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Estrutura Lógica da Norma ➔ Dado Fato, deve-ser a Prestação Dado não-Prestação, deve-ser a Sanção. ● Exemplo: Dado o fato de contratar compra e venda, deve-ser pelo comprador o pagamento do preço e pelo vendedor a entrega do bem. Dado o fato de não adimplir a prestação, deve-ser aplicação de sanção de juros e indenização por aquele que não adquire. Antes da Vírgula Depois da Vírgula Hipótese Consequência Antecedente Consequente Descritor Prescritor Descritor: Descreve um modelo abstrato de fato - A norma não tem um fato concreto, ela diz antes do fato acontecer; quando o fato concreto ocorre, pode-se aplicar este modelo abstrato. Prescritor: Prescreve comportamentos que devem ser cumpridos por aqueles que irão figurar na relação jurídica. - No exemplo acima seria o comprador e vendedor (dois modelos de sujeitos - não individualizados, porém gerais). a) Normas Gerais: São as normas que se dirigem a uma classe de pessoas, contrapõem-se as que têm por destinatário um indivíduo singular, chamadas normas individuais; b) Normas Abstratas: São aquelas que regulam uma ação-tipo, ou uma classe de ações, contrapõem-se as que regulam uma ação singular, chamadas de normas concretas; Assim admitidas as normas gerais; individuais; abstratas e concretas, poderemos ter quatro combinações, ou quatro tipos de normas jurídicas: 1. Normas Gerais e Abstratas: São a maior parte das leis, como as leis penais; 2. Normas Gerais e Concretas: Como a lei que declara mobilização geral se volta a uma classe de cidadãos e ao mesmo tempo prescreve uma ação singular, que uma vez cumprida, exaure a eficácia da norma; 3. Normas Individuais e Abstratas: Uma lei que atribui a uma determinada pessoa um ofício, como por exemplo, o de juiz da Corte constitucional, se dirige a um só indivíduo e lhe prescreve não uma ação singular, mas todas aquelas que são inerentes ao exercício da função; 4. Normas Individuais e Concretas: O exemplo mais comum é o fornecido pelas sentenças do juiz; ● Código Penal - Art. 59 - Critérios para fixar, entre 6 a 20, a pena. - Expressões indeterminadas; não dá para chegar a uma quantificação/número preciso da pena. - Problema de passar desta norma geral e abstrata, que te dá os critérios, para a norma individual e concreta. ● Direito Civil ❏ Caso Suzane von Richthofen - Não pode ficar com a herança dos pais. ❏ Contudo, existe um caso paradigmático do Common Law e outro da Holanda em que pessoas mataram as outras, quiseram herdar, e o ordenamento não falava sobre nenhuma regra dispondo que as pessoas não poderia herdar. ❏ O que faríamos se não tivéssemos essa regra? - Argumentar principiologicamente, através de uma interpretação sistemática teleológica, que embora não exista uma regra expressa, este é um caso que precisa utilizar a Redução Teleológica. - Redução teleológica: Reconhece uma exceção que não está expressamente escrita, mas que o todo do ordenamento implicitamente exige que você reconheça. - Princípio da Boa-Fé (Direito Civil: Tu Quoque) ❏ Código Civil - Art. 180 - Abre uma exceção à proteção do menor relativamente incapaz. - Regra específica; protege quem está de Boa-Fé. - Materializa o princípio da Boa-Fé do Art. 187 do Código Civil. ❏ Código Civil - Art. 187 - Fala sobre o ilícito por abuso de direito Problema da Indeterminação da Norma Geral e Abstrata para a Norma Individual e Concreta C. Formal (Vinculação) Céticos (Liberdade) C. Material (Jurídico-Racional) RAZÃO Sim (Ex: Exegese) Não (Kelsen) Sim NEUTRO Sim Não Não DISCRICIONARIEDADE Não Sim Não ou só um pouco Razão: É possível que o juiz tome uma decisão racionalmente? Neutro: A decisão do juíz tem como ser neutra? Ou seja, sem valorar? Discricionariedade: O juiz tem um espaço de liberdade para o que ele vai fazer com a decisão?
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