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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 INSTITUIÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇAO
CURSO DE GRADUAÇAO TECNOLÓGICA EM PROCESSOS GERENCIAIS
 PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR III
 LUCAS DO RIO VERDE-MT
 2017
 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 INSTITUIÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇAO
 CURSO DE GRADUAÇAO TECNOLÓGICA EM PROCESSOS GERENCIAIS
 BRF / S.A UNIDADE LUCAS DO RIO VERDE 
 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-PIM
 APRERSENTADO Á UNIVERSIDADE PAULISTA-
 UNIP, PARA A AVALIAÇÃO SEMESTRAL NO
 CURSO DE GESTÃO TECNOLÓGICA EM 
 PROCESSOS GERENCIAIS
 ORIENTADOR: MAURO TRUBBIANELLI
AUTOR(a): TATIANY DE JESUS CAMPOS SODRÉ 1336078
 LUCAS DO RIO VERDE-MT
 
 2017
RESUMO
 
 O trabalho tem por objetivo desenvolver a potencialidade e a expressão do
aluno de Processos Gerenciais, assim como seu conhecimento técnico específico, proporcionar uma junção entre os componentes curriculares para contribuir para a construção da autonomia intelectual dos alunos, por meio da união do ensino com a pesquisa e da teoria com a prática. Assim sendo, foi desenvolvida uma pesquisa baseada nos dados fornecidos pela empresa “BRF S/A UNIDADE DE LUCAS DO RIO VERDE Indústria de Alimentos Ltda.’’, que Atua nos segmentos de carnes (aves, suínos e bovinos),aprofundada nas disciplinas de Contabilidade, com a análise dos demonstrativos contábeis, a situação de liquidez e o grau de endividamento da instituição; Fundamentos da Gestão Financeira, na qual buscou-se identificar a importância do planejamento financeiro, as atribuições do administrador financeiro e propor uma estratégia para a empresa atingir seus objetivos; Estatística Aplicada, analisando percentualmente os dados da empresa, para saber a situação da mesma; e a Gestão Ambiental, fator de destaque nos dias atuais pela importância das empresas se adequarem às normas ambientais e proteger o meio ambiente com soluções em suas atividades, visando a sustentabilidade. De tal forma, pode-se afirmar que todas essas áreas têm fundamental importância na administração do bom andamento da empresa.
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................05
2. RETRATO DA ORGANIZAÇÃO............................................................................06
3. CONTABILIDADE....................................................................................................07
3.1. Demonstrações Contábeis.......................................................................................07
3.1.1. Balanço Patrimonial..............................................................................................08
3.1.2. Demonstração do Resultado do Exercício............................................................10
3.2.Análises das Demonstrações Contábeis..................................................................10
3.2.1. Análise Horizontal.................................................................................................10
3.2.2. Análise Vertical.....................................................................................................11
3.2.3. Análise por Meio de Índices..................................................................................11
3.2.3.1. Índices de Liquidez............................................................................................12
3.2.3.2. Liquidez Geral....................................................................................................12
3.2.3.3. Liquidez Imediata...............................................................................................13
3.2.3.4. Liquidez Seca.....................................................................................................13
3.2.3.5. Liquidez Corrente...............................................................................................13
3.2.4. Grau de Endividamento.........................................................................................13
3.2.3. Investimentos em Ativo Imobilizado......................................................................14
4. FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA....................................................15
4.1. O Administrador Financeiro.....................................................................................15
4.2. Controle Financeiro..................................................................................................16
4.3 Administração de ativos............................................................................................16 4.4 Administração do passivo........................................................................................17 4.5 Atribuições do administrador financeiro...................................................................17 4.6 Planejamento financeiro BRF/SA.............................................................................19 4.6.1 Importância............................................................................................................21 4.6.2 Necessidade...........................................................................................................21 5 ESTATISTICA APLICADA ..............................................................................22 5.1 Analise de manutenção..............................................................................................22 5.2 Analise e controle de qualidade................................................................................23 6. GESTÃO AMBIENTAL ....................................................................................28 6.1 Tratamento e reutilização da água e outros recursos naturais..................................29 6.2 Sistemas que garante a não poluição:.......................................................................30 6.3 Treinamento para funcionários..................................................................................30 6.4 Criação de programa de pós-consumo:....................................................................30 7. CONCLUSÃO..................................................................................................32 8. REFERENCIA..................................................................................................33
INTRODUÇÃO:
 A empresa analisada é a BRF S/A BRF S/A Indústria de Alimentos.
 Os dados obtidos foram coletados na empresa, momento que tivemos a oportunidade de realizar entrevistas com os GERENTES FINANCEIROS.
 A Empresa foi escolhida porque em virtude das mais variadas descoberta do homem, com a finalidade de proporciona diversidades no setor alimentício, para da mais qualidade dos produtos, sendo que atualmente proporciona resultados exuberantes para o mercado, as informações foram disponibilizadas pela empresa exclusivamente em seu site, foi Pretende-se com este trabalho analisar a estrutura financeira da indústria de Alimentos, baseando-nos nas disciplinas aplicadas durante o segundo semestre do curso, para demonstramos o grau de aproveitamento que obtivemos e, ao mesmo tempo, ampliarmos o conhecimento através da pesquisa possível montar o estudo com dados qualitativos e quantitativos que será demonstrado nesta pesquisa, queserá apresentada da seguinte forma: Inicia-se com a apresentação da empresa e após uma breve revisão bibliográfica sobre os assuntos a serem tratados, e por fim as considerações finais da pesquisa e referências bibliográficas utilizadas.
 Ao final, o leitor conhecera de maneira clara a empresa apresentada e as particularidades estudadas, em âmbito nacional e internacional.
RETRATO DA ORGANIZAÇÃO
Dados e fatos relevantes da origem da organização:
 A Companhia foi fundada pelas famílias Brandalise e Ponzoni em 1934 com o nome de “Ponzoni, Brandalise e Cia.”, no estado de Santa Catarina e foi administrada pela família Brandalise até setembro de 1994. Em 1940, a Companhia expandiu suas atividades, que eram de comércio em geral e concentravam-se em alimentos e produtos correlatos, para incluir o processamento de carne suína. Durante os anos 50, iniciamos nosso negócio de processamento de aves. Nos anos 70, ampliamos a distribuição de nossos produtos para incluir os mercados de exportação, começando com a Arábia Saudita. De 1980 a 1990, expandimos nossos mercados de exportação para incluir o Japão em 1985 e a Europa em 1990. Iniciamos uma série de aquisições de negócios de processamento de aves e suínos, bem como investimentos em outras indústrias.
 De 1990 a 1993, a Companhia incorreu em substanciais perdas, devido ao aumento dos custos, poucos investimentos no desenvolvimento de novos produtos, capacidade de expansão limitada e poucos investimentos em marketing. Em setembro de 1994, a Companhia enfrentou uma crise de liquidez que resultou na venda do controle acionário pela família Brandalise, a qual detinha 80,68% das ações ordinárias e 65,54% das ações preferenciais, para oito fundos de pensão.
 Em maio de 2009, foi celebrado um Acordo de Associação entre a Perdigão e a Sadia, que resultou na criação da BRF S.A. Esta combinação de negócios se tornou completamente efetiva no dia 22 de setembro de 2009, e a Sadia se tornou nossa subsidiária de propriedade integral.
Associação BRF e Sadia
 A BRF recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 13 de julho de 2011. O negócio ficou condicionado ao cumprimento de um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) para a venda de um conjunto de ativos composto por dez fábricas de alimentos processados e quatro de rações, dois abatedouros de suínos e dois de aves, 12 granjas de matrizes de frangos, dois incubatórios de aves e oito centros de distribuição.
 O termo estabelece ainda a alienação das marcas Rezende, Wilson, Texas, Tekitos, Patitas, Escolha Saudável, Light Elegant, Fiesta, Freski, Confiança, Doriana e Delicata. Adicionalmente, a BRF comprometeu-se a suspender temporariamente as marcas Perdigão e Batavo em algumas categorias de produtos. Baseada em uma análise sobre os resultados divulgados de 2010, a alienação de ativos e marcas acordada com o Cade resulta em receitas de R$ 1,7 bilhão, com volumes relativos a 456 mil toneladas de produtos in natura, elaborados e processados, comemorativos e margarinas. Já as suspensões de categoria das marcas Perdigão e Sadia equivalem a receitas de R$ 1,2 bilhão.
CONTABILIDADE
 A globalização dos negócios, no desenvolvimento do mercado de capitais internacional, e o crescimento dos investimentos estrangeiros junto à formação de blocos econômicos, traz a necessidade de se ter um conjunto de normas contábeis internacionais que possibilitem a comparação de informações entre companhias de um mesmo grupo ou de grupos diferentes.
 
 Com as mudanças no cenário internacional, exige-se que as empresas adotem um novo procedimento contábil que esteja em harmonia com o mundo, para que a linguagem dos negócios possa ser entendida da mesma forma em qualquer lugar. O Brasil precisa estar inserido nesse contexto e com a Lei das Sociedades por Ações, juntamente com a CVM – Comissão de Valores Mobiliários –, a Contabilidade no Brasil dá passos concretos, atualizando as regras contábeis brasileiras e adequando as demonstrações ao cenário contábil internacional. “(...) nota-se que a discussão sobre as mudanças no ambiente contábil é atual, e que até 2005 não havia obras que tratassem sobre a Contabilidade Internacional no Brasil, porém em 2008, onde passou a vigorar a Lei11.638/07 provocou um forte impulso e tem apresentado um grande crescimento, e é possível encontrar publicações de autores conceituados (...)”. (MARQUES, 2010, p. 46).
 A Lei 11.638/07 foi aprovada para reformar a Lei 6.404/76, tendo como objetivo padronizar a contabilidade brasileira às normas internacionais. Pode-se citar as seguintes alterações:
- Criação do subgrupo “Intangível” no Permanente, que permitiu valorizar a marca da empresa ou produto, conforme Marques (2010, p. 49);
- Eliminação da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”, mantendo somente a conta “Prejuízos Acumulados”, conforme Marques (2010, p. 49);
- Extinção da possibilidade de reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado e eliminação das Reservas de Reavaliação, conforme Marques (2010, p. 49);
- No artigo 187, item IV, deixa de existir o saldo da conta de correção monetária, conforme apostila de Contabilidade da UNIP (2012, p. 93)
 Demonstrações Contábeis
 A Análise das Demonstrações Contábeis, também conhecida como Análise das Demonstrações Financeiras, visa relatar a posição econômico-financeira atual da empresa, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras. Dessa maneira, o analista pode tomar ou influenciar decisões com relação a conceder ou não crédito, investir em seu capital acionário, alterar determinada política financeira, avaliar se a empresa está sendo bem administrada, identificar sua capacidade de falência ou não, avaliar se é uma empresa lucrativa e se tem condições de saldar suas dívidas com recursos gerados internamente, entre outros. 
 Mas para essas conclusões e tomadas de decisões, é de fundamental importância, para a análise das demonstrações, a qualidade das informações prestadas, como a exatidão dos valores registrados, rigor nos lançamentos e princípios contábeis adotados; e volume de informações disponíveis ao analista. 
 A análise das demonstrações contábeis de uma empresa pode atender a objetivos distintos provenientes de seus usuários, pessoas físicas ou jurídicas, que demonstram algum tipo de relacionamento com a empresa, nas quais procuram detalhes específicos e tomam decisões próprias. Entres os principais usuários temos: fornecedores, clientes, intermediários financeiros, acionistas, concorrentes, governo e seus próprios administradores. “O surgimento dos bancos de investimento e desenvolvimento, com atuações típicas de longo prazo, deu grande impulso ao processo de análise de balanços, vinculando normalmente a todo o projeto de financiamento a avaliação profunda da situação econômico-financeira da empresa”. (ASSAF
NETO, 2002, p. 53).
Balanço Patrimonial
 O Balanço Patrimonial de uma empresa é uma demonstração contábil, econômica e financeira e tem por finalidade evidenciar de forma quantitativa e qualitativa a posição patrimonial e financeira da entidade em um determinado período. A informação que esse demonstrativo fornece é totalmente estática e, provavelmente, sua estrutura se apresentará relativamente diferente algum tempo após seu encerramento. No balanço estão discriminados os bens e direitos no Ativo; exigibilidades e obrigações no Passivo; e a diferença entre estes dois é o Patrimônio Liquido. Cada uma dessas partes apresenta suas diversas contas classificadas em “grupos”, os quais, por sua vez, são dispostos em ordem decrescente de grau de liquidez. O quadro abaixo nos mostra o Balanço Patrimonial da empresa BRF/S
Demonstração do Balanço Patrimonial
	Ativo
valores em milhões de reais (M)
	30/06/2013 
(3m)
	AH (%)
31/03/2012
	AH (%)
30/06/2013
	31/03/2012
(3m)
	30/06/2013 
(3m)
	 Ativo Total
	33.299,0 M
	4,1%
	5,4%
	31.982,7M
	31.587,1 M
	 Ativo Circulante
	14.333,7 M
	9,5%
	19,7%
	13.086,1 M
	11.972,4 M
	Caixa e Equivalentes de Caixa
	4.578,4 M
	38,2%
	125,7%
	3.313,4 M
	2.028,4 M
	 Aplicações Financeiras
	530,1 M
	-2,4%
	0,9%
	543,3 M
	525,5 M
	 Contas a Receber
	2.969,6 M
	-0,8%
	-9,8%
	2.993,0 M
	3.291,3 M
	Estoques
	3.153,6 M
	3,2%
	0,4%
	3.056,3 M
	3.141,8 M
	Ativos Biológicos
	1.193,8 M
	-0,8%
	-6,8%
	1.203,4 M
	1.281,2 M
	 Tributos a Recuperar
	1.298,0 M
	-3,0%
	3,7%
	1.337,6 M
	1.251,3 M
	Despesas Antecipadas
	0,0 M
	-
	-
	0,0 M
	0,0 M
	 Outros Ativos Circulantes
	610,3 M
	-4,5%
	34,7%
	639,1 M
	453,0 M
	 Ativo Não Circulante
	18.965,2 M
	0,4%
	-3,3%
	18.896,6 M
	19.614,7 M
	 Ativo Realizável a Longo Prazo
	3.358,7 M
	2,1%
	-12,2%
	3.288,9 M
	3.824,7 M
	 Investimentos
	56,7 M
	-52,4%
	-37,9%
	119,2 M
	91,2 M
	 Imobilizado
	10.785,2 M
	0,1%
	-1,4%
	10.769,1 M
	10.939,9 M
	 Intangível
	4.764,6 M
	1,0%
	0,1%
	4.719,3 M
	4.758,8 M
	Critério de consolidação
	Consolidada
	Consolidada
	Consolidada
	Consolidada
	Consolidada
	Critério de elaboração
	IFRS
	IFRS
	IFRS
	IFRS
	IFRS
Demonstração do Resultado do Exercício
 A Demonstração do Resultado do Exercício visa fornecer os resultados (lucro ou prejuízo)
da empresa em determinado exercício social, de maneira esquematizada, os quais são transferidos para contas do patrimônio líquido. O lucro ou prejuízo é resultante de receitas, custos e despesas incorridos pela empresa no período e apropriados segundo o regime de competência, ou seja, independentemente de que tenham sido esses valores pagos ou recebidos.
Análise dos Demonstrativos Contábeis
 As demonstrações contábeis mostram fatos importantes sobre as empresas, que levam os usuários a tomar importantes decisões sobre o bem estar e a saúde geral da economia. Por esse motivo, é imprescindível que as demonstrações contábeis sejam confiáveis e úteis na tomada de decisões.
Análise Horizontal
 
 A BRF S.A., (“BRF” ou “controladora”), em conjunto com suas subsidiárias (“Companhia”), é uma das maiores empresas brasileiras do ramo alimentício. A BRF é uma sociedade anônima de capital aberto, listada no segmento Novo Mercado da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), sob o ticker BRFS3 e na Bolsa de Valores de Nova Iorque (“NYSE”), sob o ticker BRFS, com sede localizada na Rua Jorge Tzachel, 475, no Bairro Fazenda, na cidade de Itajaí, no Estado de Santa Catarina. Com foco na criação, produção e abate de aves, suínos e bovinos, industrialização e/ou comercialização de carnes in-natura, produtos processados, leite e lácteos, massas, molhos, maioneses, vegetais congelados e derivados de soja.
Balanço Patrimonial: Ativo
 Em relação a essa analise, foram poucas contas que chamaram atenção, uma delas foi a conta outros que em 2012 chegou sem nenhum valor á pagar nessa conta, outra conta que mostrou grande evolução foi a conta de provisão em 2012/2013 houve um aumento de 125,41% nessa conta.
 Em caminho contrario a essas contas nos comentários anteriores a conta de outras obrigações, demostrou um comportamentos de redução, como isso foi demostrado na análise vertical, além dessa conta ter diminuído sua representação comparado ao passivo total ela também demostrou uma redução de 10,22% de 2012/2013. Com relação a análise vertical não houve grandes variações. 
 Com relação a análise horizontal, é possível observar um aumento significativo com despesas operacionais no período de 2011 a 2013. 
 No ano de 2011 a empresa passou um cenário econômico hostil no mercado externo com a desaceleração de várias economias e uma constante valorização do real e elevação dos salários acima da inflação pressionaram os custos. As receitas líquidas, a geração de caixa, o lucro liquido tiveram aumentos devidos à capturas das sinergias da fusão, reação frente aos aumentos de custo, força das marcas e a pulverizada distribuição no mercado nacional. As despesas operacionais cresceram em função dos investimentos em implementação de sistemas de TI, ao pagamento de consultorias para o processo de fusão. Em 2012 a companhia enfrentou uma crise econômica internacional e um aumento de custos sem precedentes, com alta volatilidade e elevação dos preços dos grãos. Devido ao acordo de fusão das marcas a companhia teve um desafio no mercado interno em minimizar o efeito da vendas dos ativos e da suspensão de marcas, tanto do ponto de vista operacional como de recuperação de escala. A receita líquida cresceu devido ao crescimento orgânico, incorporação das empresas adquiridas na Argentina.
 Os principais aspectos que influenciaram o crescimento dos custos das vendas neste ano foi o aumento significativo do custo das principais matérias primas; reajustes na indústria em função dos dissídios salariais; aumento de itens indexados ao cambio; e acréscimo temporário dos custos de produção. As despesas financeiras cresceram especialmente pela elevação da dívida devido ao efeito cambial e a necessidade de suporte aos investimentos.
 Em 2013 a receita operacional obteve aumento devido principalmente pelo bom
desempenho de vendas obtido no primeiro semestre do ano no mercado interno e da recuperação de receitas no mercado externo, com o beneficio da desvalorização do real em frente ao dólar.O custo das vendas obteve aumento devido ao custo com mão de obra, custos dolarizados e aumento de outras matérias primas como o custo de captação de leite. Despesas operacionais com aumento da conta de despesas administrativas devido a contratação de consultorias externas para dar suporte aos projetos do Plano de Aceleração e ao Planejamento da BRF. No Patrimônio Liquido as principais movimentações foram a geração do lucro líquido e pagamento de dividendos na forma de juros sobre capital próprio.
3.2.2. Análise Vertical
 No decorrer das análises feitas foram identificadas algumas variações nas contas dos balanços patrimonial, fazendo uma analise vertical no ativo circulante é possível perceber que entre os anos ocorreram variações positivas e negativa decorrente do aumento e redução das venda, ainda com a análise vertical é possível perceber que o ativo não circulante mais referenciado ao longo prazo houve um aumento significativo em 2012 influenciado pelos tributos que aumentaram as dívidas com bancos de curto prazo, sendo, na DRE, o aumento
de 31,65% de 2011 para 2012.
 Nesses dois últimos exercícios considerados, os custos de venda da empresa apresentaram um crescimento menor (9,52%) que suas receitas (21,8%), o que proporcionou um aumento na evolução do lucro bruto em 76,54%. Apesar de a empresa ter obtido um lucro líquido de $ 8.031 milhares em 2012, o índice torna-se negativo em razão de o valor do ano-base se apresentar negativo
(prejuízo de $ 17.678 milhares no ano de 2011). Então, percebe-se que a análise horizontal torna-se ilusória nessas situações que envolvem bases negativas, revelando evolução positiva na ocorrência de lucro, e negativa quando ocorrer prejuízo.
3.2.3 Análise por Meio de Índices
 A análise de índices ou quocientes relaciona itens e grupos de itens do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados. O uso de índices reveste-se de grande utilidade para a análise de crédito e de tendências. Além disso, auxilia a gerência e os analistas externos a entender o desempenho da empresa no passado e, por meio de comparação com padrões preestabelecidos, a examinar a posição dela em seu setor de mercado em relação à concorrência. (CHING, MARQUES E PRADO, 2003,
p. 106).
3.2.3.1. Índices de Liquidez 
Tabela 1 - Resultados da análise por meio do índice de liquidez.
Índices 2011 2012 2013
Liquidez Geral (LG) 1,19 1,67 1,21
Liquidez Corrente(LC) 1,89 1,71 1,22
Liquidez Seca (LS) 1,89 1,71 1,22
Conforme o tabela 1, pode-se observar que o índice de liquidez geral no ano de 2011 é R$1,19, indicando que para cada R$1,00 de dívida total a empresa tem R$1,19 de investimentos realizáveis a curto prazo, ou seja, consegue cumprir com seus compromissos financeiros e ainda dispõe de um excedente ou margem de 19% (ou de R$0,19 a cada R$1,00 de dívidas). Isso ocorre em razão da soma entre o passivo circulante e o exigível a longo prazo da empresa ser menor do que o ativo circulante, sendo assim, muito positivo para a empresa.
Em decorrência disso, é percebido que o excedente ou margem que sobra de R$0,19 ou 19% do ativo circulante provém do patrimônio líquido, sendo esse o capital circulante próprio, que é a diferença entre patrimônio líquido e ativo permanente. Da mesma forma, ocorre nos anos de 2011 e 2012, e conclui-se que nessa situação a empresa tem condições satisfatórias de saldar seus compromissos totais, pois existem condições para isso, analisando seu ativo circulante.
Na análise do índice de liquidez corrente observa-se que nos três anos o quociente foi maior que R$1,00, tendo o ativo circulante maior que o passivo circulante. Isso significa que os investimentos no ativo circulante são suficientes para cobrir as dívidas de curto prazo e permitir uma folga de 89%, 71% e 22% dos anos de 2011, 2012 e 2013, respectivamente. Isso ocorreu porque o passivo circulante investiu todos os seus recursos no ativo circulante, e essa “folga” que ocorreu no resultado de todos os índices se deve ao Capital Circulante Líquido - CCL, que é a subtração entre o ativo circulante e o passivo circulante. Nos três anos o CCL foi composto pelo Exigível a Longo Prazo e o Capital Circulante Próprio - CCP, tendo resultado de R$287.592,38, R$684.914,14 e R$386.560,57 dos anos de 2011, 2012 e 2013, respectivamente.
3.2.3.2 Liquidez Geral
 Mostra a saúde financeira de longo prazo da empresa, considerando tudo que a empresa converterá em dinheiro (a curto e longo prazo), e relacionando com tudo que a empresa já assumiu como dívida (a curto e longo prazo).
 Na BRF/SA, pode-se constatar que, para cada real de exigibilidades a curto e a longo prazo, existiam R$0,78 de recursos para fazer frente às obrigações e dívidas, no ano de 2011, e em 2012, R$0,84.
 No índice de liquidez geral de 2012, a empresa consegue cumprir com as suas obrigações e ainda tem uma sobra.
 A conta de resultado financeiro observa que houve um aumento negativo em mais de 50% de 2011 a 2013, isso se deve ao aumento das despesas financeiras.
Complemento Algumas resalvas são importantes de se fazer, em 13/07/11 houve a aprovação entre BRF e a Sadia S.A, e desde a fusão a companhia vem passando por desafios para se manter líder no mercado em que atua, tanto internacionalmente com no exterior do país. 
3.2.3.1.2. Liquidez Imediata
 Revela quanto a empresa dispõe de imediato para honrar seus compromissos de curto prazo. Esse quociente normalmente é baixo pelo pouco interesse que as empresas têm em manter recursos financeiros em caixa. Pode-se constatar isso pelo resultado obtido na empresa analisada, em que,
no ano de 2011, para cada real de exigibilidades a curto prazo, existiam R$0,013 disponíveis de imediato para honrar as obrigações, e no ano de 2012, R$0,011.
3.2.3.1.3. Liquidez Seca
os resultados encontrados através do índice de liquidez seca. Como apresentado no referencial teórico, se os índices de liquidez corrente forem altos e de liquidez seca também, a situação financeira da empresa é boa, porque a empresa consegue cumprir com todos os seus compromissos financeiros de curto prazo e ainda apresenta folga de 89%, 71% e 22%, respectivamente dos anos de 2011, 2012 e 2013.
O índice de liquidez seca indica quanto a empresa pode cumprir de suas dívidas de curto prazo utilizando apenas o ativo líquido, que são o disponível e as duplicatas a receber, excluindo, assim, a conta estoques, que apresenta muito risco de investimento. No caso da empresa, a conta estoques não existe, então, de uma forma ou outra, ela deve cumprir com suas dívidas sempre utilizando seu ativo líquido.
3.2.3.1.4. Liquidez Corrente
 Mostra a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo, a sua capacidade de honrar suas obrigações a vencer no exercício seguinte ao do ano encerrado no balanço.
 Na empresa abordada, para cada real de exigibilidades a curto prazo no final de 2011, existiam R$1,44 de recursos para pagar os compromissos, e R$1,38 em 2012.
 Segundo Assaf Neto (2002, p. 173) “Quanto maior a liquidez corrente, mais alta se apresenta a capacidade da empresa em financiar suas necessidades de capital de giro”.
3.2.4. Grau de Endividamento 
 Os indicadores de endividamento, conforme Marion (2010, p. 93) “(...) nos informam se a empresa se utiliza mais de recursos de terceiros ou de recursos dos proprietários”. Sabe-se que o Ativo é financiado por Capitais de Terceiros e por Capitais Próprios, o que nos permite concluir que são fontes de recursos. Quanto menor a dependência de capital de terceiros, mais solvente se encontra a empresa. No entanto, o endividamento é uma fonte de recurso importante para a empresa, e na maioria das vezes, possui um custo de captação inferior ao capital próprio.
	Quadro 1: Classes, definições e finalidade dos Indicadores de Endividamento (IE).
	Classe de
Índice
	Definições
	Notação Matemática
	O que mede?
	Quem se interessa mais diretamente?
	Informação utilizada
	Índice de Endividamento Geral (IEG)
	(Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo)/ Ativo Total
	
	Avalia o grau de alavancagem ou percentagem de recursos fornecidos pelos credores.
	Credores. Quanto menor este índice menor o risco de perda em caso de liquidação.
	Passivo Circulante e
Exigível a Longo Prazo
Ativo Total
	Multiplicador do Capital Próprio (MKP)
	Ativo Total/ 
Patrimônio Líquido
	             AT
MKP = -------
            PL
	Grau de cobertura dos ativos em termos dos recursos aportados pelos acionistas.
	Acionistas e Credores. Quanto maior este índice maior o uso de capital de terceiros.
	Ativo Total e
Patrimônio Líquido
	Multiplicador do Capital Próprio e de Terceiros (MKPT)
	Dívida Total/ Patrimônio Líquido
	           PC + ELP
MKPT = ------------
           PL
	Grau de cobertura de obrigações sobre recursos próprios.
	Acionistas. Quanto maior este índice maior a exposição ao risco de terceiros.
	Passivo Circulante,
Exigível a Longo Prazo (ELP_ e
Patrimônio Líquido
	Índice de Cobertura de Juros (ICJ)
	EBIT/
Juros
	           EBIT
ICJ = -------
            J
	Mede a capacidade de atender ao pagamento de juros. Extensão do grau de redução de lucro para atender serviços da dívida.
	Credores, Acionistas. Mede a capacidade de geração de lucro suficiente para pagamento de juros previstos em contratos.
	Lucro antes de Impostos e Juros e
Pagamento de Juros /1/
	Fonte: Elaborado pelo autor.
 Considerando o valor dos ativos (financiados com capital próprio e de terceiros), os índices de alavancagem ou endividamento são afetados pelo estoque da dívida, fluxo de pagamento de amortizações e pelo nível de taxas de juros possuindo relação direta com o risco de taxa de juros e cambial (a depender do contrato de financiamento) e com o risco de tributação (em razão da possibilidade de se afetar o lucro tributável).
 
 Como o setor naval é intensivo em capital, se espera que os índices de endividamento das empresas ligadas ao setor sejam elevados quando comparado a outros setores da economia. Contudo, como o cálculo do ativo imobilizado é feito a partir do valor do livro pode haver distorções na interpretação no ICJ. Apesar disso, para intervalos curtos de tempo estes constituem uma boa ferramenta analítica uma vez que o setor possui baixa velocidade noincremento de investimentos e no correspondente incremento do endividamento.
3.2.3 Investimentos em Ativo Imobilizado 
 
 Segundo Gonçalves e Baptista (1994, p. 259), “Nesse subgrupo do ativo incluem-se todos os bens que a empresa possui com a intenção de mantê-los e que se destinem ao funcionamento da sociedade ou de seu empreendimento, bem como os direitos exercidos com essa finalidade”. Marion (1998, p. 288), nesse sentido, descreve que:
“Podemos diferenciar três afirmações importantes que devem coexistir para que possamos classificar um Ativo Permanente Imobilizado”. Isto quer dizer que não basta que tenhamos apenas uma ou duas características: são necessárias três características, concomitantemente:
a) Natureza relativamente permanente;
b) Ser utilizado na operação dos negócios;
c) “Não se destinar a venda”.
 Pode ser verificado, a partir dos dados analisados, que a empresa tem um valor investido em Ativos Imobilizados que representa quase 40% do seu Ativo Total, sendo que, deste percentual, a maior parte é em Imóveis (40%) e em Máquinas e Equipamentos (44%), mas o valor de investimento não acrescenta nada para o exercício de 2012 em comparação a 2011. Isso mostra claramente que os bens constantes na conta de Ativos Imobilizados estão destinados à manutenção das operações da empresa e que, com isso, o foco está no aumento dos Ativos Circulantes e, consequentemente, a melhora da sua liquidez. 
4. FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
 Esta matéria é de suma importância no dia a dia da Empresa, pois para gerenciar a empresa BRF/SA
é preciso muita habilidade na gestão financeira . 
 Segundo Gitman (2009, p. 02) diz que “o termo finanças pode ser definido como 'a arte e a ciência de administrar o dinheiro'”. A área de finanças é ampla e dinâmica, afeta diretamente a vida de todas as pessoas e organizações, preocupam-se com os processos, as instituições, os mercados e os instrumentos associados à transferência de dinheiro entre indivíduos, empresas e órgãos governamentais. “O porte e a relevância da função da administração financeira dependem do
tamanho da empresa. Nas pequenas empresas, a função financeira geralmente é desempenhada pelo departamento de contabilidade. À medida que a empresa cresce, essa função se transforma num departamento separado e ligado diretamente ao presidente da empresa, com a supervisão
do diretor financeiro”. (GITMAN, 2004, p. 09).
4.1. O Administrador Financeiro
 É atribuída ao administrador financeiro da empresa BRF/SA a capacidade de indicar a melhor forma de comandar as atividades operacionais predeterminadas , com o intuito de alcançar o objetivo desta, que é o lucro. O administrador financeiro é responsáveis pela gestão dos negócios financeiros. Na empresa eles realizam as mais diversas tarefas financeiras, tais como planejamento, concessão de crédito a clientes, avaliação de propostas que envolvam grandes desembolsos e captação de fundos para financiar as operações da empresa. Nos últimos anos, mudanças nos ambientes econômico, competitivo e regulamentador aumentaram a importância e a complexidade das tarefas desse profissional. “O administrador financeiro de hoje está mais ativamente envolvido com o desenvolvimento e a implementação de estratégias empresariais que têm por objetivo o 'crescimento da empresa' e a melhoria de sua posição competitiva”. (GITMAN, 2009, p. 04).
 Esse profissional tem a tarefa de coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades financeiras da empresa por meio de informações financeiras desta, para que seja possível determinar o montante necessário a ser utilizado. Nas decisões de investimentos, compete ao administrador financeiro decidir o destino dos recursos para aplicações no seu ativo circulante e não corrente, levando em consideração a proporção risco versus retorno. Nas decisões de financiamentos, o administrador financeiro deve determinar a forma de captação de recursos para financiar os ativos correntes e não correntes, sendo favorável a determinados financiamentos a curto e longo prazo e à sua estrutura de capital.
 Segundo SELEME (2010, p. 34) diz que “Em suma, os administradores financeiros decidem que ativos as empresas devem adquirir, como estes devem ser financiados
e como as empresas devem gerir seus recursos”. O tesoureiro, principal administrador financeiro, é responsável por atividades relacionadas à capital, como planejamento financeiro e captação de fundos, tomada de decisões de investimento de capital, gestão de caixa, gestão de atividades creditícias, gestão de fundo de pensão e gestão de câmbio. O controller, principal contador, lida com atividades contábeis, como a contabilidade empresarial, gestão tributária, contabilidade financeira e contabilidade de custos. O foco do tesoureiro tende a ser mais externo, e o do controller, mais interno. Estão subordinados ao
diretor financeiro.
4.2. Controle Financeiro 
 O Controle financeiro da Empresa BRF baseia-se na coordenação das atividades e avaliação da condição financeira. Por meio de relatórios financeiros elaborados a partir dos dados patrimoniais e da situação do fluxo de caixa.  Controlar as finanças da empresa significa que Os acionistas tem que ter consciência da situação financeira real em que se encontra. Isto é, significa saber qual é o melhor momento para se realizar investimentos ou não.
  Algumas ferramentas são usadas para otimizar o processo de gestão da empresa, como: 
 O processo de controle financeiro e fluxo de caixa baseiam-se no princípio de registro de contas. Então, primeiro devemos providenciar o registro das contas a pagar e a receber, registro de caixa das entradas e saídas, controle de estoque, controle bancário. 
 A análise patrimonial também se faz necessária nessa fase de registros para fins de comparação da situação financeira da empresa, teremos que catalogar os bens da empresa, o capital de giro, as tendência de crescimento, endividamento e rentabilidade. Todo esse processo valerá para o conhecimento da situação financeira real da empresa e a criação de parâmetros novos são estudados frequentemente para projeções futuras. 
 
4.3 Administração de ativos 
 O Setor financeiro da empresa usa o método de automatização do processo de ativos fornecendo inventário para ativos tecnológicos e não tecnológicos, gerenciando os riscos e conformidade com padrões e regulamentações. O sistema fornece, de forma gráfica, mapa de relacionamento entre os processos de negócios, sistemas e ativos, fornecendo aos gestores base para priorizar ações e investimentos.
Funcionalidades:
-Inventariar os ativos tecnológicos (software e hardware) e não tecnológicos (pessoas, ambiente e processos);
-Identificar a criticidade do ativo em relação aos processos de negócio que ele suporta;
-Gerar relatórios;
-Mapear ativos por meio de perímetros;
-Manter a gestão dos controles e requisitos de conformidade;
-Manter repositório de evidências;
-Gerar relatório de ativos, com o Risco, Compliance e Security Index permitindo identificar-os ativos com maior risco.
4.4 Administração de passivos
 O administrador financeiro gerencia estrutura de capital (financiamentos) da organização; garantir a estrutura de capital mais eficaz em termos de liquidez, risco financeiro e redução de custos. De maneira simplificada, independentemente da natureza da atividade operacional praticada, a organização é tomadora de duas grandes decisões: decisão de investimento, ou seja, aplicação de recursos; e decisão de financiamento, ou seja, captação de recursos. 
 A decisão de dividendos engloba a alocação do resultado liquido da empresa, normalmente inclusa na área de financiamento, pois representa uma alternativa para financiar suas atividades. Dividendo envolve distribuir parte do lucro aos acionistas ou manter esses recursos retidos, com o objetivo de lastrear seus negócios, considerando sempre o custo de oportunidade. 
 Para uma empresa, a tomada dedecisão financeira é um processo contínuo e inevitável. Das três decisões (de investimento, de financiamento e de dividendos), a decisão de investimento é considerada a mais importante, pois envolve a identificação, avaliação e seleção da melhor opção de alocação de recursos capaz de auferir o maior resultado econômico futuro. A decisão acertada não é aquela que gera um resultado econômico futuro, mas a que gera o maior resultado econômico futuro possível. Entretanto, a decisão de investimento sempre envolve um risco, pois há um grau variável de incerteza com relação à realização futura de lucros, o que demanda estudos probabilísticos e estatísticos para a avaliação da relação risco-retorno. 
 Criar valor é o objetivo último da decisão de investimento. A criação de valor ocorre quando o retorno do investimento excede a taxa de retorno exigida pelos credores e acionistas, ou seja, o custo de capital. A decisão de investimento deve levar em consideração o planejamento estratégico (plano futuro para a condução da empresa), em busca da manutenção da continuidade e viabilidade do negócio. 
 A existência de passivo é uma realidade comum entre empresas e, usualmente, se reflete em transtornos que vão além da mera cobrança do valor devido, a exemplo da inscrição em órgãos de restrição de crédito e da consequente negativa de obtenção de certidões de
Regularidade fiscal necessárias no dia-a-dia empresarial, da negativa de autorização para impressão de documentos fica, dentre outros tantos embaraços que podem vir a comprometer suas atividades normais e o desenvolvimento de seus negócios.
4.5. Atribuições do administrador financeiro
Suas três atribuições primordiais são:
Análise e planejamento financeiro: esta função envolve:
·         Transformação dos dados financeiros em uma forma que possa ser utilizada para orientar a posição financeira da empresa e promover a sua continuidade;
·         Avaliação da necessidade de aumento ou redução da capacidade produtiva; e
·         Determinação de que tipo de financiamento adicional deve ser realizado. Essas três atividades são sustentadas pelas decisões de natureza estratégica, tática e operacional. Os demonstrativos contábeis, principalmente o Balanço Patrimonial e a Demonstração do resultado do Exercício, são importantes fontes de informações para elaboração de análise e planejamento financeiro. Cabe ressaltar que o enfoque do caixa é essencial para o gestor financeiro. Assim, a utilização dos Fluxos de Caixa também é imprescindível, destacando a principal diferença entre a ótica do contador e a do administrador. Enquanto o primeiro gera informações com base no regime de competência, o segundo precisa aplicá-las com base no regime de caixa, denotando a importância dos Fluxos de Caixa nesta atividade;
Administração da estrutura de ativo da empresa (Decisão de Investimento):
·          O administrador financeiro determina a combinação e os tipos de ativos que fazem parte do Balanço Patrimonial da empresa. Essa atividade está relacionada ao lado esquerda do Balanço. A composição refere-se ao montante de recursos aplicados em Ativos Circulantes e em Ativos Permanentes (fixos). Depois que a composição estiver definida, o administrador financeiro deve fixar e tentar manter níveis ótimos para cada tipo de Ativo Circulante. Deve também decidir quais são os melhores Ativos Permanentes a adquirir e saber quando os ativos existentes se tornarão obsoletos e precisarão ser modificados, substituídos ou liquidados. A determinação da melhor estrutura de ativo para a empresa não é uma tarefa simples; requer o conhecimento das operações passadas e futuras das empresas e a compreensão dos objetivos que deverão ser alcançados a longo prazo. Existem várias técnicas para avaliação dessas decisões, como a Taxa Média de Retorno, Payback (Prazo de Retorno), VPL (Valor Presente Líquido) e TIR (Taxa Interna de Retorno).
 Administração da estrutura financeira da empresa (Decisão de Financiamento): relaciona-se com o lado direito do Balanço Patrimonial da empresa e envolve as fontes de recursos. Dois enfoques sustentam esta atividade do administrador financeiro:
·         A decisão de qual a composição mais apropriada entre financiamento a curto e a longo prazo a ser estabelecida, o que é bastante importante, pois afeta tanto a lucratividade da empresa como sua liquidez global; e
·         O juízo de quais as fontes individuais de financiamento, a curto ou a longo prazo, são as melhores, em dado momento. Algumas decisões dessa natureza exigem uma análise profunda das alternativas disponíveis, de seus custos e de suas implicações a longo prazo. O Custo Médio Ponderado de Capital é uma medida eficaz para este tipo de decisão.
Administração da estrutura financeira da empresa (Decisão de Financiamento): 
 relaciona-se com o lado direito do Balanço Patrimonial da empresa e envolve as fontes de recursos. Dois enfoques sustentam esta atividade do administrador financeiro:
·     A decisão de qual a composição mais apropriada entre financiamento a curto e a longo prazo a ser estabelecida, o que é bastante importante, pois afeta tanto a lucratividade da empresa como sua liquidez global; e
 O juízo de quais as fontes individuais de financiamento, a curto ou a longo prazo, são as melhores, em dado momento. Algumas decisões dessa natureza exigem uma análise profunda das alternativas disponíveis, de seus custos e de suas implicações a longo prazo. O Custo Médio Ponderado de Capital é uma medida eficaz para este tipo de decisão.
4.6. Planejamento financeiro BRF/SA
 Segundo o relatório das demonstrações contábeis de 2012 da Empresa BRF/SA, a turbulência na economia mundial em 2012 continuou refletindo negativamente no desempenho da atividade industrial brasileira. O quadro permanece muito instável impossibilitando projetar com segurança os impactos que poderão ser provocados no setor de alimentos para os próximos meses. O segmento passa por uma permanente movimentação de consolidação, fusões e aquisições, com uma forte tendência de concentração no segmento de negócios em que a BRF/SA está inserida. Apesar das incertezas no atual cenário, BRF/SA tem mantido o plano de investimentos visando à racionalização de seus custos, o aumento de produção e a manutenção de sua competitividade no mercado, a fim de possibilitar o crescimento de sua participação no varejo.
 Neste exercício de 2012, o mercado permitiu uma pequena, mas importante recuperação dos preços de vendas, fruto da necessidade de repasse de aumentos das matérias primas em especial a grande escalada de aumento nos preços de grãos a nível mundial. O início de maturação efetuado nos últimos anos,refletiram na redução dos custos de fabricação, acabaram por proporcionar um forte incremento de vendas no exercício, acompanhado de um lucro líquido de R$ 813.000.000 em 2012, revertendo à curva de prejuízos verificado no ano 2011.
 A empresa de alimentos BRF anunciou DIA (04/03) lucro líquido de R$ 563 milhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 365% maior do que os R$ 121 milhões apurados no mesmo período de 2011. Em 2012, o lucro líquido da companhia foi de R$ 813 milhões, queda de 41% ante R$ 1,367 bilhão no ano anterior.
 O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 16%, passando de R$ 731 milhões para R$ 850 milhões na mesma base de comparação trimestral. A margem Ebitda foi de 10,4%, 0,1 ponto porcentual a mais do que a de 10,3% do quarto trimestre de 2011. No ano, o Ebitda foi de R$ 2,348 bilhões, diminuição de 19%, passando de R$ 2,890 bilhões para R$ 2,348 bilhões.
 A margem Ebitda de 2012 ficou em 8,2%, 3,0 pontos porcentuais inferior à de 11,2% em 2011. A empresa ainda informou o Ebitda ajustado do quarto trimestre, que ficou em R$ 1,018 bilhão, alta de 11% ante o de R$ 920 milhões do mesmo período de 2011. A margem nesse conceito ficou em 12,5%.
 No ano, o Ebitda ajustado foi de R$ 2,680 bilhões, queda de 17% sobre os R$ 3,244bilhões de 2011. O indicador ajustado se refere ao prejuízo por incorporação da Sadia.
 A receita líquida da BRF ficou em R$ 8,146 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 15% frente aos R$ 7,099 bilhões do quarto trimestre de 2011. A receita com vendas no mercado interno da BRF totalizou R$ 4,695 bilhões no quarto trimestre de 2012.
 O resultado foi 9% maior do que a cifra de R$ 4,303 bilhões obtidos no mesmo período de 2011. Já as exportações da companhia no período somaram R$ 3,451 bilhões, 23% acima dos R$ 2,796 bilhões do quarto trimestre de 2011.
 A BRF ainda relatou que encerrou 2012 com uma receita líquida de R$ 28,517 bilhões, avanço de 11% na comparação com R$ 25,706 bilhões em 2011.
 No mercado interno, as vendas somaram R$ 16,668 bilhões, alta de 8% sobre R$ 15,419 bilhões no ano anterior, enquanto as exportações avançaram 15%, passando de R$ 10,287 bilhões em 2011 para R$ 11,849 bilhões em 2012.
 No mercado competitivo de hoje, produzir e vender bem não é mais suficiente, há necessidade de controlar com segurança as finanças do empreendimento. Isso demanda uma metodologia capaz de gerar informações de qualidade e em tempo hábil para as tomadas de decisão. De conteúdo altamente prático, o planejamento financeiro fornece aos interessados um conjunto homogêneo de conhecimentos que se mostra tão importante quanto decisivo para o melhoramento do desempenho financeiro das empresas.
 O planejamento financeiro da empresa funciona através de um conjunto de ações, controles e procedimentos, possibilita, entre outras coisas, montar um orçamento, acompanhar as contas, saber se há sobra ou falta de recursos, tomar providências para nivelar o orçamento, no caso de falta, fazer investimentos, no caso de sobra de recursos.
 O conhecimento perfeito das disponibilidades ou faltas de recursos, permite o melhor gerenciamento, ou seja, buscar recursos ou fazer investimentos, adiar compromissos, antecipar projetos, montar um orçamento visando a solução de problemas, planejar investimentos, antecipar-se aos problemas, não ser pego de surpresa, montar um planejamento visando atingir metas. Especialmente devido ao fato de que o mercado financeiro tornou-se nas últimas décadas mais dinâmico e complexo.
 A partir destas informações, pode-se concluir que a empresa já estava trabalhando em um planejamento estratégico e financeiro, para melhoras as vendas e os lucros, investindo em novas máquinas, ampliando o espaço de trabalho e dando melhores condições aos funcionários, o que aumenta também o rendimento dos trabalhadores, gerando maior produção.
 Considerando que o atual cenário macroeconômico esteja cercado de muitas incertezas, a companhia deseja continuar trabalhando para equacionar as questões decorrentes da racionalização de custos de produção, alongamento de dívidas com juros menores, ampliação de linhas de capital de giro para poder suportar as boas perspectivas de crescimento de venda, principalmente no mercado externo, em decorrências da taxa de câmbio estável, e dos incentivos de estímulos de exportação implementados pelo governo federal.
 A administração dos instrumentos financeiros é efetuada por meio de controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes no mercado. A Empresa não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e estão contabilizadas pelo seu valor de mercado. 
 A exposição aos riscos, no entender da companhia, se limita a: a) Risco de Crédito: É representado pela inadimplência no seu contas a receber de clientes, que é bastante reduzido devido ao fato de a maioria dos recebíveis serem oriundos de liberação de créditos selecionados de forma não concentrada; b) Risco de Preço: Decorre da possibilidade de oscilação de preços de mercado dos produtos fabricados pela Companhia e dos insumos usados no processo produtivo, e essas oscilações podem provocar alterações substanciais nas receitas e nos custos. A Companhia, para minimizar estes riscos, acompanha permanentemente os mercados locais e estrangeiros, buscando antecipar-se ao
movimento de preços; c) Risco de Taxas de Câmbio: Decorre da possibilidade da
Companhia vir a incorrer em perdas por conta das flutuações cambiais. Atualmente
este risco é irrelevante dada às reduzidas operações desta natureza; d) Risco de
Taxas de Juros: Decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas
pela oscilação destas taxas. Em relação a este risco, a Companhia mantém acompanhamento permanente do mercado. A Companhia possui um contrato no
mercado de derivativos, operações “swap” de proteção da taxa de juros, e não
possui instrumentos financeiros que não estejam reconhecidos em seu balanço
patrimonial.
 A missão da empresa é: “facilitar a conservação e a preparação de alimentos
com segurança e versatilidade”, e sua visão: “Estabelecer, através da qualidade,
parcerias de longo prazo com seus clientes, tornando-se referência competitiva no
mercado”. Assim sendo, defini-se que a compra de uma nova máquina com
tecnologias avançadas seria uma boa solução de investimentos para a BRF/AS, curto prazo, afetaria o caixa pelo valor pago na entrada da compra, e a longo prazo se daria o pagamento da mesma em prestações. Entretanto, aumentaria a produção, assim como a possibilidade de atender mais compradores na distribuição, ofertando ainda mais produtos, o que acarretaria um aumento nas vendas e um possível aumento nas receitas e lucros.
 Desse modo, conclui-se que a empresa estará agindo dentro de suas metas, atendendo-as e trabalhando para a melhoria de sua produção e ambiente de trabalho, satisfazendo seus clientes e consumidores com a oferta dos produtos e, ainda, visando o objetivo do planejamento financeiro, que é aumento da lucratividade.
4.7.1 Importância 
 Planejar significa traçar um plano, programar, projetar. E o planejamento financeiro significa, tanto para pessoas como para empresas, estabelecer e seguir uma estratégia, visando atingir objetivos. Essa estratégia pode ser voltada para curto, médio ou longo prazo. Toda empresa, para progredir a longo prazo, precisa ter um foco ou um objetivo. Assim também o indivíduo precisa saber antecipadamente as metas que pretende atingir. Em resumo, um planejamento financeiro bem feito é indispensável à vida das pessoas e das empresas porque possibilita saber, com antecedência, que caminhos estão sendo trilhados, visando maximizar os resultados econômico-financeiros. Isso trás tranquilidade e menos estresse à vida das pessoas. 
4.7.2 Necessidade
 No mercado competitivo de hoje, produzir e vender bem não é mais suficiente, há necessidade de controlar com segurança as finanças do empreendimento. Isso demanda uma metodologia capaz de gerar informações de qualidade e em tempo hábil para as tomadas de decisão. De conteúdo altamente prático, o planejamento financeiro fornece aos interessados um conjunto homogêneo de conhecimentos que se mostra tão importante quanto decisivo para o melhoramento do desempenho financeiro das empresas.
 O planejamento financeiro da empresa usa varias ferramentas em um conjunto de ações, controles e procedimentos, possibilita, entre outras coisas, montar um orçamento, acompanhar as contas, saber se há sobra ou falta de recursos, tomar providências para nivelar o orçamento, no caso de falta, fazer investimentos, no caso de sobra de recursos.
 O conhecimento perfeito das disponibilidades ou faltas de recursos, permite o melhor gerenciamento, ou seja, buscar recursos ou fazer investimentos, adiar compromissos, antecipar projetos, montar um orçamento visando a solução de problemas, planejar investimentos, antecipar-se aos problemas, a BRF cuida muito para não ser pego de surpresa, sempre montar planejamento visando atingirmetas. Especialmente devido ao fato de que o mercado financeiro tornou-se nas últimas décadas mais dinâmico e complexo.
ESTATISTICA APLICADA 
 
 Segundo Doane e Seward (2008, p. 03), “Estatística é a ciência que coleta,
organiza, analisa, interpreta e apresenta dado”. e diz ainda que “(...) é uma medida apresentada como um número, usado para resumir um conjunto de dados amostrais”.
 A estatística pode lidar com pouca ou muita informação. Quando os dados
disponíveis são insuficientes, pesquisas estatísticas ou amostras podem ser usadas
para obter a informação necessária. As organizações de grande porte estão mais
perto de se afundar em dados do que da falta deles. Doane e Seward (2008, p. 04)
dizem que “A estatística pode auxiliar no resumo de uma grande quantidade de
dados e revelar relações fundamentais”.
5.1 Analise de manutenção
 Na empresa BRF/SA, a estatística auxilia na supervisão de fornecedores, no
monitoramento das operações internas e na identificação de problemas.
 Analisaremos o quadro a seguir, referente à produção da empresa BRF/AS:
UNIDADE LUCAS DO RIO VERDE
Estatística Aplicada na BRF/AS
 Analisaremos o quadro a seguir, referente à produção da empresa BRF/SA em especifico PCM ( planejamento e controle de manutenção).
 GESTÃO AMBIENTAL ............................................................59
 CONCLUSÃO..........................................................18
. REFERENCIA
LINHA VERMELHA: representa limite de indisponibilidade.
LINHA AZUL: representa o efeito do trajeto.
Janeiro a fevereiro; melhorou 1,1 a 0,6% a indisponibilidade.
Fevereiro a março; piorou a indisponibilidade 0.6 a 0,9%.
Março a abril; teve uma melhora de 0,9 a 0,6%.
Abril a maio; pior mês em que a indisponibilidade saltou 0,6 a 1,3%.
Maio a julho; a curva segue em sentido decrescente melhorando a disponibilidade das maquinas a cada mês, chegando ao fim do mês de julho chegando o patamar de 1%(limite máximo aceitável).
5.3 Analise e controle de qualidade BRF/SA
 Planejamento de qualidade 
 O planejamento da qualidade envolve identificar quais padrões de qualidade são relevantes para o projeto e determinar como satisfazê-los. Ele é um dos processos-chave facilitadores durante o planejamento do projeto e deve ser executado regular e paralelamente aos outros processo do planejamento do projeto. Por exemplo, mudanças no produto do projeto, necessárias para atender os padrões de qualidade identificados, podem exigir ajustes no prazo ou no custo ou, ainda, a qualidade desejada do produto pode exigir uma análise detalhada do risco de um problema identificado. Antes do desenvolvimento das Séries ISO 9000, as atividades aqui descritas como planejamento da qualidade (quality planning) eram amplamente discutidas como parte da garantia da qualidade (quality assurance).
   As técnicas de planejamento da qualidade discutidas na empresa são aquelas mais frequentemente utilizadas nos projetos. Existem muitas outras que podem ser úteis em certos projetos ou em algumas áreas de aplicação.
   A equipe do projeto deve estar também atenta a um dos princípios fundamentais da moderna gerência da qualidade, a qualidade é planejada, não inspecionada.
			Entradas
	   .1 Políticas de qualidade
	   .2 Declaração do escopo
	   .3 Descrição do produto
	   .4 Padrões e
       regulamentações
	   .5 Saídas de outros processos
	
	
	
			Técnicas e Ferramentas
	   .1 Análise de custo/benefício
	   .2 Benchmarking
	   .3 Fluxogramação
	   .4 Projeto de experimentos
	
	
	
	
			Saídas
	   .1 Plano de gerência da
       qualidade
	   .2 Definições operacionais
	   .3 Checklists
	   .4 Entradas para outros
       processos
	
	
	
	
 Técnicas e Ferramentas mais utilizadas para o Planejamento da Qualidade
 -Análise de custo/benefício. Os processos de planejamento da qualidade devem considerar as relações de custo/benefício, como descrito na qual O principal benefício em se satisfazer os requisitos de qualidade é um menor retrabalho, o que significa maior produtividade, custos mais baixos e aumento na satisfação das partes envolvidas. O principal custo para se atingir os requisitos de qualidade é o gasto associado com as atividades de gerência da qualidade do projeto. É um axioma da disciplina da gerência da qualidade que os benefícios superam os custos.
-Benchmarking. O Benchmarking envolve comparar as práticas reais ou planejadas do projeto com as de outros projetos, para gerar idéias para a melhoria e para fornecer um padrão pelo qual se possa medir o desempenho. Os outros projetos podem estar dentro da organização ou fora dela. Podem ainda estar dentro da mesma área de aplicação ou em outra área.
- Fluxogramação (Flowcharting). Um fluxograma é qualquer diagrama que mostre como os vários elementos de uma sistema se relacionam. As técnicas de Flowcharting comumente usadas na gerência da qualidade são:
   Diagrama de Causa e Efeito(cause-and-effect diagrams), também conhecido como diagrama de Ishikawa ou diagrama espinha de peixe (fishbone diagram) ilustra como várias fatores podem estar ligados com problemas ou efeitos potenciais. 
   Fluxogramas de Sistema ou Processo que mostram como os vários elementos do sistema se interagem. é um exemplo de um fluxograma de processo para revisão de projeto.
  Os fluxogramas podem auxiliar a equipe do projeto a antecipar quais e onde os problemas de qualidade podem ocorrer e, desta forma, podem auxiliar na elaboração de abordagens para lidar com eles.
Controle da Qualidade
 O controle da qualidade envolve monitorar os resultados específicos do projeto para determinar se eles estão de acordo com os padrões de qualidade relevantes e identificar as formas para eliminar causas de resultados insatisfatórios. Deve ser realizado durante todo o projeto. Os resultados do projeto incluem tanto os resultados do produto quanto os resultados do gerenciamento do projeto, tais como desempenho do custo e do prazo.
 O controle da qualidade é frequentemente realizado pelo Departamento de Controle da Qualidade ou unidade similar da organização não sendo, entretanto, obrigatório.
  A equipe de gerenciamento do projeto deve ter conhecimento prático de controle estatístico da qualidade, especialmente sobre as técnicas de amostragem e probabilidade, para auxiliá-la na avaliação das saídas do controle da qualidade. Dentre outros assuntos, ela deve saber a diferença entre:
   Prevenção (manter os erros fora dos processos) e inspeção (manter os erros fora das mãos do cliente).
   Amostragem por atributo (os resultados estão de acordo ou não) e amostragens variáveis (os resultados são distribuídos em uma escala contínua que mede o grau de conformidade).
  Causas especiais (eventos não usuais) e causas aleatórias (variações normais do processo).
   Tolerâncias (o resultado é aceitável se cai dentro de um intervalo específico de tolerância) e limites de controle (o processo está sob controle se o resultado cai dentro dos limites de controle).
	
			Entradas
	   .1 Resultados do trabalho
	   .2 Plano de gerência da
        qualidade
	   .3 Definições operacionais
	   .4 Checklists
	
	
	
	
	
			Técnicas & Ferramentas
	   .1 Inspeção
	   .2 Gráficos de controle
	   .3 Diagrama de Pareto
	   .4 Amostragem estatística
	   .5 Fluxogramação
	   .6 Análise de tendências
	
	
	
	
			Saídas
	   .1 Melhoria da qualidade
	   .2 Decisões de aceitação
	   .3 Retrabalho
	   .4 Checklists concluídas
	   .5 Ajustes no processo
	
	
	
	
8.3.1 Entradas para o Controle da Qualidade
 Resultados do trabalho. Os resultados do trabalho incluem tanto os resultados dos processos quanto os resultados do produto. As informações sobre os resultados esperados ou planejados (do plano doprojeto) devem estar disponíveis juntamente com as informações dos resultados reais.
Técnicas e Ferramentas para o Controle da Qualidade
-Inspeção A inspeção inclui as atividades tais como medir, examinar e testar, para determinar se os resultados estão de acordo com os requerimentos. As inspeções podem ser conduzidas em qualquer nível (por exemplo, os resultados de uma única atividade podem ser inspecionados ou o produto final do projeto pode ser inspecionado). As inspeções freqüentemente são chamadas de revisões, revisões do produto, auditorias e ensaios (walk-throughs); em algumas áreas de aplicação estes termos possuem um significado estreito e específico.
.- Gráficos de controle. Os gráficos de controle são gráficos que apresentam os resultados de um processo através do tempo. Eles são utilizados para determinar se o processo está “sob controle” (por exemplo, as diferenças nos resultados se devem a variações aleatórias, ou à ocorrência de eventos fortuitos cujas causas devem ser identificadas e corrigidas?). Quando um processo está sob controle, ele não deve ser ajustado. O processo pode ser mudado para fornecer melhorias, mas ele não deve ser ajustado quando está sob controle.
  Os gráficos de controle podem ser usados para monitorar qualquer tipo de saída variável. Embora sejam utilizados mais freqüentemente na avaliação de atividades repetitivas tais como lotes manufaturados, os gráficos de controle também podem ser utilizados para monitorar as variações de custo e cronograma, volume e freqüência das mudanças do escopo, erros nos documentos do projeto ou outros resultados da gerência para ajudar a determinar se “o processo de gerência de projeto” está sob controle-
Diagrama de Pareto. O diagrama de Pareto é um histograma ordenado pela freqüência de ocorrência, que mostra quantos resultados foram gerados, por tipo ou categoria de causa identificada A posição relativa das ocorrências é usada para guiar as ações corretivas - a equipe do projeto deve tomar ações para corrigir, primeiro, os problemas que estão causando a maior quantidade de defeitos. Os diagramas de Pareto estão, conceitualmente, relacionados à Lei de Pareto que afirma que um número consideravelmente pequeno de causas irá, tipicamente, produzir a grande maioria dos problemas ou defeitos. Ela é comumente referenciada como princípio de 80/20, onde 80 por cento dos problemas se devem a 20 por cento das causas.
-Amostragem estatística. A amostragem estatística envolve escolher parte de uma população de interesse para inspeção (por exemplo, escolher aleatoriamente dez plantas de engenharia de uma lista de 75). Uma amostragem apropriada pode freqüentemente reduzir os custos de controle da qualidade. Existe um corpo significativo de conhecimento na amostragem estatística; em algumas áreas de aplicação isto é necessário para que a equipe de gerência do projeto seja familiarizada com a variedade de técnicas de amostragem.
.5 Fluxograma (flowcharting). O flowcharting está descrito na  O Flowcharting é usado no controle da qualidade para auxiliar a análise de como os problemas ocorrem.
.6 Análises de tendências. As análises de tendências envolvem a utilização de técnicas matemáticas para a elaboração de previsões futuras baseadas na utilização de resultados históricos. As análises de tendências são frequentemente utilizadas para monitorar a:
   Desempenho técnico - quantos erros ou defeitos foram identificados, quantos permanecem incorretos.
   Desempenho de custo e cronograma - quantas atividades por período foram concluídas com significativas variações.
Saídas do Controle da Qualidade
- Melhoria da qualidade. A melhoria da qualidade está descrita na 
-Decisões de aceitação. Os itens inspecionados serão aceitos ou rejeitados. Os itens rejeitados podem exigir retrabalho 
-Retrabalho. O retrabalho é uma ação tomada para adequar os itens com defeito, ou não conformidade, às exigências ou especificações. O retrabalho, especialmente o imprevisto, é uma causa bastante frequente de atrasos no projeto, na maioria das áreas de aplicação. A equipe do projeto deve fazer o máximo esforço possível para minimizar o retrabalho.
-Checklists concluídas.  Quando se utilizam checklists, aquelas já concluídas devem fazer parte dos registros do projeto.
-Ajustes no processo. Os ajustes no processo envolvem a tomada de ações corretivas ou preventivas imediatas como um resultado da medida de controle de qualidade. Em alguns casos, os ajustes no processo podem necessitar de compatibilização com os procedimentos do controle integrado das mudanças.
6. GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA
 Nas últimas décadas, a preocupação com os impactos no meio ambiente teve um grande crescimento mundial. A gestão das questões ambientais nas empresas é reconhecida como uma função organizacional independente e necessária, com as próprias características que a distingue das funções de segurança, relações industriais, relações públicas, qualidade e outras mais com as quais interage.
 A gestão ambiental passou a ocupar uma posição destacada entre as funções organizacionais, com a disseminação dos conceitos de Garantia da Qualidade e Responsabilidade Social, tanto pela contribuição positiva que agrega à imagem da empresa, quanto pelos efeitos danosos que um mau desempenho ambiental pode causar à essa imagem. Em consequência disso, Valle (2004, p. 67) afirma que “a qualidade ambiental tornou-se parte dos valores cultivados pela organização e desempenha, portanto, papel importante na estruturação e manutenção de sua
imagem”. 
 Consiste em um conjunto de medidas e procedimentos definidos que permitem reduzir e controlar os impactos introduzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente. A gestão ambiental deve ainda contribuir para a contínua melhoria das condições ambientais, de segurança e saúde ocupacional de todos os seus colaboradores e para um relacionamento sadio com os segmentos da sociedade que interagem com o empreendimento e a organização. “A gestão ambiental requer, como premissa fundamental, um comprometimento da alta administração da organização em definir uma
política ambiental clara e objetiva, que norteie as atividades da organização com relação ao meio ambiente e que seja apropriada à finalidade, à escala e aos impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços”. (VALLE, 2004, p. 70)
 A política ambiental da empresa deve expressar um compromisso ambiental
formal, assumido perante a sociedade, definindo suas intenções e princípios com
relação a seu desempenho ambiental, incluindo o compromisso com a melhoria
contínua, a prevenção a poluição e o atendimento à legislação e às normas
ambientais aplicáveis “A BRF/SA é uma indústria de alimentos 100% brasileira, que
atua no mercado nacional e internacional, e busca continuamente a harmonia entre
a conservação da qualidade dos produtos e a sustentabilidade. Tendo por alicerce os
seus valores e com foco nas expectativas dos clientes, acionistas, colaboradores,
representantes, parceiros, comunidade e sociedade, desenvolve sua missão visando
resultados que adicionem valor às partes envolvidas. Para transformar essas crenças em atitudes, baseando-se nos princípios de Qualidade e Meio Ambiente, assume os seguintes compromissos:
-Agir de forma ética e responsável em nossas atividades, gerenciando adequadamente as emissões atmosféricas, o uso da água, o descarte de efluentes, bem como a disposição final dos resíduos;
-Ter a excelência como padrão de gestão, buscando o controle, a prevenção da poluição e a melhoria contínua, reconhecendo as pessoas como agentes dessa evolução;
-Cumprir os requisitos legais e outros subscritos pela empresa; 
-Atender aos requisitos das partes interessadas a fim de atender suas necessidades e dessa forma promover a sua satisfação;
 
Transcender suas ações ambientais para a sociedade através do Projeto de Educação Ambiental " BRF/SA - Uma história de responsabilidade”;
-Produzir alimentos com qualidadee em equilíbrio com o Meio Ambiente.
 Desenvolvimento sustentável é um compromisso para a BRF/SA. O equilíbrio da atividade produtiva com a preservação e melhoria das condições ambientais estão incorporados às estratégias e diretrizes da empresa, onde os produtos e processos são revistos, planejados e produzidos com este objetivo.
O modelo e a abordagem da Gestão Ambiental são abrangentes e o gerenciamento das atividades acontece de forma multidisciplinar e integral. Aproximadamente 2,15 milhões de litros de água por dia. O tratamento do efluente da indústria devolve a água para o reuso nos processos produtivos e para o meio ambiente mais limpa do que quando foi captada. Desta forma, além de atender aos
requisitos legais e agregar valor, preserva a água, um bem finito da natureza.
6.1 Tratamento e reutilização da água e outros recursos naturais:
 Como a água e o vapor, entre outros são reutilizados para aproveitamento dos recursos naturais.
 Reutilização da água e vapor é utilizado para lavagem das caixas de frango, limpeza de dutos e entre outras formas de utilização.
 
 
6.2 Sistemas que garante a não poluição:
 Os recipientes utilizados para coleta e acondicionamento de resíduos devem estar íntegros, devidamente identificados e sem furos ou fendas que possam causar vazamentos;
 Os recipientes devem ser de material compatível com o resíduo a ser armazenado e permanecer fechado quando necessário;
 Para armazenamento de resíduos perigosos, os recipientes devem estar devidamente identificados, contendo no mínimo as seguintes informações: nome do resíduo, fonte geradora e responsável;
 No caso do uso de sacos plásticos, os mesmos devem ser de cor compatível com a do resíduo acondicionado ou incolor, favorecendo a identificação visual dos resíduos.
 As caçambas estacionárias utilizadas para armazenamento de resíduos sólidos quando necessário são mantidas cobertas com lona ou utilizar-se caçambas com tampa metálica;
 Resíduos de classes diferentes e/ou de mesma classe que sejam incompatíveis não devem ser misturados, sob risco de contaminação e impedimento do processo de disposição final dos mesmos;
 Nos locais selecionados para o armazenamento temporário dos resíduos, os recipientes devem ser devidamente sinalizados e demarcados, se possível localizados longe de bocas de lobo e, se necessário, devem possuir mureta de contenção;
 O local de armazenamento para produtos perigosos deve ser tal que minimize o risco de contaminação ambiental, coberto, com bacia de contenção com capacidade de conter no mínimo 10% do volume total armazenado ou o volume do maior recipiente. 
 Os Resíduos de Classe I devem ser coletados e armazenados (temporariamente) em recipientes específicos, preferencialmente na cor “laranja” e sempre identificados;
 Os resíduos de serviços de saúde, devem ser armazenados em recipientes branco leitoso e identificados;
 SEMPRE UTILISADO LINPESA A SECO, TOALHAS INDUSTRIAL E LAVAGEM DAS MESMAS PARA A REUTILIZAÇAO.
 
BIO DISGESTOR PARTE SUINOS PARA EVITAR QUE O CARBONO ENTRA EM CONTATO COM A ATMOSFERA 
6.3	Treinamento para funcionários 
 Treinamento para funcionários para que conheça o sistema de sustentabilidade. Funcionários são rigorosamente treinados com procedimentos padrão IT’s (instrução de trabalho), com o conhecimento especifico a realizar certa tarefa, cada trabalho com seus procedimentos.
6.4 Criações de programa de pós-Consumo:
 
 A empresa leva muito a serio a criação de métodos, programas internos para o controle e preservação do meio ambiente.
 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: 
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; 
b) estratégia e metodologia de ação; 
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; 
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 
 Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais:
 Notamos que O PGRSI (Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais) é um documento integrante do processo de licenciamento ambiental, que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos industriais, contemplando os aspectos referentes a geração, segregação (separação), acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como à proteção da saúde pública.
 O Plano de Gerenciamento é uma solução pautada que contempla a minimização da geração de resíduos, a máxima reutilização e a correta destinação final, seja ela por processo de descarte em aterro sanitário ou co-processamento em aterro industrial. Além disso, o PGRSI está coerente com os objetivos sanitários. 
CONCLUSÃO
 Esta pesquisa se propôs a fazer um estudo detalhado da empresa BRF/SA para que, através do entendimento dos dados disponibilizados, fosse possível fazer avaliações do seu desempenho em determinadas áreas, e que o estudo de contabilidade, Fundamentos da gestão Financeira e Estatística Aplicada possibilitasse reconhecer deficiência e apresentar propostas de melhorias continua.
 Foi possível determinar que a empresa apresentou um resultado ruim em 2012, que pode ter sido provocado pelas dificuldades encontradas no mercado de alimentos. Devido a empresa apresenta o resultado ruim em 2012 devido o aumento dos produtos para a industrialização, mas com os investimentos feitos e racionalização dos custos a empresa poderá apresenta um resultado melhor.
 E com a Aplicação das ferramentas propostas a empresa terá um grande beneficio para crescer o lucro liquido. 
 Conseguimos ilustrar com riqueza de detalhes, um descritível satisfatório que esclarece qual a forma de trabalho da empresa. Estamos certos de que com as visitas á empresa, entrevistada com os gerentes e diretores, as analise no sentido administrativo e econômico, neste trabalho, atingiram nosso objetivo.
REFERÊNCIAS
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Econômico-financeiro. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MARION,
José Carlos, Análise das Demonstrações Contábeis,
Contabilidade Empresarial. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BLATT, Adriano.
Análise de Balanços, Estrutura e Avaliação das Demonstrações Financeiras e Contábeis. São Paulo: Makron Books, 2001.
SELEME, Roberto Bohlen. Diretrizes e Práticas da Gestão Financeira e
Orientações Tributárias. 1 ed. Paraná: Ibpex, 2010.
GITMAN, Lawrence J. Administração Financeira, Uma Abordagem Gerencial. São Paulo: Person, 2003.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12 ed. São
Paulo: Pearson, 2009.
MARQUES, Wagner Luiz. Contabilidade Gerencial à Necessidade das
Empresas: Análise das Demonstrações Financeiras. Jardim Universitário, Cia Norte,
Paraná: Paraná: ed, 2002 Disponível em:
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rencial%20%C3%A0%20Necessidade%20das%20Empresas%3A&f=false>. Acesso
em: 05/09/2013.
MARQUES, Wagner Luiz. Contabilidade Geral-I – Segundo a Lei 11.638/07
das Sociedades Anônimas.
Paraná: ed.2010.Disponível em:. Acesso em: 05/09/2013.
GALMACCI, Elaine. Análise de Balanços: Análise das Demonstrações
Financeiras. Colégio Fenix. Disponível em: . Acesso em: 05/09/2013.
FONSECA, José Wladimir Freitas da. Administração Financeira e
Orçamentária. Curitiba: Iesde, 2009 Disponível em:. Acesso em: 16/09/2013.
COSTA, Alexandre

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