Buscar

Contabilidade Aplicada

Prévia do material em texto

�PAGE �
SUMÁRIO
31. INTRODUÇÃO................................................................................................�
2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................4
2.1. SUSTENTABILIDADE NO SETOR PUBLICO..............................................4
2.2. ABRANGÊNCIA NO TERCEIRO SETOR....................................................5
2.3. BENEFÍCIOS FISCAIS.................................................................................6
3. CONCLUSÃO................................................................................................9
4. REFERÊNCIAS.............................................................................................10
��
INTRODUÇÃO
Nunca se falou tanto em sustentabilidade como nos dias de hoje. Sustentabilidade social, ambiental, empresarial, econômica, da moda, de produtos, dentre outras. O uso do aleatório do termo resulta em uma falta de entendimento real do conceito, que surgiu com os movimentos ambientais e hoje integra todas as áreas.
Entende-se que para um processo ser sustentável, o bem-estar do homem é objetivamente necessário, pois é ele o principal responsável por implementar as demais ações de sustentabilidade que irão garantir o futuro para esta e para as novas gerações, resultando no conceito de sustentabilidade socioambiental. Todas as ações devem ser pensadas e desenvolvidas de forma integrada para que o ser humano, ao mesmo tempo em que tenha acesso aos seus direitos básicos, proteja o meio ambiente, fundamental para sua existência. A sustentabilidade está relacionada com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade.
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a sustentabilidade no setor publico, envolvendo todos os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais, além dos incentivos fiscais que a empresas que utilizam estas políticas públicas possuem.
DESENVOLVIMENTO
 SUSTENTABILIDADE NO SETOR PUBLICO
 O conceito de sustentabilidade tem sua origem relacionada ao termo “desenvolvimento sustentável”, definido como aquele que atenda às necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades.
 Ao longo dos últimos 20 anos, em razão da dificuldade de transformar este conceito em ações e políticas públicas e diante da reduzida interseção entre as ideias desenvolvimentistas – em que o maior valor é o crescimento econômico e de sustentabilidade --que pressupõe os limites da Biosfera para efetivar os projetos humanos passou a utilizar se de forma mais global o termo sustentabilidade, incorporando também a dimensão cultural.
 Diante da evidência da fragilidade humana no quadro atual de degradação e riscos provocados por estilos de vida e de produção incompatíveis com a permanência dos recursos naturais, a sustentabilidade passou a ser o principal desafio para o desenvolvimento social. Desafio de caráter político, além de técnico, pois está na base dos processos decisórios em vários campos.
 É importante destacar também que na dimensão ambiental deste conceito qualquer ação humana deve: respeitar os ciclos naturais, o tempo de recomposição dos recursos e os limites que os regem; conservar a integridade do ambiente; consumir sem ultrapassar a capacidade de renovação dos recursos e respeitar a diversidade humana que produz formas diferentes de existência.
 
Com a degradação do ambiente natural, a sustentabilidade tem sido pauta em inúmeras discussões em várias partes do mundo ocupando boa parte da agenda publica do setor na atualidade. Este problema se agrava principalmente pelo desgaste gerado pelo excesso de exploração e extração desses recursos como fonte de matéria prima nos processos industriais que aquecem a economia e garantem o desenvolvimento e a sobrevivência humana. Toda forma encontrada para amenizar esses impactos e até mesmo tentar reverter essa realidade deve ser aceita e levada em consideração. Por conta disto, existe a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a evolução, criação e inovação dos sistemas econômicos e sociais e a preservação dos recursos naturais existentes no planeta.
Esse equilíbrio e, denominado como desenvolvimento econômico sustentável, é tratado e definido pela Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, da Organização das Nações Unidas - ONU. 
Também muito se anda discutindo sobre as formas de sustentabilidade das organizações não governamentais, bem como na tentativa de construção de estratégias de sustentação das ONGs ou, mais amplamente, das organizações do Terceiro Setor.
 abrangência no terceiro setor
Os direitos sociais foram constitucionalizados como forma de dar um mínimo de estruturação ao tecido social, a inserção dos direito econômicos, sociais e culturais na Constituição Federal foi o ponto de partida para o reconhecimento da insustentabilidade do modelo de Estado que não reconhece nem se preocupa com a questão social. 
Com o interesse de algumas empresas em desempenhar e apresentar uma atuação social formou-se uma parceria entre o Estado e organizações da sociedade civil, que passaram a reivindicar um comportamento mais efetivo no atendimento de serviços básicos à população.
 O Terceiro Setor, formado por ‘organizações privadas, sem fins lucrativos, institucionalizadas, de benefício público, auto administradas e voluntárias’ (classificação definida pela ONU), passou a constituir um espaço de interlocução entre o Estado e a Sociedade, por meio da defesa e promoção de alguns temas, como a questão urbana, o meio ambiente e as políticas sociais (ZAPE, 2007, p.1). Um combinado de complementariedade e subsidiariedade é a marca da relação entre poder púbico e o Terceiro Setor.
 Vale dizer que a expressão ‘Terceiro Setor’ foi utilizada pela primeira vez nos Estado Unidos na década de 70, em distinção a outros dois setores, o Primeiro que se refere ao Estado e o Segundo ao mercado. Terminologia criticada por RIKTIN (apud ZAPE, 2007, p.3) para quem “se houvesse uma divisão em esfera a ordem apresentada estaria equivocada, pois se a sociedade surgiu antes do Estado e do mercado foi quem originou estes dois, deveria ser denominado primeiro setor”.
 Outra inexatidão diz respeito a delimitação do que seria o Terceiro Setor, já que as organizações que o compõe não fazem parte do Estado, portanto não é entidade governamental, também não fazem parte do mercado, pois não geram lucro, remanescendo uma gama de entidades com este perfil, a exemplo de associações de benefício mutuo, sindicatos, partidos políticos, fundações, dentro outras. 
Como visto os organismos do Terceiro Setor não se confundem com o Estado nem com o mercado, de modo que seu comportamento também se mostra distinto. Daí é inadmissível a importação e a utilização de modelos mercadológicos e estatais, não adequados as especificidades do Terceiro Setor, uma vez que estes instrumentos, em sua grande maioria, não preservam a essência das organizações que compõem este espaço. 
 No entanto, é certo que o Terceiro Setor estabelece espaço diverso do estatal e do privado, e que vem ganhando atenção por sua diversidade de iniciativas em prol da coletividade na promoção dos objetivos da República.
 O Terceiro Setor desenvolve larga participação na área social, por meio de discussões sobre política, cidadania, direitos humanos, controle ambiental, entre outros assuntos que permeia as relações cotidianas, desempenhando um importante papel na sociedade. Há no passado momentos “de intensa manifestação, defesa e conquistas em prol dos interesses sociais, os quais foram impulsionados pelosmovimentos sociais de base” (ZAPE, 2007, p.8), disposição que não se repete com tanto vigor nos dia de hoje em grande parte das organizações de Terceiro Setor, especialmente as instituídas recentemente. O aparente paradoxo é, pois, o de que organizações de luta cívica tenham-se criado num dos períodos mais obscurantistas e repressivos da história brasileira, com uma clara identidade democrática e uma jamais negada luta pela cidadania. Enquanto agora, com uma democracia formal em pleno funcionamento, parecem se embaralharem os papéis e perderem os rumos: seriam agora as ONGs ‘cívicas’ apenas organizações de ajuda humanitária entre outras, tendo-se perdido sua vocação democratizante? (OLIVEIRA, 2002, p. 51). 
É certo que o cenário e as necessidades são distintos, do mesmo modo a estrutura funcional de uma organização do Terceiro Setor se difere da situação encontrada nos movimentos sociais de outrora. 
 Entretanto, a diminuição de comprometimento com os ideários que foram sendo construídos no processo de democratização da sociedade brasileira, referidas à luta contra as desigualdades sociais, a promoção de direitos, a defesa de direitos difusos e promoção da cidadania, se deve em muito a recorrente preocupação com a própria manutenção das organizações e das pessoas que vivem a organização por meio de financiamento e empregos alocados neste setor. 
É importante lembrar que, por natureza, as OSCs possuem missões que teoricamente deveriam ser utópicas, já que pressupõe acabar com elas próprias, não no sentido de “fechar as portas”, mas rever seus processos e programas de atendimento, focando sempre as minorias sociais. 
A preocupação com a própria sobrevivência institucional em prejuízo das causas sociais deve ser rechaçada, na medida em que é preciso garantir a sustentabilidade do propósito da instituição através de um processo de fortalecimento institucional pela solidificação dos valores e crenças da própria instituição, “processos e iniciativas que visam assegurar a realização da missão institucional e fortalecer o posicionamento estratégico de uma determinada organização na sociedade” (ARMANI, 2007, p.6).
 A missão do Terceiro Setor deve ter como propósito central a provisão de algum bem ou serviço e não o lucro. Para se caracterizar a especificidade da atuação social das organizações do Terceiro Setor, segundo FRANÇA FILHO (2002, p.3),devesse atentar para a problemática da qual ela se ocupa e para as finalidades dos processos que realiza, na condição de fato organizacional. Com relação ao primeiro ponto, refere como específico sua identificação com problemas da sociedade e, ao segundo, ao modo como dá conta das demandas e das necessidades sociais. O conjunto de ações e processos realizados apresenta como fim a realização do ‘humano’, a valorização da intersubjetividade, o apreço à democracia e valores como justiça, solidariedade e emancipação, e o modo econômico fica reduzido à condição de meio. 
Nesse contexto, há uma série de desafios a serem superados pelas organizações que compõem o Terceiro Setor, ligados a sustentabilidade, que parece conter ou contemplar um movimento social histórico, ser um elemento agregador e mediador, portador de um projeto de mudança para articular setores sociais diferentes.
 A identidade que parece integrar o Terceiro Setor à sustentabilidade é a orientação para o desenvolvimento de uma sociedade sem desigualdades sociais ou uma sociedade sustentável, dentro de uma estratégia na qual as organizações assumem “papel de educar a sociedade, tentando torna-la parceira e corresponsável pelos projetos sociais empreendidos, os quais, em última instância, contribuem para a transformação social mais ampla almejada por todos” (SANTOS, 2005, p. 146). 
Assim, a missão das organizações do Terceiro Setor em parte se confunde com os ideais do princípio da sustentabilidade, na medida em que precisa atender aos interesses coletivos e a relação com os beneficiários deve ser efetiva, desafios presentes não apenas na gestão de organizações do Terceiro Setor mais na promoção do desenvolvimento sustentável. 
 BENEFÍCIOS FISCAIS
Os Benefícios Fiscais ou Incentivos Fiscais são uma ferramenta que o Estado utiliza na economia para impulsionar um determinado setor econômico. É caracterizado pela renúncia total ou parcial de algum tributo; podendo se manifestar por várias formas jurídicas, desde a forma imunitória até a de investimentos privilegiados, passando pelas isenções, alíquotas reduzidas, suspensão de imposto, manutenção de créditos, bonificações, créditos especiais e outros tantos mecanismos, cujo fim ultimo é sempre o de impulsionar ou atrair, os particulares para a prática das atividades que o Estado elege como prioritárias.
A fim de diminuir as desigualdades no país, a Constituição objetiva estimular o desenvolvimento econômico de cada região, gerando empregos, o estímulo às indústrias nacionais, o aumento do saldo da balança comercial e o incentivo a exportação de produtos fabricados no país; portanto, o incentivo está direcionado a investimentos ligados ao bem comum, de modo que o benefício é geralmente concedido diante de um fato consumado, visando amenizar uma situação de crise do contribuinte assim então atingindo o bem comum.
Nos dias de hoje, há uma necessidade de produção e consumo sustentáveis, cada vez mais valorizado como uma alternativa interessante ás políticas de repressão, que ainda predominam na proteção do meio ambiente, pois as medidas de educação ambiental que tem em vista a prevenção ainda são bastante reduzidas. A tributação ambiental foi criada com o fundamento de inibir a produção e o consumo de bens que de algum modo lesasse o meio ambiente. A criação das situações de benefício, as regras da sua atribuição, o reconhecimento administrativo e o elenco dos benefícios devem obedecer aos princípios fiscais previstos no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), aprovado pelo decreto-lei 215/89 de 1 de Julho. Assim, tem-se nos benefícios fiscais, uma recompensa àqueles que adoptam as metas estipuladas pelo governo e um encargo àquele que optar por não as seguir, pouco se importando com o desenvolvimento económico e com as gerações futuras.
Como sabemos são quatro os principais princípios no direito ambiental: princípio da precaução, da prevenção, de cooperação e do poluidor-pagador: 
O princípio da precaução: refere-se às situações nas quais ainda se desconhece os riscos potenciais de danos de uma determinada atividade ou de um determinado produto a ser produzido e lançado no meio ambiente. Diferente, portanto, do princípio da prevenção, na qual se sabe da iminência da produção do dano; a consumação já é prevista. Contudo, ambos esperam que se evite a ocorrência do dano ecológico, estando, numa linha temporal, antes dos princípios de cooperação e do poluidor-pagador.
O princípio da cooperação: parte da premissa de que não só um Estado, isoladamente, mas todos se solidarizem na proteção do meio ambiente. Espera-se a mútua cooperação na proteção do meio ambiente, cooperação esta que se não alcançada, levará a aplicação de outro princípio, o do poluidor-pagador, no qual se impõe ao causador do dano ambiental o dever de arcar com os custos da eliminação ou, ao menos, diminuição do dano.
O princípio da prevenção: Esse Princípio decorre da constatação de que as agressões ao meio ambiente são, em regra, de difícil ou impossível reparação. Ou seja: uma vez consumada uma degradação ao meio ambiente, a sua reparação é sempre incerta e, quando possível, excessivamente custosa. Daí a necessidade de atuação preventiva para que se consiga evitar os danos ambientais. De acordo com esse princípio, sempre que houver perigo de ocorrência de um dano grave ou irreversível, a falta de certeza científica absoluta não deverá ser utilizada como razão para se adiar a adoção de medidas eficazes para impedir a degradação do meio ambiente, sobretudo em função dos custos dessas medidas.
O princípio do poluidor-pagador: pressupõe que os recursosambientais são escassos e de que seu uso provoca a sua degradação ou redução, portanto, espera-se que o Estado faça com que o custo da poluição, bem como da prevenção e precaução, sejam suportados pelo poluidor. Este princípio, visa desestimular a atividade poluidora, e fazer com que o produtor escolha entre pagar caro pela poluição que produz, devendo o Estado, neste caso, utilizar o dinheiro assim arrecadado para praticar ações de proteção do ambiente, ou reduzir a poluição gerada.
 Neste sentido, pode-se estabelecer a redução de um determinado tributo ao contribuinte que procura criar medidas para evitar eventuais danos ambientais princípio da precaução/prevenção ao mesmo tempo em que se pode punir, com elevada carga tributária, aqueles que continuam poluindo e destruindo o meio ambiente como antes da instituição dos benefícios tributários princípio do poluidor-pagador.
 3. CONCLUSÃO
	
 A preocupação com o meio ambiente tem apresentado uma dinâmica diferenciada nas organizações e nas nações nas quais estas se encontram. O mercado não mais aceita o descaso no tratamento dos recursos naturais. Os consumidores estão interessados em produtos limpos. A legislação torna-se mais rígida, imputando sanções aos infratores, obrigando as empresas a encarar com seriedade e responsabilidade a variável ambiental em sua estratégia operacional.
	Ao discutir a questão de sustentabilidade de organizações sociais, é preciso contextualizar os aspectos que exercem influência sobre tal tema. Assim, neste trabalho, apresentou-se uma revisão de literatura embasada nas questões do Terceiro Setor, na qual se apresentou uma preocupação em levantar seu histórico, sua composição e peculiaridades de sua gestão. E, ainda, houve a preocupação em destacar a origem do surgimento do termo “sustentabilidade”, os esforços empreendidos em busca pela sobrevivência, assim como as dimensões e os desafios que a compõem.
	Desse modo, compreendeu-se que o Terceiro Setor é composto por diferentes instituições, todas de caráter não lucrativo, que visam ao bem comum da sociedade civil. Porém, essas organizações, hoje, estão enfrentando um desafio bastante grave no que diz respeito a sua sobrevivência como um todo, que é o desafio da sustentabilidade. A partir do levantamento teórico realizado, percebeu-se que não apenas questões econômico-financeiras emperram a atuação das instituições, mas ações de cunho social, político e técnico compõem esses desafios a serem enfrentados.
	
REFERÊNCIAS
COELHO, F. S. DUTRA, R. G. CARDOSO, R. L. Evidenciação do investimento no social e no ambiental. Revista Pensar Contábil do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro.. Rio de Janeiro - RJ: ano 3, n. 09, p.12-18, ago/out.2000.
KRAEMER, M. E. P. TINOCO, J. E. P. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004. 
SÁ, A. L. de. Contabilidade Ambiental. 
http://www.nelsonpeixoto.hpg.ig.com.br/Portugues/Ambiental/Index.htm. acesso em 23 de dezembro de 2002.
NBCASP - Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público sob a ótica das IPSAS: um estudo comparativo. Disponível em;
http://www.crcrs.org.br/arquivos/livros/livro_NBCASP.pdf. Acesso em: 29/09/2014
XAVIER, Cristiano Júlio Silva. “lei de responsabilidade fiscal ( LC 101/2000)”. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, VII, n. 18, ago 2004. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=4458. Acesso em: 30/09/2014
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
mikaela silva de brito
 CONTABILIDADE APLICADA
São Miguel do Araguaia-Go
2015
Mikaela silva de brito
 CONTABILIDADE APLICADA
Trabalho Interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Contabilidade do Setor Público Métodos Quantitativos, Contabilidade Social e Ambiental, Sistema de Informação.
Orientadores: Profª Carla Patrícia Rodrigues Ramos
Profº Merris Mozer
Profª Regiane Alice Brignoli Moraes
Profº Valdeci da Silva Araújo
São Miguel do Araguaia-GO
2015

Continue navegando