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Radiografia do sistema músculo esquelético. Prof. William Coelho Sistema músculo esquelético O sistema músculo-esquelético: Ossos Articulações Músculos Tendões nervos periféricos partes moles adjacentes. A radiografia convencional é a mais utilizada. Sistema músculo esquelético Estrutura de melhor visualização Esqueleto ósseo Diferentes densidades no mesmo osso. Sistema músculo esquelético Estrutura: camada mais externa, a CORTICAL ÓSSEA Osso compacto porção mais interna, a MEDULAR ÓSSEA. Osso esponjoso. O compacto: grande atenuação dos feixes de raio-x (Hipotransparente). medular óssea; O esponjoso, menor atenuação pelos feixes de raio-x (mais cinza). Estruturas verticais > quem horizontais: Padrão encontrado em ossos cuja descarga de peso é grande; Padrão homogêneo: Encontrado em ossos sem descarga de peso; Ação da gravidade Sem gravidade Com Gravidade AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA. Existem ao menos cinco fatores que devem ser avaliados na radiografia: Morfologia Óssea Morf. Cortical Morf. Medular Partes moles Espaço articular Morfologia óssea; Analisar a morfologia dos ossos e perceber se estes se enquadram no padrão da normalidade para a região. Como exemplo nós podemos observar alguns tumores, como o osteocondroma e outras deformidades congênitas, como o quadril displásico. A radiografia mostra uma proeminência óssea pedunculada na região medial da metáfise distal do fêmur, sem interrupção cortical e com projeção da estrutura medular, compatível com osteocondroma. Cortical óssea: deve ser seguida em toda a sua extensão para avaliar a presença de lesões que ocorram nesta região, assim como traços de fraturas. Exemplo: osteoma osteóide fraturas por estresse doenças metabólicas (espessamento ou afilamento cortical). Aumento de espessura de cortical óssea sugestivo de osteoma osteóide Morf. Medular: Deve ser observada como um todo. Observando detalhes que fogem da normalidade. Em outros casos, quando a lesão na cortical não é tangenciada pelo raio-X, esta aparece sobreposta na medular óssea, identificando a lesão. Exemplo: Tumores (encondroma e osteosarcoma) Lesões infecciosas (abcessos) infarto ósseo. Infarto ósseo = Osteonecrose avascular. ESPAÇO ARTICULAR Geralmente o espaço é simétrico e não tem sinais de calcificação no interior. importante avaliar as estruturas ósseas adjacentes e analisar a presença de esclerose óssea, osteófitos marginais, cistos intra-osseos, erosão ou destruição óssea periarticulares, osteopenia periarticular ou aumento de partes moles no local; Exemplos: osteoartrose e a artrite reumatóide. Osteoatrose: Presença de diaminuição de espaço articular Presença de osteófitos Espessamento de estrutura capsular. Partes Moles: devem ser analisadas na procura de achados que possam sugerir a doença. Nesta região encontramos: estruturas musculares Tendíneas vasos e nervos Na grande maioria dos casos o que podemos ver é algum grau de calcificação anômala Também é possível avaliar algum aumento de volume na região ou borramento dos planos musculares e adiposos adjacentes, que podem ocorrer em casos de trauma, infecção ou lesões tumorais. Calcificação heterotópica (tendão patelar) Edema Fraturas Conceito É uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo. A sua gravidade pode variar bastante; algumas fraturas resolvem-se espontâneamente sem chegarem a ser diagnosticadas, enquanto outras acarretam risco de morte e são emergências médicas. Sinais e sintomas: Dores. Incapacidade no membro. Deformidade. Necessidade de realização de: RX Fratura de Colles Classificação: Completa: Córtex a córtex. Incompleta: Apenas em um córtex Fratura por avulção: Arrancamento de um ponto de inserção óssea. Fratura intra-articular: Quando se estendem nos espaços articulares. Acompanhado de sangramento. Fratura por extresse: Estresse muito grande em um osso normal Fratura por fadiga: Estresse grande contínuo e prolongado no mesmo local. Fratura por insuficiência: Estresse normal em osso frágil. Tipos: Quanto ao posição: Fraturas cominutivas: A-Borboleta B- 2 ou 3 segmentos C- Vários fragmentos Achados radiológicos Solução de continuidade Linhas de fratura radiotransparentes Sobreposição de ossos corticais e esponjosos. Fragmentos inexplicáveis de osso. Áreas mais densa (onde aconteceu a impactação do osso) Densidade floculenta em tecidos moles adjacentes ao osso (Calo) Principais fraturas Cabeça: Crânio Esqueleto da face Tórax: Fratura de Costela Fratura de clavícula Coluna vertebral: Fratura de processo espinhoso Fratura de processo transverso Fratura de ramo vertebral Fratura de corpo vertebral Pelve: Fratura de iliaco: Fratura por avulsão da espinha ilíaca ant.superior Membro superior Fratura de rádio Fratura da ulna Fratura de úmero Fratura de ossos do carpo Fratura de falanges Membros inferiores: Fratura de fêmur Tibia Fíbula Patela Tarsos Falanges Deslocamentos e subluxações Conceito: Algumas articulações desarticulam ou perdem sua posição fisiológica sem que haja fratura Luxação de cotovelo Luxação de antero inferior úmero Artrites Achados radiológicos: Estreitamento do espaço articular Articulação produtiva com aumento de densidade local. Presença de osteófitos marginais Pequenos cistos próximos aos ossos fratura de cartilagem; Penetração de liquido sinovial no osso. Osteófitos marginais (bico de papagaio) Artrite reumatoide: Presença de luxações Deformidades ósseas Artrite gotosa: Deformidades Degeneração óssea Presença de tofos Tumores ósseos Deformação óssea: Indefine córtex e medula. Presença em maior parte no córtex Sarcoma em úmero; Peças metálicas e fixações Aspecto bastante radio opaco: Formas bem definidas; Atravessam os ossos.
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