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APOSTILAS ANA CUSTOS MÓD IV 2

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Escola de Ciências Sociais e Aplicadas
CURSO DE
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
APOSTILA DE
ANÁLISE DE CUSTOS
MÓDULO IV
Professor: George Geobert A da Silva
15
IV- PONTO DE EQUILÍBRIO
4.1. Introdução
Antes de iniciarmos o desenvolvimento sobre a estimação de itens que reflitam a apuração do Ponto de Equilíbrio – PE, faremos uma abordagem dos diferentes tipos de Sistemas de Custeio e a formação da Margem de Contribuição Unitária – Mcu e sua finalidade. Assuntos estes de grande relevância para um bom entendimento na aplicação dessa extraordinária ferramenta gerencial que se constitui Ponto de Equilíbrio.
4.2. Métodos de Custeio
Definição
	Método de Custeio é o método usado para apropriação de custos. Existem dois métodos básicos de custeio: Custeio por Absorção e Custeio Variável ou Direto, e eles podem ser usados em qualquer Sistema de Acumulação de Custos.
4.2.1. Custeio por Absorção
	Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação comercial e pela legislação fiscal.
	Nesse método de custeio, todos os Custos de Produção são apropriados aos produtos. Os custos de produção podem ser apropriados diretamente como é o caso do material direto e mão-de-obra direta, ou indiretamente, como é o caso dos custos indiretos de fabricação.
Exemplo:
	A empresa “Alfa”, nos anos X1 e X2, vende 100.000 unidades a R$ 6,00 cada uma. Os custos são os mesmos nos dois anos: R$ 3,00 de custo variável por unidade e R$ 90.000,00 de custos fixos totais. Não existe estoque inicial em X1 e foram produzidas 100.000 unidades; em X2 foram produzidas 150.000 unidades, ficando a empresa com um estoque final de 50.000 unidades.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – X1
	Vendas								R$ 600.000
	(-) CPV
	Custo Variável – 100.000 x 3,00		R$ 300.000
	Custo Fixo					R$ 90.000		(R$ 390.000)
	Lucro Bruto								R$ 210.000
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – X2
	Vendas								R$ 600.000
	(-) CPV
	Custo Variável – 150.000 x 3,00		R$ 450.000
	Custo Fixo					R$ 90.000		
	(-) E.F. – 50.000 um. X R$ 3,60		(R$ 180.000)		(360.000)	
	Lucro Bruto								R$ 240.000
ESTOQUE FINAL
CV 50.000 X 3,00 = R$ 150.000
CF 50.000 X 0,60* = R$ 30.000
		 R$ 180.000
*Custo Fixo Unitário = R$ 90.000 / 150.000 un. = R$ 0,60
	Esse método de custeio é derivado da aplicação dos princípios fundamentais da contabilidade, pois está de acordo com o regime de competência e a confrontação de receitas e despesas, oe seja, é considerado como despesas do período apenas o custo de produção referente aos produtos que foram vendidos no período.
4.2.2. Custeio Variável ou Direto
	Conhecido também como custeio direto, é um tipo de custeamento que considera como custo de produção de um período apenas os custos variáveis incorridos no processo produtivo e as despesas variáveis de comercialização do produto ou serviço, sejam elas diretos ou indiretos. Estão incluídos neste caso:
Custos Diretos Variáveis
Matéria-prima
Mão-de-obra direta
Serviços de terceiros aplicados ao produto etc
Despesas Variáveis
Comissão de Venda
Fretes Sobre Vendas
	Todos os demais gastos como, os custos fixos têm o mesmo tratamento das despesas, pois são considerados despesas do período, sem serem apropriados aos produtos fabricados.
	Esse método de custeio não deve ser confundido com custo direto, que é o nome da soma do material direto mais mão-de-obra direta. Usando os mesmos dados do exemplo anterior, vamos montar a demonstração de resultados pelo custeio variável:
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – X1
	Vendas								R$ 600.000
	(-) CPV
	Custo Variável – 100.000 x 3,00					(R$ 300.000)
	Margem de Contribuição:						R$ 300.000
	Custo Fixo								(R$ 90.000)
	Lucro Bruto								R$ 210.000
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – X2
	Vendas								R$ 600.000
	(-) CPV
	Custo Variável – 150.000 x 3,00		R$ 450.000
	(-) E.F. 50.000un. x 3,00			(R$ 150.00)		(R$ 300.000)
	Margem de Contribuição						R$ 300.000
	Custo Fixo								(R$ 90.000)
	Lucro Bruto								R$ 210.000
	Esse método de custeio não segue os princípios fundamentais de contabilidade de regime de competência e confrontação, por isso, não é reconhecido para efeitos legais. No entanto, é de grande auxílio na tomada de decisões, sendo bastante usado par fins gerenciais.
	Nos exemplos anteriores, vimos que pelo custeio por absorção o aumento nas quantidades produzidas aumenta o lucro (embora a empresa não tenha aumentado sua vendas), enquanto no custeio variável o lucro permaneceu constante nos dois anos. A diferença entre os lucros apurados pelos dois métodos em X2 é exatamente a diferença nos estoques:
	Lucro pelo Custeio por Absorção X2					R$ 240.00
	(-) Diferença nos Estoques (150.000 – 180.000)				(R$ 30.000)
	Lucro pelo Custeio Variável X2						R$ 210.000
A diferença nos estoques pelos métodos é devida ao custo fixo.
MÉTODOS DE CUSTEIO
POR ABSORÇÃO						VARIÁVEL OU DIRETO
RECEITA DE VENDAS					RECEITA DE VENDAS
(-) CPV							(-) CV
(=) LUCRO BRUTO					(-) DV
(-) DESPESAS OPERACIONAIS				MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
(=) LUCRO LÍQUIDO					(-) DESPESAS OPERACIONAIS
								(-) CUSTO FIXO
								(=) LUCRO LÍQUIDO
4.3. Margem de Contribuição
	No custeio variável, todos os custos e despesas variáveis (inclusive as despesas com vendas e de administração) são deduzidas da Recita de Vendas, embora as despesas variáveis não façam parte do produto, resultando na Margem de Contribuição.
	A Margem de Contribuição representa o valor que cobrirá os custos e Despesas fixos da empresa e proporcionará o lucro.
Fórmulas:
	Margem de Contribuição Total:
	MCU = RV - CV
Onde:MCU = Margem de contribuição total
	RV = Vendas Totais
	CV = Custo Variável Total
Margem de Contribuição Unitária – Mcu:
Mcu = Pv - Cv
	
Onde: Pv = Preço de venda unitário
	Cv = Custo variável unitário
Usando os dados da empresa Alfa, temos em X2:
MCU = RV – CV
MCU = R$600.000 – R$ 300.000 = R$ 300.000
Mcu = R$ 6,00 – R$ 3,00 = R$ 3,00
	Margem de Contribuição é um conceito de extrema importância para o custo variável e para a tomada de decisões gerenciais. Em termos de produto, a margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e a soma dos custos e despesas variáveis.
4.4. Ponto de Equilíbrio
Introdução
	O planejamento do lucro exige uma compreensão das características dos custos e de seu comportamento em diferentes níveis operacionais. 	A relação entre custos e as receitas em diferentes níveis de atividades pode ser representada gráfica ou algebricamente. A demonstração do resultado do exercício reflete o lucro somente em determinado nível da vendas, não se prestando à previsão de lucros em diferentes níveis de atividade. O planejamento do lucro exige uma compreensão das características dos custos e de seu comportamento em diferentes níveis operacionais. 	A relação entre custos e as receitas em diferentes níveis de atividades pode ser representada gráfica ou algebricamente. A demonstração do resultado do exercício reflete o lucro somente em determinado nível da vendas, não se prestando à previsão de lucros em diferentes níveis de atividade.
5.4.1. Análise do Ponto de Equilíbrio
A investimentos;
Ao planejamento de controle do lucro;
Ao lançamento ou corte de produtos; e
A análise da alterações do Preço de Venda conforme o comportamento do mercado.
	A empresa está no PE quando ela não tem lucro ou prejuízo; nesse ponto, as receitas totais são iguais aos custos totais ou despesas totais.
5.4.2. Cálculo do Ponto de Equilíbrio
	Pode ser resolvido pelo método da equação, da seguinte maneira:
	PE = CDFT		PE = CDFT	
	 Pv – Cvu		 Mcu
Onde:
PE = Ponto de equilíbrio
CDFT = Custos e Despesa Fixos Totais
Pv = Preço de Venda Unitário
Cvu = Custo Variável Unitário
Mcu = Margem de Contribuição Unitária
GRÁFICO DO PE
Sobrepondoo gráfico da Receita sobre o gráfico do Custo Total no ponto onde a reta da Receita cruzar com a reta do Custo Total, a empresa não terá lucro nem prejuízo e será o Ponto de Equilíbrio.
PE
4.4.3. Ponto de Equilíbrio de Quantidade - PEQ
	Define quanto deve ser produzido e vendido. Para isso dividimos o custo fixo conhecido pela Margem de Contribuição Unitária, visto que cada produto vendido irá cobrir, com sua margem unitária, uma parte dos custos fixos.
	PEQ
	=
	CUSTO FIXO TOTAL
	
	
	Mcu
Por Exemplo:
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – X2
	Vendas								R$ 600.000
	(-) CPV
	Custo Variável – 150.000 x 3,00		R$ 450.000
	(-) E.F. 50.000un. x 3,00			(R$ 150.00)		(R$ 300.000)
	Margem de Contribuição						R$ 300.000
	Custo Fixo								(R$ 90.000)
	Lucro Bruto								R$ 210.000
Ponto de Equilíbrio de Quantidade – PEQ
	30.000
	=
	R$ 90.000
	
	
	R$ 6,00 – R$ 3,00
Prova:
	Vendas								R$ 180.000
	(-) CPV
	Custo Variável – 30.000 x 3,00					(R$ 90.000)
	Margem de Contribuição						R$ 90.000	50%
	Custo Fixo								(R$ 90.000)
	Lucro Bruto								R$ 0,00
	Se vendermos 30.000 unidades desse produto, recuperaremos nossos custos fixos totais de 
R$ 90.000,00, visto que cada peça contribui (valor da venda menos custos diretos) com 
R$ 3,00.
5.4.4 Ponto de Equilíbrio de Valor - PEV
	Nesse ponto procura-se encontrar qual o valor das vendas a ser atingido para equilibrar receitas e despesas. Para isso dividimos o custo fixo conhecido pela porcentagem de Margem de Contribuição - %MCU
		
	PEV
	=
	CUSTO FIXO TOTAL
	
	
	%MCU
Exemplo:
Ponto de Equilíbrio de Valor – PEV
	R$ 180.000,00
	=
	R$ 90.000,00
	
	
	0,50
Ou então:
PEV = PEQ x PV
R$ 180.000,00 = 30.000 un. X R$ 6,00
5.4.5. Ponto de Equilíbrio Econômico - PEE
	Suponhamos que a nossa empresa analisada tenha um patrimônio líquido no início do ano de R$ 1.000.000,00 e colocamos para render um mínimo de 6% a.a, temos um lucro mínimo desejado anual de R$ 60.000,00. Assim, se essa taxa for a de juros no mercado, concluímos que o verdadeiro lucro da atividade será obtido quando contabilmente o resultado for superior a esse retorno. Logo haverá um ponto de equilíbrio econômico quando houver um lucro contábil de R$ 60.000,00.
	O PEE será obtido quando a soma das margens de contribuição totalizar então 
R$ 150.000,00, para que deduzidos os custos fixos de R$ 90.000,00, sobrem os R$ 60.000,00 de lucro mínimo desejado:
Ponto de Equilíbrio Econômico – PEE
	50.000
	=
	R$ 150.000,00
	
	
	R$ 3,00
PEE = 50.000U/ANO, OU R$ 300.000,00
	Se a empresa estiver obtendo um volume intermediário entre as 30.000 e 50.000 unidades, estará obtendo resultado contábil positivo, mas estará economicamente perdendo, por não estar conseguindo recuperar sequer o valor do juro do capital próprio investido.
4.4.6 Ponto de Equilíbrio Financeiro - PEF
	Necessariamente o resultado econômico e contábil não coincidirá com o resultado financeiro. Por exemplo, se dentro dos custos e despesas fixos de R$ 90.000,00 existir uma depreciação de R$ 9.000,00, sabemos que essa importância não irá representar desembolso de caixa.
	Dessa forma os desembolsos fixos serão de R$ 81.000,00/ano, portanto, o ponto de equilíbrio financeiro será obtido quando conseguirmos obter uma margem de contribuição total nessa importância:
Ponto de Equilíbrio financeiro – PEF
	27.000
	=
	R$ 81.000,00
	
	
	R$ 3,00
PEF = 27.000U/ANO, OU R$162.000,00
	Se a empresa estiver vendendo nesse nível, estará conseguindo equilibrar-se financeiramente, mas estará com um prejuízo contábil de R$ 9.000,00, já que não estará conseguindo recuperar-se da parcela consumida de seu ativo imobilizado.
	Economicamente estará, além desse montante, perdendo os R$ 60.000,00 dos juros, com prejuízo total de R$ 69.000,00.
	É importante também a elaboração de um segundo PEF que leve em consideração parcelas financeiras de desembolso obrigatório no período que não estejam computados nos custos e despesas. Por exemplo, suponhamos que a empresa tenha feito um empréstimo de 
R$ 60.000,00 para somar aos seus recursos próprios a fim de conseguir os recursos ideais para operar; e mais, que os encargos financeiros desses recursos já estejam contidos dentro dos custos fixos de R$ 90.000,00. Entretanto, a parcela de amortização não estará aí alocada. Supondo que tenhamos que amortizar esse empréstimo em parcelas anuais de R$ 12.000,00, concluímos que, financeiramente, a empresa precisa obter em cada período os R$ 81.000,00 de desembolsos fixos dos custos e despesas mais essa parcela de R$ 12.000,00, logo, o ponto de equilíbrio financeiro para conseguir esse objetivo será:
Novo Ponto de Equilíbrio Financeiro – PEF2
	31.000
	=
	R$ 93.000,00
	
	
	R$ 3,00
PEF2 = 31.000 U/ANO, OU R$ 186.000,00
	Assim, se estiver trabalhando num volume de 30.500 u, estará com um resultado contábil de R$ 1.500,00 (500u x R$ 3,00), econômico deficitário de R$ 58.500,00 (19.500u x R$ 3,00), financeiro de R$ 10.500,00 (3.500u x R$ 3,00), se considerarmos apenas as operações, e financeiro deficitário de R$ 1.500,00 (500u x R$ 3,00), se levarmos em conta que não conseguiu todo o recurso necessário ao pagamento da amortização da dívida.
4.5 MARGEM DE SEGURANÇA E ALAVANCAGEM OPERACIONAL
	É um indicador de risco que aponta a quantidade a que as vendas podem cair antes de entrar na faixa de prejuízo. É a parcela de produção e vendas que a empresa tem que estar acima do Ponto de Equilíbrio.
	A margem de segurança representa quanto as vendas podem cair sem que a empresa incorra em prejuízo e pó ser expressa em valor, unidade ou percentual.
MS = Receitas Atuais – Receitas no Ponto de Equilíbrio ou %MS = % da Margem de Lucro
			Receitas Atuais					 % da MCU
Exemplo: Suponhamos que uma construtora esteja produzindo um tipo de casa pré-fabricada com as seguintes características:
	Custos Variáveis			R$ 140.000/u
	Custos + Despesas fixos		R$ 1.000.000/mês
	Preço de Venda			R$ 240.000/u
	Margem de Contribuição		R$ 100.000/u
	Seu Ponto de Equilíbrio é de:
	PEQ = R$ 1.000.000 R$ 100.000 10 CASAS POR MÊS
Exemplo: Suponhamos que ela esteja produzindo e vendendo 14 casas por mês, obtendo com isso um lucro de:
	Lucro = 4 casas x R$ 100.000 R$ 400.000,00/mês
	Dizemos que a empresa está com uma margem de segurança de quatro casas, pois pode ter essa redução sem entrar na faixa de prejuízo. Em termos percentuais, podemos dizer que está com uma margem de segurança de 28,6%.
	Margem de Segurança = 4u / 14u = 28,6%
	Em receitas o cálculo é o mesmo:
MS = Receitas Atuais – Receitas no Ponto de Equilíbrio = R$ 3.360.000 – R$ 2.400.000 = 28,6%
			Receitas Atuais				R$ 3.360.000
	Pode-se reduzir essa porcentagem nas receitas antes de entrar na faixa de prejuízo (28,6% x R$ 3.360.000 = R$ 960.000 = 4u x R$ R$ 240.000
5.6. GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL – GAO
	Grau de alavancagem Operacional é o índice que relaciona o aumento percentual nos lucros com o aumento percentual na quantidade vendida em determinado nível de atividades.
	GAO =
	% Lucros
	
	% Unidades
Partindo do exemplo anterior, se passar a uma atividade de produção e venda de 17 unidades por mês, seu resultado passará a:
		7u/mês x R$ 100.000 = R$ 700.000/mês
	Comparando esses números com os atuais (14 unidades e lucro de R$ 400.000/mês, vemos que houve:
	Aumento no volume: 3u, ou seja, 21,4%
	Aumento no lucro: R$ 300.000, ou seja, 75%
GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL - GAO
	3,5 =
	75%
	
	21,4%
A cada 1% de aumento sobre seu atual volume de 14/u mês corresponderá um acréscimo de 3.5% sobre seu atual resultado mensal.
Para cada ponto que se encontrar, sua alavancagem é diferente, ela não é sempre igual a 3,5, pois esse número é valido para as comparações a partir do volume atual de 14u.
	À medida que aumenta a margem de segurança, decresce a alavancagemoperacional.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
A Empresa Industrial SA, produziu durante o mês de janeiro de X1 35 unidades. Os custos e despesas para o único modelo de produto que produz são:
Variáveis					R$ Unidade
	Matéria-prima					75,00
	MOD						50,00
	Despesas de Vendas				25,00
	TOTAL					150,00
	Fixos						R$ Unidade
	Depreciação					300,00
	MOI						3.000,00
	Outros Custos Fixos				1.250,00
	Despesas Gerais				1.450,00
	TOTAL					6.000,00
	
O preço de venda é de R$ 450,00/unidade e não havia estoques iniciais. Foram vendidos 25 unidades.
	Pede-se:
O lucro de mês pelo custeio direto e pelo custeio por absorção.
O valor de estoque final pelos dois sistemas.
O lucro apurado por ambos os sistemas, supondo que, no mês de fevereiro, a empresa produza 20 e venda 30 unidades e que os custos variáveis por unidade e as despesas e os custos fixos do mês permaneçam os mesmos.
II- Calcular o Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro, considerando os dados da empresa Industrial de Calçados abaixo:
1)Ponto de Equilíbrio Contábil - PEC
Custos e despesas variáveis			R$ 6.000/u
Custos e despesas fixos			R$ 4.000.000/ano
Preço de Venda				R$ 8.000/u
Patrimônio Líquido				R$ 10.000.000
Desenvolvimento:
2)Ponto de Equilíbrio de Valor – PEV
Desenvolvimento:
3)Ponto de Equilíbrio Econômico – PEE, sabendo-se que a empresa deseja obter no mínimo 10% ao ano de retorno sobre o PL:
Desenvolvimento:
4)Ponto de Equilíbrio Financeiro, supondo que a empresa tenha que amortizar R$ 2.000,00 ao ano, de um empréstimo de R$ 8.000,00 obtido para somar a seus recursos próprios:
Desenvolvimento:
5) Uma empresa produz dois tipos de produtos ( “A” e “B” ), que apresentam os seguintes dados de custos e vendas:
	
	Produto “A”
	Produto “B”
	Preço de Venda Unitário
	R$ 125.000,00 
	R$ 175.000,00
	Custo Variável Unitário
	R$ 100.000,00 
	R$ 125.000,00
	Margem de Contribuição Unitária
	R$ 25.000,00 
	R$ 50.000,00
	Custo Fixo Total
	R$ 1.500.000,00
Pede-se:
Calcular o ponto de equilíbrio em quantidades e em valores de vendas do Produto “A”.
Calcular o ponto de equilíbrio em quantidades e em valores de vendas do Produto “B”.
Calcular o ponto de equilíbrio em quantidades e em valores de vendas independentes do Produto.
6. Com os dados a seguir, calcular o ponto de equilíbrio em quantidades:
Preço de vendas unitário					R$ 1.000,00
Margem de contribuição unitária				R$ 400,00
Custos fixo total						R$ 300.000,00
DESENVOLVIMNETO:
7. Com base nos dados da questão anterior, quantas unidades deveriam ser vendidas para que o lucro fosse de R$ 160.000,00?
DESENVOLVIMENTO:
8) A Empresa Tauru’s S.A. produz e vende 40 unidades mensais de um determinado produto, apurando os dados abaixo: 
	Preço de venda unitário
	R$
	32.000,00
	Custos e despesas variáveis unitários
	R$
	16.000,00
	Custos e despesas fixas
	R$
	80.000,00
	Demonstração de Resultados
	Receita de Vendas
	R$
	1.280.000,00
	( - ) Custos e Despesas Variáveis
	R$
	640.000,00
	( = ) Margem de Contribuição
	R$
	640.000,00
	( - ) Custos e Despesas Fixas
	R$
	80.000,00
	( = ) Resultado Operacional
	R$
	560.000,00
Com base nesses dados, pede-se:
O ponto de equilíbrio, em unidades; e
O valor da receita necessária para se obter um lucro líquido de 10% sobre a Receita de Vendas.
9. Uma empresa para produzir 150.000 unidades tem R$ 2.400.000,00 de custos variáveis totais e R$ 1.200.000,00 de custos fixos. Sabendo-se que o preço de venda é de R$ 31,00 por unidade, qual é o ponto de equilíbrio em reais?
DESENVOLVIMENTO:
11- Uma empresa com capacidade para produzir 1.000 unidades tem, nesse nível de produção, custo fixo total de R$ 10.000,00, custo variável total de R$ 50.000,00, preço de venda de R$ 90,00. Determine o PEC e o PEV.
Desenvolvimento:
12- Quantas unidades um empresa industrial deverá produzir para obter um lucro de R$ 100.000,00, custos fixos totais de R$ 200.000,00, custo variável unitário de R$ 30,00, preço de venda de R$ 40,00 e capacidade máxima instalada de 100.000 unidades.
Desenvolvimento:
13) Com os dados a seguir, calcular o ponto de equilíbrio em quantidades:
Preço de vendas unitário					R$ 1.000,00
Margem de contribuição unitária				R$ 400,00
Custos fixo total						R$ 300.000,00
DESENVOLVIMNETO:
Com base nos dados da questão anterior, quantas unidades deveriam ser vendidas para que o lucro fosse de R$ 160.000,00?
DESENVOLVIMENTO:
	
	
	
	
	
14) Uma empresa, para fabricar 1.000 unidades mensais de um determinado produto, realiza os seguintes gastos:
Matéria-prima					R$ 400.000,00
Mão-de-obra direta					R$ 300.000,00
Mão-de-obra indireta				R$ 100.000,00
Custos fixos					R$ 200.000,00
	Se a empresa produzir 1.200 unidades desse produto por mês, com as mesmas instalações e com a mesma mão-de-obra, qual será o custo por unidade produzida?
DESENVOLVIMENTO:
16)Calcular o Grau de Alavancagem Operacional - GAO da empresa que apresenta os dados a seguir:
					Situação Atual			Situação Proposta
Vendas				R$ 125.000,00			R$150.000,00
Custos Variáveis			R$ 75.000,00				R$ 90.000,00
Margem de Contribuição		R$ 50.00,00				R$ 60.00,00
Custos Fixos			R$ 40.000,00				R$ 40.00,00
Lucro				R$ 10.000,00				R$ 20.000,00
DESENVOLVIMENTO:
17)Calcular a Margem de Segurança - MS de uma empresa com as seguintes informações:
Vendas				R$ 125.000,00	100%
Custos Variáveis			R$ 75.000,00		 60%
Margem de Contribuição		R$ 50.000,00		 40%
Custos Fixos			R$ 40.000,00		 32%
Lucro				R$ 10.000,00		 8%
DESENVOLVIMENTO:
18)Uma empresa para produzir 150.000 unidades tem R$ 2.400.000,00 de custos variáveis totais e R$ 1.200.000,00 de custos fixos. Sabendo-se que o preço de venda é de R$ 31,00 por unidade, qual é o ponto de equilíbrio em reais?
DESENVOLVIMENTO:
ESTUDOS DE CASOS DE ANÁLISE DE CUSTOS
I – LEIA ATENTAMENTE OS ESTUDOS DE CASOS E DESENVOLVA-OS EM GRUPO APLICANDO TODO O CONHECIMENTO DESENVOLVIDO EM SALA DE AULA. 
O ESTUDO DEVERÁ SER ENTREGUE NO DIA DA PROVA A2.
NÃO SERÁ ACEITO TRABALHO FORA DO DIA ESPECIFICADO. CASO O GRUPO NÃO ENTREGUE O TRABALHO NA DATA MARCADA, O GRUPO FICARÁ SEM A DEVIDA NOTA.
1) Ronaldo Leitão resolveu abrir uma loja de doces na Rodoviária de Duque de Caxias para vender brigadeiros. Para isto tornou suas economias de R$ 10.000,00 e as investiu na loja que iniciou suas atividades em 01 de janeiro de 2010. Os brigadeiros possuem custos variáveis em R$ 10,00 para um lote de 50 unidades fabricadas ou R$ 0,20 por unidade. As despesas variáveis em R$ 14,00, para cada lote de 50 unidades vendidas ou R$ 0,28 por unidade, os custos e as despesas fixos mensais são os seguintes:
	Capital Investido 
	R$ 10.000,00
	Custo variável Unitária
	R$ 0,20
	Despesas variáveis Unitária
	R$ 0,28
	Preço de Venda unitário
	R$ 1,00
	CUSTOS E DESPESAS FIXAS MENSAIS
	R$
	Salário do Gerente da Loja
	1.000,00
	Salário do Atendente
	500,00
	Aluguel da Loja
	1.200,00
	Depreciação dos Equip.
	160,00
	TOTAL
	2.860,00
	O preço de venda (descontados os tributos) dos brigadeiros é de R$ 1,00 por unidade. No primeiro ano 
	de funcionamento a fabricação e as vendas trimestrais foram as seguintes:
	
	Trimestres
	Unidades Vendidas
	Janeiro a março
	 30.000 
	Abril a Junho
	 32.000 
	Julho a Setembro
	 30.000 
	Outubro a Dezembro
	 35.000 
	Total no ano
	 127.000De acordo com os dados expostos, responda:
1.a) A loja de Ronaldo operou em Lucro ou Prejuízo no 1º ano?
1.b) Quantos brigadeiros a loja deveria vender ao ano no mínimo para não operar em prejuízo?
1.c) Considerando que Ronaldo desejou receber uma remuneração de 10% ao ano sobre o Capital empregado, quantos brigadeiros, no mínimo, aloja deveria ter vendido ao ano?
1.d) Quantos brigadeiros, no mínimo, a loja deveria vender no 1º trimestre de 2010 para não ter problemas de caixa no curto prazo?
1.e) Quantos brigadeiros Ronaldo deveria vender no último trimestre para ter um lucro mensal de R$ 1.000,00 ?

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