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ATOS JURISDICIONAIS PROCESSO PENAL

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ATOS JURISDICIONAIS
 O juiz, no curso do processo, pratica inúmeros atos, seja para decidir a lide, seja para resolver questões incidentes. Os atos processuais praticados pelo juiz, que regularizam a relação processual, são chamados de jurisdicionais. 
 Nem todo ato praticado pelo juiz possui conteúdo jurisdicional. Existem atos que são praticados pelo juiz em razão de função meramente administrativa, são os chamados atos administrativos.
 Os provimentos, também chamados pronunciamentos, são os pronunciamentos do juiz no curso do processo e resolvem questões, determinam providências.
São atos do juiz de primeiro grau: 
SENTENÇA – É a decisão terminativa do processo e definitiva quanto ao mérito, abordando a questão relativa quanto à pretensão punitiva do Estado, para julgar procedente ou improcedente a imputação.
Principais classificações das decisões ou sentenças lato sensu 
a) Sentenças definitivas, decisões definitivas e decisões com força de definitivas
Sentença definitivas: põem fim ao processo, absolvendo ou condenando, depois de esgotadas todas as etapas do processo.
Decisões definitivas: põem fim ao processo ou ao procedimento, mediante julgamento de mérito, mas sem condenar ou absolver o réu. ex.: rejeição da denúncia, pois considera atípico o fato.
Decisões com Força de Definitivas: põem fim ao processo ou ao procedimento sem qualquer julgamento de mérito. ex.: não recebimento da denúncia por falta de elementos formais.
b) decisões executáveis e não-executáveis e condicionais
Decisões executáveis: podem ser executadas imediatamente. Ex.: sentença absolutória importa imediata liberdade do réu que estava preso. 
Decisões não-executáveis: não admitem execução imediata, condicionando-se ao trânsito em julgado. Ex.: decisão que extingue medida de segurança (desinternação só com o esgotamento ou preclusão das vias recursais.
c) Decisões Subjetivamente simples, subjetivamente plúrimas e subjetivamente complexas
- Decisões Subjetivamente simples: proferidas por 01 órgão monocrático. Ex.: sentença de 1º grau. 
- Decisões Subjetivamente Plúrimas: provêm de órgãos colegiado homogêneo. Ex.: acórdão. 
- Decisões Subjetivamente Complexas: resultam do pronunciamento simultâneo de mais de um órgão monocrático, importando em prevalência do que for decidido pela maioria. Ex.: Júri.
d) Sentenças Definitivas de Condenação ou de absolvição 
 Sentenças Definitivas de Condenação ou de absolvição: põem fim ao processo, absolvendo ou condenando o réu, depois de esgotadas todas as etapas do procedimento. Sempre cabe apelação (única exceção: crime político – ROC p/STF)
DESPACHOS – Decisões do magistrado, sem abordar a questão controvertida, com a finalidade de dar andamento ao processo (ex.: designação de audiência, determinação da intimação das partes, determinação da juntada de documentos, entre outras).
DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS – Soluções dadas pelo juiz acerca de qualquer questão controversa, envolvendo contraposição de interesses das partes, podendo ou não colocar fim o processo. 
Dec. interlocutórias simples – decisões que dirimem uma controvérsia, sem colocar fim ao processo, ou a um estágio do procedimento (ex.: decretação da preventiva, quebra de sigilo telefônico ou fiscal, determinação de busca e preensão, recebimento de denúncia ou queixa, etc;)
 Dec. Interlocutórias mistas – decisões que resolvem uma controvérsia, colocando fim ao processo ou a uma fase dele (ex.: pronúncia, impronúncia, acolhimento de exceção de coisa julgada, etc.)
emendatio libelli
o juiz, quando da sentença, verificando que a tipificação não corresponde aos fatos narrados na petição inicial, poderá de ofício apontar sua correta definição jurídica. Na “emendatio” os fatos provados são exatamente os fatos narrados. 
Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave.
mutatio libelli
quando o juiz concluir que o fato narrado na inicial não corresponde aos fatos provados na instrução processual; nesse caso, deve o juiz remeter o processo ao Ministério Público que deverá aditar a peça inaugural. Os fatos provados são distintos dos fatos narrados.
Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente.

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