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TRABALHO DE DERMATO lipoaspiração explicação

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TRABALHO DE DERMATO
SLIDE 1: apresentação
SLIDE 2: É um método cirúrgico utilizado para retirar tecido adiposo de alguma região do corpo através de cânulas que podem ser conectadas a um aspirador, a seringas, a aparelhos de ultrassom ou a vibrolipoaspirador.
SLIDE 3: aparelhos utilizados, 1 imagem é um aspirador para lipoaspiração, 2 imagens são as cânulas utilizadas na cirurgia e 3 imagens o vibrolipoaspirador que faz com que as cânulas vibrem durante o procedimento cirúrgico. 
SLIDE 4: EVOLUÇÃO
- Illouz, 1977, foi o primeiro medico a tratar um lipoma multilobado utilizando cânulas de Karman e um aspirador comum, sem hidrotomia. Hidrotomia é um processo de dissecação dos tecidos por injeção de agua 
Durante o procedimento ele observou a saída de gordura e de sangue e após algumas semanas observou a retração da pele do paciente, resolveu então estudar e modificar a técnica ex: passou a usar cânulas rombas, aparelhos com maior pressão negativa de aspiração e realização de hidrotomia. 
- 1979, apresentou o novo método na Sociedade Francesa de Cirurgias Estéticas, denominado Lipoaspiração
- Novembro de 1980, foi realizada a primeira lipoaspiração no Brasil, que passou a desenvolver-se em larga escala a partir de 1983. 
Nesta cirurgia o cirurgião ganhou a cânula utilizada no procedimento que serviu de molde para a fabricação de cânulas brasileiras. 
-1985, Fournir acoplou cânulas a seringas de lipoaspiração, desenvolvendo a técnica de lipoescultura. 
Neste método pode-se reutilizar os tecidos aspirados em lipoenxertia 
SLIDE 5: Na lipoescultura o tecido adiposo aspirado é preparado na própria seringa, através de sucessivas lavagens com soro fisiológico, sendo reutilizado para enxertia.
SLIDE 6: CONSEDERAÇÕES GERAIS
-ADIPÓSITOS: são células de origem mesodérmica, do tipo conjuntiva com inclusão lipídica de ácidos graxos sob forma de triglicerídeos. 
Ou seja, são células que armazenam gordura e regulam a temperatura corporal
- PANÍCULO ADIPOSO: agrupamento de células adiposas, localizado entre a pele e a aponeurose muscular. 
“Área aspirada durante a lipoaspiração” tem função de isolamento térmico, proteção mecânica, armazenamento calórico e metabolismo hormonal. 
SLIDE 7: TEORIA ADIPÓCITARIA 
Cada indivíduo nasce com uma quantidade fixa de adipócitos cuja multiplicação acontece somente até a puberdade (Biornstrop e Sjstrom, 1970). Ou seja, nossos adipócitos não aumentam em quantidade, mas sim em volume.
Tipos de adipócitos: 
-Adipócito com receptor beta 1: característica hiperplásica; perdem peso e volume facilita a lipólise 
 -Adipócito com receptor beta 2: característica hipertrófica. Bloqueia a lipólise 
OBS: lipólise é a degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol 
Dependendo do adipócito vai se observar gordura localizada ou não e a lipoaspiração é indicada para todas as lipodistrofias. 
SLIDE 8: TÉCNICA CIRÚRGICA
- Paciente passa por bateria de exames; clínicos e laboratoriais 
- Escolha do método ou instrumentos a serem utilizados: lipoaspiração tradicional (cânulas de 2 a 5 cm de diâmetro conectadas por tubos de silicone em um aspirador com pressão negativa) ou vibrolipoaspiração (vai ser utilizados seringas acopladas as cânulas, a retirada vai ser mais assimétrica e facilita a lipoenxertia. Vantagens: o tecido é preparado na própria seringa não tendo contado com o meio externo e tem um cálculo exato da quantidade aspirada ou injetada)
- Preparo do paciente: demarcações e anestesia (peridural/ local) o paciente passa por uma avaliação global dos contornos corporais, onde será definido as áreas a serem demarcadas levando em consideração flacidez, celulite e quantidade de gordura. 
Incisões: exemplos sulco Inter glúteo trata os flancos, na linha média trata o dorso e no sulco subgluteo trata-se a face posterior de coxa. Após a incisão vão ser infiltradas as cânulas e deve esperar de 10 a 15 min antes de iniciar a aspiração, isso faz com tenha menos sangramento conseguindo retirar mais gordura.
SLIDE 9: Aspiração: realizada em “túneis”, do plano mais profundo em direção ao plano superficial. Deve tomar cuidado com a direção dos movimentos para evitar perfurações
-Avaliação final: manobra digital (pinçamento da espessura da pele) ou manobra do pizzaiolo (deslizamento da cânula na superfície da pele para evitar irregularidades).
SLIDE 10: direcionamento das cânulas 
SLIDE 11: PRÉ-OPERATORIO: O fisioterapeuta vai buscar avaliar fatores como:
 - Disfunções estáticas; 
 - Retrações musculares;
 - Deformidades articulares;
 - Desvios posturais;
 - Condições circulatórias; (edemas e linfedemas) 
- Orientar o paciente. (Preparar o paciente para cirurgia conhecendo suas limitações, tratar do plano pós-operatório) 
 Objetivo: melhorar a circulação sanguínea e linfática, preparar a pele para a cirurgia, produzir relaxamento físico, aliviar a ansiedade e a tensão. 
SLIDE 12: PÓS-OPERATÓRIO: o pós-operatório vai depender das características apresentadas pelo paciente após a cirurgia. Deve ser levado em consideração:
 - Trofismo cutâneo;
 - Edemas;
 - Cicatrização;
 - Dor e sensibilidade;
 - Tempo do pós-operatório. 
 Objetivo: prevenir a formação de aderências, evitar quadros edematosos que dificulte a recuperação e proporcionar uma boa cicatrização ao paciente.
Então o terapeuta vai precisar saber das condições atuais do paciente, dos fatores relacionados a cirurgia ex: complicação de cicatrização, para então encolher qual recurso vai utilizar. 
SLIDE 13: RECURSOS TERAPEUTICOS 
DRENAGEM LINFATICA: utilizada para a “retirada” do edema, causado por alguma obstrução do sistema linfático durante a cirurgia. Deve-se iniciar no pós-operatório imediato, sempre tomando cuidado com o local da cicatrização evitando deslizamentos e trações sobre a área (pode utilizar drenagem linfática reversa para desviar da cicatriz) e estende-se até o tratamento tardio. 
Estudo utilizando a DL em paciente PO de lipoaspiração: estudo aplicou drenagem linfática manual em 2 grupos de mulheres PO de lipoaspiração um grupo iniciou a DLM após 2 dias de PO e o outro após 10 dias de PO
Ideal é iniciar com 2 dias de PO os médicos indicam 24 horas de compressão e após 48hrs iniciar o tratamento
Em ambos os grupos encontraram: 
 - Inicialmente as pacientes apresentaram edema e fibrose na região operada;
 - Diminuição da Perimétria; mais evidente no grupo do PO de 10 dias que tiveram mais edema nesse período sem drenagem 
 - Redução do edema;
 - Redução do quadro de dor;
 - Conforto após a DL;
 - Não aparecimento de fibrose durante o tratamento.
Concluíram que a DLM é essencial no PO de lipoaspiração e quanto mais precoce se iniciar maior a aceleração da absorção do edema consequentemente mais rápida a recuperação, e que não apareceu novas fibrose durante o tratamento.
SLIDE 14: MASSOTERAPIA: estímulos mecânicos no tecido, que proporciona relaxamento, auxilia na circulação venosa e linfática., restaura a mobilidade dos tecidos e libera aderências; 
LIBERAÇÃO TECIDUAL FUNCIONAL (LTF): tensão aplicada no tecido em cicatrização, promovendo uma organização das fibras de colágeno proporcionando elasticidade aos tecidos após a recuperação; aplicada 3 a 5 dias do PO que é quando temos deposição de colágeno, deixando ele mais maleável e dando elasticidade aos tecidos em recuperação. 
CINESIOTERAPIA: aplicada após a liberação medica, utiliza-se de exercícios específicos para a prevenção de aderências e tratamento de fibrose 
SLIDE 15: AGENTES TERMICOS 
CALOR: melhora qualidade do tecido, trabalha com a fibrose e as aderências; devemos aquecer o tecido de 40 a 45°.
CRIOTERAPIA: o resfriamento tecidual causa vasoconstrição imediata, diminuindo a permeabilidade das membranas e consequentemente diminui a formação de edemas; 
ULTRA SOM: acelera a cicatrização, retoma a força tensil normal dos tecidos, previne cicatrizes hipertróficas e queloides; isso ocorre pelo aumento dos fibroblastos na região que auxilia no reparo tecidual, utilizar modo pulsado, 3 MHZ.
MICROCORRENTES: acelera a síntese proteica, incrementa o transporte nas membras e o transporte de aminoácidos estimulando a cicatrização;
CORRENTE GALVÂNICA: utilizada pelo seu efeito de eletroforese, associada por exemplo a dexametasona (ação anti-inflamatória) e a healunonedase (interrompe o edema e a fibrose). 
SLIDE 16: COMPLICAÇÕES PO
-Fibrose;
-Edema prolongado;
-Irregularidades na pele;
-Equimose;
-Hiperpigmentação;
-Hematomas;
-Seromas;
-Aderências;
-Diminuição da sensibilidade;
SLIDE 17:
-Infecções locais;
-Perfuração de vísceras;
-Reação alérgica a medicamentos;
-Febre;
-Arritmia cardíaca;
-Taquicardia;
-Anemia;
-Tromboembolismo pulmonar. 
Isso tudo pode ser evitado pela escolha correta do método utilizado, pela experiência do profissional que vai estar realizando a cirurgia e principalmente pelo acompanhamento pré e pós-operatório.
 SLIDE 18: paciente feminina antes e depois da lipoaspiração de flancos e dorso
SLIDE 19: paciente feminina antes e depois da lipoaspiração de flancos e dorso e lipoenxertia em glúteos 
SLIDE 20: paciente feminina antes e depois de lipoenxertia nas coxas
SLIDE 21: paciente feminina com lipoaspiração em flancos e abdômen 
SLIDE 22: paciente masculino com lipoaspiração em abdômen 
SLIDE 23: paciente feminina com lipoaspiração em flancos e abdômen, lipoenxertia dos glúteos e redução de mamas
SLIDE 24: paciente feminina com lipoaspiração de abdômen e lipoenxertia na região glútea 
Obs.: FLANCOS = LATERAL DO ABDOMEN

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