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Relatório resistores

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As Associações de Resistências Elétricas (resitores) 
1. INTRODUÇÃO 
Tipos de Associação Entre Resistores 
Em um circuito é possível organizar conjuntos de resistores interligados, 
chamada associação de resistores. O comportamento desta associação varia 
conforme a ligação entre os resistores, sendo seus possíveis tipos: em 
série, em paralelo e mista. 
 
Associação em Série 
 
Associar resistores em série significa ligá-los em um único trajeto, ou seja: 
 
 
 
 
Ilustração 1 – Associação de resistores em série 
 
 
Como existe apenas um caminho para a passagem da corrente elétrica esta é 
mantida por toda a extensão do circuito. Já a diferença de potencial entre cada 
resistor irá variar conforme a resistência deste, para que seja obedecida a 1ª 
Lei de Ohm, assim: 
 
Esta relação também pode ser obtida pela análise do circuito: 
 
 
 
Ilustração 2 – Associação de resistores em série – diferença de potencial 
 
Sendo assim, a diferença de potencial entre os pontos inicial e final do circuito 
é igual a: 
 
 
Analisando esta expressão, já que a tensão total e a intensidade da corrente 
são mantidas, é possível concluir que a resistência total é: 
 
Ou seja, um modo de se resumir e lembrar-se das propriedades de um circuito 
em série é: 
Tensão (ddp) (U) se divide 
Intensidade da 
corrente (i) 
se conserva 
Resistência total (R) 
soma algébrica das resistência em cada 
resistor. 
 Tabela 1 – Propriedades da associação em série 
 
Associação em Paralelo: 
 
Ligar um resistor em paralelo significa basicamente dividir a mesma fonte de 
corrente, de modo que a ddp em cada ponto seja conservada. Ou seja: 
 
Ilustração 3 – Associação de resistores em paralelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Usualmente as ligações em paralelo são representadas por: 
 
Ilustração 4 – Associação de resistores em paralelo – diferença de potencial 
 
Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito é igual à soma 
das intensidades medidas sobre cada resistor, ou seja: 
 
 
 
Pela 1ª lei de ohm: 
 
 
E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão são 
mantidas, podemos concluir que a resistência total em um circuito em paralelo 
é dada por: 
 
 
 
Associação Mista: 
 
Uma associação mista consiste em uma combinação, em um mesmo circuito, 
de associações em série e em paralelo, como por exemplo: 
 
Ilustração 5 – Associação de resistores mista 
 
Em cada parte do circuito, a tensão (U) e intensidade da corrente serão 
calculadas com base no que se conhece sobre circuitos série e paralelos, e 
para facilitar estes cálculos pode-se reduzir ou redesenhar os circuitos, 
utilizando resistores resultantes para cada parte, ou seja: 
Sendo: 
 
 
Ilustração 5– Cálculo da resistência equivalente em uma associação mista 
 
 
 
As Leis de Kirchhoff. 
● Kirchhoff, Gustav Robert (1824-1887). 
Gustavo Robert Kirchhoff foi um físico prussiano com contribuição no 
campo dos circuitos elétricos, a espectroscopia, emissão de radiação 
dos corpos negros e clasticidade (Modelo de placas de Kirchhoff). 
 
 A Lei das malhas de Kirchhoff. 
● O que se entende por malha, uma rede elétrica? 
Chamamos de malha a qualquer percurso fechado em uma rede 
elétrica. 
O circuito da figura a seguir representa uma malha: 
 
Figura 1 – Malhas de Kirchhoff 
 
2. OBJETIVOS 
Ao términio desta atividade o aluno deverá ter competência para determinar: 
● O resistor equivalente de uma associação de resistores em série; 
● O resistor equivalente de uma associação de resistores em paralelo; 
● O resistor equivalente de uma associação de resistores mista; 
● Reconhecer e montar difentes associaçães com resitores. 
 
 
3. MATERIAL UTILIZADO 
● 01 painel para associação de resitores EQ 027; 
● 03 conexões de fios de cobre; 
● 01 multiteste regulado para ohmímetro. 
 
➢ Pré- requisitos 
o Identificação de um resistor; 
o Determinar o valor de um resistor equivalente de uma 
associação de resistores; 
o Medir o valor de um resistor com o emprego do ohmímetro 
parte multiteste). 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Os esquenas seguir possuem a indicação dos bornes e componentes 
comforme o painel, entretanto, os mesmos efeitos podem ser obtidos por 
outros caminhos. 
 
Figura 2 – Montagem do Experimento 
 
A Figura 2 mostra como fazer as pontes entre os bornes dos resistores de 1 a 
8. 
 
5. RESULTADOS EXPERIMENTAIS E DISCUSSÃO 
Foram montadas as associações a seguir e calculou-se o valor1 do resistor 
equivalente: 
 
Figura 3 – Associação 1 
 
 
Comparou-se o valor calculado como o medido pelo ohmímetro e discutiu-se o 
resultado em termos da tolerância dos resistores: 
Os resistores R1 e R2 foram associados em série, verificando que o resultado 
é a soma dos resistores, que por sua vez é igual a 200 Ω, pois cada resistor 
possui um valor de 100 Ω. 
 
 
Na sequência foi colocado um terceiro resistor (R3) contendo o mesmo valor de 
100 Ω, somando aos resistores R1 e R2 valor total foi para 300 Ω. 
 
5.1. Montou-se as associações seguintes e calculou-se o valor do resistor 
equivalente: 
 
Figura 4 – Associação 2 
 
Comparou-se o valor encontrado calculado como o medido pelo ohmímetro e 
discutiu-se o resultado em termos da tolerância dos resistores: 
 
Na figura 4, unimos o resistores dos pontos 5 ao 6, e do 2 ao 3, obtendo o valor 
de 300 Ω de resistência, que foi a soma de 100 Ω + 100 Ω + 100 Ω. 
Para calcular a tolerância devemos acrescentar 5% e diminuir 5% desses 300 
Ω, com base no código de cores. 
 
5.2. Montou-se as associações seguintes e calcule o valor do resistor 
equivalente. 
 
 
Figura 5 – Associação 3 
 
Comparou-se o valor encontrado calculado com o medido pelo ohmímetro e 
discutiu-se o resultado em termos de tolerância dos resistores: 
Montou-se as associações seguintes e calculou-se o valor do resistor 
equivalente. 
 
Figura 6 – Associação 4 
 
Comparou-se o valor encontrado calculado com o medido pela ohmímetro e 
discutiu-se o resultado em termos da tolerância dos resistores: 
Na figura 6, medimos o valor de apenas um resistor, e chegamos a 53 Ω de 
resistência. Que foi equacionada por 100 Ω / 2 (associação em paralelo). 
Para calcular a tolerância devemos acrescentar 5% e diminuir 5% desses 53 
Ω, com base no código de cores. 
 
5.3. Montou-se as associações seguintes e calculou-se o valor do resistor 
equivalente. 
 
Figura 7 – Associação 5 
 
Comparou-se o valor encontrado calculado com o medido pelo ohmímetro e 
discutiu-se o resultado em termos da tolerância dos resistores. 
Na figura 7, unimos o resistor 7 com o 8, e 3 com 4, para chegarmos ao valor 
de 35 Ω de resistência, que foi dada pela equação: 100 Ω/ 3, porque a 
associação está em paralelo. 
Para calcular a tolerância devemos acrescentar 5% e diminuir 5% desses 35 Ω, 
com base no código de cores, 
5.4. Montou-se as associações seguintes e calculou-se o valor do resistor 
equivalente. 
Comparou-se o valor encontrado calculado com o medido pelo ohmímetro e 
discutiu-se o resultado em termos da tolerância dos resistores. 
Na figura 8, unimos vários resistores em série 1 com 2, 5 com 6, 6 com 7 e 3 
com 4. Chegamos ao valor de 200Ω na resistência, encontrado da seguinte 
forma: 100 Ω / 2 + 100 Ω + 100 Ω / 2. 
Para calcular a tolerância devemos acrescentar 5% e diminuir 5%desses 200 
Ω, com base no código de cores. 
 
Figura 8 – Associação 6 
 
 As Leis de Kirchhoff.Figura 9 – Associação 7 
 
● Aplicou-se uma tensão de 3 V cc entre os pontos 3 e 7 do circuito; 
● Mediu-se as ddp necessárias e verificou-se a validade afirmação: 
“A soma algébrica das forças eletromotrizes em uma malha qualquer é 
igual à soma algébrica dos produtos RI” 
● A afirmação acima e conhecida como lei das malhas de kirchhoff. 
 
6. Conclusão 
Concluímos que na associação em série as correntes em cada resistor são 
iguais a corrente da fonte e a tensao da fonte é a soma da diferença de 
potencial em cada resistor; já para a associação em paralelo podemos 
afirmar que a corrente da fonte é igual a soma da corrente em cada 
resistor e a tensão da fonte é igual a tensão em cada um dos resistores. 
A Resistência Elétrica Variável, o Potenciômetro. 
1 .introdução 
Aprenderemos agora sobre um componente eletrônico utilizado para variar a 
resistência elétrica, o potenciômetro. Nos circuitos ele funciona como resistor 
variável, portanto um tipo especial de elemento cuja função principal consiste 
em realizar o ajuste dos níveis de tensão e corrente, efetuando inclusive um 
controle sobre a voltagem inicialmente aplicada e sendo responsável pela 
amplificação ou atenuação (referentes a situações por exemplo em que você 
pretenda ampliar ou reduzir o volume de um equipamento de som). 
 
2. OBJETIVOS 
Ao término desta atividade o aluno deverá ter competência para: 
● Manusear corretamente o ohmímetro ( parte integrante do Multiteste) 
 Reconhecer a função do potenciômetro num circuito elétrico. 
 
 
 
Figura 10 – Montagem da segunda parte do experimento 
 
3. MATERIAL UTILIZADO 
● 01 painel para associação de resistores EQ027; 
● Multiteste selecionado para ohmímetro. 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
5. RESULTADOS EXPERIMENTAIS E DISCUSSÃO 
Conectou-se o ohmímetro aos bornes 13 e 14 do painel para associação dos 
resistores . 
a. Faca o desenho esquemático deste circuito. 
 Identifique cada componente do mesmo 
 
b. Girou-se lentamente o KNOB do 
potenciômetro e descreveu-se o ocorrido com valor da resistência 
elétrica que apresenta. 
c. Verificou-se que o valor da resistência alterava conforme o knob era 
girado, desta forma classificamos esta resistência como resistência 
variável. 
 
R: resistência variável conforme a chave é girada no sentido horário, 
a resistência aumenta 
6. Conclusão 
 
Como observamos um potenciômetro não passa de um resistor que tem 
sua resistência variando conforme a posição do pino central, é usado 
para ajustar o valor da voltagem de saída de um dispositivo antes de 
conectar à entrada de outro dispositivo ou equipamento. Concluímos 
que potenciômetros são resistores com uma derivação central, ou seja, 
a resistência entre seus dois terminais é fixa em seu valor nominal. Já o 
valor de resistência entre uma das extremidades é a derivação central 
que dependerá do posicionamento do cursor. 
 
 
Medições em circuitos Mistos e a potência Elétrica . 
1. introduçao 
Aprenderemos agora a influencia do tipo do circuito e associaçao dos 
mesmos para a potencia aplicada 
2. objetivo 
Objetivo verificar a variaçao de podencia eletrica em multiplos perfis de 
circuito eletrico associados a resistores. 
 Habilidades e Competências 
 Ao término desta atividades o aluno deverá ter competência para; 
 Conectar corretamente um potenciômetro num circuito elétrico; 
 Manusear corretamente o voltìmetro e amperìmetro num circuito elétrico 
: 
 Mencionar as propriedades das associações em sério , paralelo e mista 
, em termos de intensidade de corrente , diferença de potencial elétrico 
e potência elétrica . 
 
 
 
3. Material necessário : 
01 painel para associação de resistores EQ02 
01 conexão de fio de cobre. 
01 voltímetro (multiteste na escala 20 VCC 
01 Amperímetro (multiteste na escala de 200 mA CC 
06 Conexões de fios com pinos banana 
01 fonte CC EQ030 ; 
01 Chave multiuso EQ034 
 
 
Montagem 
 Ligue separadamente a fonte de alimentação e a regule par 0 VCC 
 Monte o circuito , conforme a fig 1 , sem ligar a fonte . 
 
 
 
 
 
 
4. Procedimento Experimental 
5. Resultados experimentais 
 Andamento das Atividades : 
Mantenha a chave externa desligada. 
 O tipo de associação de resistores que existe entre os pontos 4 e 8 do 
painel . 
R: paralelo 
 O tipo de associação entre resistores R3 , R4 e R5 
R: R3 em serie em relaçao a R4 e R5 em paralelo 
 O Tipo de associação resistiva em todo o circuito . 
R: serie/paralelo 
Com a fonte regulada para 5 vcc , ligue a chave geral . 
 Determine a tensão aplicada entre os pontos 4 e 8 do circuito 
R: 5V 
 Determine a intensidade de corrente total que circula no circuito 
 R: 5 mA 
 Qual a intensidade de corrente total que circula no circuito 
Associação resistiva existente entre os pontos 4 e 8 
 
Determine a potência elétrica no intervalo do circuito formado pelos 
resistores R4 e R5 
 
Determine a tensão aplicada entre os pontos 3 e 5 do painel 
 Qual a queda de tensão provocada por R , entre os pontos 3 e 5 ? 
Qual a potência elétrica desenvolvida entre os pontos 1 e 5 do circuito ? 
Determine a tensão aplicada entre os pontos 3 e 8 do circuito . 
 Qual a potência elétrica do circuito entre os ponto 3 e 8 ? 
 Execute a montagem conforme a figura 2 , mantendo a chave geral 
desligada. 
 O que é um potenciômetro 
Mantendo a chave auxiliar desligar , regule a fonte 3 
VCC. 
 Gire o KNOB do potenciômetro completamente para 
esquerda. 
 Ligue a chave geral . 
Qual a tensão aplicada pela fonte entre os pontos 13 e 15 do 
circuito . 
Determine a tensão aplicada entre os pontos 4 e 8 do circuito . 
 Verifique a intensidade de corrente que circula pelo conjunto de resitores 
R4 e R5 
 Determine a potência eletrica desenvolvida por esta malha do circuito 
 O Divisor de tensão 
Gire lentamente o KNOB do potenciômetro ( sentido horário ) observe 
atentamente os voltímetros das fonte e o acoplada aos pontos 14 e 8 do 
circuito . 
 A associaçôa , aqui realizada entre o potenciômetro e afonte e conhecida por 
divisor de tensão , os resistores R4 e R5 foram colocados apenas como 
proteção experimental , como se fosse uma lâmpada um motor, etc. 
 Como você pode , a partir de 2 pilhas , variar a tensão entre os pontos 
14 e 8 do circuito ? 
 Sem mexer na fonte de alimentação , regule a tensão entre os pontos 14 
e 8 para 2 volts . 
 Qual o valor da corrente que circula entre os pontos 4 e 8 do circuito 
para esta tensão de 2 VCC ?. 
 Determine a potência elétrica desenvolvida pelo conjunto de resitores 
R4 e R3 nesta novas condições. 
Qual a potência elétrica dissipada por cada resistor entre os pontos 4 e 8 
do circuito. 
 Compare suas resposta as questôes 5.11 e 5.13 e tire conclusões 
 
6. Conclusão 
Conclui-se que os circuitos obedecem a teoria apresentada. 
Para circuitos em série a corrente é a mesma e a tensão divide-se em cada 
resistor. Nos circuitos em paralelo a tensão é a mesma e a corrente divide-se 
em cada resistor. No caso de circuitos mistos é preciso simplificá-los a fim de 
obter circuitos em paralelo ou em série e em seguida fazer os cálculos. Quanto 
ao erro obtido em relação as grandezas calculadas na teoria e na prática pode 
ter sido ocasionado por erros de medição ou possíveis defeitos dos 
componentes utilizados na realização doexperimento. 
A sensibilidade e a incerteza dos instrumentos elétricos básicos 
1 . Introdução 
Para que um instrumento responda à grandeza que se pretende medir, é 
necessario que o sistema medido forneça ao medidor uma quantidade de 
energia. Esta quantidade de energia é que faz variar o sinal de referencia 
alterando o indicativo do display ou deslocando as suas partes móveis 
(ponteiros, bobinas, etc.) 
 
O Ato de medir (medição) sempre provoca uma pertubação ma grandeza 
avaliada. 
Isto é uma característica geral de todo e qualquer processo de medida . Uma 
vez que não se pode evitar a modificação introduzida pelo instrumento de 
medida o mais logico é minimiza-la. 
O sistema de quadro móvel (Galvanometro D'Arsonval). 
Citamos este sistema por questões didáticas e devido a beleza do seu 
envolvimento eletromecânico, entretanto, os conceitos aqui tratados valem para 
qualquer medidor, embora os medidores digitais não utilizem mais o sistema de 
quadro móvel (Galvanometro D' Arsonval). 
Como funciona o instrumento D' Arsonval. 
A corrente elétrica é levada pelas molas de suspensão e circular pela bobina 
que recobre o quadro-móvel 
O funcionamento do instrumento D'Arsonval é baseado na passagem da 
corrente por um condutor imerso num campo magnético, isto faz atuar sobre 
este mesmo condutor, uma força defletora lateral. 
Esta força, atuando sobre o quadro-móvel do instrumento, desloca um ponteiro 
sobre uma escala, até onde permitem suas molas espirais. 
Note que o instrumento de D'Arsonal exige, para o seu funcionamento, a 
passagem de uma corrente elétrica pela bobina, consumindo energia do 
sistema no qual será executada a medição, por tanto, afeta o valor real da 
medida. 
Existem dispositivos de medida analógicos (amperímentros, voltimetros e 
multitestes) cuja constituição essencial é um galvanometro D' Arsonal ( 
aparelho sensível à correntes elétricas de pequena intensidade). 
Um galvanômetro é um dispositivo eletromecânico no qual se produz um torque 
como resultado da interação entre uma corrente elétrica, que passa pela 
bobina do instrumento e o campo magnético existente no entorno da bobina. 
As propriedades mais destacadas deste instrumento são: 
- Baixíssimo consumo de energia 
- Requer pequena corrente para deflexao a plena escala 
- A operação do instrumento esta relativamente livre dos efeitos dos campos 
magneticos parasitas 
- Ampla margem de sensibilidade. 
O instrumento amperímetro. 
O Amperímetro é um dispositivo que mede a i ntensidade da corrente elétrica. 
Num amperímetro, a medida ideal requer que o instrumento não ofereça 
resistência interna à passagem da corrente, isto é, que ele constitua um curto 
circuito entre os pontos em que se encontra instalado, somente nesta condição 
é que a corrente e tensão do circuito não sofrerão alterações pelo instrumento, 
por enquanto, isto ainda é impossível. 
O instrumento voltímetro. 
O voltímetro é um instrumento que mede a diferença de potencial (tensão, 
voltagem) entre dois pontos de um circuito elétrico. 
Num voltímetro, a medida ideal requer que o instrumento ofereça resistencia 
interna infinita à passagem de corrente, isto, é que ele constitua um circuito 
aberto entre os pontos que se encontra instalado (Não circulando corrente em 
seu interior). nestas condições é que a corrente e tensão do circuito não 
sofrerão alterações pelo instrumento. 
A sensibilidade de um instrumento de medida elétrica 
Se define como a sensibilidade do instrumento de medida elétrica ao inverso 
da corrente máxima permitida pelo escala do mesmo, ou seja, o inverso da 
corrente capaz de fazê-lo acusar o seu fundo de escala (se o medidor for de 
ponteiro, correspondente a deflexão maxima da sua e agulha sobre a escala). 
Sensibilidade = S = 1/i... 
Pela lei de Ohm a corrente é o quociente V/R cujas unidades são V/W que, 
substituindo na definição de sensibilidade. 
S = 1/1.... = 1 (V/Q) = Q/V 
É comum expressar a sensibilidade de um instrumento em Ohm por Volt. 
Exemplo: 
Supondo um instrumento que necessite 0,05 mA = 0,0005 A para atingir o seu 
fundo de escala, neste caso sua sensibilidade é: 
S = 1/i...= 1/0,00005 = 20.000 Q/V 
 Se encontram disponíveis no mercado instrumentos com sensibilidade de 
200.000 Q/V a 1 MQ/V. 
O voltímetro de múltiplos escalas. 
Existe voltímetro de múltiplas escalas que, através de uma chave seletora, o 
medidor pode ser posto em série com resistores convenientemente 
dimensionados, denominados resistências mulplicadoras, permitindo desse 
modo que se varie a escala de leitura . 
A seleção entre as escalas pode ser feita através de uma chave rotativa, 
chaves de pressão, chaves tipo H-H ou multímetro pode mesmo não ter chave 
alguma, neste caso falamos que o multímetro digital é um equipamento de 
auto-range (auto-escala), ou seja, ele seleciona a grandeza e a escala que esta 
sendo medida automaticamente. Em alguns casos podemos encontrar 
multímetros que tem apenas uma escala para tensão, uma para corrente e 
uma para resistência, este tipo de multímetro também é auto-range, nele é 
preciso se procurar uma escala especifica para se medir um determinado valor 
tensão. 
Uma coisa muito importante ao se usar um multímetro digital é saber selecionar 
a escala correta para a medição a ser feita. 
O amperímetro de múltiplas escalas. 
Nos amperímetros de múltiplas escalas , a chave seletora coloca o 
instrumento e paralelo com resistores convenientemente dimensionados, 
denominados Shunts, permitindo desse modo a variação na escala de leituras 
de correntes. 
 Como fazer mudança de escala num medidor de múltiplas escalas. 
 
A mudança de escala num multiteste (multímetro), medidor de múltiplas 
escalas, instrumento único para medir grandezas elétricas com varias escalas 
só pode ser feita com ele desligado. 
Caso contrario, a chave abrindo a conexão com o shut, deixara circular pelo 
medidor um excesso de corrente que o danificara. 
Um cuidado preliminar na utilização destes medidores é a escolha adequada 
do fundo da escala conveniente a ser utilizada. 
No caso da ordem da grandeza a ser medida ser conhecida (tensão corrente 
etc) tal escolha é imediata, porem quando a mesma é desconhecida, sempre 
se deve partir da escala mais elevada e, sucessivamente, desligar o 
equipamento e trocar d escala ate acertar a mais conveniente. 
 
A incerteza de um instrumento de medida elétrica. 
a incerteza na medida realizada com estes medidores pode ser de duas 
categorias: 
 
 A incerteza absoluta 
Esta incerteza pode, conforme o instrumento e o observado, ser devida a: 
 Ajuste do zero 
 Paralaxe 
 Atrito mecânico 
 Posição ou balanço do instrumento 
 
 Como amenizar algumas destas causas. 
 o zero da escala pode ser ajustável (quer eletrônica ou manualmente). 
 A paralexe pode diminuir provendo de espelho o fundo da escala e a 
olhando frontalmente. 
 Nos instrumentos mecânicos o desgaste do mancais é de difícil 
instrumentos. 
 
 A verificação do “zero” do instrumento. 
 
 Ligue o instrumento. 
 
 Note que o sinal indicado pode ficar flutuando, isto não significa que o 
instrumento esteja com defeito. 
 Para verificar o zero do instrumento você deve curto-circuitar os seus 
bornes de saída. 
 A incerteza relativa (ou percentual). 
 
 A incerteza relativa é devida à variação do campo magnético do ímã 
permanente e a variação de resistência elétrica interna do instrumento. 
Esta ultima e afetada pela temperatura e umidade. 
 
 A incerteza máxima (total). 
 
A incerteza total de um instrumento é a soma das incertezas relacionadas. 
Um métodousual para determina-la consiste na aferição do instrumento com 
um padrão de tensão (ou corrente). 
 
Um método pratico para estimar a incerteza máxima do instrumento é 
comparar sua leitura com aquela fornecida por um conjunto de instrumentos 
semelhantes, de melhor qualidade, operando em igualdade de condições. 
 
 
 
A classe dos instrumentos. 
 
Os instrumentos se encontram divididos em classes de exatidão segundo a 
incerteza máxima admissível para cada classe. 
As classes dos instrumentos, segundo as normas europeias, são: 0,1; 0,2; 0,5; 
1,0; 1,5; 2,5; 5; 5,0. 
Estes números indicam a percentagem de incerteza relativa máxima do 
instrumento. 
Exemplo: 
Um instrumento classe 1,5 não deve acusar leituras com imprecisões maiores 
que 1,5 % do valor do fundo de escala. 
 
O instrumento ohmímetro. 
 
O ohmímetro permite medir resistências com boa aproximação. 
 O principio básico deste instrumento é a uti lização prática da lei de Ohm, 
onde uma pilha (ou bateria) fornece uma tensão constante V e o 
instrumento mde a corrente que circula (inversamente proporcional à 
resistência desconhecida que se intercala no circuito). 
 
O instrumento multiteste (multímetro) 
 
O multiteste (ou multímetro) é o instrumento no qual se combina o voltímetro, o 
amperímetro, o ohmímetro, etc. 
A alma do multiteste é um medidor de corrente com uma chave de múltiplos 
contatos. 
Quanto maior a sensibilidade do medidor de corrente, melhor será a qualidade 
do multiteste. 
A chave de múltiplos contatos é que seleciona a função que se vai utilizar 
(corrente, tensão continua, tensão alternada, etc) bem como o alcance de cada 
escala. 
 Na chave seletora fica indicada claramente a função e a escala que se 
esta usando. 
 
Estes instrumentos são muito utilizados devido a sua praticidade. 
 
Mediante outras series de artifícios, estes aparelhos podem medir 
valores de resistências muito altas, capacitâncias, indutâncias, decibéis, 
radiofrequências e tensões altas. 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Física 3. 9 ed. LTC. 
YOUNG, HUGH D.FREEDMAN. FÍSICA 3 – ELETROMAGNETISMO. 12 ED. 
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/associ
acaoderesistores.php>. Acesso em 26 out 2015, às 18h10. 
<http://www.fisica.ufmg.br/~labexp/roteirosPDF/Diodo_semicondutor.pdf>. 
Acesso em 26 out 2015, às 20h00. 
<http://www.feng.pucrs.br/~fdosreis/ftp/medidas/FSR06_Instrumentos.pdf>. 
Acesso em 30 out 20115, às 17h15 
<http://www.infoescola.com/eletricidade/voltimetro-e-amperimetro/>. Acesso 
em 30 out 2015, às 17h21. 
<http://www.ifsc.usp.br/~strontium/Teaching/Material2010-
2%20FFI0106%20LabFisicaIII/08-InstrumentosdeMedidasEletricas-I.pdf>. 
Acesso em 30 out 2015,às 17h34.