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1 PLANO DE AULA – ATLETISMO/BIOMECANICA MÓDULO B - FASE I – 2018 NOME DO ALUNO: DOUGLAS BATISTA MUNIZ RU: 2044323 Polo: UNINTER-PORTO VELHO Nome do tutor: GABRIEL FERREIRA OCAMPO Data da primeira reunião no polo para divisão dos temas: 17/07/2018 Data e horário da aula de campo: 27/07/2018, das 17h00min às 19h00min O tutor auxiliou e corrigiu o plano de aula antes da aplicação? ( X ) SIM ( ) NÃO Duração da aula: 50 minutos Conteúdo/Tema: Técnica de passagem de bastão não visual, descendente, sem troca de mãos na corrida de revezamento 4x100 metros. Objetivo Geral: Auxiliar o contato com a modalidade de Atletismo (corrida de velocidade e revezamento com bastão) e suas técnicas. Compreender e implementar suas regras do cenário esportivo que o atletismo proporciona no contexto social. Objetivos específicos: Apresentar para os alunos uma técnica de passagem do bastão em provas de revezamento. Com intuito de desenvolver técnica, velocidade, coordenação motora e disciplina. Desenvolvimento da aula: Atividade nº1: Forma colunas com número de alunos e distribui-los igualmente. O último de cada coluna receberá um bastão no qual deverá passar para frente de forma descendente (cima para baixo com a palma da mão virada para cima), neste momento a passagem será feita caminhando. As passagens deverão ocorrer da mão direita para a esquerda e o próximo atleta da mão esquerda para direita, sucessivamente. O segundo atleta recebe com a mão esquerda e entrega com a mão direita. Atividade nº2: Conforme descrito na primeira atividade os alunos deverão executar a passagem do bastão novamente, mas dessa vez sem o contato visual com o receptor, e fazendo movimentos de corrida. A saída do segundo atleta poderá ser alta ou semi-agachada, sendo aquela realizada com inclinação do corpo para frente, e as pernas em afastamento anteroposterior, tendo o peso do corpo sobre a perna da frente e a semi-agachada o corredor se coloca em posição de três apoios, com as pernas em afastamento anteroposterior e a mão contrária ao pé da frente apoiada no chão, o olhar deve estar voltado para trás do lado oposto à mão que está apoiada, observando o companheiro que se aproxima e o braço livre é colocado atrás, em posição normal de corrida. Atividade nº3: A passagem do bastão será não visual descendente, sem troca de mãos. Onde o primeiro atleta que corre na parte interna da pista passa o bastão com a mão direita para a mão esquerda do segundo atleta que corre na parte externa, e este passa para mão direita do terceiro atleta, e entregando para mão esquerda do último atleta que finaliza a prova. Essa técnica é conhecida como método alternado pois não existe a troca de mãos, o bastão é transportado na mesma mão que o recebeu. Sendo esse método realizado alternadamente da mão direita do primeiro corredor para mão esquerda do segundo corredor e repassado para mão direita do terceiro corredor e finalizando na mão esquerda do quarto e último corredor. 2 Escolha apenas um exercício do conteúdo/tema do plano de aula e descreva a biomecânica do movimento. Mmss (Membros Superiores): anteroposterior, 90 graus cotovelos. Tronco inclinado à frente: provocando desequilíbrio do centro de gravidade, também, à frente. Mmii (Membros Inferiores): apoio e impulsão com metatarsos e falanges Tronco: flexionado Adaptações no desenvolvimento: O primeiro passo para uma aula de corrida é o reconhecimento do espaço, tanto para o aluno cego como para o de baixa visão, conhecendo as dimensões (largura e comprimento), encontrando os obstáculos e reconhecendo referências para orientação espacial (canalização do vento e/ou direção, sons, cheiros ou luz em determinados pontos), recebendo todas as orientações e informações quanto ao local a ser utilizado, explorando o ambiente e criando um mapa mental de onde será feita a atividade. Toda vez que tiver alguma alteração do meio, o aluno deverá saber desta mudança. O professor, juntamente com os alunos, pode desenvolver vários tipos de acompanhamentos de como deverá guiar o aluno cego ou de baixa visão. Pode-se guiar com acessórios, tendo uma corda entre as mãos de no máximo 50cm; sem acessórios, pode acompanhá-lo de mãos dadas, segurando a camisa do corredor cego e ou apenas correr ao seu lado com orientações verbais gerais quanto ao ritmo, à direção e outros. Para que isto aconteça, deve existir uma boa coordenação entre guia e atleta, para que haja uma boa performance. Atleta e guia, estando em uma posição parada, realizam o balanço dos braços (posição de corrida); simultaneamente iniciar de mãos dadas, depois com uma corda como já foi descrito. Atleta e guia realizam uma corrida estacionária para desenvolver os movimentos simultâneos. O professor deve sempre orientar o aluno-guia antes que ele ajude o colega, orientando o para não puxar ou empurrar o atleta cego, devendo sempre estar ao lado ou um pouco mais atrás. Nos educativos de corrida e coordenação geral, o professor deve ficar aproximadamente a uma distância de 20/30 metros longe do aluno e dar orientações sonoras para que ele venha em sua direção, seguindo a voz ou palmas, fazendo o exercício que foi pedido. Materiais: Cones, apitos e bastões. Avaliação: Identificar a participação dos atletas na execução da passagem do bastão, analisar se compreenderam as regras e por último debater com o grupo as principais dificuldades nessa modalidade esportiva. Referências utilizadas para elaboração do plano de aula: MATTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Kooga n, 2014. ROJAS, Paola Neiza Camacho. Aspectos pedagógicos do atletismo. Curitiba: InterSaberes, 2017. (Série Corpo em Movimento) 3 Como você/o grupo avalia a aula de campo (tutor, aluno/grupo e colegas)? De que forma ela contribui na sua formação profissional? A aula de campo é uma das melhoras formas de nos capacitarmos para a futura docência, pois a prática esportiva é primordial para o devido aprendizado. Portanto, para se obter uma boa aula é necessário ter planejamento e conhecimento prévio das matérias, regras e dos alunos que irão participar das aulas.
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