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RESUMO ASPECTOS RADIOLÓGICOS DO ESQUELETO DE CÃO E GATO

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ASPECTOS RADIOLÓGICOS DO ESQUELETO DE CÃO E GATO
A Interpretação radiográfica é baseada nas diferenças de densidade. Para fazer Diagnóstico das lesões usa-se a física dos raios-X, a fisiologia, a anatomia topográfica e radiológica. Numa Avaliação de lesões observa o número de ossos afetados, o local onde está no osso e as partes do osso envolvidas.
FRATURAS
As fraturas consistem da Quebra na continuidade óssea, para se ter Visibilização adequada requer 2 projeções sendo que existem Dificuldades de identificação em desordem mínima, no caso de pobre qualidade radiográfica ou quando a linha de fratura é tangencial aos raios-x (sempre realizar duas projeções sendo que a ventral é melhor pois não há sobreposição). A Avaliação da fratura importante na determinação do método de fixação, deve-se considerar o osso envolvido, considerar as alterações de tecidos moles, algumas estruturas normais podem simular fratura como o forâmen nutrício, os ossos sesamóideos e as fises abertas.
Tipos de Fraturas podem ser Aberta ou Fechada (se tem contato com o meio externo ou não), Completa Simples, Incompleta, Múltipla, Cominuta, ou ainda serem Fraturas Epifiseais, Fratura por Avulsão, Fratura Patológica, ou Luxação.
Fratura completa simples: vê-se uma Linha radioluscente separando Dois fragmentos, um distal e um proximal, pode ser possível a Visibilização dos fragmentos ou ocorre a Sobreposição dos fragmentos (aumento da densidade óssea). As mesmas ainda podem ser Oblíquas ( / é a pior, menos instável), transversas ( _ ) e espirais (ao redor do osso)
Fratura Incompleta: Também conhecida como Fraturas em galho verde, ocorre em cães com alimentação ruim, Ocorre em parte do córtex, em Animais imaturos, o periósteo se mantém intacto.
Fratura Múltipla: Duas ou mais linhas completas de fratura em um único osso.
Fratura Cominutiva: Grande número de pequenos fragmentos com Linhas de fraturas maiores e Uma ou mais linhas de fraturas secundárias (cicatriza mais lentamente)
Fraturas Epifiseais: (que ocorre na epífise, na parte distal do osso) Classificação segundo Salter e Harris em Tipo l (fiseal, apenas abriu a linha fisária), Tipo II (fiseal-metafiseal, abre a linha fisária e metafisária), Tipo III (fiseal-epifiseal), Tipo IV (fiseal-epifiseal metafiseal), Tipo V (compactação placa de crescimento, esmagamento) (I e VI mais comuns)
Fratura por Avulsão: Fragmento é rasgado por músculo, tendão ou ligamento, ocorre em Animais jovens com esqueleto em maturação, tira uma lasca do osso pela força que faz e ocorrer o desprendimento.
Fratura Patológica: Associadas a Tumores primários, Cistos ósseos benignos e Doenças metabólicas
Luxação: é quando a extremidade de um osso é deslocada de seu lugar, quando as superfícies articulares entre os ossos se afastam
A cicatrização óssea pode ocorrer por Padrão primário, ou seja, ocorre substituição por tecido ósseo, sob rígida fixação ocorre a extensão dos canais Harvesianos. Nos Aspectos radiográficos pode-se observar a ausência de calo ósseo, perda gradual da radiopacidade nas extremidades da fratura, desaparecimento progressivo da linha de fratura, restabelecimento rápido da cortical e medular. No caso do padrão secundário, que é o tipo mais frequente, ocorre a substituição por tecido fibrocartilaginoso (ossificação endocondral), substituição por tecido conjuntivo fibroso (ossificação intramembranosa) sendo que as células responsáveis são mesenquimais e diferenciam-se em fibroblastos, condroblastos e osteoblastos. Se aspecto radiográfico na 1 Semana ocorre a perda das margens dos fragmentos, discreto aumento dos espaços entre os fragmentos, na 2 Semana formação de calo ósseo levemente mineralizado sobre os fragmentos margens irregulares e pouco distante do espaço da fratura, em 4 Semanas a linha de fratura se estreita, o calo ósseo está iniciando ponte óssea sobre a linha de fratura, calo ósseo liso e levemente opaco, Após 4 Semanas a linha de fratura está obliterada, o calo ósseo está ligado à fratura e de densidade semelhante ao osso, Após 12 Semanas o calo ósseo está totalmente remodelado e a cortical e medular restabelecidas ocorrendo a UNIÃO CLÍNICA !!!!
As complicações das fraturas podem ser a Má união ou União retardada onde existe um espaço bem definido na linha de fratura, um calo ósseo sem ponte óssea formando a imagem semelhante a pata de elefante, ocorre esclerose distal, bordos lisos, arredondados, bem definidos formando a pseudoartrose. Pode ocorrer também a Osteomielite (infecção com lise óssea intensa) sendo a reação periosteal generalizada e irregular de origem infecciosa; ocorre Presença de áreas com lise óssea intensa; Associado a presença de infecções no local da fratura
Os fatores que interferem com a cicatrização são Integridade vascular (diminui a distância do calo ósseo do foco de fratura) os Tipos de fraturas (se for fraturas em espiral e obliquas formam mais calo que transversais, fraturas cominutas cicatrizam mais lentamente, fraturas abertas tendem a osteomielite), A Localização da fratura (fraturas metafiseais cicatrização mais precoce, fraturas diafisárias de rádio e tíbia cicatrizam mais lentamente (menos tecido e suplementação vascular)), Idade (jovens cicatrização mais rápida e o calo é mais exuberante), Grau de motilidade (danos a microvasculatura, calo ósseo distante do foco de fratura e mal definido, movimentação persistente: calo exuberante, má ou não união e nos casos de projétil balístico que retardam a união)
DOENÇAS ÓSSEAS
A condrodisplasia é uma Deformidade hereditária considerada normal em algumas raças (Dachshund, Pug, Basset) Onde o Osso é mais curto, tubular, arqueado e as metáfises são aumentadas.
As doenças ósseas dos membros e articulações são mais comuns nos primeiros 12 meses de idade devido a elevada atividade metabólica sendo que a etiologia é multifatorial podendo ser genética + nutricão + ambiente onde as definições radiológicas são vistas com radiopacidade. Entre elas podemos citar a Osteoporose que é a Redução da massa óssea devido a falha dos osteoblastos em depositar na matriz óssea, Osteopetrose que é o Aumento da massa óssea devido ao espessamento do osso com resultante redução do canal medular, Osteopenia que é a Redução da densidade óssea devido a osteoporose ou a osteomalácia.
O Raquitismo é a Falha na mineralização com persistência da placa de crescimento, pode ser por Deficiência de Vit D e desequilíbrio Ca/P (descalcificação) (O raquitismo verdadeiro é raro) e Ocorre em cães com alta taxa de crescimento. No RX se observa osteopenia generalizada do esqueleto, linhas de crescimento mais evidentes e largas com margens denteadas, metáfises dilatadas com aspecto de cogumelo, epífises achatadas e irregulares, retardação no crescimento epifiseal e arqueamento dos ossos longos.
 Panosteíte, também conhecida como Enostose, panosteíte eosinofílica Atinge cães grandes de 5-12 meses e é uma Doença inflamatória autolimitante, é de Causa indeterminada (hereditária? infecciosa? hormonal?) e causa Distúrbio na ossificação endosteal da diáfise ossos longos. No RX é possível observar Aumento da radiopacidade intramedular, Perda do padrão trabecular com aumento nebuloso de opacidade, Aparência granular difusa, Presença de ilhas com opacidades bem definidas, Espessamento ósseo endosteal, Neoformação periosteal (liso ou laminar) sendo que as Lesões usualmente s mais nítidas próximo aos canais de nutrição.
O Hiperparatiroidismo Secundário Nutricional causa osteodistrofia fibrosa, osteodistrofia nutricional, osteoporose nutricional, osteodistrofia juvenil e ocorre devido a dietas ricas em carne (cães e gatos jovens) e dietas ricas em grãos (potros) Pois tem pouco Ca ou muito P causando hipocalcemia relativa e estimulação da paratiróide realizando liberação de paratormônio e aumentando a reabsorção osteoclástica, ocorrendo a retirada de Ca dos ossos. No RX se observa osteopenia generalizada, cortical fina, esclerose epifisária/metafisária, epífise com largura normal, fraturas patológicas em forma de “dobradiças”, colunavertebral com desvio, fratura vertebral por compressão e colapso pélvico com constipação.
Hiperparatiroidismo Secundário Renal, também conhecido como raquitismo renal, osteíte fibrosa renal ou mandíbula de borracha é causada por uma insuficiência renal crônica ou anormalidade renal congênita que leva a hiperfosfatemia, hipocalcemia relativa e estimulação da paratireóide ocorrendo retirada de Ca dos ossos. No RX é possível observar perda da radiodensidade dos ossos do crânio, dentes evidenciados (dentes flutuantes), perda da lâmina dura, mandíbulas adelgaçadas, diminuição do padrão trabecular, algumas vezes ocorre calcificação de tecidos moles.
Osteodistrofia Hipertrófica conhecido popularmente por escorbuto juvenil, escorbuto ósseo, moléstia de Moeller Ballow , osteopatia metafisária, ocorre devido a deficiência de Vit C e hipersuplementação, há a retenção de condroblastos nas metáfises ocorrendo reação inflamatória e necrose, distúrbio na remodelação óssea subperiosteal e proliferação óssea. No RX é possível observar uma faixa radioluscente na região metafisária, adjacente à fise, esclerose óssea adjacente a zona luscente, neoformação óssea, usualmente separada do córtex, resposta proliferativa na diáfise em casos severos e aumento difuso de tecidos moles nas metáfises.
Osteocondrose e Osteocontrite Dissecante são dois distúrbios de ossificação endocondral onde ocorre engrossamento da cartilagem, progressão da condromalácia, fissuras na cartilagem em forma de “flaps” intrarticulares (6-9 meses) (Osteocondrite dissecante é uma degenerescência de um osso logo abaixo de uma superfície articular, de que resulta destacarem-se fragmentos de osso e cartilagem que se separam do tecido ósseo normal que os rodeava. A osteocondrose é um grupo de doenças que afeta o centro de crescimento de um osso durante a infância, ocasionando crescimento anormal e deformidade óssea, é de origem desconhecida), No RX é possível observar irregularidade e achatamento do osso subcondral, área subcondral radioluscente, esclerose óssea envolvendo o local da lesão, “flap” de cartilagem mineralizada ao lado da lesão ou no espaço articular.
Displasia de Cotovelo: Ocorre em cães entre 4-10 meses de idade, Pode ser uni ou bilateral, única ou associada, ocorre devido a Desordem de desenvolvimento que causa dor e claudicação e usualmente progride para um processo degenerativo úmero-rádio-ulnar. Três condições afetam úmero-rádio-ulnar: 1- fragmentação do processo coronóide medial (FPCM) 2- não união do processo ancôneo (NUPA) e osteocondrose do côndilo medial do úmero 3- incongruência articular ulnar (IA). Sua etiologia é múltipla de caráter hereditário, as lesões são secundárias a anormalidades anatômicas no desenvolvimento da articulação do cotovelo, as lesões resultam do desenvolvimento defeituoso da incisura troclear. O RX deve ser feito em flexão máxima do cotovelo e deve incidir nas posições ML e CC e deve-se aplicar uma boa técnica radiográfica, sempre avaliando-se os dois cotovelos. LEMBRAR a união óssea entre ulna proximal e processo ancôneo ocorre 5 e 6 meses de idade.
O RX de cotovelo normal pode-se observar espaços estreitos e uniformes formando arco contínuo entre a incisura troclear ulnar e tróclea umeral e o côndilo umeral com rádio e processo coronóide medial da ulna. Na NUPA é possível observar uma faixa radioluscente entre o processo ancôneo e ulna, uma faixa irregular e larga e doença degenerativa secundária progressiva. A FPCM é a Desordem mais comum do cotovelo e Acomete cães jovens de médio e grande porte, Normalmente é bilateral sendo que Alguns casos são cartilaginosos (não visíveis aos RX) devendo-se realizar radiografias flexionadas do cotovelo. No RX aFragmentação pode ou não ser visibilizada, havendo fragmento entre coronóide e rádio, Proliferação óssea no processo ancôneo, Esclerose subcondral à incisura troclear, Alargamento do espaço úmero-rádio-ulnar, Falta de congruência ou degrau entre o processo coronóide e a cabeça do rádio. No caso da OCD do côndilo medial do úmero observa-se radioluscência no osso subcondral, achatamento da superfície articular, presença ou não de “flap” tratando-se de uma doença articular degenerativa. Já na Incongruência Articular (aumento do ângulo do cotovelo) ocorre subluxação úmero-ulnar resultante de crescimento assincrônico rádio-ulna e esclerose subcondral, presença de degeneração articular com osteófitos (espécies de calcificações ponteagudas sobre a articulação). Normalmente as doenças articulares degenerativas são consequências de outras alterações que ocorrem na articulação
Fechamento Precoce da Epífise Distal da Ulna: geralmente é unilateral onde a ulna encurtada funciona como “corda” de contenção e provoca o encurvamento do rádio (rádio curvo) podendo ser devido a sequela por trauma ou anomalia congênita. No RX é possível observar o fechamento completo ou parcial epifisário distal da ulna, no membro não afetado há a linha epifisária radioluscente, visível encurvamento do rádio, subluxação rádio-carpal e úmero-ulnar e doença degenerativa articular.
Retenção Endocondral Central da Ulna: geralmente é bilateral e simétrica e ocorre em cães gigantes, sua causa é indeterminada e resulta da retenção temporária ou permanente da cartilagem endocondral na metáfise ulnar distal, é um achado incidental e sem significado clínico (auto limitante) mas pode levar a encurvamento rádio (rádio curvo). No RX observa-se um cone invertido radioluscente na metáfise distal, um encurvamento cranial do rádio, Pequena zona de esclerose pode envolver a área radioluscente. (Caso seja detectado precocemente deve quebrar o osso pra que o outro cresça de modo reto e depois arruma a fratura
 Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur: Acomete cães de pequeno e médio porte 4-10 meses, Pode ser uni ou bilateral, também é conhecido por necrose avascular da cabeça do fêmur, doença Legg-Calve-Perthes ou osteocondrose deformante juvenil. Sua etiologia e indeterminada e causa comprometimento da vascularização da cabeça do fêmur, isquemia e necrose da porção subcondral do osso enquanto a cartilagem suprajacente permanece viável recebendo nutrientes do líquido sinovial. No RX é possível observar Radiolucência linear no tecido subcondral, Áreas de opacidade menor na epífise e na metáfise, Achatamento femoral e irregularidade da cabeça e do colo do fêmur, Acetábulo raso com bordo cranial achatado, Articulação coxo-femoral distendida (às vezes subluxada), Pode ocorrer fragmentação da cabeça do fêmur, Atrofia muscular e degeneração articular podem ocorrer.
Displasia Coxofemoral é uma Doença multifatorial que Atinge cães de grande porte com idade entre 4-8 meses onde ocorre desenvolvimento anormal da articulação coxofemoral, luxação e subluxação, trata-se de uma doença articular degenerativa. Pra fazer o diagnóstico deve realizar o RX VD com animal anestesiado que Deve incluir: toda pelve e articulação fêmoro-tíbio-patelar com o Foco do raio direcionado para articulação coxofemoral, Membros posteriores distendidos e rotacionados medial, Patelas sobrepostas aos sulcos trocleares, Forâmens obturadores simétricos e Asas ilíacas proporcionais. AInterpretação é feita associando-se o ângulo de Norberg, a avaliação do acetábulo (bordos, forma, profundidade), a cabeça e colo do fêmur (forma, contorno, posição) e a congruência articular (espaço cabeça fêmur/acetábulo). Um animal sem displasia é considerado HD -, vai possuir cabeça femoral e acetábulo congruentes, ângulo de Norberg de 105 graus ou mais, bordo acetabular crânio-lateral nítido e levemente arredondado e espaço articular estreito/uniforme. Um HD+ LEVE tem subluxação da cabeça do fêmur, ângulo maior que 100 graus, sinais leves de osteoartrose mudando as margems acetabular cranial, caudal ou dorsal. Um HD++ MODERADO tem marcada incongruência entre a cabeça do fêmur e acetábulo (subluxação nítida), ângulo de Norberg > 90 graus, acetábulo raso e espessamento do colo do fêmur. HD+++ GRAVE tem luxação nítida da cabeça do fêmur, ângulo Norberg < que 90 graus,deformação da cabeça do fêmur (forma de cogumelo), acetábulo raso e doença degenerativa articular.
Ruptura do Ligamento Cruzado: Uma das principais causas de doença articular degenerativa do joelho de cães. No RX encontra Osteófitos ao longo das bordas trocleares, superfície caudal do platô tibial e inferior da patela e Espessamento da cápsula medial e esclerose óssea subcondral (diagnóstico clínico faz teste de gaveta)
Luxação de Patela: Acomete cães pequenos e “toys” de Origem congênita ou trauma e Pode ser medial (mais comum) ou lateral (cães grandes com coxa valga)
Osteopatia Hipertrófica É uma resposta periosteal no osso à uma doença crônica; Pode ser devido à neoplasia primária ou secundária, doenças infecciosas crônicas, infestações parasitárias ou abcessos pulmonares; Também foi associado a tumores no fígado, bexiga e ovário. (Normalmente ocorre por afecções pulmonares e acomete toda a diáfise não só a metáfise). Como sinais clínicos tem Edemas bilaterais em volta dos membros distais, que estão mais frágeis a palpação e Claudicação; No RX tem Neoformação óssea periosteal, distribuída simétricamente ao longo das diáfises de ossos longos e das falanges; O osso neoformado é depositado num padrão liso ou irregular; padrão “em paliçada”; Tende a se tornar liso; Se a doença pulmonar subjacente for tratada com sucesso, as lesões ósseas regredirão rapidamente;
 Neoplasias Ósseas: como as Malígnas podemos dizer que a maioria trata-se de osteossarcomas, mas pode ser também Fibrossarcomas , condrossarcomas e hemangiomas, ocorre Destruição + expansão da cortical, com aspecto de periostite explosiva (explosão solar) Já as Benígnas podem ser Osteoma (cortical densa com reação periosteal suave), Encondroma (engrossamento leve da cortical, centro radiolucente no tumor), Cisto ósseo (lesão radioluscente bem definida, cortical delgada) e Osteocondroma (lesões radiolucentes se estendendo para longe do osso)
COLUNA VERTEBRAL:
Sempre deve ser tirado o raio X do animal reto, usando de artifícios para isso como espuma na cabeça e entre os membros
Os espaços intervertebrais devem ser aproximadamente iguais, O canal vertebral deve estar alinhado, As vértebras adjacentes devem ser semelhantes no tamanho, forma e radiopacidade, A córtex ventral dos corpos de L3 e L4 pode aparecer pobremente definida devido a sobreposição com o diafragma. Deve-se sempre lembrar que o Espaço intervertebral de T10-T11 é normalmente mais estreito
Alterações na coluna vertebral: 
Agenesia 13º Costela, ou seja, ela não estar presente, mas não tem influência em nada
Vértebras Transicionais (Toracalização de C7 e cervicalização de T1, Lombarização de T13 e toracalização de L1, Lombarização de S1 e sacralização de L7)
Subluxação (perda do contato parcial com a articulação)/luxação (perda total do contato com a articulação), 
Escoliose, a coluna forma um S (desvio lateral), Cifose, a coluna forma um C (desvio dorsal), Lordose, a coluna forma um L (desvio ventral) e Hemivértebras é a má formação corpo vertebral (formato em cunha).
Subluxação Atlantoaxial é uma afecção que causa muita dor, é o afastamento do atlas e do axis necessitando de correção cirúrgica ou colar corretivo.
 Instabilidade Lombossacra ( é a compressão das raízes nervosas devido a diminuição do espaço intervertebral fazendo com que o animal sinta muita dor, tenha incontinência urinária), conhecida também como Síndrome da Cauda Eqüina é o Estreitamento do canal vertebral/intervertebral, Esclerose das placas vertebrais terminais, Colapso do espaço intervertebral, Deformação do corpo de L7, Afunilamento do canal vertebral e Disco espondilite. 
Vértebra em bloco são a fusão de 2 ou mais vértebras e a Fratura por compressão é quando tem má nutrição ou absorção e fratura só por comprimir tornando-se uma vertebra de menor tamanho e maior radiopacidade. 
Espinha bífida é falha no desenvolvimento dos arcos vertebrais laterais (fundem-se dorsalmente) e geram a formação incompleta do processo espinhoso dorsal, os sinais clínicos ocorrem com a protrusão das meninges, no RX é possível observar faixa radioluscente na linha média entre os dois lados não fusionados. 
Espondilose deformante é uma doença degenerativa associada com os espaços intervertebrais, caracterizada por projeções de tecido ósseo (BICO DE PAPAGAIO) nas faces ventral, ventrolateral, lateral, dorsolateral, podem fundir-se formando pontes ósseas entre os corpos vertebrais e pode vir acompanhada de esclerose dos corpos vertebrais.
 Espondilite e Discoespondilite: É uma doença infecciosa do corpo vertebral (espondilite) que pode envolver o disco intervertebral e as extremidades vertebrais (discoespondilite). No RX aparece como esclerose, osteólise e reação periosteal, deformação e encurtamento dos corpos vertebrais, colapso corpos vertebrais e formação de osteófitos.
 Doença do Disco Intervertebral É uma Condição degenerativa de causa desconhecida que resulta em ruptura, prolapso e herniação do disco intervertebral com presença de material do disco no canal medular, causando compressão da medula ou das raízes nervosas. A PROTUSÃO DO DISCO INTERVERTEBRAL (quando não obstruiu totalmente, quando injeta o contraste ele passa, diferente da extrusão) se caracteriza radiologicamente por diminuição do espaço intervertebral (perda da radiolucência) e presença de material radiopaco no interior do canal medular. A manifestação clínica ocorre depois de 3 anos de idade Em cães condrodistróficos inicia-se antes de 1 ano de idade sendo que os Locais de acometimento normalmente são C2-C3, C3-C4, T12-T13, T13-L1, Atinge todas as raças de cães, especialmente as condrodistróficas (Dachshund, Beagle, Cocker, Poodle e Pequinês). Os Sinais condizentes com a hérnia de disco são o estreitamento do espaço intervertebral, estreitamento do espaço articular intervertebral dorsal, forame intervertebral pequeno, aumento de opacidade no forame intervertebral material extrusado e mineralizado dentro do canal vertebral (CALCIFICAÇÃO DE DISCO).
Instabilidade Cervical também chamada de Síndrome de Wobbler, Espondilopatia cervical, Síndrome da má formação/má articulação vértebra cervical. Caracteriza-se pela deformidade dos corpos vertebrais, estreitamento canal vertebral, instabilidade cervical e articulação defeituosa. Seu Diagnóstico pode fazer por RX simples e obrigatoriamente o contrastado (mielografia) sendo que os achados podem não aparecer, aparecerem isolados ou em grupo. A compressão pode ser estática ou dinâmica (aliviada com movimentos) deve- se realizar os RX em flexão, extensão e tração. Os achados de RX podem ser má formação de um ou mais corpos vertebrais (geralmente C5, C6,C7), doença degenerativa do disco intervertebral, estenose do canal espinhal afetando a dimensão dorsoventral ou lateral, pode ocorrer espondilose e esclerose e pode ocorrer subluxação
CABEÇA
Displasia de Occiptal é a Má formação do osso occpital, ocorre a Ampliação do forâmen Magnum (forame em fechadura) em sentido dorsal e lateral, Comum em cães da raça “Toy” e miniatura, Comumente vem acompanhada por hidrocefalia, encurtamento de C1 e má formação atlantoccpital. A Projeção radiográfica deve ser rostrocaudal com raio incidindo em 30º. Observa-se aumento de leve a grave do forâmen Magnum e Pode ou não estar acompanhado de alterações no crânio e bordo do occiptal.

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