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Bentham e o Utilitarismo

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Após a leitura do conceito utilitarista de Locke e Hume, Bentham com certeza foi o filósofo utilitarista mais intrigante da modernidade, com teorias hedonistas, porém racionais ele chama atenção pelo seu discurso de certa forma incomum para a época em que vivia suas críticas a Declaração dos Direitos da Virginia e suas contribuições para as mudanças dos direitos e da legislação da Grã-Bretanha o torna ainda mais instigante.
Procurou calcular o ‘prazer’ matematicamente criando uma fórmula para isso que poderia medir por seis critérios básicos, porém complexos de serem realizados, mas que para o filósofo seria o modo mais útil e racional de se chegar a máxima do prazer. Para Bentham o ideal para o ser humano era o prazer e a ausência da dor algo que os epicuristas já defendiam. Mas, Bentham foi além, ele acreditava que o governo poderia proporcionar ao povo esse direito legal, já que para o mesmo o direito natural seria uma falácia, um mero sonho, pois se o homem vivesse de direitos naturais seria um total ignorante. A utilidade seria então tudo aquilo que trouxesse o prazer que para ele era mesclado com a felicidade, bondade, benefícios o bem viver, estaria tudo interligado na mesma proposição. O controle do corpo, a disciplina extremada, a busca pela verdade e também a simpatia para Bentham não faziam parte dos princípios da utilidade, a busca por estas virtudes só levariam o indivíduo a dor o que seria contraditório ao utilitarismo hedonista do filósofo que acreditava que nem mesmo os animais deveriam sentir dor. Mesmo fundamentando sua reformulação do utilitarismo acaba por ser contraditório no quesito prazer, pois ao utilizar o cálculo benthamita estaríamos buscando o prazer conscientemente por conta disso poderíamos deixar que o mesmo se esvaísse, portando deveríamos abdicar do cálculo imposto por Bentham o que nos levaria a agir de forma contraria ao utilitarismo partindo para um raciocínio consequêncialista.

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