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Genética P2

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Genética – P2
Alterações numéricas e estruturais dos cromossomos humanos
As anomalias cromossômicas são responsáveis por uma parte significativa das doenças genéticas, ocorrendo em aproximadamente 1/150 nativivos. São as principais causas conhecidas de retardo mental e de perda de gestações. 
Nomenclatura citogenética:
Fotografia dos 22 pares de autossomos dispostos de acordo com o seu tamanho, com os sexuais à direita é conhecida como cariótipo (46, XX – mulher normal; 46, XY – homem normal).
Classificação quanto à posição do centrômero:
Metacêntrico: meio do cromossomo;
Acrocêntrico: centrômero perto da ponta;
Submetacêntrico: centrômero entre a metade e a ponta; 
Telocêntrico: sem centrômero.
Braço curto: p (petit); Braço longo: q (letra subsequente). 
Bandeamento cromossômico
Em 1971, os geneticistas subdividiram todos os cromossomos com as técnicas de coloração desenvolvidas naquele ano. As principais bandas em cada cromossomo são numeradas e as sub-bandas são designadas por pontos decimais seguintes à banda. (A contagem se inicia no centrômero).
A hibridização in situ fluorescente é a marcação de um determinado segmento de DNA, observada em um microscópio de fluorescência. É usado em casos específicos, como determinar se uma parte de um cromossomo está deletada em um paciente.
Mutações: podem ser gênicas ou cromossômicas.
Cromossômicas
Estruturais/rearranjos:
Balanceados: não há perda nem ganho de material genético.
Translocações recíprocas: duas quebras em diferentes cromossomos, com trocas subsequentes de material. (46, XX, t (3p; 6p). Os resultantes são cromossomos derivativos. 
Translocações robertsonianas: os braços curtos de dois cromossomos não homólogos são perdidos e os braços longos se fundem no centrômero, formando um só cromossomo. Acontece apenas nos 13, 14, 15, 21 e 22, os quais possuem braços curtos muito pequenos, sem material genético essencial. Não há problemas para a pessoa portadora de tal translocação, mas ela tem 25% de chance de ter um filho Down. (45, XY, -14, -21, +t(14q21q)).
Inversões: podem reorganizar o genoma. Resultam de duas quebras em um cromossomo, seguida de uma reinserção do fragmento ausente em seu local original, mas em posição invertida. 
Paracêntricas: inversões que não incluem o centrômero (ocorrem no p ou no q);
Pericêntricas: inversões que incluem o centrômero (envolvendo assim ambos os braços.
Não balanceados: o rearranjo causa ganho ou perda de material cromossômico.
Deleções: causadas por quebras cromossômicas e subsequentes perdas de material genético. Normalmente levam a graves fenótipos, como a síndrome de cri-du-chat (46XX/XY, del(5p)), que descreve o choro típico da criança (miado de gato). Causa microcefalia, retardo mental, não sobrevivendo à vida adulta.
As microdeleções causam também algumas síndromes, mesmo envolvendo poucos genes, podendo assim ser tão graves quanto as deleções.
Terminal: ocorre nas pontas do cromossomo;
Intersticial: duas quebras ocorrem e o material entre elas é perdido. 
Duplicações: duas cópias de uma parte do cromossomo. Podem surgir de crossing desigual ou podem ocorrer entre a prole de portadores de translocações recíprocas. Em geral são menos graves do que as deleções. Pode, por exemplo, diferenciar o espectro de cores enxergado pelos primatas. 
Numéricas: erros na divisão meiótica.
Poliploidias: conjuntos completos de cromossomos extras em uma célula (múltiplos de 23). Acontece muito nas plantas, quase sempre resultando em melhora do seu valor agricultural. Nos humanos, é letal. A triploidia (69, XXX) é quase sempre causada pela fertilização de um ovócito por dois espermatozoides, podendo também ser devido à fusão de um ovócito e um glóbulo polar. 
Aneuploidias autossômicas: células que não contêm um múltiplo de 23 cromossomos, podendo conter cromossomos ausentes ou adicionais. Consistem em monossomias (presença de apenas uma cópia de um cromossomo em uma célula de outro modo diploide – menos frequentes) e em trissomias (três cópias de um cromossomo – mais frequentes). Ou seja, o corpo pode tolerar o excesso de material genético mais prontamente do que uma deficiência de material genético. Sua causa mais comum é a não-disjunção, a falha na separação normal dos cromossomos durante a meiose. Pode ocorrer durante a meiose I (mais grave – 2 monossômicas e 2 trissômicas), ou na meiose II (menos grave – 1 monossômica, viável no X, e 1 trissômica). Conforme o envelhecimento chega, mais erros estão propensos a acontecer, principalmente na mulher devido à idade dos seus óvulos. 
Trissomia do 21 (down): mais comum compatível com a vida (1/800). É causada pela presença de um cromossomo 21 extra (47, XX + 21). Há considerável variação no aspecto das pessoas portadoras da síndrome, mas é possível fazer o diagnóstico mesmo assim. Além de exibirem muitas características físicas externas (ponte nasal baixa, fendas palpebrais elevadas, orelhas pequenas, pescoço curto, bochechas redondas), a cardiopatia é comum, tônus muscular diminuído, retardo mental, normalmente são estéreis, intestino às vezes não é totalmente formado (incluindo o ânus). Como alterações bucais, destacam-se boca pequena, palato elevado, com largura e comprimento relativamente reduzidos, macroglossia, presença de fissuras na língua, oligodontia, erupção de dentes atrasados, entre outros. Sua causa mais comum é a não-disjunção, seguida por translocações cromossômicas e mosaicismo (1 a 3% - 47, XY, +21/46, XY – estes sendo mais brandamente afetados).
Trissomia do 18 (47, XY, +18): também conhecida como síndrome de Edwards, prevalece em 1/6000, mas é a mais comum em natimortos com malformações congênitas. Menos de 5% das gestações chegam a termo, 50% morrem nas primeiras semanas e apenas 5% sobrevivem até 1 ano. Apresentam peso baixo para a idade gestacional, aspectos faciais característicos e uma anomalia distinta nas mãos (que ficam fechadas devido aos dedos malformados), defeitos cardíacos congênitos e onfalocele (protrusão do intestino no cordão umbilical). Mais de 95% das crianças têm uma trissomia completa do 18. Aproximadamente 90% dos casos de trissomia do 18 resultam de um cromossomo extra doado maternamente. Uma pequena porcentagem tem mosaicismo.
Trissomia do 13 (47, XY, +13): também chamada de síndrome de Patau, é pouco frequente (1/10000). Consiste em fendas orofaciais, olhos pequenos e malformados, e polidactilia pós-axial, além das malformações do SNC e a aplasia da cútis. As que sobrevivem têm retardo mental significativo, mas ainda são capazes de se comunicar com seus familiares. Cerca de 80% dos casos de síndrome de Patau têm trissomia total do 13. A maioria dos casos restantes tem trissomia do braço longo do 13 devida a translocação. 95% dos conceptos são espontaneamente perdidos durante a gestação e está ligado com um efeito da idade materna (a que contribui com esse cromossomo extra quase sempre).
Monossomia do X (Turner) – 45, X: afeta o sexo feminino, mas é a única monossomia viável graças à inativação do X. Inclui presença de estatura baixa proporcional, infantilismo sexual, ausência de ovário (e, consequentemente, de menstruação e de características sexuais secundárias), pescoço alado, e às vezes defeitos cardíacos congênitos. Não são retardadas. As adolescentes portadoras são tratadas com estrogênio, dose continuada para manter as características sexuais secundárias adquiridas. Cerca de 30 a 40% são mosaicos. 80% dos casos de monossomia do X são causadas por erros meióticos do pai (não recebem X do pai).
Síndrome de Klinefelter (47, XXY): é vista em aproximadamente 1/1000 homens. O fenótipo é mais brando do que no restante das síndromes até agora citadas. Os homens são mais altos, com braços e pernas desproporcionalmente longos, testículos pequenos, esterilidade, ginecomastia (desenvolvimento de mamas), QI mais baixo (diferente de retardo mental), características físicas femininas. O cromossomo X extra é derivado maternamente em cerca de 50% desses casos, com grande influênciada idade da mãe. A terapia com testosterona pode acentuar as características secundárias nos homens após a puberdade. Apenas os mosaicos podem ser férteis. 
Trissomia do X (47, XXX): 1/1000 mulheres a apresentam, geralmente consequências benignas. Às vezes podem sofrer de esterilidade, irregularidade menstrual ou retardo mental brando. A cada cromossomo X adicional, mais grave é o fenótipo. A grande maioria resulta de não-disjunção na mãe, aumentando a chance conforme a idade materna.
Síndrome 47, XYY: os homens são mais altos do que a média, um QI um pouco mais baixo, incidência alta de TDAH e de aprendizagem. Estudos em populações carcerárias equivocados sugestionaram que este cariótipo poderia conferir uma predisposição a um comportamento violento, criminal. Porém, eles são apenas hiperativos. 
Citogenética do Câncer
Leucemia Mieloide Crônica: a maioria dos portadores dessa doença possuem o cromossomo Filadélfia, um cromossomo resultante de uma fusão entre os cromossomos 9 e 22.
Genética do câncer
Câncer engloba uma série de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e descontrolado das células.
Em tecidos normais, as taxas de renovação e morte celular estão balanceadas, mas no câncer esse equilíbrio é perdido, visto que não há controle celular e perde-se a habilidade de apoptose. Ou seja, elas não crescem mais rapidamente, mas sim de forma descontrolada. 
Neoplasia: massa de células novas originadas desse descontrole celular;
Tumorigênese: formação do tumor a partir destas novas células descontroladas;
Angiogênese: formação de novos vasos sanguíneos para suprir as células novas, ou tumores, formados;
Células monoclonais: as células que compõem dos tumores são normalmente cópias idênticas, ou clones, de uma única célula mutada.
- O tumor sofre tantas mutações que seu genoma deve ser estudado de forma separada do da pessoa que o possui.
Metástase
Depois da diferenciação da célula cancerígena, com suas propriedades únicas, o padrão das células desenvolvidas é mudado pelas mutações que sofrem, resultando em invasão em outro tecido e diferenciação em vaso sanguíneo, adentrando assim a corrente sanguínea e se espalhando por todos os tecidos. Isso é possível graças à proteção contra o sistema imunológico que tais células apresentam (adaptações). Após isso, elas se alojam no sistema linfático e se espalham por todo o corpo. 
Benignos x malignos
A diferença entre eles está na sua forma de crescimento. As neoplasias malignas (carcinomas) invadem os tecidos vizinhos e em geral metastizam, visto que não possuem cápsulas e crescem de forma aleatória. As benignas, por possuírem cápsulas ao seu redor, crescem de forma radial e não infiltram outros tecidos adjacentes. 
Terminologia
Por tecido atingido:
Carcinoma: origem epitelial, 90% de todos os tumores são derivados da ectoderme (maioria) e endoderme (alguns); mais comuns em adultos, visto que problemas na diferenciação das células aumentam com a idade;
Sarcoma: tecido conectivo; 2% dos tumores são derivados da mesoderme; mais comuns em crianças, visto que falhas na diferenciação e perda de controle da replicação celular;
Leucemia: circulatório ou linfático; 8% dos tumores derivados da mesoderme; também mais comuns em crianças.
Causa do câncer
Câncer é causado por alterações, ou mutações, na sequência de DNA das células. Essas mutações podem ser induzidas nas células somáticas (portanto são genéticos, mas não herdados) por:
Radiação;
Agentes químicos;
Viroses;
5% tem causa hereditária.
Se ocorrem danos nas células da linhagem germinativa, uma forma alterada de um destes genes pode ser transmitida à prole e predispô-la ao câncer. O risco muito aumentado de câncer em tais indivíduos é devido ao fato de que cada uma das suas células agora já tem a primeira etapa da via multietapas do câncer.
Para ser uma célula cancerígena, a mesma deve possuir...
Bloqueio do mecanismo de apoptose;
Autossuficiência na sinalização de crescimento (a própria célula decide o que fará);
Insensibilidade de sinalização de anticrescimento pelas outras células ao redor (análogo ao 1º);
Nutrição por meio de angiogênese;
Capacidade de replicação ilimitada;
Capacidade de invadir tecido e de metástase.
Classes de genes envolvidos
Podem envolver proteínas das vias de sinalização celular, componentes do citoesqueleto envolvidos na inibição por contato, reguladores do ciclo mitótico, componentes da maquinaria de Apoptose e proteínas responsáveis pela detecção e pelo reparo de mutações.
Proto-oncogenes: oncogenes são os genes de câncer, que estão relacionados com o surgimento de tumores, sejam malignos ou benignos, bem como genes que quando deixam de funcionar normalmente, transformam uma célula normal numa célula cancerosa. A maioria se origina de proto-oncogenes, que são genes envolvidos com os quatro reguladores básicos do crescimento celular normal:
a. Fatores de crescimento (FGFs, IGFs...): é através deles que um componente da regulação celular mediado por sinais externos chega às células;
b. Receptores de fatores de crescimento (FGFRs): se localizam na superfície da célula e interagem com fatores de crescimento, enviando mensagens para o núcleo da célula através da transdução de sinal;
c. Moléculas de transdução de sinal (TFNs): incluem cinases proteicas, como src, mapK, junK, que podem alterar a atividade de proteínas alvo marcando-as no sítio específico com uma molécula de fosfato (fosforilação). Interagem com os fatores de transcrição nuclear. 
d. Fatores de transcrição nuclear: regulam a atividade de genes específicos cujos produtos proteicos influenciam o crescimento celular e a proliferação. 
(Uma célula cancerosa pode emergir de uma população de células em crescimento pelo acúmulo de mutações nestes genes reguladores. Além disso, os cânceres geralmente parecem resultar de uma série progressiva de eventos que aumentam a desregulação dentro de uma linhagem celular: conceito multievento da carcinogênese) 
Visto que eles codificam produtos que controlam o crescimento celular e a diferenciação, quando mutados, podem-se tornar oncogenes, que podem causar câncer. Quando uma célula passa de crescimento regulado para desregulado, diz-se que a célula foi transformada. A maioria é dominante em nível celular, visto que apenas uma única cópia de um oncogene mutado é necessária para contribuir para o processo multietapas de progressão tumoral. Além disso, a maioria também não apresenta mutações na linhagem germinativa que causem síndromes de câncer herdado. São vistas mutações somáticas que levam a cânceres esporádicos. 
Retrovírus: um tipo de vírus RNA capazes de usar a transcriptase reversa para transcrever RNA em DNA. Deste modo, o genoma de RNA pode ser convertido em DNA, o qual é inserido em um cromossomo de uma célula hospedeira. Em um primeiro ciclo, um retrovírus incorpora um oncogene mutante do genoma na sua hospedeira. Quando invade uma nova célula transfere o oncogene para o novo genoma, transformando a célula. Pode ser por recombinação entre os dois genomas (transdução viral), ou por inserção próxima de um proto-oncogene e levar a mutação do mesmo (inserção mutacional).
Translocações cromossômicas: 
Mutações de ponto: refere-se tipicamente à alteração de um único par de bases do DNA ou um pequeno número de pares de bases adjacentes, podendo ser 1) substituições de base e 2) inserções e deleções. O oncogene Ras; 90% dos adenocarcinomas pancreáticos, 50% dos cânceres de cólon, endométrio e tireóide e 30% dos adenocarcinomas pulmonares e leucemias mielóides apresentam este tipo de alteração.
Amplificação gênica: aumento da expressão por duplicação de algum gene (neuroblastoma). 
Genes supressores tumorais: genes que controlam a divisão celular, normalmente bloqueiam a proliferação celular descontrolada que pode levar ao câncer. São genes normais que retardam a divisão celular, reparam erros do DNA ou indicam quando as células devem morrer (processo conhecido como apoptose ou morte celular programada). Quandoos genes supressores do tumor não funcionam corretamente, as células podem se desenvolver fora de controle, o que pode levar ao câncer. Um gene supressor de tumor é como o pedal de freio em um carro. Normalmente impede que a célula se divida rapidamente, assim como um freio impede que um carro ande muito rápido. Quando algo dá errado com o gene, como uma mutação, a divisão celular pode sair fora de controle. São normalmente recessivas e suas mutações germinativas resultam em síndromes de câncer hereditário. 
Por exemplo, anormalidades do gene TP53 (que codifica a proteína p53) foram encontradas em mais de metade dos cânceres humanos. Quando p53 está mutado, as células com DNA danificado escapam tanto do repato quanto da destruição, e a replicação continuada do DNA danificado pode levar à formação de um tumor. 
Embora as mutações em p53 causadoras de tumor tenham sido observadas principalmente em células somáticas, as mutações germinativas de p53 são responsáveis por um câncer herdado conhecido como síndrome de Li-Fraumeni. 
Ela é autossômica dominante, e envolve carcinomas de mama e cólon, tecidos moles, sarcomas, osteossarcomas, tumores cerebrais, leucemia e carcinomas adrenocorticais. Em geral se desenvolvem em faixas etárias jovens em mebros da família LFS, e os tumores primários múltiplos são comumente vistos em uma pessoa afetada. Aproximadamente 50% dos membros portadores do gene p53 anormal desenvolverão um câncer invasiso aos 30 anos de idade, e mais de 90% desenvolverão um aos 70 anos. 
BRCA1 e BRCA2 são genes identificados como a causa da maioria dos cânceres de mama herdados. 12% da população em geral desenvolverá carcinoma de mama, mas entre as pessoas mutadas para os BRCAs, 65% o desenvolverão. As proteínas BRCA1 e BRCA2 estão associadas à ativação do reparo da quebra da recombinação homóloga. O gene BRCA2 não está relacionado ao câncer de ovário (diferentemente do gene BRCA1). As mutações de BRCA2 são menos frequentes que de BRCA1, mas em famílias com indivíduos do sexo masculino com tumor de mama, as mutações no gene BRCA2 são mais frequentes.
Ambos os genes são grandes e suas mutações resultam em produtos proteicos truncados e consequente perda de função. Ambos codificam fatores de transcrição, cujos produtos interagem direta ou indiretamente com RAD51, uma proteína envolvida no reparo de quebras bifilamentares no DNA. Ou seja, ambos os genes participam de uma importante via de reparo do DNA, e sua inativação contribui para a instabilidade genômica.
As mulheres que herdam alelos mutantes de BRCA1 apresentam uma incidência elevada de câncer ovariano além de câncer de mama. Um risco aumentado de câncer de mama masculino é observado em famílias nas quais uma mutação BRCA2 é transmitida. Podem ser desenvolvidos múltiplos carcinomas de mama, câncer em ambos seios, dois ou mais carcinomas primários relacionados ao BRCA1 ou BRCA2 na mesma família. 
Alguns grupos étnicos são mais atingidos pelo câncer de mama do que outro. “Em levantamentos realizados recentemente, foi revelada uma tendência para o desenvolvimento da doença nos judeus ashkenazi. Em geral, as estatísticas apontam para uma incidência até seis vezes maior do que na média da população global. Outros grupos, por sua vez, parecem possuir menor incidência dos genes. Para indivíduos pertencentes a esse grupo é altamente recomendado que sejam feitos exames preventivos e, em caso de confirmação da presença dos genes, sejam oferecidos os tratamentos adequados”, disse.
CÂNCER DE MAMA HEREDITÁRIO
Sabe-se que o câncer de mama (CM) é mais comum em mulheres, com uma taxa de mortalidade de 10,44 mortes por 100 mil mulheres no Brasil, no período entre 2002 e 2004. Sua maior incidência foi particularmente mais evidenciada em mulheres pós-menopausa. Existem múltiplos fatores de risco associados ao desenvolvimento do CM, tais como: sobrepeso, alcoolismo, alterações hormonais, lesões mamárias em categoria de alto risco e existência de familiares próximos afetados pela enfermidade, sendo o último um dos de maior importância. Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por cânceres de mama e ovário hereditários e estão associados ao câncer de mama masculino. 
Mulheres com mutações do BRCA1, que está localizado no locus 17q21, apresentam 87% de chance de desenvolver carcinoma de mama e 40% a 60% dechance de desenvolver um carcinoma de ovário durante toda a vida, e 65% de chance de desenvolver um segundo carcinoma mamário se viverem até 70 anos. Mulheres com mutação em BRCA2, localizado em 13q12-13, possuem cerca de 85% de chance de desenvolverem um carcinoma de mama durante sua vida. Além dos genes BRCA1 e BRCA2, vários genes de síndromes multicânceres que incluem o câncer de mama foram identificados. Como exemplo, o gene TP53 causador da síndrome de Li-Fraumeni de câncer de mama hereditário, sarcomas e outros tipos de tumores.
Mais recentemente, uma mutação no gene PTEN foi descrita na síndrome Cowden de câncer de mama hereditário e lesões multicutâneas.
DeVita et al. demonstraram mutações no gene STK11/LKB1 na síndrome de Peutz-Jegher, caracterizada pela presença de pólipos hamartomatosos, câncer de mama, câncer gastrintestinal e câncer reprodutivo; e nos genes MLH1 e MLH2, na síndrome Muir-Torre, que cursa com tumores gastrintestinais, geniturinários e câncer de mama.
Ruisanchez et al. propuseram a criação de um registro de câncer de mama hereditário, que permita o diagnóstico mais rápido e tratamentos mais efetivos e menos traumáticos para os pacientes. Eles concluíram com esse estudo que haverá uma redução na mortalidade e uma melhora na qualidade de vida da paciente ao reduzir as cirurgias radicais. Isso também permitirá a reincorporação dessas mulheres como mães e esposas no seio familiar e como trabalhadoras na sociedade. Além disso, existe a melhoria do componente econômico, representada pela redução dos custos dos tratamentos oncoespecíficos e dos altos custos hospitalares.
A mastectomia profilática, em pacientes com tais alterações genéticas, tem sido considerada como abordagem terapêutica para reduzir os riscos de câncer de mama. Integrar essas pacientes em programas de seguimento e controle, bem como realizar programas educativos que influam no autoexame mamário e aconselhamento genético é ideal. Recomendam-se, ainda, mudanças no estilo de vida.
CÂNCER DE OVÁRIO
O câncer ovariano, no Brasil, foi responsável por 2,51 mortes por 100 mil mulheres, nos anos entre 2002 e 2004.
Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 ocorrem em aproximadamente 90% dos cânceres em mulheres com histórias de câncer ovariano familiar. Um estudo com 88 pacientes judias Ashkenazi detectou diferenças estatísticas significantes entre a média de idade ao diagnóstico para mutações do BRCA1 - 54 anos - e para o BRCA2 - 62 anos. Na análise histoquímica, houve perda da expressão do Dab2 em 80% dos carcinomas ovarianos. Essa perda não foi correlacionada com a classe do tumor. Existem relatos sobre a ativação e a expressão exagerada do gene de BTAK/Aurora-A, que surgem frequentemente no estágio primário dos tumores ovarianos.
A média de idade ao diagnóstico do câncer ovariano hereditário varia entre 42,7 anos e 48 anos nos diversos estudos, enquanto a média para casos esporádicos aproxima-se de 61 anos. Estudos recentes mostraram que os tumores de câncer ovariano esporádico podem expressar os genes BRCA1 ou o BRCA24,11.
O aconselhamento para ooforectomia profilática pode reduzir as mortes por carcinoma ovariano nas famílias sindrômicas. A ooforectomia profilática em membros assintomáticos heterozigotos de famílias portadoras de mutações para os genes BRCA1 e BRCA2 tem sido adotada em alguns centros desde a década de 1980, com indicações para cirurgia preferencialmente antes dos 35 anos de idade. A privação estrogênica após a ooforectomia, porém, está associada à maior incidência de doenças coronarianas, osteoporose e atrofia vaginal. 
O prognóstico das pacientes com diagnóstico de carcinoma ovariano é geralmente reservado. A sobrevida média em cincoanos tem se mantido estável em aproximadamente 40%, a despeito dos avanços nos tratamentos oncológicos observados nas duas últimas décadas. Este fato tem sido atribuído à realização do diagnóstico em estágios avançados incuráveis.
Uma diferença importante entre oncogenes e genes supressores do tumor é que os oncogenes resultam da ativação de proto-oncogenes, enquanto que os genes supressores do tumor provocam câncer quando eles são inativados. Alterações herdadas do gene supressor do tumor foram encontradas em algumas síndromes cancerígenas hereditárias causando certos tipos de câncer, em determinadas famílias. Mas, de novo, a maioria das mutações de genes supressores do tumor é adquirida, não herdada. 
Síndromes genéticas relacionadas à odontologia
O termo normal é dado ao que é encontrado com mais frequência em uma população. Na avaliação do aspecto facial em lugar de tanta miscigenação como o Brasil, deve-se, em primeiro momento, observar se determinada característica é um traço familiar, e, portanto, destituído de especificidade clínica. 
A seguir, são pontuadas algumas alterações bucais gênicas e suas relações com síndromes genéticas específicas, sempre lembrando que, de alguma forma, um achado isolado pode ser considerado no estabelecimento do diagnóstico de uma condição genética específica. 
Alterações morfológicas do terço médio da face
Hipoplasia malar: é o hipodesenvolvimento de um órgão ou tecido pela diminuição do número de células que o compõe, afetando o local, e tornando-o menor e mais leve que o normal, mas os padrões básicos de sua arquitetura continuam os mesmos. Nesse caso, isso ocorre no osso malar ou zigomático, o osso da bochecha que dá sustentação óssea facial neste nível. Duas condições clínicas gênicas que apresentam essa característica serão descritas a seguir:
O espectro oculoauriculovertebral ou síndrome de Goldenhar, é decorrente de uma alteração na morfogênese do primeiro e do segundo arcos branquiais. Geralmente está associado a alterações vertebrais, defeitos renais e anomalias oculares. O comprometimento facial costuma ser assimétrico. Sua incidência é estimada em 1:500 nascimentos. Considera-se que essa condição tenha etiologia multifatorial, na qual fatores genéticos e ambientais atuam em conjunto no estabelecimento do fenótipo. O componente genético começa agora a ser elucidado. 
A síndrome de Treacher Collins, ou disostose mandibulofacial, é uma condição de etiologia autossômica dominante, sendo relacionada à mutação do gene TCOF1, que codifica a proteína treacle, cuja função ainda é desconhecida. Há uma grande variabilidade de expressão da síndrome; apesar disso, a avaliação clínica e radiográfica do arco zigomático pode ser indicativa desse diagnóstico mesmo nos indivíduos afetados de forma mais branda. Outras características incluem fendas palpebrais oblíquas para baixo, hipoplasia mandibular, alteração em cílios, malformações auriculares, alterações visuais e incompetência de palato mole, entre outras. 
Alterações morfológicas do terço inferior da face
Hipoplasia mandibular: hipodesenvolvimento do osso mandibular, do queixo. Geralmente se associa com palato estreito ou arqueado. Serão descritas três condições que envolvem o desenvolvimento do sistema esquelético de forma mais ampla, que vai além do desenvolvimento maxilar. 
Síndrome de Aarskog é uma condição de etiologia genética com modo de herança recessiva ligada ao X. As mulheres portadoras mostram um grau de comprometimento menor do que os homens, com alterações principalmente na face e nas mãos. O gene relacionado à condição é designado como FGD1. As características morfológicas apresentadas são face redonda, nariz pequeno com narinas antevertidas, hipodontia, retardo na erupção dos dentes, problemas ortodônticos etc. 
A acondroplasia é a condroplasia mais comum, com incidência de 1:15000 nascidos vivos. A condição é marcada por baixa estatura, megalocefalia, forame magno estreito, base craniana pequena, ponte nasal achatada com fonte proeminente, hipoplasia do terço médio da face, lordose lombar com cifose toracolombar leve, etc. A inteligência, porém, é comumente normal. 
A disostose cleidocraniana é caracterizada por baixa estatura; braquicefalia com bossa frontal, parietal e occipital; fechamento tardio das fontanelas e mineralização das suturas; hipoplasia de terço médio da face com ponte nasal achatada; palato elevado e estreito, sínfise púbica alargada, pelve estreita etc.
Micrognatia e prognatia: tamanho anormalmente pequeno, ou desenvolvimento insuficiente dos maxilares; proeminência dos dentes em relação ao plano da face.
A micrognatia é descrita na síndrome de Moebius, ou paralisia do sexto e sétimo nervos cranianos, que é geramente bilateral. Nessa condição, a micrognatia é uma característica frequente e pode ser interpretada como secundária à alteração neuromuscular presente desde o desenvolvimento inicial da mandíbula. Tal alteração pode ainda acarretar fissura palatina. A face inexpressiva é marcante, sua língua pode ter mobilidade reduzida, retardo mental e pé torto congênito.
A prognatia está presente na acrodisostose, junto à deficiência mental e ao déficit auditivo. Há encurtamento dos membros, com progressiva deformidade em úmero distal, rádio e ulna. 
Alterações no filtro nasolabial, na boca e nos lábios
Na síndrome do álcool-fetal, o filtro nasolabial pode encontrar-se apagado, assim como o retardo de crescimento de início pré-natal, microcefalia e lábio superior fino, além de malformações cardíacas. 
Lábios proeminentes podem ser observados na síndrome de Coffin-Lowry, uma herança recessiva ligada ao X que provoca atraso em idade óssea, retardo mental, sobrancelhas proeminentes, boca grande e mantida aberta. 
Na síndrome de Van der Woude (herança autossômica dominante), o lábio inferior possui uma fovéola, juntamente à fissura labial e à hipodontia.
A boca com os cantos voltados para baixo pode ser encontrada na síndrome de Silver-Russell. Há assimetria esquelética, face triangular com testa proeminente e micrognatia. 
Alterações na gengiva e na mucosa oral
A fibromatose gengival apresenta alteração em gengivas, a qual pode estar associada a diferentes alterações genéticas, configurando diversos diagnósticos sindrômicos. Essa alteração ainda pode ser causada por inflamações, gravidez, uso de medicações etc.
Alterações dentárias
Câncer bucal e genética
A carcinogênese oral é um processo multifatorial envolvendo diferentes alterações genéticas que se acumulam na célula e alteram a função de oncogenes, genes supressores de tumor e outras moléculas, incluindo fatores de crescimento e receptores de superfície celular. O resultado dessas alterações consiste no desenvolvimento do carcinoma epidermoide bucal, que apresenta perfil molecular distinto em diferentes pacientes, sendo extremamente importante o conhecimento das alterações moleculares desta neoplasia para que haja o desenvolvimento de fármacos quimioterápicos mais eficientes e específicos, e também para que marcadores possam ser usados para previsão do comportamento clínico, para diagnóstico precoce, entre outros. 
O conhecimento das características genéticas das neoplasias é importante para aqueles que lidam com os pacientes acometidos por essa doença, e também para todos os profissionais de saúde, pois permite que eles orientem adequadamente a população, que frequentemente está desinformada sobre seus riscos, causas e consequências.
Genética da cárie
A doença cárie possui origem multifatorial: sua ocorrência depende tanto das variáveis ambientais, socioeconômicos e comportamentais (modificadoras) como de fatores relacionados ao hospedeiro (determinantes). Quando o biofilme é exposto a uma grande quantidade de carboidratos fermentáveis, são selecionadas as bactérias cariogênicas, como Streptococcus mutans, Streptococcus sobrinus e algumas espécies de Lactobacillus. A exposição contínua aos ácidos produzidos por essas bactérias, associada a uma capacidade limitada de corrigir o pH bucal do hospedeiro,levam a uma descalcificação do dente, processo conhecido como desmineralização.
Mesmo a combinação de todas as variáveis já citadas não explica completamente a doença. Indivíduos expostos aos mesmos níveis de fatores de risco ambientais apresentam diferenças no índice CPOD. A explicação para esse fato talvez seja a diferença de cariogenicidade dos fatores ambientais entre indivíduos, sugerindo uma influência genética na etiopatogenia da cárie.
Genes e cárie
As pesquisas conduzidas desde 1930 tentam compreender a natureza do componente genético que controla a suscetibilidade e a resistência à cárie, focando dois eixos principais:
Epidemiologia molecular dos microrganismos bucais que colonizam o hospedeiro;
Identificação dos fatores de risco genéticos do hospedeiro envolvidos no controle da suscetibilidade à cárie, em animais e em humanos.
Mais recentemente, estudos em humanos vêm tentando identificar regiões genômicas e poliformismos genéticos associados com suscetibilidade e/ou resistência à cárie. Os estudos de segregação complexa ajudam a obter parâmetros de modelo genético que não são detectáveis nos estudos observacionais discutidos anteriormente. A análise busca identificar o modelo genético que melhor explica os pedigrees contendo indivíduos afetados, por meio da descrição de parâmetros, como o modelo de herança, as frequências alélicas e as penetrâ
ncias.
Genes e periodontite
A doença periodontal é uma infecção crônica e multifatorial iniciada pela presença do biofilme dental, ou seja, bactérias que se acumulam na região do sulco gengival. Esse evento pode ser entendido como um desafio microbiano ao sistema imune do hospedeiro. As bactérias do biofilme causam inflamação gengival e destruição dos tecidos de suporte, podendo resultar na perda do dente.
Numerosas espécies bacterianas têm sido isoladas do biofilme subgengival, sendo algumas fortemente relacionadas à progressão da doença periodontal, sendo, portanto, denominadas periodontopatogênicas. 
Os fatores determinantes para os indivíduos desenvolverem periodontite parecem ser a forma como eles respondem à microbiota associada a fatores genéticos que modulam como os indivíduos interagem com fatores de risco ambientais (incluindo o biofilme). Portanto, a interação de fatores genéticos e ambientais, e não somente os genes, determina a instalação e a progressão da doença. 
A periodontite crônica é uma doença complexa e apresenta quadro clínico característico: forma relativamente branda, progressão lenta e natureza crônica. Além disso, tem início relativamente tardio (na vida adulta) e é relativamente comum na população.
A periodontite agressiva é caracterizada por sua natureza mais violenta. Geralmente tem início mais precoce e, uma vez instalada, causa destruição tecidual rápida, levando a perdas ósseas e dentárias. Clinicamente, não parece existir uma relação direta da perio com a quantidade de biofilme e cálculo dental, o que sugere uma maior participação do hospedeiro e suscetibilidade genética.
É interessante lembrar que nas formas mais comuns de periodontite, vários estudos têm indicado não apenas um único gene, mas vários (condição poligênica), como potenciais responsáveis pela suscetibilidade aumentada. Assim, os polimorfismos genéticos têm sido associados com o risco de desenvolvimento da doença.

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