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Ministério de Minas e Energia Orientações Técnicas Sobre a Demarcação de Áreas Para Imissão de Posse Elaboração CGTIG – Coordenação de Geoprocessamento DGTM – Coordenação de Gestão de Estudos de Áreas Autores: Angelo dos Santos Antônio Henrique Dantas da Gama Penteado Camila Imaculada de Paula Cassio Teixeira Constantino Claudio Sousa da Silva Crizeliudo Ferreira de Albuquerque Luiz Paulo Beghelli Junior Marcelo Bandeira Santos Paulo Junio Ribeiro Peixoto Roberto da Silva Sandra Aparecida Pedrosa Telmo Fernando Perez de Quadros 4º Versão – setembro de 2013 Ministério de Minas e Energia 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios técnicos para padronização dos procedimentos referentes aos trabalhos de georreferenciamento e de demarcação dos limites da poligonal outorgada visando à imissão de posse, em atendimento ao disposto no artigo 45 do Decreto-Lei n° 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração) e no § 3º do art. 66 do Decreto nº 62.934, de 2 de julho de 1968 (Regulamento do Código de Mineração). 2 CONCEITUAÇÃO BÁSICA Georreferenciamento - Entende-se por georreferenciamento de títulos minerários o estabelecimento e a implantação dos vértices delimitadores de uma área onerada por processo de mineração de acordo com as coordenadas geodésicas constantes no memorial descritivo outorgado, referenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão posicional definida pelo DNPM. Demarcação - Entende-se como demarcação de uma área de mineração o ato de implantar no terreno os marcos de apoio básico, os marcos delimitadores e, se necessário, os marcos de apoio imediato relativos à poligonal do título minerário; Global Navigation Satellite System (GNSS) – Sistema global de navegação por satélites. Linha de Base – É o vetor que representa a distância entre dois pontos ocupados concomitantemente por rastreadores GNSS geodésicos. Marcos de Apoio Básico – São marcos de referência planimétrica utilizados como apoio para a demarcação e o georreferenciamento da área. Estes marcos fazem a amarração do levantamento geodésico local com o Sistema Geodésico Brasileiro. Marcos de Apoio Imediato – São marcos auxiliares utilizados como apoio para a locação de vértices via Estação Total, nos casos em que os vértices não podem ser definidos diretamente por meio de rastreadores GNSS. Marcos Delimitadores - São os marcos implantados nos vértices da poligonal que define o título minerário. Marcos Indicativos – São marcos implantados para indicar os vértices cujas coordenadas coincidem com locais inacessíveis, impossibilitando a materialização dos Marcos Delimitadores e/ou para indicar os limites à jusante e a montante de poligonais localizadas em leitos de rio, definindo a seção onerada pelo título minerário. Precisão (posicional) - valor associado ao nível de aderência de um grupo de medições obtidas sob as mesmas condições ao valor médio dessas medições, quando calculado sob o valor de 01 (um) desvio padrão ou 01 (um) sigma (distribuição normal). O seu Ministério de Minas e Energia resultado deve ser expresso pela resultante das componentes horizontais σE e σN, ao nível de confiança de 68,3%. Os valores de precisão deverão ser calculados segundo a equação abaixo: P = (σE² + σN²)½ Onde: P = Precisão σE = Desvio padrão da componente E, em metros σN = Desvio padrão da componente N, em metros Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) – Segundo o Decreto-lei nº 243, de 28 de fevereiro de 1967 e a Resolução do Presidente do IBGE nº 22, de 21 de julho de 1983, é o sistema de pontos geodésicos de controle materializados na porção da superfície terrestre delimitada pelas fronteiras do país por meio de marcos, pilares e sinais, onde se apoiam, obrigatoriamente, os levantamentos cartográficos sistemáticos. Este pontos são determinados por procedimentos operacionais e com coordenadas calculadas, segundo modelos geodésicos de precisão compatível com as finalidades a que se destinam. 3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 3.1 DEMARCAÇÃO DOS VÉRTICES DELIMITADORES DA POLIGONAL Os equipamentos a serem utilizados na demarcação e no georreferenciamento das poligonais deverão ser rastreadores GNSS geodésicos e/ou Estação Total. De início, antes da demarcação e do georreferenciamento da área, deve-se implantar 01 (um) ou mais Marcos de Apoio Básico observando os critérios descritos na Tabela 3.1. Estes marcos devem ser implantados pelo transporte de coordenadas a partir de estações de referência, utilizando-se da técnica de posicionamento relativo estático e com precisão mínima de 10 cm. As estações de referência a serem usadas deverão se enquadrar nos seguintes tipos: a) Estações ativas receptoras de sinais de satélites do GNSS, constituintes da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC); ou b) Estações ativas ou passivas estabelecidas a partir do rastreamento de sinais de satélites do GNSS pertencentes a outros órgãos ou empresas privadas, sendo constituintes ou não de redes estaduais ou municipais, desde que homologadas pelo IBGE. Em linhas de base de até 20 km é obrigatória a solução fixa no pós-processamento das observações GNSS. Em linhas de base maiores que 20 km o marco de apoio básico deverá ser determinado por aparelhos de duas frequências (L1/L2) e, quando possível, a partir de duas ou mais estações de referência, sendo, neste caso, aceitável a solução flutuante. Nos casos onde o marco de apoio básico for definido com base em duas estações, será estabelecido um polígono ou rede com dois vetores independentes, Ministério de Minas e Energia permitindo, assim, realizar o ajustamento. O polígono ou rede resultante deverá ser ajustado pelo método dos mínimos quadrados e deverá prever a propagação de erros dos marcos a partir do SGB. Para os levantamentos com linha de base superiores a 101 km, os quais necessitam de 2 ou mais sessões de rastreio, as coordenadas finais devem ser calculadas por meio da média aritmética simples. Os marcos de apoio básico deverão ser colocados em locais de fácil acesso e com boas condições de rastreio dos sinais do GNSS. Tabela 3.1 – Critérios para as sessões de rastreio no método de posicionamento relativo estático. Comprimento da linha de base (km) Ocupação mínima (min) Observáveis (φ) Tipo de solução Nº de sessões 0 a 10 20 L1 ou L1/L2 Fixa 1 11 a 20 30 L1/L2 Fixa 1 11 a 20 60 L1 Fixa 1 21 a 100 120 L1/L2 Fixa/Flutuante 1 101 a 500 240 L1/L2 Fixa/Flutuante 2 501 a 1000 480 L1/L2 Fixa/Flutuante 3 A poligonal envolvente descrita na concessão de lavra deve ser demarcada por Marcos Delimitadores em todos os vértices, quando possível. Os marcos devem ser implantados preferencialmente pelo método de locação de pontos, a partir das coordenadas dos vértices da poligonal disponibilizadas pelo Cadastro Mineiro, que deverão estar de acordo com o memorial descritivo apresentado no respectivo processo minerário, e dentro da precisão mínima de 50 cm. Os marcos de apoio imediato deverão ser implantados com auxílio de rastreadores GNSS em posições próximas ao vértice a ser demarcado. A determinação das coordenadas dos marcos de apoio deverá ser feita a partir de marcos de apoio básico ou das estações do SGB. Nesta situação, as coordenadas deverão, quando possível, ser obtidas por meio do ajustamento de no mínimo dois vetores independentes, ou seja, usando dois ou mais marcos de referência, com precisão mínima admissível de 20 cm, obtidas com solução fixa e por meio das técnicas de posicionamento relativo estático ou estático rápido. No exemplo abaixo (Figura 3.1), as coordenadas do marco de apoio básico (MAB) foram determinadaspor transporte direto, a partir da RBMC e de um marco planimétrico – SAT do SGB, usando um par de receptores GNSS. Neste caso, foi possível realizar o ajustamento dos dois vetores independentes. As coordenadas dos marcos dos vértices V2, V3 e V4 foram determinadas a partir do marco de apoio básico, no entanto para o marco do vértice V1 foi necessário implantar dois marcos de apoio imediato (MAI1 e MAI2) para o uso de estação total, em razão da obstrução do sinal do aparelho GNSS naquele local. As precisões em função dos tipos de marcos estão resumidas na (Tabela 3.2). Ministério de Minas e Energia Tabela 3.2 - Tipos de marcos DNPM e suas respectivas precisões em função da finalidade. Tipo Precisão (m) Finalidade Marco de Apoio Básico ≤ 0,10 Servir de marco de referência na definição das bases de apoio imediato e dos marcos delimitadores Marco de Apoio Imediato ≤ 0,20 Apoio para levantamentos de vértices demarcados por estação total Marco Delimitador ≤ 0,50 Definir a poligonal do título minerário em campo Figura 3.1 - Exemplo prático de integração de dados GNSS e topografia. 3.2 SISTEMA DE REFERÊNCIA PARA LEVANTAMENTO DOS DADOS Embora atualmente o DNPM utilize em seu banco de dados espacial o sistema geodésico de referência Datum SAD69, todos os procedimentos citados neste documento (levantamentos, demarcações, locações e pós-processamento) deverão ser executados no novo sistema geodésico de referência oficial do país, o Datum SIRGAS2000. Esta determinação visa assegurar a qualidade dos trabalhos geodésicos de precisão e em atender a Resolução do Presidente do IBGE nº 01, de 25 de fevereiro de 2005, que especifica o novo sistema de referência, o prazo de transição e Ministério de Minas e Energia estabelece que “(...) os usuários deverão adequar e ajustar suas bases de dados, métodos e procedimentos ao novo sistema (...)”. As transformações de coordenadas entre o SAD69 e o SIRGAS2000, e vice-versa, deverão utilizar a opção “SAD69 Técnica Doppler ou GPS” disponibilizada no programa oficial de transformações em uso no Brasil, o ProGriD, encontrado no sítio do IBGE (http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/param_transf/default_param_tr ansf.shtm). Esta opção de transformação utiliza os mesmos parâmetros de transformação Dx, Dy e Dz fornecidos pela Resolução do Presidente do IBGE nº 01, de 25 de fevereiro de 2005. Opcionalmente, poderá ser empregado nas transformações SAD69 <-> SIRGAS2000 outros programas computacionais que possibilitem a customização de transformações entre Data, porém deve-se manter o método de translação geocêntrico e os parâmetros Dx, Dy e Dz fornecidos pela Resolução nº 01/2005. 4 MODELOS DE MARCOS E PLAQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO Para o cumprimento integral dos procedimentos, deverão ser observadas as seguintes considerações e modelos: 4.1 MODELOS DE PLAQUETAS A confecção das plaquetas de identificação dos marcos deverá ser elaborada com material não corrosivo, contendo um orifício de centragem, a sigla “DNPM”, o número do processo, o número do título autorizativo de lavra (portaria ou decreto ou manifesto) e a data de sua expedição e, também, a identificação do vértice. Conforme modelos a seguir (Figura 4.1 e Figura 4.2): Figura 4.1 - Modelo de plaqueta de identificação de marcos com furos para fixação. Ministério de Minas e Energia Figura 4.2 - Modelo de plaqueta de identificação de marcos com haste maciça para fixação. 4.2 MODELOS DE MARCOS A confecção dos marcos deverá obedecer aos ditames estabelecidos no § 3º do art. 66 do Decreto nº 62.934, de 2 de julho de 1968 (Regulamento do Código de Mineração), com as seguintes especificações: a) Marcos de concreto de forma tronco piramidal, medindo 14 cm na base e 10 cm no topo com comprimento de 1 m. No marco de apoio básico deverá ser colocada uma base protetora de concreto de 50 cm x 50 cm, aflorando do solo 20 cm (Figura 4.3). b) Os marcos deverão ser enterrados no mínimo 65 cm no solo, ficando obrigatoriamente 35 cm fora do solo. A parte que ficará acima do solo deverá ser pintada de cor amarelo para facilitar a sua visualização. c) As plaquetas metálicas de identificação devem ser fixadas no topo do marco. d) As gravações na plaqueta metálica de identificação devem ter caracteres gravados em baixo relevo e pintados na cor preta com verniz incolor anti- corrosão. e) A posição dos caracteres na placa metálica deve ficar direcionada para o próximo marco da sequencia numérica dos vértices da poligonal, de forma que o observador ao ler a gravação na placa fique voltado para a direção do próximo marco. f) A colocação dos marcos deve obedecer numericamente á ordem dos vértices relacionada na Portaria de Lavra. g) Apenas no marco utilizado como marco de apoio básico ou imediato deve conter as coordenadas de latitude e longitude (GG:MM:SS,SSSS) e o datum de referência. h) Nos casos em que o vértice for compartilhado com outras poligonais limítrofes, proceder da seguinte forma: fixar uma chapa metálica na face lateral do marco com as seguintes gravações: número do processo, o número da portaria de lavra, a sigla DNPM e a identificação do vértice. i) Marcos de imissões de posse homologadas pelo DNPM não deverão ter sua posição alterada. Ministério de Minas e Energia j) A manutenção e preservação dos marcos são de responsabilidade do titular da área. Figura 4.3 - Modelo de marco de concreto com seção quadrada 4.3 VÉRTICES LOCALIZADOS EM LOCAIS INACESSÍVEIS Nas situações em que o local para implantação de algum marco delimitador esteja inacessível (ex. leito de rio, lago, área de várzea, telhados de edificações, rodovias e acessos, praça de operações etc.), o vértice poderá ser materializado através de um Marco Indicativo em outra posição, o mais próximo possível do local correto e que seja possível manter a integridade do marco. Nesta condição, o responsável técnico deverá apresentar uma justificativa técnica, circunstanciando os fatos que geraram a inacessibilidade, onde deverá constar também as coordenadas e indicação da direção e distância até o vértice original da poligonal. Este marco auxiliar deverá ser identificado por uma plaqueta metálica afixada em seu topo, seguindo a numeração sequencial de marcação do vértice ao qual faz referência, acrescido de uma letra (ex. 12a, 12b, 12c, etc.). 4.4 LAVRAS LOCALIZADAS EM LEITO DE RIO Nos casos de poligonais parcial ou totalmente contidas em leitos de rio, independentemente de vértices coincidentes ou não com o rio, deverão ser colocados marcos indicativos identificando, em ambas as margens, os limites extremos a jusante e a montante da seção do rio onerada pela poligonal. A numeração sequencial deverá ser crescente, acrescido de uma letra, de acordo com o exemplificado na (Figura 4.4a). Nos casos em que o marco indicativo do limite à jusante ou montante também fizer referência a vértice inacessível, seguir a numeração indicada no item 4.3 (Figura 4.4b). Ministério de Minas e Energia Colocar o Marco de Apoio Básico fora do leito do rio e em local aberto para ser utilizado no georreferenciamento da área (Figura 4.4). Figura 4.4 – (a) Instalação dos marcos de apoio básico, delimitadores e indicativos para processos localizados em leito de rio. Os marcos indicativos se referem somente aos limites à jusante e montante. (b) Processos vizinhos com seus respectivos marcos de apoio básico, delimitadores e indicativos instalados. Os marcos indicativos se referem aos limites jusante e montante e, também, a vértices inacessíveis. Em alguns casos a linha perpendicular à margem do rio pode não coincidir com o limite da poligonal, delimitadapor segmentos de reta Norte-Sul ou Leste-Oeste verdadeiros. 4.5 VEDAÇÕES É vedado o uso de receptor que rastreie apenas o código C/A (GPS de navegação), mesmo que permita a correção diferencial da observável pseudodistância. 4.6 TITULAR DA ÁREA O titular do processo deverá colocar à disposição do DNPM um técnico da empresa para o acompanhamento, em campo, da conferência do posicionamento dos marcos da poligonal do respectivo processo. 5 DOCUMENTAÇÃO SOLICITADA PARA ANÁLISE 5.1 RELATÓRIO TÉCNICO Para a comprovação da realização dos trabalhos de georreferenciamento e/ou demarcação de uma área titulada, deverá ser apresentado ao DNPM o relatório técnico com as descrições dos procedimentos e dos resultados obtidos, conforme disposto nos itens a seguir. Os trabalhos deverão ser executados sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado, contratado pelo interessado, devendo ser apresentada a Anotação de Responsabilidade Técnica. Ministério de Minas e Energia 5.1.1 RELATÓRIO DE ATIVIDADES É o relatório que deverá descrever os detalhes dos trabalhos realizados, com explanação geral da metodologia adotada, das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos, devendo apresentar: a) O período de execução dos trabalhos relativos à determinação dos marcos de apoio básico, marcos delimitadores e, se for o caso, marcos de apoio imediato até a finalização da demarcação da poligonal autorizada pelo DNPM; b) A equipe técnica envolvida nos trabalhos, identificando-os com nome completo e formação profissional; c) As monografias das estações geodésicas de referência da RBMC utilizadas no pós-processamento dos dados GNSS observados; d) As monografias de todos os marcos de apoio utilizados, sejam básico e/ou imediato, conforme modelo da Tabela 5.1; e) A descrição detalhada de todos os serviços executados e a metodologia empregada em cada situação encontrada. f) Informar os programas utilizados em escritório (informar também a versão) e a marca, o modelo e a precisão dos equipamentos empregados nas atividades de campo. 5.1.2 RELATÓRIOS DE PÓS-PROCESSAMENTOS E TABELAS DE DADOS a) Os relatórios completos do pós-processamento e do ajustamento de todos os dados observados pelo rastreador GNSS, conforme o caso; b) Os relatórios completos do processamento dos dados levantados por estação total, quando utilizada. c) Tabela de coordenadas geodésicas georreferenciadas ao Datum SIRGAS2000 e no formato GG:MM:SS,SSSS, contendo a identificação do vértice, a altitude geométrica (elipsoidal), o desvio padrão de cada componente, as precisões alcançadas e o método aplicado para a implantação de cada um dos marcos delimitadores implantados referentes aos limites da poligonal autorizada pelo DNPM. i. Além do formato obrigatório em GG:MM:SS,SSSS, também serão aceitas as coordenadas no formato UTM com a indicação do respectivo fuso. Lembrando-se que a poligonal deve ser definida em relação ao norte geográfico, e não ao norte da quadrícula utilizada pela projeção UTM. d) Documentação fotográfica, panorâmica e de detalhe, dos marcos de apoio e do primeiro vértice implantados no terreno, que possibilitem a visualização da identificação do marco, vias de acesso e/ou de referências físicas próximas. e) ART - Anotação de Responsabilidade Técnica do profissional que realizou o trabalho. Ministério de Minas e Energia Tabela 5.1 – Formulário modelo para monografias dos marcos de apoio e de apoio imediato. MONOGRAFIA DE MARCO DE APOIO INFORMAÇÕES DO MARCO Nome do Marco Data da Medição Tipo do Marco Tempo de rastreio Inscrição da plaqueta INFORMAÇÕES SOBRE A LOCALIZAÇÃO Município Estado Localização Observação COORDENADAS DO MARCO – SIRGAS 2000 Latitude Sigma Lat. (m) Longitude Sigma Long. (m) Alt. Geom. Sigma Alt. Geom. (m) UTM (N) Precisão = (σE² + σN²) ½ UTM (E) Ajustado (sim/não) INFORMAÇÕES DO RECEPTOR GNSS Fabricante S/N do receptor Modelo Modelo da Antena Tipo Altura da Antena [m] CROQUI DE LOCALIZAÇÃO FOTO OPERADOR Data PROCESSAMENTO Data MONOGRAFIA Data Ministério de Minas e Energia 5.1.3 PLANTA DE DETALHE A planta de detalhe deverá ser apresentada em escala adequada, com formato de papel em tamanho A3 ou superior, onde seja possível representar e visualizar as informações descritas abaixo e demais informações que o responsável técnico pelo georreferenciamento julgar relevante ao processo como: a) A configuração gráfica da área e, quando possível, a representação de elementos cartográficos existentes, tais como drenagens, estradas, serras etc.; b) Todos os marcos de apoio e delimitadores implantados (marcos de apoio básico e imediato, ponto de amarração, primeiro vértice e demais marcos delimitadores); c) O perímetro de cada lavra com sua respectiva direção de avanço e data; d) A planta de detalhe deverá ser georreferenciada ao Datum SIRGAS2000 e assinada pelo responsável técnico. 5.1.4 ARQUIVOS DIGITAIS Os arquivos digitais deverão ser apresentados em meio digital e armazenadas em CD- ROM ou DVD: a) O Relatório Técnico dos trabalhos desenvolvidos, constante no formato .doc ou .pdf; b) A Planta de Detalhe em formato shapefile (.shp); c) Os dados brutos (sem correção diferencial) de todos os dados observados por rastreadores GNSS de precisão, no formato RINEX, e com as suas devidas identificações; 5.1.5 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART Apresentar a ART com o respectivo comprovante de recolhimento junto à instituição bancária de todos os técnicos envolvidos nos trabalhos. 6 CASOS ESPECIAIS a) Nos casos de englobamentos de áreas, com Imissão de Posse homologada previamente, deverá ser feita uma solicitação para atualização da Imissão de Posse. b) No caso de Grupamento Mineiro, a imissão de posse deverá ser feita para cada um dos processos de Concessão de Lavra do Grupamento. c) Nos casos de cessão parcial, com Imissão de Posse homologada previamente, os vértices em comum deverão ser compartilhados e acrescidos com os novos marcos, devendo ser solicitada a Imissão de Posse para a área cedida. d) Nos casos de cessão parcial circunscrita de áreas com Imissão de Posse homologada previamente, deverá ser solicitada a Imissão de Posse da área cedida. Ministério de Minas e Energia 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS a) Os trabalhos de georreferenciamento e de demarcação dos limites da poligonal outorgada deverão ser apresentados e/ou executados pelo titular da área no prazo máximo de 60 (sessenta) dias contados a partir da data de recebimento do ofício enviado pelo DNPM, que conterá a exigência da execução dos trabalhos e as orientações técnicas a serem adotadas. i. O Superintendente da unidade regional em que se situa a área do processo deverá encaminhar o ofício acima antes de se marcar a data definitiva para a imissão de posse. b) Para o cumprimento desta exigência o titular deverá encaminhar um requerimento de juntada dirigido ao Superintendente da unidade regional do DNPM em que se situa a área do processo, constando o número do processo, em questão, acompanhado do relatório técnico e arquivos digitais. Todos os itens citados deverão ser protocolizados para serem juntados ao processo, analisados e conferidos com vistoria de campo pelo DNPM, antes do ato de Imissão de Posse. c) Os critérios técnicos aqui apresentados referentes à precisão e ao sistema de referência no georreferenciamento e demarcação de áreas deverão ser adotados para casos de áreas de conflitos e/ou litígios, áreas deslocadas e imissões de posse.d) Antes da execução dos trabalhos de georreferenciamento e de demarcação, é de fundamental relevância que o titular do direito minerário providencie a realização do levantamento da(s) frente(s) de lavra existente(s) e a confrontação com os dados da poligonal autorizada, com a finalidade de verificar se as atividades de lavra estão se desenvolvendo dentro dos limites autorizados pelo DNPM. Nos casos em que a poligonal autorizada esteja em uma posição diversa daquela onde as atividades de extração estão ocorrendo, o titular não deve proceder de imediato com a demarcação da poligonal autorizada, com fins a se obter a imissão de posse da área. Antes, o fato constatado (deslocamento) deverá ser comunicado ao DNPM, dentro do prazo determinado para cumprimento da exigência. e) Após a aprovação dos trabalhos pela vistoria do DNPM, será publicado o edital de imissão de posse segundo os termos estabelecidos na legislação. Contatos: cgtig.geo@dnpm.gov.br Telefone: (61) 3312-6877
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