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Hermeneutica - Aula 1 - Oitaven

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Estrutura Lógica da Norma 
➔ Dado ​Fato​, deve-ser a ​Prestação 
Dado não-​Prestação​, deve-ser a ​Sanção. 
● Exemplo​: Dado o ​fato de contratar compra e venda​, ​deve-ser pelo comprador o 
pagamento do preço e pelo vendedor a entrega do bem​. Dado o fato de não adimplir a 
prestação, deve-ser aplicação de sanção de juros e indenização por aquele que não 
adquire. 
 
 ​Antes da Vírgula​ ​Depois da Vírgula 
Hipótese Consequência 
Antecedente Consequente 
Descritor Prescritor 
 
Descritor: ​Descreve um modelo abstrato de fato - A norma não tem um fato concreto, ela diz antes do 
fato acontecer; quando o fato concreto ocorre, pode-se aplicar este modelo abstrato. 
Prescritor: ​Prescreve comportamentos que devem ser cumpridos por aqueles que irão figurar na 
relação jurídica. - No exemplo acima seria o comprador e vendedor (dois modelos de sujeitos - não 
individualizados, porém gerais). 
 
a) Normas Gerais: São as normas que se dirigem a uma classe de pessoas, contrapõem-se as que têm por 
destinatário um indivíduo singular, chamadas ​normas individuais​; 
b) ​Normas Abstratas: ​São aquelas que regulam uma ação-tipo, ou uma classe de ações, contrapõem-se as que 
regulam uma ação singular, chamadas de normas concretas; Assim admitidas as normas gerais; individuais; abstratas 
e concretas, poderemos ter quatro combinações, ou quatro tipos de normas jurídicas: 
1. Normas Gerais e Abstratas: ​São a maior parte das leis, como as leis penais; 
2. Normas Gerais e Concretas: Como a lei que declara mobilização geral se volta a uma classe de cidadãos e 
ao mesmo tempo prescreve uma ação singular, que uma vez cumprida, exaure a eficácia da norma; 
3. Normas Individuais e Abstratas: ​Uma lei que atribui a uma determinada pessoa um ofício, como por 
exemplo, o de juiz da Corte constitucional, se dirige a um só indivíduo e lhe prescreve não uma ação 
singular, mas todas aquelas que são inerentes ao exercício da função; 
4. Normas Individuais e Concretas: ​O exemplo mais comum é o fornecido pelas sentenças do juiz; 
 
● Código Penal - Art. 59 
- Critérios para fixar, entre 6 a 20, a pena. 
- Expressões indeterminadas; não dá para chegar a uma quantificação/número 
preciso da pena. 
- Problema de passar desta norma geral e abstrata, que te dá os critérios, para a 
norma individual e concreta. 
● Direito Civil 
❏ Caso Suzane von Richthofen​ - Não pode ficar com a herança dos pais. 
❏ Contudo, existe um caso paradigmático do ​Common Law ​e outro da Holanda 
em que pessoas mataram as outras, quiseram herdar, e o ordenamento não 
falava sobre nenhuma regra dispondo que as pessoas não poderia herdar. 
❏ O que faríamos se não tivéssemos essa regra? 
- Argumentar principiologicamente, através de uma interpretação 
sistemática teleológica, que embora não exista uma regra expressa, 
este é um caso que precisa utilizar a ​Redução Teleológica​. 
- Redução teleológica​: Reconhece uma exceção que não está 
expressamente escrita, mas que o todo do ordenamento 
implicitamente exige que você reconheça. 
- Princípio da Boa-Fé ​(Direito Civil: ​Tu Quoque​) 
❏ Código Civil - Art. 180 
- Abre uma exceção à proteção do menor relativamente incapaz. 
- Regra específica; protege quem está de Boa-Fé. 
- Materializa o princípio da Boa-Fé do Art. 187 do Código Civil. 
❏ Código Civil - Art. 187 
- Fala sobre o ilícito por abuso de direito 
 
Problema da Indeterminação da Norma Geral e Abstrata para a Norma Individual e Concreta 
 C. Formal (Vinculação) Céticos (Liberdade) C. Material (Jurídico-Racional) 
RAZÃO Sim (Ex: Exegese) Não (Kelsen) Sim 
NEUTRO Sim Não Não 
DISCRICIONARIEDADE Não Sim Não ou só um pouco 
 
Razão​: É possível que o juiz tome uma decisão racionalmente? 
Neutro​: A decisão do juíz tem como ser neutra? Ou seja, sem valorar? 
Discricionariedade​: O juiz tem um espaço de liberdade para o que ele vai fazer com a decisão?

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