quadril suspeitado e o joelho em 90º. A seguir, segurar a coxa e empurrá-la posteriormente, em direção à mesa e, então, puxá-la anteriormente para longe da mesa. Se a criança tiver um quadril luxado ou que tem potencial para se luxar, o movimento excessivo ou um clique ocorrerá com esse procedimento. Normalmente, pouco movimento ocorre quando essa ação é executada. Esse movimento excessivo é chamado de telescopagem. movimento excessivo ou um clique quadril luxado FRATURAS DO QUADRIL Manobras Realização da manobra Fundamentos Sinal positivo Estruturas testadas Patologia Teste confirmatório Teste de Anvil Com o paciente em supino, percutir embaixo, no calcanhar, com o seu punho. A percussão no calcanhar transfere golpes de compressão rápida e súbita para a articulação do quadril. A dor local na articulação de quadril após um trauma pode indicar fratura da cabeça femoral ou patologia articular. A dor na coxa ou na perna secundária ao trauma pode indicar fratura femoral, tibial ou fibular. A dor no calcanhar pode indicar fratura do calcâneo. -Dor local na articulação de quadril -Tecido ósseo -Fratura da cabeça femoral ou patologia articular. Teste do pulo (Teste do flamingo) Próximo ao paciente, orientá-lo a ficar em pé e, em seguida, a pular sobre a perna afetada. Esse teste também produz uma força de compressão na extremidade inferior e no quadril. A dor no quadril, na virilha ou anterior na coxa pode indicar fratura de estresse no local da dor. -Dor no quadril, na virilha ou anterior na coxa -Tecido ósseo -Fratura TESTES DE CONTRATURA DO QUADRIL Manobras Realização da manobra Fundamentos Sinal positivo Estruturas testadas Patologia Teste confirmatório Teste de Thomas Orientar o paciente em supino a aproximar cada joelho ao tórax, um de cada vez. Palpar os músculos quadríceps na perna não flexionada. Se o paciente flexionar de forma involuntária e significativa o joelho oposto e uma tensão for palpada, está indicada uma contratura em flexão do quadril. Se não existir tensão no músculo reto femoral, a causa provável da restrição está na estrutura da articulação do quadril ou na cápsula articular. Teste de contratura do reto femoral Instruir o paciente a ficar em supino na mesa de exames, com a perna para fora da mesa e flexionada em 90°. Orientá-lo a flexionar o joelho oposto até o próprio tórax e segurá-lo. Palpar os músculos do quadríceps da perna que está flexionada fora da mesa na busca de tensão. Se o paciente estender involuntariamente o joelho da perna que está flexionada para fora da mesa e a tensão for palpada naquela coxa, uma contratura em flexão do quadril é evidenciada. Se não existir tensão no músculo reto femoral, a causa provável da restrição está na estrutura da articulação do quadril ou na cápsula articular. Teste de Ely Instruir o paciente a ficar em prono na mesa de exames. Segurar o tornozelo do paciente e flexionar passivamente o joelho até a nádega. Se o paciente tiver um músculo reto femoral tenso ou uma contratura em flexão do quadril, o quadril do mesmo lado flexionará, levantando a nádega da mesa. Essa flexão espontânea do quadril reduz a pressão de tração sobre o músculo reto femoral, induzida pela flexão passiva de joelho. Teste de Ober Com o paciente deitado de lado, abduzir a perna do paciente e, em seguida, liberá-la. Executar esse teste bilateralmente. O tensor da fáscia lata e o trato iliotibial abduzem o quadril. Se a perna falhar em descer com suavidade, suspeitar de contratura do músculo tensor da fáscia lata ou do trato iliotibial. Teste do piriforme Instruir o paciente a deitar sobre o lado oposto ao da perna que está sendo testada. Orientá-lo a flexionar o quadril em 60° com o joelho completamente flexionado Com uma mão, estabilizar o quadril; com a outra mão, apertar o joelho para baixo. Se o músculo piriforme estiver tenso, haverá dor quando o joelho for apertado, porque essa ação retesa adicionalmente o músculo piriforme. Se aparecer a dor ciática, o músculo piriforme pode estar apertando o nervo isquiático. Em 15% da população, o nervo isquiático passa pelo músculo piriforme. LESOES GERAIS DA ARTICULAÇAO DO QUADRIL Manobras Realização da manobra Fundamentos Sinal positivo Estruturas testadas Patologia Teste confirmatório Teste de Patrick (Faber) Com o paciente em supino, flexionar a perna e colocar o pé sobre a mesa. Segurar o fêmur e pressioná-lo no acetábulo. A seguir, cruzar a perna do paciente no joelho oposto. Estabilizar a espinha ilíaca anterossuperior oposta e apertar o joelho do quadril que está sendo testado. Esse teste força a cabeça femoral para dentro da cavidade acetabular, dando congruência máxima às superfícies articulares. A dor no quadril indica um processo inflamatório na articulação do quadril. A dor secundária ao trauma pode indicar uma fratura na cavidade acetabular, na borda da cavidade acetabular ou no colo femoral. A dor pode também indicar necrose avascular da cabeça femoral. Faber significa flexão, abdução e rotação externa. Essa é a posição do quadril quando o teste começa. Teste de Trendelenburg Com o paciente em pé, segurar a cintura dele e colocar os seus polegares na espinha ilíaca posterossuperior de cada ilíaco. A seguir, instruir o paciente a flexionar urna perna de cada vez. Quando o paciente está de pé com uma perna flexionada, o paciente é suportado por uma articulação de quadril com os seus ligamentos e músculos associados intactos naquele lado. Se o paciente não puder ficar sobre urna perna por causa de dor e/ ou porque a pelve oposta cai ou falha em levantar, isso é considerado um teste positivo. Esse resultado pode indicar um músculo de glúteo médio fraco no lado oposto da flexão do quadril e serve para testar a integridade da articulação do quadril e musculatura e ligamentos associados no lado oposto da flexão do quadril. Um desfecho positivo desse teste frequentemente indica urna patologia da articulação do quadril. Teste do quadrante Com o paciente em supino, flexionar o quadril do paciente em 90°, flexionar completamente o joelho e rodar internamente o quadril. Se for constatado que não há lesão ou patologia no joelho do paciente, aplicar pressão para baixo e lateral no joelho Esse teste é similar ao teste de Patrick, estressando o aspecto anteromedial e posterolateral da cápsula articular. A dor e/ ou uma sensação de rangido significa um teste positivo. Esse resultado pode indicar um processo inflamatório na junção acetabular, como osteoartrite. A dor secundária ao trauma pode indicar fratura da cavidade ou borda acetabular. Teste de Hibb Com o paciente em prono, flexionara perna até o glúteo e mover a perna para fora, rodando internamente o quadril Esse procedimento causa uma rotação interna em estresse da cabeça femoral para dentro da cavidade acetabular e causa leve distração na articulação sacroilíaca. Esse teste é principalmente um teste da articulação do quadril. Porém, em virtude da distração articular sacroilíaca, pode ajudar a avaliar as lesões nessa articulação. A dor na articulação sacroilíaca indica uma lesão sacroilíaca, como processo inflamatório ou abscesso ou entorse dos ligamentos sacroilíacos. A dor na articulação do quadril indica lesão no quadril
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