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Processo Civil V

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Processo Civil V – 1° Bimestre
Tatiana Denczuk
e-mail: tatidenczuk@gmail.com
	MARINONI, Luiz Guilherme – Parte Geral
	Tutela de urgência e tutela de evidência: soluções processuais diante do tempo da justiça. 
	MEDINA, José Miguel Garcia (toda a matéria)
PROVA BIMESTRAL – 80,00
ESTUDOS E DEBATES – 20,00
1° Bimestre – prova 13 de abril
2° Bimestre – prova 19 de junho
	Trabalhos datas:
	16 e 20 de março/ 3 e 6 de abril – 1° Bimestre
	4 e 8 de maio – 2° Bimestre
NEGÓCIOS PROCESSUAIS
Contratualização do procedimento: é uma relação jurídica de direito público que se trava entre “eu e o juiz”. Estamos falando de processo sempre analisando os dois aspectos para além de definição, isso analisando o processo intrinsecamente, e as partes estão sujeitos a sanções, sendo elas recíprocas. Analisando internamente ela se desenvolve por uma série de atos, esses atos sucessão concatenados de atos tendentes a um fim que é prestar a tutela jurisdicional, e esses atos em sequência tem que ser praáico em um lapso temporal, existe uma ordem. Exemplo: quando tiver execução existe uma ordem de penhora, primeiro é intimado para pagar senão é sujeito a penhora, é uma gradação legal, todas as regras a gente entende que é assim se desenvolve a partir de uma sequencia de atos, mas o código traz uma possibilidade das partes negociarem isso, ajustar as suas especificidades. 
Em que pese o processo não ter natureza contratual nada impede que as partes contratualizem o procedimento, e o que nos vamos e até quando é possível. A diferença entre contratualizar o procedimento e negociar o objeto litigioso que são coisas diferentes. Desde o início se alguém buscou a tutela jurisdicional está sujeita o que deve acontecer e o direito como vai ser aplicada, têm característica substitutiva e as partes tem que se sujeitar a ela. Nada impede que as partes façam uma autocomposição (feita a nossa vontade), quando as partes translacionam é sobre o objeto litigioso, é um processo judicial. 
Mas no que diz respeito a procedimento, é a respeito de mudança de prazos, do rito, de recursos se não vai ou vai haver recursos, as partes estipulam esses negócios, muito embora a gente saiba que se trata de uma novidade, mas essa novidade está apenas na clausula geral, porque já havia no CPC/73 alguns negócios processuais típicos. 
Negócios típicos e atípicos: quando a gente faça de negócio processual negócios processuais típicos o legislador esse ponto do processo as partes podem negociar se elas quiserem, exemplo: eleição de foro (domicilio do réu ou do autor, em se tratando de competência relativa as partes podem alterar), a novidade é uma clausula aberta e geral para que as partes podem mudar sem dizer o porquê (atípicos)
As existem também de maneira esparsas os negócios processuais atípicos (190), o legislador fala que você PODE desde que seja capaz, e a parte concorde. 
Quando o negócio processual é típico ele está expressamente previsto na lei, previsto o seu cabimento e o que é possível mudar e os requisitos específicos para aquele negócio, mas também tem os atípicos que é uma clausula geral aberta, que as partes podem negociar sobre o processo desde que elas sejam capaz sobre a causa.
Eleição de foro (artigo 63), em razão do valor e do território, elas podem eleger outro foro. O requisito para que produza efeitos contrato prévio e escrito, e tem que se referir expressamente ao negócio jurídico. Exemplo: eu não posso estabelecer um contrato com a Paula escrito que tudo que ocorrer é por conta da Paula, tem que ser de maneira expressa o que está sendo tratado. O artigo 63, exige que esteja no contrato escrito, prévio e ser expressamente no negócio jurídico. Artigo 63, §3° antes da citação a clausula de eleição de foro se abusiva pode ser recrutada ineficaz pelo juiz, §4 se citado tem que alegar com pena de preclusão.
O ônus da prova: o autor prova o fato constitutivo (artigo 373, §3°) do direito e o réu o impeditivo, modificativo e extintivo do direito do autor. É possível convencionar desde que o direito seja disponível, e desde que não torne excessivamente difícil. Nem seja a prova diabólica (impossível de ser obtida). A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção do ônus das partes, salvo quando o direito seja disponível e não torne excessivamente difícil. O juiz pode dizer que não tem validade essa distribuição? Sim quando a prova for muito difícil e quando for direito indisponível, ai ele diz que não tem como. 
Convenção sobre a suspensão do processo, com o único requisito é ser de 6 meses, se for por acordo entre as partes (artigo 313, §4°) normalmente a partes declinam o motivo da suspenção. É um negocio processual, pois as partes estão negociando o andamento do processo. O juiz pode dizer que não vai suspender, quando? As partes são menores, tem que ser maior para pedir a suspensão do processo, NÃO, tem que ser direito disponível? Não. Quando as partes pedirem prazo maior que 6 meses, ele pode fazer? Ele não vai negar, mas pode suspender apenas por 6 meses. 
Escolha do perito, é um tipo de negócio processual típico: pela regra e a tradição é de escolha do juiz, pois é uma pessoa de confiança do juiz, tendo que ser imparcial e sujeito a suspensão e a impedimento. Mas as partes em comum acordo podem escolher o perito. De acordo com o artigo 471, podem de comum acordo escolher o perito, desde que elas sejam plenamente capazes e a lide possa ser resolvida por autocomposição, não se abre espaço para o juiz dizer que não confia nesse perito, pois primeiro o legislador expressamente prevê e segundo que são ambas as partes capazes e possíveis de autocomposição, a vantagem é a celeridade e a especialização do perito. O juiz pode falar que não aceita? Sim, mas apenas se a autora não é plenamente capaz, ou porque a causa não admite isso, apenas nesses casos. 
Acordo para fixação dos pontos controvertidos em saneamento (357): o saneamento do feito é o momento ele analisa as questões processuais pendentes. Ele tem que delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito. Lembrar que que sanear quer dizer cumprir os requisitos de I a IV do artigo 357, quem saneia é o juiz (não é um ato de autoridade), porque existe o princípio da colaboração e que o juiz está em posição hierarquicamente superior apenas quando ele decide sobre alguma coisa, nesses incisos tem na 2° parte do inciso II que o juiz tem que decidir. 
Artigo 357, §1° - apenas se aplica quando o saneamento é feito por escrito, caso de ser em audiência é aplicado é o §3°. 
§2° - as partes podem delimitação consensual do direito.
Qual é a vantagem disso? Facilidade do trabalho do juiz, fique claro qual é o ponto controvertido (para as partes), todas as questões de direito relevantes têm que estar no saneamento (ele prepara o processo para prova, também para a própria sentença). 
Se as partes em comum acordo estabeleceram que a prova do ponto controvertido na perícia do médico, não será de competência do juiz dizer que indefere a prova pericial. É para facilitar a atuação das partes e do próprio juiz. 
Art. 190.  Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.
Entende que não pode diminuir os prazos, mas aumentar os prazos, e que não pode ter recursos, podendo ser por contrato durante ou antes do processo. Quando falamos em ajuste sobre qualquer coisa que elas pretendem e acreditem ser bom para negociar. Essa modificação é nova e que a atuação do juiz fica limitada, se ela é limitada muitas dessas cláusulas não vai ser questionada e sim aplicada, não dá para saber se ela é aceita ou não. 
Parágrafo único.  De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserçãoabusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.
Mas o juiz pode negar a validade dessa clausula, dizer que ela não vale? Ele pode, apenas nos casos de NULIDADE, de INSERÇÃO ABUSIVA NO CONTRATO DE ADESÃO, ou seja, pode ter negócio processual em contrato de adesão (que eventualmente gere prejuízo), quando VERIFICAR A MENIFESTA VULNERABILIDADE DA PARTE (exemplo: não ter advogado). Faz um negocio processual antes do processo existir, que qualquer litigio, abrindo as partes a mão de interposição de recursos, não tem característica de abusivo, porém estava presente apenas os advogados do contratante, isso é uma hipótese. Podendo controlar de oficio ou a requerimento. Como ele pode fazer isso (não fazer isso)? Tem que fundamentar, o porquê, podendo a requerimento que a parte pediu e disse que é vulnerável. 
O MARINONE, o juiz tem que verificar em uma clausula dessa interfere em algum direito fundamental o juiz tem que interferir, mas tem que comprovar. O prejuízo (qual), dependendo das partes elas tinham conhecimento das clausulas e a capacidade de conhecer. 
Apesar de ser uma clausula aberta, não pode fazer as partes o que bem entenderem, sendo que elas não podem indicar o que o estado pode ou não fazer em matéria de ordem pública, por exemplo: elas mudarem a competência absoluta (não pode), clausula que o processo vai acabar em 6 meses que terá o fim e a sentença
Calendarização é negócio processual típico. Artigo 63. Diz respeito a prazos. O cronograma prévio é a calendarização, as partes em comum acordo junto com o juiz (que vincula as partes e o juiz) esse negócio diz respeito a elaboração de calendário ou cronograma para a prática de atos, podendo se referir a todo o processo ou apenas uma parte do processo, exemplo: na fase postulatória, vamos calendarizar a fase de saneamento. Artigo 191. 
As partes têm que calendarizar a suas partes (a contestação até o dia tal) e assim por diante (a replica até 10 de maio) e o juiz vai determinar até que diz para produção de provas e a sentença até dia tal. Quando há o calendário esse cronograma não tem necessidade de intimar, as partes são intimadas automaticamente desse processo. A calendarização tem que ser homologada pelo juiz, os dos pontos controvertidos tem que ser analisado pelo juiz, os demais processos (negócios jurídicos) tem as eficácias, em caso que ele não nega tem que ser aquelas previstas em lei (abusividade). 
	§1° - vincula as partes e o juiz, e apenas revogado se fundamentado.
Esse negocio independe da natureza disponível do direito, não precisa ter partes maiores, não precisa ter direito disponível, apenas tem que ter acordo do juiz, podendo ser uma audiência de saneamento, não sendo necessário todas tem que estar presentes. Esse negocio processual tem que ser homologado pelo juiz, o negócio processual de fixação de saneamento do ponto controvertido, também tem que ser homologado por ele, mas os demais independem de homologação pelo juiz. 
A lei limita em algumas situações como é o caso das ações possessórias. 
06/03/2018
COGNIÇÃO E TUTELA DOS DIREITOS
Tutela dos direitos
Tutela – cuidado, proteção. 
Se estamos falando de tutela no direito, quem é que presta ou deve prestar? O estado.
Exemplo: imagina que tem o João e ele te, diabetes o estado tem que proteger o estado de saúde dele? Sim, pois a doença que ele tem é uma questão de estado e ele deve ser protegido pelo estado. O João tem esse problema de saúde e quem deve prestar a tutela é o estado, mas de onde vem essa tutela? É do Estado, mas através de qual braço? O legislativo presta (quando descreve na constituição que protege – a vida e a saúde), o constituinte protegeu o direito dele, o executivo – promover políticas públicas para ajudar/ proteger a pessoas com diabetes. Todos os portadores de diabete têm direito a insulina, é a formação de uma política pública. Vamos falar que nesse caso especifico, João precise de um aparelho para controlar também, mas esse aparelho é muito caro e ele não tem condição (medicamento, acompanhamento), o fato que para tutelar o direito à saúde a constituição fala que é direito fundamental, nesse caso a lei não falava nada e ele buscou o executivo e ninguém falou nada, ou simplesmente se omitiu. 
Quando estamos falando de tutela de direito, não estamos falando de algo que é exclusivo do direito (tutela jurisdicional – judiciário), que vai agir quando houver omissão/ não cumprimento/ não é possível saber que é possível é não, então para nós vamos tratar da TUTELA JURISDICIONAL.
Vale lembra se estamos falando de tutela do direito não é somente a tutela jurisdicional, e mesmo que essa tutela seja jurisdicional (poder judiciário – através do processo), nos através do direito o material é mais importante que o processo, então quando vai tutelar o direito, sempre tem que pensar que o direito material da parte e não no processo em si, tem que cumprir com alguns pressupostos básicos. 
Quando falamos de tutela jurisdicional, o legislador convencionou a chamar de tutela provisória – quando o poder judiciário está falando de tutela jurisdicional (dentro do processo), esse processo não teve início de oficio ou seja, a parte buscou a tutela jurisdicional. Dentro do processo das questões processuais ainda o julgador primeiro pensando no direito da parte (que é mais importante), mas ele tem que lidar com diversos conflitos, não de direito material. Que no exemplo citado: será que no meu caso é possível saber se o direito a saúde, engloba tudo? É uma questão de julgamento do STF, para estabelecer um limite do direito da saúde, conflitos com o que o juiz tem de lidar para tutelar os direitos da maneira mais declarada. 
O juiz vai julgar com base nas provas, no momento da inicial, contestação, pericial, testemunhal, depoimento pessoal, documental. Então o juiz estaria apto, porque ele atingiria um juiz de certeza, o que o autor disse e o que o réu falou, tem ideia que a decisão de analisar tudo que as partes falaram vai trazer um valor da segurança jurídica, pois quando falamos de coisa julgada (sentença de mérito, transitada em julgado), ela traz a coisa julgada, mas quando falamos de sentença ela que está cominando coisa julgada. 
O valor segurança jurídica ele é bem valorizado, exatamente porque sabe que é o direito da ampla defesa e o contraditório. Joao descobriu que está entre a vida e a morte, se ele não tomar um outro medicamento ele vai morrer, ou ele tem meses de vida, e não tem dinheiro para conseguir suprir a sua necessidade, e ainda se tivesse dinheiro teria que o estado prestar a tutela, como que o juiz na hora de julgar tem que lidar com outros conflitos, pois o conflito entre o João e o estado é de direito material, mas ele tem que decidir como ele vai amenizar o direito a tutela jurisdicional e o direito à ampla defesa e o contraditório, então pensasse assim, que o processo apenas pode ser considerado justo quando ameniza esses conflitos de interesses (como pode ter os conflitos entre a celeridade e a tempestividade e o direito à ampla defesa e o da segurança jurídica). como se harmoniza esses conflitos, quando temos situações assim, que tem que prever na própria lei, técnicas que permitam essas amenização em alguns casos o contraditório e a ampla defesa, sejam na verdade mitigados, não quer dizer que não vou respeitar esse princípio, eu apenas vou POSTERGAR ESSE princípio, ou seja, alguém tem que ceder, de um lado tem o direito a segurança jurídica e o outro a ampla defesa.
Nesse caso o valor da segurança jurídica vai ser postergado. O que pesou mais foi a saúde, vida, e isso é direito processual material MAIOR, ele traz técnicas que permite que o juiz amenize os conflitos observando o direito material. Para ser considerado justo é a amenização dos conflitos.
Para tutelar os direitos, existem diversas técnicas previstas pelo legislador, e por isso (há tantas técnicas) e temos casos em que há maior e a menor peso no julgador. Há momentos de concessões, que são colocados a prova.Basicamente a tutela do processo civil, podendo ser satisfativa ou cautelar. No sentido que, o juiz vai tutelar ele vai tutelar para satisfazer o direito da parte ou vai tutelar para permitir que esse direito seja satisfeito. 
Satisfativa: satisfazer o direito da parte, é realizar o direito no plano concreto, nesse caso quando o João receber o medicamento ele vai ter o seu direito satisfeito, quando o juiz falar que ordena/ determino que o réu entregue o medicamento, ele está permitindo a satisfação do direito do João. Se o autor propõe uma ação pedindo uma indenização por danos morais, quando o juiz fala julgo procedente o pedido para condenar o réu a pagar, está permitindo a satisfação do direito? Sim, mas não vai receber na hora pois nesse caso existe recurso. A tutela prestada pelo judiciário a ideia é que ela satisfaça, só que existe a tutela cautelar. 
Cautelar: não satisfaz, ela apenas assegura e garante que no futuro possa haver a satisfação. Exemplo: José firmou contrato com a Maria, e nesse contrato a Maria teria que entregar determinados bens ao José (x sacas de feijão), e José toma conhecimento de que maria não está cuidando das sacas, permitindo a coisa se deteriorar, e acredita que quando a terminar a coisa não vai satisfazer o direito e está deteriorada. E se ele esperar pode não receber e nem sabe se ele tem dinheiro para pagar no futuro. Sendo que ele pode pedir para o juiz uma tutela cautelar, para remover as sacas para um depositário, para um deposito mais adequado, ele pede uma tutela, nesse caso a tutela que o juiz dá não vai satisfazer o direito de José está permitindo que ele não perca. 
Aquilo que satisfaz não assegura e o que assegura não satisfaz. 
Quando falamos de satisfazer estamos falando de receber, quando falamos de acautelar permitir que haja o cuidado para que no futuro essa tutela seja possível, esse direito seja possível. Essa tutela tem que lidar com diversas técnicas. 
Imagine que José chegasse no judiciário e falasse o meu contrato não venceu, mas está sendo deteriorado meu bem. E se o judiciário não tivesse técnicas adequadas ele não conseguiria lidar com determinadas situações, e não seria um processo justo. 
A tutela que não presta para nada ela não é efetiva. Existe de um lado a tutela que satisfaz e do outro a tutela jurisdicional não pode se preocupar em apenas satisfazer, pois em alguns casos quando há um receio de que não possa ser satisfeita no futuro, tem a tutela cautelar, aquilo que permite que no futuro satisfaça. 
Só que o código para permitir essa satisfação organizou em técnicas, vai ser buscada através de uma atividade cognitiva e como vai ser prestada através de uma atividade executiva, por isso no nosso código ele trabalha em cognição e execução. 
O nosso processo apesar de dividir por questões didáticas, pois não é possível dizer que o processo seja unicamente de cognição, ou de executiva, sendo ele sincrético pois ele mescla a atividade de cognição e execução, porque se divide porque no processo de conhecimento prepondera a atividade cognitiva, mas não quer dizer que no processo de execução não tenha a atividade cognitiva e vice e versa. Existe as duas coisas. 
Cognição e execução: 
Processo sincrético – pois no processo de execução prepondera a atividade cognitiva. 
Processo de conhecimento (cognição) e atividade executiva (execução).
Cognição é uma técnica desenvolvida pelo julgador para aplicar o direito material no caso concreto, para resolver aquele conflito que se coloca na frente dele, pois tem que formar o convencimento dele. O João não convenceu o juiz que de fato o medicamento é único, que vai salvar a vida dele, ele vai salvar uns prints do Google, não trouxe um laudo médico, e o juiz não se convenceu e ele formou o convencimento dele, podendo ser no momento de conceder a tutela provisória ou na sentença (esse convencimento), ou ao contrário. 
Pelo sim ou pelo não ele tem que fundamentar a decisão (justificar todo o processo), quando acha um argumento faz um processo logico na “cabeça”, o processo de conhecer os fatos tem que expor para que a pessoa saiba desses fundamentos, o juiz analisa os fatos e as provas (o autor traz fatos e provas). O réu por sua vez contesta, que vai trazer provas documentais, as vezes não há mais necessidade de prova. O juiz analisa as alegações e as provas, e com base no que foi alegado e provado, ele vai conhecer e dar razão a uma das partes, isso é uma atividade de cognição ele está conhecendo as razoes.
Cognição é o exame fundamentado das alegações e das provas produzidas pelas partes do processo, para a partir daí dar razão a uma delas, ou parcialmente a uma delas. 
Por isso que podemos dizer, que a cognição pode ser analisada por dois aspectos distintos:
Vertical: analisando a cognição quando a sua profundidade. Verificando quanto foi possível ao juiz na hora de examinar as provar e alegações ele se aprofundar. Quanto foi possível – que ele precisa analisar, porem as vezes ainda não há todas as provas, e não há condições de se aprofundar. Quando o juiz pode se aprofundar na busca da verdade a cognição que estamos se referindo é exauriente, sendo aquelas típicas das decisões que vão formar a coisa julgada, pois são decisões fundadas em juiz de certeza, pois o juiz foi a fundo na verdade formal, essa é a cognição exauriente de um procedimento que garante a plena realização do contraditório e a ampla e as decisões dadas com base em cognição exauriente prestigia o valor da segurança jurídica, pois vai a fundo da realidade fática e se atingiu um juízo de certeza. Essas decisões são aptas a formar a coisa julgada, segurança jurídica. 
Existem situações que o juiz através da atividade de cognição ele vai realizar provas, e não é possível ir a fundo na busca da verdade, pois não há condições, nem elementos para isso, como é o caso do João (na sua situação de urgência que o juiz pode deferir ou indeferir). A cognição pode ir se aprofundando, e se ela não é aprofundada ela é sumária ou superficial, sendo que vai decidir com base naquilo que ele tem para o momento, então o juiz quando decide com base na cognição sumaria, a atividade se dá através do procedimento em que apenas uma das partes foi ouvida, ou ambas foram ouvidas, mas as provas ainda são incompletas. Com base em que ele pode fazer isso? Pois o processo apenas é justo quando consegue o juiz conciliar os conflitos que se colocam na disposição dele, e um dos conflitos e se esperar para julgar pessoa vai morrer, se eu reincidir a mora eu apenas tenho um dos elementos. Atinge a verossimilhança, tudo indica que o autor tem razão, e com isso o juiz atinge um juízo de probabilidade, não formando coisa julgada podendo ser revista a qualquer tempo, buscando a efetividade. 
Exemplo: José propôs uma ação de reintegração de posse contra a Maria, e antes mesmo de citar a Maria deferiu a limitar de reintegração de posse. Que tipo de cognição é essa quanto ao aspecto vertical é sumária e ao aspecto horizontal é parcial. 
Na sentença o juiz observou que teve prova melhor, revogou a liminar e julgou improcedente o pedido de José. A cognição é exauriente e continua sendo parcial (limitada) tem que saber se a lei limita ou não. 
Horizontal: analisando quanto a sua amplitude. Cognição plena ou parcial/ limitada, a cognição ao mesmo tempo, o juiz pode decidir com base em cognição exauriente ser parcial ou ilimitada. Quando falamos da amplitude, estamos falando da quantidade de matérias que o juiz pode analisar, tanto de direito material, quanto de direito processual. 
A regra é que a cognição é plena, que não conhece limitações na matéria. Então quando o juiz ele abrange todas as questões e as partes desenvolvem suficientemente as suas alegações. Exemplo: em ações possessórias não é possível discutir a propriedade, então se o réu quer a reintegração de posse pois sou proprietário. 
Na impugnação ao cumprimento de sentença toda a matéria é limitada porque a lei limita, e o juiz não pode conhecer dessa matéria, fixando no objeto do litigio. Exemplo:desapropriação e o réu apenas pode falar sobre determinada matéria. Como nas ações possessórias não é possível discutir a propriedade, o fato de ser proprietário o juiz não pode conhecer o que importa ele ser possuídos, sendo parcial sempre que a lei traz a limitação. 
Quando olhamos para um aspecto horizontal (amplitude), tendo que observar a plena e parcial (limitada), está analisando a quantidade de matérias que o juiz tem que analisar, tanto de direito processual quanto de direito material. A regra é que a cognição plena é aquela que não conhece limitações na matéria, quando ele analisa ele observa todas essas questões de direito material e de direito processual, quando a lei traz limitações sobre as matérias que podem ser analisadas (o juiz não pode conhecer dessas matérias), pois a lei fixa no objeto do litigio. 
Direito à tutela jurisdicional adequada, efetiva e tempestiva
Observa-se que através do processo a parte não tem direito apenas a tutela (proteção), se houve uma omissão ou não, não basta que ela seja prestada, essa tutela que vai ser prestada tem que ser adequada, efetiva e tempestiva; a tutela do processo tem que ser capaz de promover (realização) do direito material, por isso as vezes nos falamos que a tutela é preventiva e outras ela é repressiva. 
A tutela quando é dada pelo judiciário é necessário que a solução encontrada seja uma solução justa, não apenas do direito material, mas o processo seja dotado de técnicas que garantam essa solução justa, a tutela tem que ser efetiva, adequada e tempestiva. 
Adequada: se aquilo que i estado (juiz) está dando é adequado. A questão da adequação é pelo fato que de a gente não pode esperar o ilícito ocorrer para recorrer a tutela, podendo ser de prevenir o ilícito, antes que ocorra para que ele não ocorra, antigamente era apenas para repara o dano, para promover o direito material, apta a promover. 
Efetiva: quando ela espelha o quanto mais possível, mas isso nem sempre acontece, ser capaz para promover a efetividade do direito material. Ser capaz de servir para alguma coisa (espelhar o direito). 
Tempestiva: quando falamos de tutela provisória, o fator tempo é de extrema importância que é possível ou não, pois se demorar em alguns casos não vai servir para nada. Nunca vai ser imediata, e nem instantaneidade. 
Para que ocorra é necessário que alguém busque, rompendo a inercia da jurisdição com isso tem-se o início do processo, esse processo é marcado pelo dinamismo (ato da parte, do serventuário, do juiz, do réu), ele leva tempo para ocorrer, pois o processo é naturalmente demorado, e veio a constituição emenda constituição 45/2004, a razoável duração do processo, se trata de eliminar o tempo patológico (desproporcionalidade do tempo do processo), da complexidade e do exagero de complexidade, jamais a instantaneidade. Quando falamos de duração razoável do processo. Cognição exauriente, somente é possível com tempo, para a duração de provas, para que o juiz conheça, façam provas e tempo para que o juiz se convença dessas provas, alguns dizem que o juízo tem direito a demora, que somente assim terá a segurança social (realidade fática). 
Tempo X Progresso
Direito a razoável duração do processo, pela celeridade, mas jamais a instantaneidade. Pois o processo é naturalmente demorado, para que que ele amadureça. Há quem diga que as partes têm direito fundamental a demora do processo, mas não há demora patológica, e com isso as partes terão decisões fundadas, e isso traz a segurança jurídica, e apenas com essa demora, ele tem a segurança jurídica, afundo da realidade fática, com base em certeza, sendo plenamente convencido daquilo. 
O senso comum, é adaptar o tempo como sendo algo que demora naturalmente, sendo um elemento essencial do processo, podendo em alguns casos causas conflitos: o tempo necessário para que o réu e juiz julgue com base em certeza, ele mesmo causa o conflito com essa certeza, essa certeza jurídica e a efetividade jurídica. Se aguardar o tempo a tutela não vai ser prestada e a tutela não vai ser efetiva, o próprio tempo é o causador. 
Quem normalmente suporta o tempo do processo sozinho? O autor, e temos casos que em que não há urgência, pois quando tem urgência é a efetividade da tutela é que está em jogo, mas também tem casos que a já está evidenciado, está cristalino, ainda que sem urgência, e não tem prova inequívoca ele faz uma técnica antecipatória, para dividir de maneira mais isonômica o ônus do processo, que ambos sofram um pouco. Pelo fato que o objeto do nosso estudo é a tutela provisória, e a provisoriedade tem a haver com a questão do tempo, esse elemento tempo é muito importante para nós, o fato que para entender que tem um risco de efetividade (João do remédio de diabetes), a nomenclatura tem que ser bem adotada, pois é provisória com relação a que? Por isso vai ser uma espécie de classificação utilizando o tempo, só que para isso tem outras questões. 
Aula passada: que a tutela prestada pelo poder judiciário para satisfazer e acautelar. Na verdade, a tutela do direito pode ser cautelar vs satisfativa. Porque vs satisfativa, porque cautelar não gera efeitos ela não realiza o direito, permite que seja realizado no futuro, e a satisfativa ela já realiza. Pois aquilo que satisfaz não assegura e o que satisfaz não assegura. Como é que o estado juiz pode permitir tutelar o direito para satisfazer, através de que técnicas? Observar se tem o direito e dirimir o direito, sendo ela executiva ou cognitiva. 
A tutela satisfativa:
Executiva “stricto sensu”: o direito está comprovado, a lei ou a própria parte. Quem reconheceu esse direito? A lei, o juiz, ou o réu, está reconhecido em um título podendo ser executivo judicial ou extrajudicial, tem liquidez certeza e exigibilidade. Para satisfazer ele precisa reconhecer o direito (tutela cognitiva), essa cognição pode ser analisa sob duas hipóteses de amplitude e profundidade, aí vem como que o juiz pode reconhecer. 
Cognitiva: é necessário examinar as alegações e as provas para reconhecer ou não esse direito. Exemplo: o autor quer que seu direito seja reconhecido para que? Para satisfazer. 
Declaratória: reconhecer o direto com a sua inexistência de uma relação jurídica. A tutela cognitiva declaratória. Exemplo: paternidade(ele não se torna pai no momento da sentença ele já era pai), usucapião (quando ela completa o lapso temporal e os requisitos ela já é proprietária do bem, e não quando a sentença diz que ela é, isso apenas reconhece o seu direito anterior). 
Constitutiva: não apenas reconhece, criando, modificando e extinguindo relações jurídicas, a partir daquela nasce a relação jurídica, se modifica. Exemplo: divorcio (ela passa a ser divorciada quando o juiz decreta), interdição (pessoa capaz, por conta de um acidente e está em estado vegetativo, ele se tornou incapaz para os atos da vida civil é na sentença). 
Condenatória/ meramente condenatória: está criando uma relação jurídica de cunho obrigacional pecuniário, do réu para o autor. Se condenado a pagar ne sentença, e o réu não pagar, e faz cumprir expropriando bens (penhora, hasta pública), é condenatória porque se ele não pagar está sujeito a expropriação de bens, durante muito tempo a doutrina enxergava que apenas existe essas três primeiras. 
Mandamental: aquela que o juiz verifica que a parte cometeu um ilícito, com a necessidade de corrigir por ela mesmo o ilícito (ela mesmo a parte), e quem tem que corrigir o ilícito é a própria parte.
Exemplo: duas pessoas são vizinhas em um condomínio, e uma delas começou a levantar o muro e foi contra todas as regras de condomínio e de vizinhança, eles não conseguem se acertar, assim vai a juízo para que consiga fazer com que o outro cumpra as regras, quando o juiz verifica se o réu desrespeitou a regra, condenando o réu a desfazer. Caso não cumpra vai ter uma multa, ou o próprio estado vai desfazer o muro, e depois tem que pagar as custas, elas contém uma ordem ao réu. A sansão é uma técnica para trazer efetividade a ordem realizada (fazer valer).Executivo “lato sensu”: é aquela que o estado reconhece um ilícito, e ele próprio vai corrigir o ato através dos seus serventuários. 
Exemplo: o autor propôs uma ação de despejo, passa o processo na sentença, o juiz fala que é procedente o pedido para condenar o réu a sair do imóvel, sobre pena de despejo, é uma tutela mandamental, e nesse caso o despejo é a sanção.
Julgo procedente o pedido para decretar o despejo do imóvel, é uma tutela executiva, pois o estado vai lá e despejar. 
Reintegração de posse é um exemplo de tutela executiva, as reintegrações de posse, quando o estado fala que defere, tanto nas decisões interlocutórias, quanto nas sentenças ele está ele próprio se autorizando a ir lá e reintegrar, voltar ao estado anterior, ele vai lá cessar o esbulho por parte do réu. 
Desocupe o imóvel em trinta dias, sob pena de despejo, é mandamental. 
Classificação da tutela jurisdicional:
Anterioridade em relação ao dano ilícito:
Ato ilícito: ato contrário ao direito;
Fato danoso: quando tem um ilícito não tem necessariamente um dano, o ato danoso é o prejuízo juridicamente relevante, a tutela jurisdicional tem que ter tanto a ato ilícito, quanto o danoso, não tem necessidade de ocorrer dano. 
A tutela pode ser tanto contra o ilícito, tanto contra o dano. 
Se é contra o ilícito ela é preventiva ou repressiva, como finalidade evitar que o ilícito ocorra (preventiva ou inibitória) ou repressiva, para que o ilícito já ocorreu, quer diminuir o ilícito, mas ele já ocorreu. A preventiva evitar que o ilícito ocorra e a repressiva é remover a causa do ilícito. 
Com relação ao dano, ela apenas pode ser repressiva, porque o dano já ocorreu, ela quer reprimir o dano através de uma reparação.
Quanto a anterioridade ela pode ser preventiva ou repressiva. A repressiva pode ser reintegratória, ressarcitória, quando quer remover a causa de um ilícito quer uma tutela reintegratoria. Quando quer repara um dano quer reparatória. Se no momento em que ela é dada se já aconteceu ou não o ilícito. 
Momento da concessão: 
Na fase postularia abrange inicial, contestação, replica, e o saneamento tem a especificação de provas, matérias de direito relevantes, podendo ou não ter a faze instrutória tem a produção de prova pericial ou oral (nem sempre acontece), a fase decisória, tem a sentença, recursos. Depende se ela for declaratória constitutiva acabou (pois elas são autosuficientes), mas as vezes tem a fase executiva. Nesse caso tem a tutela cognitiva, via de regra em que momento é concedida a tutela é no final. 
Postulatória saneamento instrutória decisória executiva
Via de regra, em que momento é concedida a tutela, no final, porque é no final que se concede e se executa.
A tutela FINAL é a regra, que é no final que vai receber, mas há situações em que essa tutela não pode ser dada no final, ela tem que ser ANTECIPADA, a antecipação é aquilo que vem antes da satisfação do direito (antecipa a satisfação do direito), tudo que antes do momento oportuno é antecipada. 
Só que existe uma antecipação em que o juiz recebe a inicial e manda citar o réu, e depois tem os outros passos, se ele der o máximo de antecipação possível e antes mesmo de citar o réu é chamada de LIMINAR, é o máximo de antecipação, significa que está na “entrada do processo”, é aquilo que ocorreu antes do contraditório, antes da resposta, ele não foi ouvido. Não é correto o juiz falar de liminar na sentença. 
LIMINAR É ANTES DO CONTRADITÓRIO, antes da resposta pois ele não foi ouvido a parte contraria. A liminar é o máximo de antecipação pois tem que ter o máximo de cuidado também porque nem ouviu a parte contraria. Não é correto o juiz falar de liminar na sentença. 
A tutela que o estado pode é cautelar ou satisfativa, qual a diferença? Porque uma realiza e a outra não realiza, e a antecipação pode ser inicial ou final, e a cautelar é antecipada, não faz sentido ela ser final. Mas no nosso código vai conceder a tutela de urgência cautelar ou antecipada (antecipada é o momento e cautelar aos seus efeitos), e cautelar e os efeitos, logo no projeto dizia de tutela satisfativa ou não, antecipada se refere aos efeitos (é a que satisfaz antecipadamente, permite que a parte já satisfaça). 
Que a tutela antecipada é preventiva? NÃO, dá para dizer que a tutela antecipada é preventiva, de acordo com o seguinte exemplo se recebeu no escritório: Dr. Fui fazer uma compra em uma loja e realizei um crediário e não me concederam porque estava com o meu nome estava no Serasa, e foi uma loja que nunca utilizei, houve um ilícito. Vai corrigir um ilícito também, repara o dano, que ocorreu provavelmente, retire o nome e indenização por danos morais, mas não pode esperar que termine o processo para retirar. Então você vai entrar com uma ação que vai pedir, a tutela repressiva (quanto ao dano e o ilícito) só que vai pedir para o juiz antecipe os efeitos de tutela, a fim de determinar que já retire o nome do Serasa. Ela é repressiva antecipada.
Duração:
Definitiva: aquilo que se destina a durar para sempre. A decisão que é dada na sentença, ela não formou coisa julgada, mas ela vai formar. A decisão que é dada no acordão é destinada a durar para sempre. AQUILO que se destina a durar para sempre. A doutrina majoritária explica que aquilo que não é definitivo é temporário e provisório, que são coisas diferentes. 
Provisória: aquela que não é destinada durar para sempre, mas pressupõe um evento posterior de mesma natureza que vai substituir; os efeitos começam a ser gerados de forma provisória, e depois quando dado uma tutela definitiva os efeitos se tornam definitivos, ou a decisão substitui ela, sendo de mesma natureza.
Temporária: a única semelhança é que ela não vai durar para sempre, mas vai durar enquanto for necessária, não vai ser substituída por outra de mesma natureza, então, a tutela temporária é aquela que não sendo destinada a durar para sempre irá durar enquanto for necessário e não será substituída por outra de mesma natureza. 
Exemplo da doutrina: elevador e do andaime, em uma construção de um edifício existe um andaime e depois de um tempo vai ter o elevador, enquanto está em obra eles usam o andaime, e nesse caso ele tem duração temporária, enquanto for necessário, que é a necessidade da obra. Porque isso? Porque sabemos que em uma tutela de urgência, a tutela pode ser cautelar ou satisfativa, a cautelar é temporária, a antecipada é provisória, elas não duram para sempre. 
	CAUTELAR É TEMPORÁRIA
	ANTECIPADA É PROVISÓRIA
Exemplo: a pessoa precisava de medicamentos para diabetes e o juiz concedeu e a pessoa recebendo os medicamentos (ele está recebendo provisoriamente), e lá na frente o juiz vai manter ou não a decisão, sobre o mesmo medicamento, dando uma decisão definitiva que vai substituir a provisória, decidindo sobre a mesma natureza.
Exemplo: pessoa que quer retirar o nome do Serasa, ela tem o nome retirado (que é retirado provisoriamente), e na frente é definitivamente que não vai mais poder escrever. Se o juiz não concordar vai ser inscrito novamente.
A cautelar dura enquanto houver um estado de perigo, receio, não quer dizer que é para sempre. Exemplo: da pessoa que comprou diversas sacas de feijão e estava no tempo se deteriorando e tinha uma ordem de apreensão dos bens, e mandou para o depositário, quanto tempo vai ficar com o depositário? Não sabe, é até que a parte faça o combinado, ou o juiz condene a pagar ou entregar.
Assim quanto tempo vai durar a tutela cautelar? O tempo que for necessário. Exemplo: casal, casados e um deles chaga para o outro e quer separação e o outro ficou desesperado, e daí o outro começou quebrar tudo, queimar. E o juiz manda uma medida cautelar de sequestro dos bens, quando o juiz determina a medida cautelar ele está assegurando o direito. Mas é outra decisão de outra natureza sobre a que vai que decidir. 
Urgência: se pode esperar mais tempo ou não pode. A que não é mais possível esperar ela tem que ser concedida ou analisada de maneira urgente. É o fundado receio do perigoda demora. Que pode acontecer um ilícito, um dano se torne irreparável. 
TUTELAS DE URGÊNCIA
Noções gerais: ela tem que ser prestada de maneira um pouco antes é uma tutela de urgência, e elas são excepcionais, só que tem que entender que a doutrina faz uma confusão entre tutela definitiva, provisória e temporária. Existem tutelas provisórias que não definitivas (dentro desse gênero tem as tutelas de urgência e de evidência). 
As tutelas de urgência são o gênero do qual fazem parte as tutelas antecipadas. Todas as técnicas de antecipação de tutela, concessão de tutela de urgência e cautelar. Tem como base o momento. Aquelas que se demorar não será útil. 
Todas as medidas que são concedidas no curso do processo, em especial no início tendo como perigo a eficácia da tutela em razão de uma emergência, que podem ser de cunho cautelar ou satisfativa 
Histórico: no passado havia uma confusão entre a tutela preventiva e cautelar, uma das características da cautela é a preventividade, de evitar a ocorrência de ilícito, porem evitar a ocorrência de ilícito é uma tutela satisfativa (satisfazer o direito), na verdade ela assegura com uma outra tutela satisfativa. 
A preventiva não se refere a uma outra tutela, e sim ao ilícito, o juiz determina para que o ilícito não ocorra. Então acontecia essa confusão porque não se tinha a ideia de se tutelar antes da ocorrência do dano ou ilícito. Assim a tutela cautelar de maneira errônea era uma tutela preventiva. 
No código de 1973 - tinha um processo de execução, e de cognição e tinha um processo cautelar e dentro desse processo ainda tinha a confusão de preventiva e cautelar. 
Exemplo de cautelar: o sequestro de bens, para que no futuro consiga satisfazer. 
No passado de a pessoa chegasse ao advogado que já propôs uma ação de divórcio, e eu preciso pedir um sequestro, tinha que pedir uma nova ação e nessa ação pedir uma cautelar, com inicial, distribuição, pagamento de custas, e ia haver uma sentença e ia depender ou não do juiz conceder ou não. 
Que tipo de cognição se faz? Quanto a profundidade, com a sumária. Acontecia que os advogados começaram a fazer pedidos de tutela satisfativa (medicamentos) através de um processo cautelar, dada a urgência alguns juízes concediam outros não. O uso da tutela cautelar começou a ser desvirtuado, e começou a pensar em qual seria o problema antecipar a própria satisfação (cognição sumária). 
Em 1994: inclusão da tutela antecipada, no qual dizia se a parte tivesse uma prova inequívoca, ela pode ter a antecipação dos seus efeitos.
Exemplo: a pessoa precisava do sequestro dos bens, e o advogada propunha uma ação com antecipação da tutela, que seria a cautelar, e o juiz pensava que era urgente.
Requisitos: são espécies do gênero tutela de urgência. 
CPC/1973: REQUSITOS
	Tutela antecipada 
	Tutelas cautelar
	- Prova inequívoca de verossimilhança: prova que não tivesse dúvida, tinha que ser como uma prova pré-constituída dando aparência do que estava alegando eram verdadeiras.
	‘fumos boni juris’: aparência/ probabilidade, de ser verdadeiro. A diferencia que a antecipada precisava ter provas. 
	- Fundado receio em dano: objetivo, se a tutela não fosse concedida isso teria um dano irreparável, a tutela cautelar tinha outros requisitos.
	‘periculum in mora’: se aguardasse um tempo iria acontecer um dano irreparável, ou de difícil reparação. 
CPC/2015: REQUISITOS
	TUTELAS DE URGÊNCIA – cognição sumária
	Será concedida quando tiver elementos que vivenciem a probabilidade do direito. 
Perigo da demora. 
Artigo 300, 301 (deixa claro que quando é cautelar apenas vai assegurar o direito).
Arresto é uma medida cautelar que visa resguardar uma futura execução por quantia certa. 
Sequestro é uma medida cautelar que visa resguardar uma futura execução de entrega de coisa determinada.
Arrolamento é uma medida cautelar que visa relacionar e apreender bens indeterminados (quando a parte promove a ação ela não sabe de todos os bens – chama-se uma universalidade de bens), não indeterminados quando o oficial relaciona e determina eles, a doutrina costuma dizer que se trata de uma universalidade de bens. 
Protesto é uma medida cautelar que visa resguardar a frutuosidade da tutela em direito a reparação ou ressarcimento.
Seja a cautelar ou satisfativa não dispensa a analise mínima dos fatos. Sabendo que a tutela de urgência é um gênero no qual fazem parte a tutela cautelar e da antecipada. 
Tutela antecipada (satisfativa): Qual é a tutela final e definitiva que a parte pretende? É satisfativa é coincidência entre o que foi antecipado e o que vai ser deferido ao final do processo ainda que seja parcial, sendo de maneira rápida a solução a quem veio ao processo pedir a solução. Não se trata de medida que impeça o direito, ela já está dando a parte o que ela queria, quando ela antecipa, consistente em provisoriamente emprestar eficácia executiva a uma decisão interlocutória de mérito. É uma decisão interlocutória que se refere ao mérito, só que essa decisão interlocutória tem eficácia executiva, no sentido que ela já vai ser executada, é uma hipótese em que a execução precede a cognição. Não sendo uma exigência a prova pré-constituída, isso significa que pode ter que justificar o alegado, provando a existência dos requisitos da tutela.
Tutela cautelar: é a segurança de que o direito será realizado, de uma tutela futura, sem isso (sem dar essa cautela o direito corre o risco de não poder ser realizada, a finalidade da tutela cautelar, é na verdade assegurar a perda do bem pelo próprio direito), porque quando se acautela não está permitindo a fruição imediata. Quando falamos que o existe uma coincidência entre aquilo que é antecipado final e inicial. Exemplo medicamento. Ou por exemplo de reparação de danos por um acidente, lucro cessante, é a mesma coisa que teria na final. 
Exemplo: quando a parte pede o bem, quer garantir que algum dia ela vai ter o direito.
Tutela cautelar é a proteção que o estado dá no sentido de assegurar a fruição futura do direito. A medida acautelatória no qual o estado assegura esse direito, se ele tem que dar uma proteção ele tem que determinar um meio disso acontecer. 
Liminar é antes do contraditório. 
*Cautelar pode ser liminar*
A diferença é que ela não é satisfativa, referibilidade (sempre referida há uma provável e futura tutela, a uma outra que já foi requerida e que pode ser requerida). Exemplo: do sequestro dos bens do casal, está se referindo ao divórcio, partilha, podendo ser que já foi requerida ou não foi requerida. 
A doutrina costuma falar que ela tem a característica de instrumentalidade do processo, sendo um instrumento do próprio direito, que garante a futura tutela do direito. 
TUTELAS DE URGÊNCIA: DISPOSIÇÕES GERAIS 
Requerimento da parte: verificado que tem uma tutela de urgência, que pode instruir de maneira cautelar ou satisfativa, e faz resoluções gerais para que vai fazer. 
No código de 1973, trata de maneira diferente no artigo 273, dizia que o juiz poderia A REQUERIMENTO DA PARTE antecipar os efeitos da tutela. Quando se trata de tutela cautelar, também se falava que tinha que ter o requerimento da parte, porém o juiz poderá excepcionalmente conceder medidas cautelares de oficio, dizia que a tutela antecipada tinha que ter requerimento, mas a cautelar em caráter excepcional poderia o juiz requerer de oficio. 
Exemplo: no curso do processo, o oficial de justiça vai fazer a citação do devedor, e no momento que o oficial de justiça vai ele verifica situações de urgência, não quis receber o mandado. A doutrina dizia que em uma situação como essa, o juiz devia conceder a tutela cautelar de oficio. Porque permitia, porque a tutela não satisfaz o direito da parte, apenas assegura o direito, e que possa ser exercido. Se o juiz não fizesse nada seria como se ele estivesse fechando os olhos. 
Mas o código de processo civil de 2015, ele silenciou ele não fala que o juiz pode deferir a cautelar de oficio, não tem mais regra. Parte da doutrina acreditaque o juiz tem esse poder de oficio, em caráter excepcional porque ele estaria zelando ele mesmo o direito. 
A antecipação dos direitos de oficio é uma doutrina minoritária que acredita nisso. 
No código de processo civil de 1973, o processo cautelar era um processo próprio para satisfazer o direito. A cautelar era externa ao processo e a antecipada era interna ao processo. 
Interinalidade: agora não tem mais a característica de externalidade, e sim de interinalidade no sentido, de que tanto a tutela cautelar como a tutela antecipada são postuladas no mesmo processo em que se pede a tutela satisfativa, cognitiva e antecipada, então se quer por exemplo: um cliente fazer um crediário negado porque constava o nome dele no Serasa, e foi colocado de maneira indevida, porque ele nunca tinha comprado nada a prazo, tem que propor uma ação de declaratória de inexistência de credito, e em conjunto tem que pedir uma tutela para antecipação dos efeitos, que é retirar o nome do Serasa, exemplo de tutela antecipada.
No código de processo civil de 1973, o processo cautelar era um processo próprio para satisfazer o direito. A cautelar era externa ao processo e a antecipada era interna ao processo. 
Exemplo de tutela cautelar: pessoa que nunca teve o nome do pai na certidão, nunca soube quem era seu pai, tendo que pedir uma ação de declaração de paternidade, de direito de herança, só que a família além dos bens imóveis, tinha milhares de joias que estavam sendo divididas informalmente, e se isso acontecer ele não vai receber essa parte. A forma de discutir isso é, a apreensão das joias que ocorrerá dentro do processo que se pede a herança, mas ainda que seja interna ela pode ser incidental ou antecedente. 
Antecedente: quando o pedido acumulado na petição inicial, seja ele antecipado ou cautelar, SE LIMITAR AO PEDIDO DE URGÊNCIA. Quando pedir na petição inicial se limitar ao pedido urgente é antecedente. Se não for esse caso ela é incidental. 
Exemplo: preciso fechar um negocio e preciso entrar como sócio, e fecha amanhã e eles descobriram que meu nome estava inscrito, vou fazer uma petição com basicamente os argumentos e não com todos os documentos, na inicial eu vou deixar claro que eu vou complementar depois, limitou ela apenas em URGÊNCIA. Na complementação pode até formular novos pedidos. 
Incidental: podendo ser incidental porque é realizada no curso do processo. 
Exemplo: propõe e distribui uma petição inicial com o pedido de declaração de inexigibilidade do título cumulada com danos morais, no meio do processo e o seu cliente ficou com urgência porque precisou entrar de sócio em uma sociedade e se ele estiver inscrito não consigo. Como vai pedir isso? Protocolar um pedido em uma petição. 
A petição pode ser inicial incidental, quando é realizado todos os pedidos. 
Se fosse cautelar:
Propôs ação de investigação de paternidade cumulada com pedido de herança e no curso do processo e o cliente liga, falando que recebeu uma ligação de um funcionaria contando que encontraram um cofre com milhares de joias e marcaram a reunião com filhos e netos para distribuir. Você já propôs ação, o que vai fazer elaborar uma petição pedindo a apreensão desses bens (protocolar nos autos), ela é interna mais é incidental. 
Quando eu coloco no pedido a declaração de paternidade, herança e pedir uma tutela cautelar, como ato inicial tem os pedidos de tutela satisfativa e o pedido de tutela cautelar e a de urgência está dentro do próprio processo ela é incidental.
Apresenta uma petição contando brevemente os fatos, contando os fatos de maneira mais específica, mas atualmente eu quero uma tutela cautelar de apreensão dos bens. Ela é antecedente, LIMITADA AO PEDIDO DE URGÊNCIA, dai um tempo vai ser realizado o pedido incidental. 
Artigo 294, § único. 
Competência: a competência é interna ao processo. Para quem vai pedir a tutela cautelar, se você quer acautelar valores para garantir a execução de uma reclamatória trabalhista. Se o processo está tramitando, é competente o juiz que está com o processo principal, se é antecedente é o juiz que vai antecipar o processo (o pedido principal). 
Artigo 299, CPC
Incompetência do juiz: ele pode se declara incompetente de oficio, quando se tratar de incompetência absoluta. A relativa tem que ser provocada pela parte. 
Quando ele entende que não é vai para o tribunal decidir. Como fica o processo no qual o juiz já praticou atos e tem uma decisão de determinação de tutela de urgência, e na frente tem descobre que ele é incompetente, essa decisão é nula, invalida? O CPC/73, as decisões eram absolutamente incompetentes, tem que remeter os atos ao juiz competente, podendo ele ratificar ou revogar todos os atos. 
Artigo 64, §4° - salvo decisão judicial em sentido contrário, se ele não fizer o simples fato de ser reconhecido incompetente não tem a perda imediata dos seus efeitos, quando o processo chegar ao juiz competente pode alterar, fazer o que quiser. 
Competência recursal: ESTUDAR POR CONTA PRÓPRIA
Como fica o processo no qual o juiz já praticou atos e tem uma decisão de determinação de tutela de urgência, e na frente tem descobre que ele é incompetente, essa decisão é nula, invalida? O CPC/73, as decisões eram absolutamente incompetentes, tem que remeter os atos ao juiz competente, podendo ele ratificar ou revogar todos os atos. 
Artigo 64, §4° - salvo decisão judicial em sentido contrário, se ele não fizer o simples fato de ser reconhecido incompetente não tem a perda imediata dos seus efeitos, quando o processo chegar ao juiz competente pode alterar, fazer o que quiser. 
Dever de motivação: de que toda a decisão tem que ser fundamentada na probabilidade do direito. 
Artigo 298 – na decisão que conceder/ negar/ modificar/ revogar a tutela de urgência, o juiz motivara seu convencimento de maneira clara e precisa. Não basta ele dizer que está convencido da probabilidade, porque ele isso é uma técnica de reprodução do texto de artigo infringindo §1° do artigo 489. Tendo que fazer a subsunção do caso a norma. Quando não tem a decisão é nula. 
A decisão defere/ indefere as tutelas de urgência é uma decisão interlocutória, prevê agravo de instrumento, essa tutela pode ser concedida na sentença. E se isso acontecer no artigo 1.009, §3°, as questões integrarem o capitulo da sentença o recurso cabível continua sendo apelação. Por conta do princípio da unicorribilidade. 
Momento: tem que ser liminar. 
Liminar – antes de formar o contraditório. Podendo ser incidental ou antecedente. 
Quanto a demora para citar o réu pode tornar ineficaz para ser concedida, quando há citação o réu tomar conhecimento ele pode atuar de tal forma que não ter mais efeitos uteis. É a postergação do contraditório. 
No artigo 300, §2° - a tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou de justificação previa (da entender que quando tem justificação previa, não tem mais a liminar, isso não é verdade, é o momento que colher prova oral que o juiz se convença, é uma audiência para que o autor convença o juiz dos elementos de autorização para concessão de tutela de urgência). 
Eficácia: 
Provisória: os efeitos até ser substituída por outra. Artigo 296, CPC. Quando que ela pode ser revogada ou modificada? Ao juiz, tem que ser necessário a justificação. 
Temporária: até que se torne necessária. Artigo 297, caput. Que o juiz poderá determinar/ realizar as medidas adequadas para a tutela de urgência. 
Se o processo for suspenso, ela continua a gerar seus efeitos, exceto se tiver uma decisão em sentido contrário. No curso da suspensão pode haver uma revogação? Artigo 314, CPC, sim. 
Artigo 396, a suspensão por si só não revoga. 
Poder geral de cautela e de antecipação: artigo 297, caput. Que o código dá um leque de possibilidades de como vai ser efetivado. É o poder discricionário ou vinculado. 
Poder discricionário: poder de optar dentro de certas alternativas qual é a melhor, observando a oportunidade e conveniência. O juiz tem a discricionariedade se escolhe ou não a tutela de urgência,tem que ser observada se os requisitos estão presentes, se estiver ele tem que conceder, ele não tem a discricionariedade de indeferir. Ele indefere porque os requisitos não estão presentes. 
A doutrina fala se a parte pede a tutela antecipada na inicial e a liminar e o juiz reservo para apreciar o pedido depois da contestação, não está correto, pois ele está indeferindo. 
Poder vinculado: ao que a lei traz, tem a discricionariedade, se defere ou não a tutela de urgência. 
Reversibilidade: revertível, não pode ser irreversível, pode no artigo 300, §3°, que a tutela de urgência de maneira antecipada quando houver perigo de irreversibilidade nos efeitos da decisão. Não é um requisito absoluta, podendo ser relatividade nos casos de irreversibilidade reciproca, se ele não conceder o autor sofrera efeitos irreversíveis. Ele vai ponderar os valores que estão em discussão, qual o bem jurídico que vale mais. 
Existe uma técnica de ressarcimento. 
Caução: exigir que o autor que tem um bem que esse bem fique garantido, na hipótese do réu ser o merecedor. A caução apenas será exigível quando a parte tiver condições de arcar, caso ela seja hipossuficiente não é possível. 
Artigo 300, §1°. Se com a concessão de tutela de urgência, ainda que seja modificada que a parte não vai sofrer dono, não tem necessidade de pedir caução. 
Artigo 303.
TUTELA ANTECIPADA ANTECEDENTE
Caracteriza-se pela interinalidade (dentro do processo), isso significa que não precisa de um processo autônomo para requerer a tutela de urgência. 
Sabe-se então que a tutela antecipada tem cunho satisfativo é pedido do próprio processo, podendo ser antecedente e incidental. 
Quando que ela é incidental? Quando a parte pediu, realizou todos os seus pedidos, e daí a urgência surge. E o código diz que ela pode ser antecedente quando a urgência for contemporânea a propositura da ação. 
Ou seja, quando for propor uma ação (seja ela qual for) e no curso do processo surgiu a urgência ela é obviamente é incidental.
Mas tem casos em que eu vou propor a ação a urgência já é existente, e nesse caso o autor tem duas opções podendo formular o pedido de tutela de urgência junto com a petição inicial em que ele pede tudo, ou pode optar por pedir uma tutela antecipada antecedente que seria uma petição inicial limitada ao pedido urgente. 
Exemplo: aluna que cursou o TCC 2, faça mais uma fez o TCC 2 nessa instituição existe a banca e a pré -banca em que faz o exame de admissibilidade, aconteceu que a professora não orientou ela e foi aprovada em pré -banca, ela foi chamada pela professora dela (coordenadora do curso) e no dia de apresentar o trabalho ela diz que o trabalho estava ‘um lixo, não vai ser aprovada’ e fez ela desistir e assinar um contrato de desistência. Então o objetivo dela é fazer a banca e a indenização. Com ação de obrigação de fazer, cumulada com tutela de urgência sendo ela incidental. Podendo fazer o pedido em caráter antecedente. 
É hipótese em que o procedimento vai ser sumarizado, em que não precisa ir até o fim com todos os recursos, podendo ser melhor para o réu e para autor e o judiciário um processo resolvido de maneira mais rápida. Não é para punir ninguém e nem somente para desafogar o poder judiciário, e não é para que o autor seja beneficiado. 
O juiz quando a parte pede a tutela antecipada antecedente, e ele não concede é claro que o autor pode embargar a decisão a não ser que o tribunal atribua efeitos suspensivos a isso (terá 5 dias para emendar), pois o juiz entende que não há urgência e o processo tem que prosseguir para a apreciação da tutela final executiva e satisfativa e que não tem todos os argumentos para ter a tutela final. Se ele não emenda extinção sem a resolução do mérito. Se ele emendar o processo tem o prosseguimento do feito (nesse caso é relativo ao caso concreto), pode ser para audiência de instrução e julgamento, podendo citar para pagar, para apresentar o valor (depende do tipo de procedimento que está sendo pedido), mas ela não vai sumarizar o pedido, vai ter uma cognição exauriente, sendo ela incidental. 
Quando o juiz não concede, aplica-se o disposto no artigo 303, §6°, CPC.
Tabela 
Se o juiz concede, que vão acontecer as coisas simultaneamente (que no momento em que o juiz concede o réu vai ser citado e intimada da decisão e para audiência e ao mesmo tempo o réu deferia aditar a petição inicial – complementar, formular novas alegações). No caso da aluna, foi deferido que realizassem a banca no período de 24 horas, e o réu foi citado e a autora já requeria um prazo maior para fixar para fazer a complementação das suas alegações. 
O réu vai ser citado e intimado, devendo ou não agravar da decisão. Se ele agravar da decisão (o feito prossegue), mas a autora também tem que aditar a petição inicial), se ela não aditar a petição inicial, extingue-se o processo sem resolução do mérito e a tutela antecipada é revogada. 
O réu foi intimado para audiência e o autor aditou, prosseguimento do feito, para que haja a cognição exauriente. 
Mas a questão é a seguinte, quando o réu não agrava da decisão estabilizam os efeitos da tutela antecipada (não é tornar definitiva) pelo tempo, e que o processo segundo o código será extinto. Artigo 304. 
Porque o réu pode não agravar? Porque ele perdeu o prazo é que ele queria agravar e queria que a tutela não fosse estabilizada e não tinha interesse na sumarização para todos. 
Exemplo: imagina que uma pessoa está em casa e recebeu uma carta de que se pagar em 3 dias você vai ser processado, só que tem algum erro porque nunca tive uma relação com essa empresa, e a empresa diz que vai retornar a ligação em 72 horas, se for aguardar o meu nome vai ser inscrito e isso vai trazer muito problema para a minha empresa. Se o ilícito não ocorreu, tem dano? Não, porque ainda nem foi inscrito. Ai ele vai e propõe na forma de tutela antecipada antecedente, querendo que evite e não inscrevam o nome dele, e o juiz defere, quando o juiz defere e o réu toma conhecimento disso, e a empresa não tem nem o que contestar e ele conseguiu o que ele queria, e não tem mais nada para aditar, pois ainda não teve danos para ele pedir. Não é uma tutela definitiva? Sim, e é encerrado o procedimento, e o réu na agrava da decisão, aí a tutela se estabiliza (para o autor é bom). 
Só que no caso da aluna, sendo sua cliente tem direito a dano moral, mas ela não quer pedir, somente quer o direito de fazer a banca. Como o código fala que em 15 dias o prazo para aditar ou os 15 dias para o réu agravar? O do autor, pois antes mesmo de saber se o réu agravou o prazo dela vai esgotar, e se não aditar o processo vai extinguir, sendo que vai acabar se obrigando a aditar. 
O MEDINA, que o ideal é que o juiz tenha consciência de que o aditamento venha antes e o agravo depois, porém muitos juízes estão entendendo que o aditamento tem que vir antes se não tiver aditamento vai extinguir e somente se tiver aditamento que vai estabilizar os efeitos, mas a ideia não é essa. O ideal seria o juiz falar que condiciona o prazo para a autora aditar a petição inicial em 15 dias contados da data da ciência da interposição ou não do agravo. Porque se o réu não agravou ela vai ser cientificada, e dai ela vai optar se quer ou não a extinção do processo e a estabilização dos efeitos. 
Outra situação, aluna queria o dano moral, mas você reservou para depois e dai você aditou e o réu não agravou, vai extinguir o processo? Não tem cabimento, tem que prosseguir com o dano moral, por isso é que esse instituto tem que ser compreendido de acordo com a sua finalidade. 
Quando falar que estabilizou, então a aluna teve a estabilização dos efeitos da tutela. 
Vamos dizer que um cliente ele sofreu um acidente, não teve muitos danos e ele ficou com certos problemas de saúde, e na sua capacidade laborativa e acha que segundo as contas dele (sendo ele autônomo) que está deixando de ganhar uns R$ 2.000,00. E ele entrou em contato com o causador do acidente, se ele pagar os dois mil por mês, eu não vou pedir dano moral e nemnada, mas para mim já soluciona o problema. Mas como o réu não quis fazer o acordo, e ele está deixando de ganhar, ele está fazendo empréstimos em bancos, e tem elementos que vivenciam a responsabilidade do réu, mas ele tinha feito uma pericia em documentos. Então o autor formulou um pedido de tutela antecipada antecedente, pedindo que o réu já pagasse os dois mil reais. E assim eles não agravam, e aceitam. Mas o autor também não querendo mais nada não adita e tem a extinguir o processo sem resolução do mérito, porque a cognição não foi exauriente, não tem como ter formado a coisa julgada, essa decisão é sem resolução do mérito, muito embora ela diga respeito ao mérito ela não forma coisa julgada. Sendo que ela não forma coisa julgada, ela pode ser revista? Sim, com outra ação, podendo ser por qualquer uma das partes. Nesse exemplo o réu consegue a conclusão da perícia, com fotos da estrada que demonstram que quem causou o acidente foi o próprio autor (pois ele furou o sinal), sendo uma decisão estável (continuar estável), mas não cabe recurso para essa decisão, sendo necessário uma nova ação, pois perante o mesmo juízo porque ele fica prevento. Qual o objeto da ação é a invalidação dessa ação e também permitir a cognição exauriente sobre o processo. Pode ter tutela antecipada sobre esse novo processo? Sim, inclusive para ter a decisão. 
Assim o código fala em casos de estabilizar e extinguir (artigo 304, §4° - que qualquer das partes pode requerer o desarquivamento dos autos e propor a ação de que fala o §2° - reformar, rever e tutela estabilizada), não forma coisa julgada essa ação. 
Vamos imaginar que quando essa prova surgiu tinham se passado três anos dessa decisão, pode propor ação? Não (artigo 304, §5° - o direito de rever, reformar, de propor essa nova ação extingue-se após dois anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo. Depois de dois anos formou coisa julgada com base em cognição sumária. 
Isso depende de qual lado você está defendendo: se estiver do lado do réu, não formou coisa julgada o legislador não teve raça suficiente que depois de dois anos se transforma em coisa julgada material, e que seria uma hipótese de exceção a regra de coisa julgada com base em cognição sumária, ou se estiver do lado autor e dos direitos fundamentais, vão dizer que não há como formar coisa julgada com base em cognição sumaria, pois carece a segurança jurídica. 
A professora concorda quando dizem que esse paragrafo é inconstitucional, porque não se formou coisa julgada porque tem que limitar a dois anos. Vai dizer que depois de dois anos aconteceu o que, que não pode mais e formou coisa julgada. No entanto, não temos resposta para isso, porque vejam o código começou em 2016. E para a gente saber se depois de 2 anos pode continuar discutindo, tem que partir do pressuposto que estabilizou os efeitos da tutela e depois de dois anos a pessoa pretendeu discutir uma questão e o juiz decidiu que não pode, porém ela vai recorrer e o tribunal vai decidir. 
A professora entende que não vai formar coisa julgada, se não forma coisa julgada não vai ser aplicado o prazo de 2 anos, então tem que definir que isso é um caso excepcional, e pode desconstruir tudo que foi falado sobre coisa julgado.
Todas essa polemicas quem traz é a própria doutrina, observa-se que em alguns tribunais estão aplicando estritamente a lei, sem entender qual é a função. 
TUTELA CAUTELAR ANTECEDENTE 
Mas é possível também que essa tutela antecedente, ela tenha caráter cautelar e não satisfativa. 
Quando que ela é cautelar? Quando ela visa assegurar a eficácia da tutela do direito que vai ser pedido no futuro. 
Então a titulo ilustrativo o caso de o João ia fazer um negócio adquirindo uma área rural do Carlos e da Maria, só que o negócio foi Frustado e ele quer pedir uma indenização por isso, e tem todos os elementos, pois eles apenas desfizeram o negócio pois receberam uma proposta melhor e não observaram os elementos que estão presentes para fechar a proposta com ele. Tomando conhecimento que o réu, estão se desfazendo dos bens, vamos supor que requeira um arresto. Ele poderia formular uma petição inicial pedindo o ressarcimento e cumulado com a tutela cautelar, mas ele tinha a opção de formular apenas o pedido da tutela cautelar. 
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Ultimo caso em que eles têm uma nota promissória, e que ele sabe que os réus estão desfazendo dos bens, e pede uma tutela cautelar antecedente. E tem que ser antecedente, pois o pedido principal a ser formulado pagamento (por meio de execução) da nota promissória, sendo antecedente, não pode ter um pedido incidental de uma nota promissória que ainda não é exigível.
Quando se trata de uma tutela cautelar antecedente o procedimento é diferente, pois ele vai formular a petição inicial, demonstrando o fummus boni iuris e o periculum in mora e vai dizer qual a tutela cautelar que ele que, e vai dizer fundamentadamente qual vai quer a medida que vai propor e o porquê. 
Por exemplo: Se por acaso a parte não queria que fosse inscrito o nome dela no Serasa, mas ele fez a tutela cautelar antecedente (mas na verdade é uma tutela satisfativa) e dai ele recebe e segue no procedimento de tutela satisfativa (fluxograma 1). 
Quando ele entende que é cautelar, ele tem o caminho de deferir ou de indeferir. Se ele deferir o arresto dos bens, o réu vai ser citado para contestar a cautelar (demonstrar que não tem fummus e nem periculum) e podendo agravar também. Se ele não contestar ele é revel? Sim, mas a revelia sobre os fatos da cautelar, não quer dizer que vai julgar procedente o pedido da promissória, não tem nada a ver (artigo 307, CPC). Em alguns casos pode ser observado (quase sempre) a cautelar é deferida de maneira liminar, mas tem casos que pode primeiro citar para depois deferir a tutela (são entendimentos). 
A cautelar tem que ser efetivada. O que é essa efetivação? É o arresto, como vai proceder? Se for em conta corrente o juiz vai fazer o Bacenjud, se for um bem imóvel vai determinar o oficio, se não for em Curitiba. Cumprir vai ser necessariamente no mesmo momento em que ele vai ser citado? Não, as vezes é cumprido antes e ele é citado depois, mas as vezes é o mesmo tempo (concomitante). 
Sendo o réu citado para contestar em 5 dias, só que essa cautelar vai cautelando um direito que sequer foi postulado no poder judiciário, ele apenas disse que tem direito a promissória. 
Costuma-se dizer que essa cautelar, tem uma eficácia inicial de 30 dias, e inicialmente é eficaz, passado o prazo de 30 dias e a parte não vem e pede um pedido principal, cessa a eficácia dela, então, se o autor não apresentar o pedido principal em 30 dias perde a eficácia, e pode formular pedido (o juiz pode pedir o prosseguimento do feito) sendo para cobrar a promissória. Se o juiz fez cessar a eficácia da liminar e o autor não dá prosseguimento ao feito, daí o juiz extingue. Mas se não apresentou o pedido principal em 30 dias ele pode apresentar depois? Sim, e pode ser nos mesmos autos se não tiver sido extinto. Tem que ser em outros autos quando tiver sido extinto. 
Conta-se como esses 30 dias? Do cumprimento da medida, não é da ciência do cumprimento. Se foi arrestado hoje (sexta), começa a contar o prazo na segunda feira. Por se tratar de uma tutela que está acautelando um direito que ainda não existe, então é o autor que tem que ficar atrás para saber se foi cumprido ou não, se hoje eu tomei conhecimento, mas ela já tinha sido cumprida a 15 dias atrás, hoje começa a contar mais 15 dias. Quando que eventualmente o juiz vai aceitar que o pedido principal seja formulado em 30 dias, em jurisprudência em casos de arresto Bacenjud e o autor não tinha a menor condição que foi porque o juiz fez e não comprovou no Projud e deixou no Gabinete, e quando o autor foi ter noticia que foi feito o Bacenjud já tinha passado 40 dias, ai a doutrina fala que pode se contar da ciência, em casos que era totalmente impossível o autor ter a ciência. Quando ele tem como saber, ele tem que contar do cumprimento. 
O pedidocautelar é o arresto, qual o pedido principal a ser formulado posteriormente? A execução (o rito de execução) é a citação para pagar. (308, §3° apresentado o pedido principal as partes serão intimadas para audiência de conciliação na forma do artigo 334), mas não está certo isso pois o código está partindo do pressuposto que a tutela cautelar antecedente vai se referir a um pedido satisfativo que tramita pelo procedimento comum, não é o caso sempre. 
O juiz terá que intimar para pagar, no rito da execução. 
Caput do artigo 308, neste caso é que está ilustrado a joana procurou você em 11 de maio, e que no mês que você propôs a ação o juiz marcou uma audiência de justificação para o dia 12 de maio, ouvido o autor e deferiu a tutela cautelar. Que no dia 13 de maio, foi deferida, o prazo começa a contar o prazo para apresentar o pedido principal o quanto antes (30 dias úteis), seja no final do mês. Tem que formular o pedido principal de execução de uma nota promissória que estará vencida. 
Exceção a regra, quando o título não for exigível, o prazo conta da exigibilidade do titulo (no dia do vencimento do título), daí tem 30 dias, nesses casos ela vai durar um pouco mais e não teria como pedir antes se ela ainda não é exigível. 
Se a cautelar tem por finalidade assegurar uma execução e o título não é vencido tem trinta dias contados da exigibilidade. 
Começa a contar 30 dias do cumprimento da medida, se esta medida for vários atos será do primeiro ato de restrição, porque isso, pois o prazo de eficácia enquanto for NECESSÁRIA PARA COMBATER O PERÍODO, via de regra até quando o direito da parte for satisfeito, ela é provisória até ela se tornar definitiva. 
Quando ela dada a tutela de urgência (cautelar ou satisfativa) quando sobrevier sentença a gente pode dizer que acabou o perigo? Não. 
Supor que o juiz dá o arresto de um bem para garantir uma futura execução, mas ainda tem uma fase monitoria, quando que vai ocorrer a execução? Quando transitar em julgado a decisão, a parte tem que pedir o cumprimento da sentença, e normalmente ele vai se tornar uma penhora. 
Mas vamos supor que o juiz determinou o sequestro, quando que esse sequestro vai deixar de existir, quando juiz em uma decisão determinou a partilha (x bens) nesse momento da entrega dos bens, não há mais a necessidade de tutela cautelar. Então pode acontecer do perigo deixar de existi no curso do processo. 
O importante é saber que a sentença não é o momento final. O código de 1973, que a tutela de urgência cautelar duraria enquanto durar o processo, correto? Não. Porque tem processos que tem a satisfação do processo e o juiz ainda não extinguiu o processo. não é certo falar também que ela é para garantir o processo, ela serve para acautelar o próprio direito material.
Porque em uma tutela cautelar antecedente, falamos que ela tem uma duração diferente, que é inicial de 30 dias, sendo um prazo que o juízo achou (legislador) dizer que vai durar inicialmente esses períodos, porque ainda não está se discutindo o direito material, pois ainda não está se discutindo a tutela antecipa. Ela vai ser concedida, mas apenas após os 30 dias que o autor vai pedir o pedido principal (tutela satisfativa), quando a ação é proposta o que estado está acautelando um direito que sequer está sendo postulado pelo judiciário, então é claro que ele vai ter uma duração limitada, pois está assegurando um direito que ainda é virtual, e que tudo indica que existe, tudo indica que vai ser postulado em juízo. Por isso quando se fala em vários atos/ medidas cautelares será do primeiro ato, para que não acabe ter uma duração elastecida. 
Para agravo de instrumento, da juntada nos autos do mandado de citação. Porque ele foi citado, que vai contar o prazo para agravar e contestar também.
Qual medida cautelar? O arresto, sendo a execução da nota promissória.
Tem uma nota promissória que no final de maio vai propor uma execução da nota promissória (que é liquida e exigível), nesses casos o prazo de 30 dias não conta do cumprimento da medida e sim da exigibilidade do título, quando serve para assegurar uma execução. O que acontece se não apresentar no prazo de 30 dias o pedido principal? Ultrapassado esse prazo cessa a eficácia da medida cautelar e vai revogar, e pode refazer (com novo fundamento). 
Artigo 309, § único – se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado a parte renovar o pedido, salvo sobre novo fundamento. 
Vamos supor que a Joana, está na que é o réu está vendendo todos os bens, e se cessar a eficácia da medida cautelar ela não vai poder repetir, pois não é coisa julgada (cognição sumário não se refere ao mérito). Se colocar que o réu está fugindo do pais, pois esse é um novo fundamento. Não é somente nessa hipótese que cessa a eficácia da medida cautelar.
Artigo 309. II. Quando não for efetivada dentro do prazo de 30 dias. Exemplo no caso da Joana que teve a medida dela deferida, diz o código que cessa se ela não for efetivada, mas porque vai cessar? Porque vem o autor pede uma tutela cautelar o juiz convence e defere, mas ele não promove meios para promover (deferiu mas não foi cumprida em 30 dias), por exemplo: o oficial de justiça guardar o mandado e não cumprir? Não, porque isso foge da alçada do requerente. Um motivo, seria o endereço, o pagamento de custas. Quando o requerente deu causa a não efetivação, e não por conta de alguma desídia do serventuária, ou por alguma atitude maliciosa da requerida. 
Cessa se o juiz julgar improcedente o pedido principal formulado pelo autor, ou extinguir o processo sem resolução do mérito. Se o juiz julgar improcedente o pedido ou extinguir o processo sem resolução do mérito a medida cautelar perde a eficácia. Quando o juiz defere ele tem que se convencer da aparência da probabilidade do direito, a medida que vai se aprofundando ele verifica se aquele direito não existe, então ele julga improcedente os pedidos, a consequência logica é revogar. O mesmo se ele se convenceu da aparência do direito, e o processo vai tramitando e acaba por ser julgado extinto sem resolução do mérito (coisa julgada, litispendência, abandono da causa – artigo 485).
MARINONI, que o código diz que cessa a eficácia se a sentença for de improcedência e de extinção, que nada impediria na hora de proferir a sentença seja de extinção ou de improcedência, mantivesse essa decisão. Mas veja a regra é que perde a eficácia. 
O que acontece quando não apresentado no prazo de 30 dias, o que faz? Declaro cessada a eficácia da medida, e intimação da parte pessoalmente para que queira formular o pedido principal (prosseguimento do feito), e se ela não se manifestar? Sob pena de extinção, se ela for intimada e não der andamento no feito, dai o juiz pode extinguir. E a parte gostaria de fazer o pedido, ela pode apelar? Sim, porque é sem a resolução do mérito. Não pode de plano o juiz julgar extinto. 
A perda da eficácia da medida cautelar não vai impedir a parte de formular o pedido principal.
Outra hipótese, imaginem que o autor formulou o pedido de tutela cautelar, dizendo que tem um seguro (quero cobrar) e a seguradora está se negando a pagar e tomei conhecimento que ela está se negando a pagar, passando os bens dela para essa empresa, mas o contrato não é de sucessão de empresa, tentando lesar os assegurados, o juiz vai observar se tem o perigo da demora, observar a aparência da demora. Mas ele tem um ano para pedir a medida cautelar e já passou, nesse caso ele defere ou indefere? Indefere, porque prescreveu o direito tendo que reconhecer a prescrição, se dá porque o direito da parte se dá cabulado pela prescrição, extinguindo com resolução do mérito. E nesse caso é obvio que o autor não pode formular um pedido principal. 
A prescrição e a decadência o juiz pode reconhecer de oficio com a resolução do mérito. Mas o artigo 10 e seguintes de que o juiz não pode decidir em grau algum de jurisdição com base de fundamento no qual não deu as partes a oportunidade de se manifestar ainda que se trate de matéria que deve decidir

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