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COLUNA CERVICAL MANOBRA DE SPURLING + TESTE DE DISTRAÇÃO Aplicação: Paciente refere ter dor no braço. Por trás do paciente, apertar a cabeça para baixo e inclinar para o lado que refere dor. O paciente vai reconhecer a dor. Intenção: Comprovar que o paciente tem hérnica discal (comprime das fibras nervosas, causa dor e sensibilidade na raiz que está comprimindo). Cervicobraquialgia – aumento dos sintomas radiculares na extremidade. TESTE DE DISTRAÇÃO: Se manobra de spurling POSITIVA, colocar a mão embaixo do queixo e uma na nuca e levantar. Alivia a dor. COLUNA TORÁCICA TESTE DE ADAMS Aplicação: Paciente toca os pés ou o máximo que conseguir, sem dobrar os joelhos. Intenção: Avaliar escoliose, formação de gibas. COLUNA LOMBAR TESTE DE LASEGUE Aplicação: Com uma mão, elevar a perna do paciente, entre 35 e 70 º. Pode-se também fazer uma flexão dorsal do tornozelo durante o teste, para caracterizar mais o teste. Intenção: Teste para provocar a dor no paciente e avaliar o nervo ciático ou isquiático. Nervo ciático: confluência de várias raízes. A maioria das hérnias da região lombar vão comprimir L4, L5, ou S1, e independente delas, vai sentir dor no ciático. TESTE DE NACHIAS Aplicação: Paciente em decúbito ventral e flexiona o joelho dele. Positivo quando sente dor. Intenção: Teste para provocar dor no paciente e avaliar o nervo femoral. Nervo femoral são raízes mais altas, L2 e L3. Paciente vai ter dor lombar, nádegas ou coxa. OMBRO - IMPACTO Intenção: Avaliam o impacto do úmero com o acrômio (impacto úmero-acromial). AVALIA DOR. TESTE DE NEER Aplicação: Estabiliza a escápula com uma mão e com a outra eleva todo o membro superior do paciente de forma passiva. TESTE DE HAWKINS-KENNEDY Aplicação: Adução do membro a 90º e rotação interna (passivo). Paciente sente dor na área de impacto. TESTE DE YOKUM Aplicação: Pede para o paciente colocar a palma da mão no ombro oposto e elevar o cotovelo (ativo). OMBRO – MANGUITO ROTADOR Avalia-se cada músculo do manguito rotador especificamente. Não avalia dor, AVALIA FORÇA. TESTE DE JOBE Aplicação: Braço estendido, pouco abduzido, polegar apontando para baixo. Pedimos para o paciente fazer força para cima (levantar o braço), enquanto exerço resistência. Intenção: Avaliar força do músculo supra-espinhal. TESTE DE PATTE Aplicação: Abdução a 90º e pede para o paciente forçar para trás (rotação externa), enquanto exerço força contrária com a palma da mão. Intenção: Avaliar força do músculo infra-espinhal. TESTE DE INFRA-ESPINHAL Aplicação: Paciente fica com o braço, cotovelo a 90º e faz uma rotação lateral, enquanto exerço resistência. Intenção: Avaliar força do músculo infra-espinhal. TESTE DE GERBER Aplicação: Paciente faz a rotação interna do braço e mantem afastado das costas a nível de L5 (ativo). Se não conseguir manter afastado, há lesão nesse músculo. Intenção: Avaliar força do músculo subescapular. TESTE ABDOMINAL PRESS Aplicação: Paciente deixa o braço abduzido, cotovelo a 90º, com as duas palmas das mãos em cima da barriga e pede para o paciente apertar (ativo). Com lesão do músculo, o cotovelo vai para trás. Intenção: Avaliar força do músculo subescapular. OMBRO – ESTABILIDADE GLENOUMERAL Avaliam a mobilidade do ombro. AVALIA ESTABILIDADE. TESTE DE GAVETA ANTERIOR Aplicação: Estabiliza a escápula com uma mão, e com a outra fazemos um “jogo” para frente e para trás. TESTE DO SULCO Aplicação: Flexão no cotovelo e traciona o braço para baixo. Quando positivo: na região do ombro, forma-se um sulco (glenoide sem a cabeça do úmero). COTOVELO TESTE DE COZEN Também chamado de teste do tenista. Aplicação: Cotovelo 90º de flexão e pronação do antebraço. Paciente vai fazer uma extensão do punho e exerço resistência ao movimento. Positivo se doer na região do epicôndilo lateral. Intenção: Avaliar epicondilite lateral. TESTE DE MILL Aplicação: Cotovelo em extensão, punho fletido e mão cerrada. Paciente tenta resistir ao movimento forçado. Positivo se houver dor na região do epicôndilo lateral. Intenção: Avaliar epicondilite lateral. MÃO TESTE DE PHALEN Aplicação: Flexão máxima (Phalen) ou extensão máxima (Phalen invertido) por 1 minuto. Positivo se paciente referir formigamento ou dormência. Intenção: Avaliar nervo mediano – síndrome do túnel do carpo. TESTE DE DURKANN Aplicação: Comprimir por 1 minuto a região do Túnel do Carpo por 1 minuto. Paciente vai relatar as dores. Intenção: Teste específico para Síndrome do Túnel do Carpo: parestesia em região de nervo mediano 1º, 2º, 3º dedos e metade do 4º dedo. QUADRIL TESTE DE OBER Aplicação: Paciente deitado em decúbito lateral, elevação da perna, joga aperna para trás e tenta aduzir a perna. Positivo se paciente referir dor ou não conseguir fazer esse movimento. Intenção: Avaliar contratura do trato iliotibial. TESTE DE TRENDELENBURG Aplicação: Paciente flexiona 1 perna por vez. Se perna esquerda levantada: avalia-se a insuficiência da pelve do lado direito. Intenção: Avaliar insuficiência do glúteo médio (do lado contralateral ao joelho fletido). TESTE DE THOMAS Aplicação: Paciente deitado em decúbito dorsal, flete as duas pernas até a altura do peito. Estica 1 por vez. Encurtamento de flexores de quadril se a perna não encostar na maca. Intenção: Avaliar o grau de contratura da musculatura de flexores de quadril. TESTE DE FADIR (IMPACTO) Aplicação: Flete o quadril a 90º, aduz e rota a perna. Positivo se dor ou diminuição da rotação interna (DE QUADRIL). Intenção: Avaliar o impacto anterior do quadril. Impacto entre cabeça do fêmur e acetábulo. TESTE DE PATRICK (FABERE) Aplicação: Flexão + Abdução + Rotação externa de quadril. Fazer um “4” com a perna do paciente, com a lateral do tornozelo encostando no joelho oposto. Segurar a pelve no lado oposto, e forçar o joelho para baixo. Positivo quando dor em região posterior contralateral. Intenção: Avaliar possível inflamação na sacro- ilíaca – sacroileíte. JOELHO TESTE DE MCMURRAY Aplicação: Rotação de tíbia. Em decúbito dorsal, quadril em flexão de 90º, joelho em flexão máxima. Palpar a interlinha articular (entre o fêmur e a tíbia) e com a outra mão sustentar o calcanhar. Rotação interna e externa ao mesmo tempo estendendo a perna. Positivo se clique palpável ou dor. Calcanhar para dentro: tenta menisco medial Calcanhar para fora: testa menisco lateral. Intenção: Avaliar menisco (função de distribuir a carga). TESTE DE APPLEY Aplicação: Decúbito ventral, flexão do joelho e quadro estendido. 1º: compressão axial e rotação interna e externa. Dor onde aponta do calcanhar. 2º: distração com alívio da dor puxando o pé para cima enquanto segura o joelho, para estender. Calcanhar para dentro: tenta menisco medial. Calcanhar para fora: testa menisco lateral. Intenção: Avaliar menisco (função de distribuir a carga). TESTE DE LACHMAN Aplicação: Paciente em decúbito dorsal, flexão de 30º do joelho. Uma mão no fêmur e outra na tíbia e realizar movimentos antagônicos (para cima e para baixo). Positivo se não há stop (tíbia movimenta-se livremente). Intenção: Avaliar ligamento cruzado anterior. TESTE DA GAVETA ANTERIOR Aplicação: Paciente em decúbito dorsal, joelho flexionado em 90º. Sentar-se em cima do pé do paciente e puxar a tíbia para si, num movimento de anteriorização da tíbia em relação ao fêmur. Intenção: Avaliar ligamento cruzado anterior. TESTE DA GAVETA POSTERIOR Aplicação: Paciente em decúbito dorsal, joelho flexionado em 90º. Sentar-se em cima do pé do paciente e empurrar a tíbia para si, num movimento de posteriorização da tíbia em relação ao fêmur. Intenção: Avaliar ligamentocruzado posterior. TESTE DE GODFREY Aplicação: Paciente em decúbito dorsal, quadril e joelho fletidos a 90º, e suspende/sustentar os dois pés do paciente. Se houver lesão do ligamento cruzado posterior, a perna cai. Positivo se a tíbia posteriorizar. Intenção: Avaliar ligamento cruzado posterior. ESTRESSE EM VALGO Aplicação: Paciente em decúbito dorsal, uma mão na face lateral do joelho e outra mão na face medial do tornozelo. Com flexão em 0 a 30º, realizar movimentos antagônicos (empurrar o joelho para dentro e o tornozelo para fora). Observar a resistência ligamentar ao teste. Intenção: Avaliar ligamento colateral medial. ESTRESSE EM VARO Aplicação: Paciente em decúbito dorsal, uma mão na face medial do joelho e outra mão na face lateral do tornozelo. Com flexão em 0 a 30º, realizar movimentos antagônicos (empurrar o joelho para fora e o tornozelo para dentro). Observar a resistência ligamentar ao teste. Intenção: Avaliar ligamento colateral lateral. PÉ TESTE DE THOMPSON Avaliação: Paciente em decúbito ventral, com joelho fletido em 90º. Comprimir o músculo gastrocnêmio (panturrilha). Reflexo: visualização da flexão plantar do pé. Positivo se não visualizado. Intenção: Avaliar a integridade do tendão calcâneo. TESTE DE BARLOW Intenção: Luxar um quadril instável. TESTE DE ORTOLANI Intenção: Reduzir a luxação.
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