Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
25/02/2013 1 ENERGIA TÉRMICAENERGIA TÉRMICA SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR Uma meta importante em Engenharia Mecânica é conceber sistemas que efetuem tipos de conceber sistemas que efetuem tipos de conversão de energia desejados. 25/02/2013 2 Análise de Sistemas de Potência a Vapor (Ciclo de Rankine) Análise de Sistemas de Potência a Vapor (Ciclo de Rankine) Turbina O vapor proveniente da Caldeira Turbina O vapor proveniente da Caldeira (1) possui valores de T e P elevados, porém se expande através da turbina para produzir trabalho e então é descarregado no condensador (2) com uma no condensador (2) com uma pressão relativamente mais baixa. 25/02/2013 3 Análise de Sistemas de Potência a Vapor (Ciclo de Rankine) TurbinaTurbina Desprezando as TC para as vizinhanças, os balanços Aplicando balanço de massa e energia: das taxas de massa e energia para um VC será Análise de Sistemas de Potência a Vapor (Ciclo de Rankine) Condensador Ocorre a TC do vapor para a Condensador Ocorre a TC do vapor para a água de arrefecimento escoando em uma corrente separada. dO vapor se condensa e a temperatura da água de arrefecimento aumenta. 25/02/2013 4 Análise de Sistemas de Potência a Vapor (Ciclo de Rankine) CondensadorCondensador Em regime estacionário, os balanços das taxas de massa e de energia, para VC Análise de Sistemas de Potência a Vapor (Ciclo de Rankine) Bomba Bomba O líquido condensado que deixa o condensador em 3 é bombeado do condensador para o interior da caldeira a uma pressão mais l d elevada. 25/02/2013 5 Análise de Sistemas de Potência a Vapor (Ciclo de Rankine) Bomba Admitindo‐se um VC envolvendo Bomba a bomba e, admitindo‐se também que não ocorra troca de calor alguma com a vizinhança, os balanços das taxas de massa e energia fornecemenergia fornecem Análise de Sistemas de Potência a Vapor (Ciclo de Rankine) Caldeira Caldeira O fluido de trabalho completa um ciclo quando o líquido que sai da bomba em 4, denominado água de alimentação da caldeira é d éé aquecido até a saturação e evaporado na caldeira. 25/02/2013 6 Análise de Sistemas de Potência a Vapor (Ciclo de Rankine) Caldeira Tomando um volume de controle Caldeira Tomando um volume de controle envolvendo dutos e os tubulões da caldeira eu transportam água de alimentação do estado 4 para o estado 1, os balanços das taxas de massa e energia fornecem: Parâmetros de desempenho Eficiência Térmica A eficiência térmica mede o percentual através A eficiência térmica mede o percentual através do qual a energia fornecida ao fluido de trabalho passando através da caldeira é convertida em trabalho líquido disponível. 25/02/2013 7 Parâmetros de desempenho Eficiência Térmica O trabalho líquido de saída é igual ao calor O trabalho líquido de saída é igual ao calor líquido de entrada. Parâmetros de desempenho Taxa de aquecimento A taxa de calor é a quantidade de energia A taxa de calor é a quantidade de energia adicionada ao ciclo por TC, usualmente em BTU, para produzir uma quantidade de trabalho líquido de saída, usualmente em kW.h. Dessa forma, a taxa de calor que é inversamente proporcional à eficiência térmica 25/02/2013 8 Parâmetros de desempenho Razão de trabalho reversa Parâmetro utilizado para descrever o Parâmetro utilizado para descrever o desempenho de instalações de potência É definido como a razão entre o trabalho entregue à bomba e o trabalho desenvolvido pela turbina. Ciclo de Rankine Ideal Na ausência de irreversibilidades e troca de calor com as vizinhanças os processos através da turbina e da bomba seriam isentrópicosbomba seriam isentrópicos Processo 1‐2: Expansão isentrópica do fluido através da turbina do estado 1 de vapor saturado até a pressão do condensador 25/02/2013 9 Ciclo de Rankine Ideal Na ausência de irreversibilidades e troca de calor com as vizinhanças os processos através da turbina e da bomba seriam isentrópicosbomba seriam isentrópicos Processo 2‐3: TC do fluido de trabalho a medida que ele escoa a pressão constante a pressão constante através do condensador com líquido saturado no estado 3 Ciclo de Rankine Ideal Na ausência de irreversibilidades e troca de calor com as vizinhanças os processos através da turbina e da bomba seriam isentrópicosbomba seriam isentrópicos Processo 3‐4: Compressão i ó i b b isentrópica na bomba até o estado 4 na região de líquido comprimido 25/02/2013 10 Ciclo de Rankine Ideal Na ausência de irreversibilidades e troca de calor com as vizinhanças os processos através da turbina e da bomba seriam isentrópicosbomba seriam isentrópicos Processo 4‐1: Transferência de calor para o fluido de trabalho a medida que trabalho a medida que ele escoa a pressão constante através da caldeira para completar o ciclo Ciclo de Rankine Ideal O ciclo de Rankine ideal inclui a possibilidade de superaquecimento do vapor, como no ciclo ’ ’ ’1’‐2’‐3‐4‐1’ ciclo de Rankine ideal: consiste em processos internamente reversíveis 25/02/2013 11 Ciclo de Rankine Ideal O calor transferido por unidade de massa circulante em sistemas de potência a vapor é dado por área 1‐b‐c‐4‐a‐1 representa a TC do representa a TC do fluido de trabalho escoando através da caldeira Ciclo de Rankine Ideal O calor transferido por unidade de massa circulante em sistemas de potência a vapor é dado por área 2‐b‐c‐3‐2 Representa a TC do fluido de trabalho escoando através do condensador 25/02/2013 12 Ciclo de Rankine Ideal O calor transferido por unidade de massa circulante em sistemas de potência a vapor é dado por área 1‐2‐3‐4‐a‐1 entrada de calor líquido Ou trabalho líquido de saída Ciclo de Rankine Ideal A bomba é idealizada operando sem irreversibilidades: volume específico do líquido varia muito pouco à medida que o pouco à medida que o líquido escoa da entrada até a saída da bomba 25/02/2013 13 Ciclo de Rankine Ideal A bomba é idealizada operando sem irreversibilidades: ENTÃO: Ciclo de Rankine Ideal Efeitos das Pressões na Caldeira e no Condensador sobre o Ciclo de Rankine A eficiência térmica dos ciclos de potência tende a aumentar à medida que: •Temperatura na qual a energia é adicionada (CALDEIRA) aumenta •Temperatura na qual a energia é descarregada (CONDENSADOR) diminui. 25/02/2013 14 Ciclo de Rankine Ideal Efeitos das Pressões na Caldeira e no Condensador sobre o Ciclo de Rankine dois ciclos ideais: Ciclo de Rankine Ideal Efeitos das Pressões na Caldeira e no Condensador sobre o Ciclo de Rankine TCALDEIRA no ciclo 1’‐2’‐3’‐4’‐1’ MAIOR d que a do ciclo 1‐2‐3‐4‐1 25/02/2013 15 Ciclo de Rankine Ideal Efeitos das Pressões na Caldeira e no Condensador sobre o Ciclo de Rankine Pcaldeira tende eficiência térmica Ciclo de Rankine Ideal Efeitos das Pressões na Caldeira e no Condensador sobre o Ciclo de Rankine dois ciclos ideais: mesma pressão na caldeira pressões diferentes no condensador 25/02/2013 16 Ciclo de Rankine Ideal Efeitos das Pressões na Caldeira e no Condensador sobre o Ciclo de Rankine T rejeição da calor ciclo 1‐2‐3‐4‐1 condensação à Patm T rejeição do calor ciclo 1‐2’’‐3’’‐4’’‐1 ocorre a uma P mais baixa Ciclo de Rankine Ideal Efeitos das Pressões na Caldeira e no Condensador sobre o Ciclo de Rankine esse ciclo tem maior eficiência térmica 25/02/2013 17 Ciclo de Rankine Ideal Efeitos das Pressões na Caldeira e no Condensador sobre o Ciclo de Rankine Manter na prática a menor pressão de exaustão na saída da turbina é a razão primordialpara se incluir um condensador em uma instalação de potência a vapor. Ciclo de Rankine Ideal Efeitos das Pressões na Caldeira e no Condensador sobre o Ciclo de Rankine Água líquida na pressão atmosférica poderia ser levada à caldeira através de uma bomba e, o vapor de água poderia ser descarregado diretamente na atmosfera na saída da turbina. 25/02/2013 18 Ciclo de Rankine Ideal Efeitos das Pressões na Caldeira e no Condensador sobre o Ciclo de Rankine Condensador: o lado do vapor de água opere a uma P P turbina passa a ter uma região de pressão resultando: WP< Patm Wlíq eficiência térmica Ciclo de Rankine Ideal Efeitos das Pressões na Caldeira e no Condensador sobre o Ciclo de Rankine A inclusão do condensador também permite que o fluido de trabalho opere em um circuito fechado Esse arranjo permite a circulação contínua do fl id d t b lh i bili d d á fluido de trabalho, viabilizando o uso de água pura, que é menos corrosiva que a água de torneira 25/02/2013 19 Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais As irreversibilidades e perdas estão associadas a p cada subsistema. Alguns desses efeitos têm influência maior no desempenho do que outros. Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Turbina A principal irreversibilidade sofrida pelo fluido de trabalho está associada à associada à expansão através da turbina 25/02/2013 20 Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Turbina O calor transferido pela turbina às vizinhanças representa uma perda mas como ele perda, mas como ele tem importância secundária, essa perda é ignorada Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Turbina eficiência isentrópica trabalho real desenvolvido por unidade 25/02/2013 21 Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Turbina eficiência isentrópica trabalho ideal desenvolvido por unidade Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Turbina irreversibilidades na turbina significativamente a Wliq disponível na Wliq disponível na saída da instalação 25/02/2013 22 Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Bombas O trabalho necessário à bomba para vencer os efeitos do atrito também também Wlíq Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Bombas Supondo que não ocorra perda de calor para a vizinhança, haveria um aumento de um aumento de entropia 25/02/2013 23 Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Bombas processo 3‐4 : processo real processo 3‐4s: processo isentrópico processo isentrópico (ideal) Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Bombas eficiência isentrópica 25/02/2013 24 Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Bombas eficiência isentrópica trabalho necessário Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Bombas eficiência isentrópica trabalho ideal 25/02/2013 25 Ciclo de Rankine Ideal Irreversibilidades e perdas principais Bombas WB < < WT as irreversibilidades têm um impacto muito menor muito menor no muito menor muito menor no trabalho líquido do ciclo do que as irreversibilidades na turbina Exercícios Uma usina de força a vapor é proposta para operar entre as pressões de 10 kPa e 2 MPa com uma temperatura máxima de 400°C Determine a temperatura máxima de 400 C. Determine a eficiência máxima do ciclo. 1) Vamos montar o gráfico do processo (lousa) 2) Extrair os dados a partir das Tabelas TermodinâmicasTermodinâmicas 3) Desenvolver os cálculos necessários para chegar a solução do problema
Compartilhar