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Simulado Ética EAD - UCS

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p. 1 
SIMULADO (3 PONTOS: cada questão vale 0,2) 
E QUESTÕES DISSERTATIVAS (1 PONTOS: cada questão 
vale 0,1): 4 PONTOS 
 
 
ACADÊMICO: EDUARDO PEREIRA DA SILVA 
UCS CAHOR 
 
1. SIMULADO 
 
QUESTÃO 1 
Analise as afirmações que seguem considerando os estudos da disciplina de Ética sobre 
a distinção entre ética e moral. 
I. A moral é objeto de estudo da ética, ou seja: a ética analisa os costumes e tradições que 
orientam o agir humano e reflete sobre sua pertinência. É por isso que a ética também é 
chamada de filosofia moral. 
II. A moral refere-se a ações espontâneas do sujeito na sociedade, sem apegar-se a costumes 
ou tradições do meio em que se está inserido. É por isso que se pode afirmar 
corretamente que cada pessoa possui a sua própria moral, independente das demais. Já a 
ética é diferente: refere-se ao conjunto de normas estabelecidas na sociedade e, por isso, 
cada um deve segui-la sem questionar essas normas. 
III. Tanto a moral quanto a ética dizem respeito ao agir humano. No entanto não são 
sinônimos. A primeira possui um caráter mais normativo, pois expressa valores 
legitimados num determinado contexto social. A ética, diferentemente da moral, não 
normatiza diretamente o agir humano, mas reflete filosoficamente sobre as possibilidades 
e implicações da ação humana e assim orienta racionalmente as tomadas de decisão. 
Das afirmações acima, estão corretas: 
a. I e II. 
b. I, II e III. 
c. I e III. 
d. II e III. 
 
QUESTÃO 2 
Leia atentamente os juízos de valor que seguem: 
• “A prática do aborto implica em tirar a vida de um inocente que não tem recursos para 
defender-se e não pode ser aceita como legítima na sociedade, salvo em casos já 
previstos pela legislação. Este argumento parte do princípio de que a vida de qualquer ser 
humano, inclusive em estado intra-uterino, não pode ser violada em nome de interesses 
de outrem.” 
• “Um governante que faz uso do cargo público para alcançar ganhos pessoais, 
contrariando seu compromisso com a população, não só age de forma inadequada, como 
também induz outras pessoas a fazerem o mesmo.” 
Considerando a diferenciação feita por Cortina e Martinez, no primeiro capítulo do 
livro Ética, (2005), sobre juízos éticos e juízos morais, bem como o texto introdutório da 
disciplina sobre o mesmo tema, é correto afirmar, sobre as proposições acima, que 
p. 2 
a. A primeira proposição apresenta um juízo ético, pois ela apresenta princípios sobre a 
preservação da vida e não se limita a emitir um parecer sobre um caso particular; já a 
segunda proposição constitui-se em juízo moral, pois ela não apresenta um aspecto reflexivo 
que constitua princípios, mas apenas emite uma opinião consistente sobre o agir humano. 
b. O que está presente nestas sentenças são juízos morais, ou seja, tratam-se de opiniões 
consistentes sobre a bondade ou a malícia das intenções, dos atos e das consequências em 
cada um desses problemas. 
c. Nas duas sentenças apresentadas estão caracterizados juízos éticos, pois tratam-se de casos 
de aplicação de normas socialmente aceitas: no primeiro caso aplicou-se a norma de respeitar 
a vida inocente e no segundo caso a norma de que sempre se deve zelar pela honestidade. 
d. Podemos afirmar que ambas as sentenças são juízos morais por orientarem-se muito mais 
pela reflexividade e assim proporem princípios orientadores para o agir humano do que por 
emitirem julgamento de determinadas ações praticadas. 
 
QUESTÃO 3 
O fim último da ética, para Aristóteles, é a felicidade do homem. Portanto, aquele que age de 
maneira a alcançar a felicidade age de modo ético. Para fazer uma interpretação adequada deste 
argumento de Aristóteles é preciso ter clareza do modo como o autor compreende a felicidade. Com 
base nesta introdução e considerando os estudos desenvolvidos ao longo da disciplina, 
identifique a alternativa que melhor expressa a compreensão de ética e de felicidade segundo 
Aristóteles. 
a. Aristóteles entende a felicidade como a pura contemplação das ideias. Ou seja, felicidade 
não tem qualquer relação com a satisfação de necessidades físicas ou posse de bens materiais 
e trata-se exclusivamente de um estado de espírito. Assim, a felicidade de cada indivíduo 
implica em abster-se de suas pretensões pessoais para atender o bem da coletividade e assim 
estabelecer a justiça social. 
b. A felicidade, tal como é compreendida na ética aristotélica, implica no atendimento às 
necessidades básicas (materiais), na boa saúde do corpo e, finalmente, em atingir um nível de 
discernimento em que a satisfação com as próprias escolhas e ações se dêem pela convicção 
de agir conforme a razão e não apenas conforme os desejos. E aquele que busca a felicidade 
conforme a razão agirá de modo justo para com os demais. 
c. Para Aristóteles o fim último da ética é a felicidade do homem e por isso não interessa se a 
ação será considerada justa ou injusta pela sociedade. Assim entende-se a ética aristotélica 
uma vez que a felicidade é autossatisfação de cada indivíduo em seus anseios particulares. 
Agir eticamente é agir para alcançar aquilo que dá ao indivíduo maior prazer e menor 
sofrimento. 
d. Para Aristóteles e outros pensadores do seu tempo a ética está relacionada ao bem viver e por 
isso o princípio “buscar o prazer e afastar-se da dor e do sofrimento” é tomado como válido. 
Daí deriva que, para Aristóteles, a felicidade está em alcançar o maior prazer, ou seja, 
satisfazer-se com aquilo que afeta os sentidos ao invés de buscar na razão a orientação do 
agir. 
 
QUESTÃO 4 
Um dos aspectos mais importantes da ética aristotélica é a teoria do meio termo, que 
trata da decisão prudencial. Analise cada uma das afirmações e identifique qual delas está 
correta segundo os estudos sobre Aristóteles. 
a. O meio termo é o exato ponto intermediário entre uma deficiência e um excesso. A 
prudência, portanto, é a capacidade lógica de identificar o ponto exato entre esses dois 
p. 3 
extremos e assim determinar um agir virtuoso que será sempre o mesmo para todos os 
homens. 
b. O meio termo se estabelece de maneira individual, conforme a satisfação que as ações 
tragam a cada pessoa em momentos específicos da vida. Portanto, a virtude é sempre 
efêmera e varia conforme as preferências pessoais em cada momento da vida. Ora o meio 
termo conduzirá, por exemplo, a comer muito, e ora conduzirá a optar por uma alimentação 
mais escassa. 
c. O meio termo está numa proporcionalidade entre uma deficiência e um excesso e não pode 
ser medido de forma exata. O meio termo é sempre uma decisão a ser tomada a partir do 
juízo prudente que se faz a partir da saberia construída com as experiências de vida. 
d. Chama-se meio termo ao modo como um indivíduo indeciso tende a manter-se entre duas 
posições opostas sem assumir responsabilidade ou decidir-se por qualquer uma delas. Com 
essa postura o indivíduo entende evita 
 
QUESTÃO 5 
A felicidade não é o critério da ação moral e nem as leis e normas ou a autoridade do 
legislador ou mesmo de Deus. O critério ético para alguém agir moralmente pressupõe a escolha 
livre de cada ser humano, racional, que pode ou não submeter-se à lei moral determinada 
unicamente pela sua própria razão crítica (teórica e prática). Age moralmente aquele que é capaz de 
se autodeterminar, isto é, aquele que é esclarecido e livre para escolher e decidir a partir da lei moral 
dentro de si (autonomia). Nossa ação será justificável eticamente se puder ser universalizada. Agir 
segundo inclinações e normas estabelecidas e aceitas socialmente não caracteriza a ação como 
moralmente válida, correta, boa e justa. 
Identifique a corrente de pensamento ético que é expressa no texto acima. 
a. A ética dos fins (teleológica)de Aristóteles. 
b. A crítica à moral feita por Foucault. 
c. A ética utilitarista de Bentham e Mill. 
d. A ética principalista/universalista de Kant. 
 
QUESTÃO 6 
Um homem sofre uma série de males e, por isso, está desesperado. Sente um grande 
desprezo pela vida. Por amor a si mesmo, o homem pode encurtar a sua vida, suicidando-se? 
Será que a dor pode justificar o suicídio? 
a. Segundo a ética kantiana, o suicídio jamais poderá ser uma alternativa legítima. 
b. Segundo a ética kantiana, o suicídio sempre poderá ser uma alternativa legítima. 
c. Segundo a ética kantiana, o suicídio poderá ser justificado na situação específica descrita no 
texto, porém não poderia ser tomado como prática universal. 
d. Segundo a ética kantiana, dependendo da consequência do ato, o suicídio pode ser 
justificado. 
 
QUESTÃO 7 
Considerando os estudos sobre a ética de Immanuel Kant analise as proposições que 
seguem de acordo com sua veracidade (V) ou falsidade (F). 
[ ] A ética kantiana não é uma ética das intenções; portanto, para saber se o ato foi ético 
não é necessário saber qual era a intenção do sujeito ao realizar tal ato. 
[ ] Agir por dever é agir pela boa vontade sem ser movido por inclinação alguma. O 
sujeito honesto é moral se é honesto por dever e carece de valor moral se é honesto 
por interesse. O valor moral das ações consiste em agir pelo puro dever, em agir sem 
ser motivado por inclinações. A pureza da intenção é o que constitui o valor moral da 
p. 4 
ação. 
[ ] Tal lei, que tem de determinar a vontade para que esta possa ser chamada 
absolutamente boa e sem restrições, é a seguinte: age de tal forma que a tua ação se 
transforme em uma lei universal. E esse é o imperativo categórico. Por exemplo, o ato 
de mentir e de fazer falsas promessas constituem ações imorais, pois suas máximas 
não podem ser queridas como leis universais. 
[ ] Kant definia o dever moral a partir de fins previamente postos. Por exemplo, se o fim 
fosse a felicidade, o dever moral resultaria da análise dos melhores meios para se 
chegar a tais fins. 
Assinale a alternativa que identifica corretamente a falsidade e a veracidade, respeitada a 
ordem em que se apresentam as proposições. 
a. V – F – F – V. 
b. F – V – V – F. 
c. V – F – V – F. 
d. F – V – F – V. 
 
QUESTÃO 8 
A preocupação central do utilitarismo é, sem dúvida, pela consequência que promove o 
maior beneficio para as pessoas envolvidas na ação. 
Leia as afirmações abaixo e identifique quais delas apresentam corretamente 
características do utilitarismo. 
I. As leis não podem ser justificadas pela ética utilitarista, porque elas estão 
fundamentadas na ideia de uma sociedade toda justa sem se preocupar com a maioria 
ou minoria das pessoas, muito menos com a felicidade dos cidadãos. 
II. Diferentemente da ética do dever (Immanuel Kant), o utilitarismo de John Stuart Mill 
não se importa com a intenção subjetiva da pessoa envolvida na ação, de modo que o 
certo e o errado para o utilitarismo é medido pela quantidade de felicidade que é 
proporcionada. 
III. Basear as escolhas na ética utilitarista significa orientar a ação para a busca do maior 
benefício para a menor quantidade de pessoas. 
 
Considerando os estudos sobre a ética utilitarista, analise as proposições abaixo e 
identifique quais delas estão corretas em relação ao utilitarismo. 
a. I e II 
b. II e III 
c. I e III 
d. I, II e III 
 
QUESTÃO 9 
Das sentenças abaixo listadas identifique quais delas são critérios a partir dos quais a 
ética utilitarista orienta as tomadas de decisão: 
(a) A felicidade deve ser promovida de maneira imparcial. 
(b) Ao avaliar a consequência, a única coisa que importa é a quantidade de felicidade ou 
infelicidade produzida. 
(c) Os fins almejados justificarão sempre os meios utilizados para alcançá-los. 
(d) As ações são julgadas certas ou erradas em virtude de sua consequência. 
(e) A satisfação de cada um dos indivíduos envolvidos na ação é determinante para o 
julgamento do que é o certo a ser feito. 
(f) As intenções de quem age são determinantes para o julgamento ético dessa ação. 
p. 5 
 
Dentre as sentenças listadas no quadro acima estão em conformidade com critérios da 
ética utilitarista aquelas identificadas com as letras: 
a. (a), (c) e (f). 
b. (a), (b) e (d). 
c. (b), (c) e (e). 
d. (d), (e) e (f). 
 
QUESTÃO 10 
Considerando os estudos sobre a análise que Nietzsche faz da moral e da ética, leia 
atentamente o texto que segue e identifique quais são as expressões que preenchem 
coerentemente os espaços incompletos. 
Nietzsche, pensador do final do século XIX, rompe com a tradição moral que o antecedeu e 
propõe uma filosofia centrada no indivíduo, a qual afirma estar além do bem e do mal. Segundo este 
autor não existem ___(1)___ que possam orientar a ação, pois todo agir é sempre fruto da decisão do 
indivíduo conforme seus desejos e vontades. Toda forma de ___(2)___ é considerada por ele como 
desprezível, pois se trata de uma forma de submissão do indivíduo a tradições e costumes que 
acabam por limitar suas verdadeiras potencialidades. Para Nietzsche, cada indivíduo deve orientar 
suas ações conforme ___(3)___. Se assim somente assim se poderá alcançar um nível de satisfação, 
o que indiretamente acabará por formar um ambiente social melhor desenvolvido. 
As expressões que preenchem coerentemente os espaços incompletos, de acordo com a 
numeração indicada, considerando os estudos sobre Nietzsche, são 
a. (1) convicções pessoais; (2) moralidade; (3) princípios universais. 
b. (1) convicções pessoais; (2) liberalismo moral; (3) princípios universais. 
c. (1) princípios universais; (2) moralidade; (3) suas convicções. 
d. (1) princípios universais; (2) liberalismo moral; (3) suas convicções. 
 
QUESTÃO 11 
O pensamento de Foucault é uma postura crítica frente às fundamentações universais e 
normativas para a moral. Foucault destaca a distinção entre código moral e moral do sujeito 
moral. Identifique a afirmação que apresenta corretamente a referida distinção. 
a. O código moral é constituído somente por normas estabelecidas por aparelhos prescritivos, 
sem estabelecer uma relação de alternância entre os elementos que a compõem. Já a moral é 
o verdadeiro comportamento dos indivíduos em cada sociedade. 
b. O código moral não é somente um conjunto de normas construídas por aparelhos 
prescritivos, mas é também um jogo complexo de elementos que se compensam e se anulam. 
A moral, referente ao sujeito moral, é o comportamento real dos indivíduos em relação às 
regras e valores que lhe são propostos pelo código moral. 
c. Código moral são normas estabelecidas pelo poder legislativo e reguladas pelo poder 
judiciário; sujeito moral é aquele que cumpre os códigos morais, ou seja, que atende aos 
ditames do poder público. 
d. O código moral é expressão da ação dos aparelhos prescritivos, sem interferência dos fatores 
sociais e culturais na constituição das normas. Em relação a estas normas prescritas pelos 
aparelhos de governo cabe ao sujeito moral submeter-se para que sua ação possa ser 
considerada eticamente válida na vida social. 
 
QUESTÃO 12 
A seguir é apresentado um conjunto de proposições sobre a relação entre ética e 
responsabilidade na perspectiva da ética da alteridade de Emmanuel Levinas. Considerando os 
p. 6 
estudos das aulas de ética, analise as proposições que seguem de acordo com sua veracidade (V) ou 
falsidade (F). 
[ ] Emmanuel Levinas, pensador do século XX, responde aos desafios da ética a partir de 
uma perspectiva de que não há uma unidade de valores ou princípios tal como concebera 
Kant (portanto, não há uma universalidade que permita uma visão de igualdadeentre os 
sujeitos). 
[ ] A ética da alteridade orienta-se pela acolhida ao outro que se mostra como rosto. Para 
Levinas, o rosto é o que nos permite conhecer o outro, saber quem o outro é e como 
podemos nos relacionar com ele da melhor maneira. Assim, o outro pode ser 
objetivamente conhecido por mim. Pelo rosto podemos conhecer alguém verdadeiramente 
e não nos enganarmos a seu respeito. 
[ ] A responsabilidade nasce de um apelo ético do rosto do outro que se mostra. Então, não é 
a liberdade de um eu que escolhe ser responsável por outrem, mas é o outro que me apela 
à responsabilidade. Dar-se conta do apelo por responsabilidade, advindo do rosto do outro, 
torna-se possível num sujeito sensível que se faz humano ao responder eticamente tal 
interpelação. 
[ ] Um dos aspectos mais importantes do pensamento de Levinas é a possibilidade de uma 
reciprocidade como condição da ética: eu sou inteiramente responsável por outrem porque 
o outro também será inteiramente responsável por mim (tal como um pai que cuida bem 
do seu filho porque espera assim ser bem cuidado quando chegar à velhice). 
Assinale a alternativa que identifica corretamente a falsidade e a veracidade, respeitada a 
ordem em que se apresentam as proposições. 
a. V – F – F – V 
b. F – V – V – F 
c. V – F – V – F 
d. F – V – F – V 
 
QUESTÃO 13 
Hans Jonas reformula o imperativo kantiano, enunciando outro princípio, mais adequado à 
condição da humanidade atual: "Age de tal forma que os efeitos da tua ação sejam compatíveis com 
a permanência de uma vida autenticamente humana sobre a terra". Neste sentido há uma convocação 
à responsabilidade. 
Identifique a proposição que está de acordo com a compreensão de Hans Jonas sobre a 
responsabilidade e seu princípio. 
a. A responsabilidade transforma-se numa obrigação que tem como paradigma a relação 
parental em que o cuidado é uma dádiva total, sem exigência de reciprocidade. 
b. A responsabilidade transforma-se numa opção que exclui a relação parental em que o 
cuidado é uma dádiva total, sem exigência de reciprocidade. 
c. A responsabilidade transforma-se numa obrigação que tem como paradigma a relação 
parental em que o cuidado não é uma dádiva total e, portanto, exige a reciprocidade. 
d. A responsabilidade não é uma obrigação que tem como paradigma a relação parental em que 
o cuidado é uma dádiva total e exige reciprocidade. 
 
QUESTÃO 14 
A seguir é apresentado um conjunto de proposições sobre a relação entre ética e 
responsabilidade na perspectiva da ética da alteridade de Emmanuel Levinas. Considerando 
os estudos das aulas de ética, analise as proposições que seguem de acordo com sua veracidade 
(V) ou falsidade (F). 
[ v ] Emmanuel Levinas, pensador do século XX, responde aos desafios da ética a partir de 
p. 7 
uma perspectiva de que não há uma unidade de valores ou princípios tal como concebera 
Kant (portanto, não há uma universalidade que permita uma visão de igualdade entre os 
sujeitos). 
[ f ] A ética da alteridade orienta-se pela acolhida ao outro que se mostra como rosto. Para 
Levinas, o rosto é o que nos permite conhecer o outro, saber quem o outro é e como 
podemos nos relacionar com ele da melhor maneira. Assim, o outro pode ser 
objetivamente conhecido por mim. Pelo rosto podemos conhecer alguém verdadeiramente 
e não nos enganarmos a seu respeito. 
[ v ] A responsabilidade nasce de um apelo ético do rosto do outro que se mostra. Então, não é 
a liberdade de um eu que escolhe ser responsável por outrem, mas é o outro que me apela 
à responsabilidade. Dar-se conta do apelo por responsabilidade, advindo do rosto do outro, 
torna-se possível num sujeito sensível que se faz humano ao responder eticamente tal 
interpelação. 
[ v? ] No vídeo de apresentação sobre a ética da alteridade foi narrada a história de um casal em 
que um sempre deu ao outro o que julgava ser o melhor para si (no exemplo do café que 
era servido). Segundo a narrativa, nunca faltou amor de um para com o outro, pois cada 
um amou ao outro como a si mesmo. Considerados os estudos, é possível dizer que a ética 
da alteridade é diferente de uma moral do “amar ao próximo como a si mesmo”. Isso se 
justifica pela radicalidade com que Levinas traz a ideia de diferença: o outro é 
inteiramente outro e não cabe transpor a ele quaisquer valores, verdades ou gostos que se 
mostrem os melhores para mim. Daí que, mesmo numa situação de sincero amor e 
dedicação, tal como o relato mencionado, pode não estar presente uma relação 
verdadeiramente ética. 
 
Assinale a alternativa que identifica corretamente a falsidade e a veracidade, respeitada a 
ordem em que se apresentam as proposições. 
a. V – F – V – V 
b. F – V – V – F 
c. F – F – F – V 
d. V – F – V – F 
 
QUESTÃO 15 
A seguir é apresentado um conjunto de proposições que apontam aspectos da ética 
relacionados a critérios de tomada de decisão. Algumas das teorias éticas estudadas orientam 
suas tomadas de decisão por princípios e outras orientam-se por finalidades almejadas. 
Considerando os estudos das aulas de ética, analise as proposições que seguem de acordo com 
sua veracidade (V) ou falsidade (F). 
[ v ] A ética aristotélica visa a felicidade como fim a ser alcançado. Quem compreende o que é 
a verdadeira felicidade e age nessa direção será justo na relação com os demais e agirá 
conforme a razão. 
[ f ] Kant definia o dever moral a partir de fins previamente postos e o valor moral das ações é 
definido pelo bem que pode ser alcançado. Por exemplo, se o fim fosse a felicidade, o 
dever moral resultaria da análise dos melhores meios para se chegar a tais fins. 
[v ] Para a ética utilitarista de Bentham e Mill, o critério que deve orientar o agir humano é a 
máxima felicidade que possa ser alcançada com as consequências decorrentes das decisões 
tomadas. 
[ f ] Na crítica de Nietzsche à moralidade pode-se perceber que o autor posiciona-se a favor do 
estabelecimento de um conjunto de princípios éticos que sejam compartilhados 
universalmente. Daí que se pode concluir com Nietzsche que o agir humano deve orientar-
p. 8 
se por princípios. 
Assinale a alternativa que identifica corretamente a falsidade e a veracidade, respeitada a 
ordem em que se apresentam as proposições. 
a. V – F – F – V 
b. F – V – V – F 
c. F – V – F – V 
d. V – F – V – F 
 
 
 
 
2. QUESTÕES DISSERTATIVAS 
 
1. Analise as duas afirmações que seguem. (a) “Conjunto de normas e costumes sociais que 
orientam o agir em sociedade”. (b) “Reflexão filosófica sobre as normas e sobre as 
justificativas do agir humano”. Destas duas definições, uma aplica-se ao conteúdo próprio da 
moral e outra ao conteúdo da ética. Qual delas refere-se à ética? Justifique. 
 
Refere-se à ética a afirmação b, que cita “Reflexão filosófica sobre as normas e sobre as 
justificativas do agir humano”, pois moral é um conjunto de normas que regulam o 
comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela 
tradição e pelo cotidiano. Durkheim explicava moral como a “ciência dos costumes”, sendo 
algo anterior a própria sociedade. 
 
Já a Ética é um “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação 
aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social” 
(MOTTA, 1984), ou seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio 
social. 
 
 
2. O que é necessário considerar para a formação de juízos éticos? Explique. 
 
Para a formação de juízos éticos é necessário fazer uma analise profunda sobre o assunto em 
questão. É preciso ter coerência entre o juízo formulado a partir de princípios éticos universais e o 
juízo formulado em situações particulares,ou seja, a partir de costumes e culturas variáveis entre os 
diversos grupos sociais. Se faz necessário realizar um exercício reflexivo, e desenvolver habilidades 
de julgamento a fim de se obter algo justo, aceitável e legítimo. 
 
Ou seja, é necessário a busca pelo equilíbrio entre o que é justo e legítimo em determinada situação, 
sem que haja a simples aplicação da moral. O juízo ético deve estar embasado em princípios 
racionais. 
 
3. Segundo Aristóteles, a felicidade é um estado de espírito ou uma atividade do intelecto? 
Justifique. 
 
Aristóteles procurava o caminho do meio entre vícios e virtudes, a fim de equilibrar a conduta do 
homem com o seu desenvolvimento material e espiritual. Assim, entendido que a especificidade do 
p. 9 
homem é a de ser um animal racional, a felicidade só poderia se relacionar com o total 
desenvolvimento dessa capacidade. 
 
Para ele, a felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem e para isso é necessário tanto bens 
materiais como espirituais. 
 
4. De que maneira Aristóteles relaciona ética, felicidade e virtude? 
 
A felicidade para Aristóteles compreende a realização humana, ao sucesso do que se deseja 
obter, a excelência humana, ser virtuoso, e alcança-se a mesma através do hábito, da ética. 
Serfeliz é agir com racionalidade. A conseqüência determina o modo de agir. 
 
5. Explique o imperativo categórico e o agir por dever como fundamentos da ética kantiana. 
 
Segundo Kant, para agir de forma ética devemos seguir o Imperativo Categórico (age de tal forma 
que a tua ação se transforme em uma lei universal) e agir segundo o dever por dever (agirmos sem 
inclinações). Imperativo Categórico: Toda vez que formos agir devemos pensar em universalizar a 
nossa atitude e se todas as pessoas pudessem fazer isso sem problemas para a humanidade, o ato é 
ético. 
Qualquer ação tomada visando o interesse próprio não é considerado ético. 
 
6. Segundo a ética utilitarista explique os seguintes critérios de tomada de decisão: 
(a) consequência da ação; 
(b) quantidade de felicidade produzida; 
(c) imparcialidade. 
 
7. Quais as principais críticas elaboradas por Nietzsche e Foucault à moral? 
 
O filósofo Nietsche acredita que o conceito de certo ou errado cabe a cada indivíduo escolher, desse 
modo, para o filósofo o conceito de bom na verdade não tem nada de bom, isto é, o termo bondade é 
o oposto daquilo que querem que as pessoas acreditem. Para Nietzsche o homem não deve basear-se 
por valores morais, religiosos e políticos. Nietzsche defendia que a parte racional da moral é apenas 
uma ilusão, isto é, é algo imaginário, cria-se uma modelo de homem que simplesmente não existe e, 
é deixado de lado a realidade, o mundo e o homem imperfeito. Nietzsche tem como principal 
objetivo “desmascarar as ilusões e tudo o que é oferecido como verdade”, em outras palavras, o 
filósofo acreditava que conceito de bem e mal, certo e errado, eram criações, era ou é “uma simples 
fantasia”, criada por um grupo de pessoas que queriam que todos acreditassem nessa mentira, ou 
seja, alguém falava que “tal atitude é correta e tal atitude é errada ou imoral”, e as pessoas 
acreditavam. 
Já o filósofo Frances Foucault, que é considerado um grande seguidor do pensamento do filósofo 
Nietzsche. Foucault defendia princípio que um sujeito deixa de ser o centro das atenções, como era 
desde o século XVII. Para Foucault não existem sociedades livres de relações de poder, e que o 
poder da sociedade está em escolas, fábricas e meios de comunicação. 
 
8. Segundo o filósofo Emmanuel Levinas o Outro é inteiramente diferente. Que implicações 
essa ideia de diferença traz à reflexão ética deste autor? 
 
p. 10 
9. Por que a ética da alteridade não pode ser confundida com reciprocidade (ou seja, não 
caberia o ditado “fazes ao outro o que gostaria que fizessem a ti”)? 
 
10. Em que consiste o princípio de responsabilidade de Hans Jonas? Que implicações esse 
princípio traz à reflexão ética sobre temas ambientais (bioética)? 
 
O principio de responsabilidade de Hans Jonas consiste em: “Age de maneira tal que os efeitos da 
tua ação sejam compatíveis com a permanência da autentica vida humana na Terra”. 
 
A Bioética (“ética da vida”) é uma ciência que tem como objetivo indicar os limites das 
intervenções do homem sobre a vida, identificar os valores de referência, auxiliar na tomada de 
decisões concretas que implica a vida em geral. Mais amplamente para interpretar o significado e 
discutir com reflexões éticas a crescente introdução de tecnologias em todos os âmbitos da vida 
humana e do ambiente natural.

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