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Resumo das aulas 1 -3 de IDPP

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Aula 01:
Direito como ciência: a História, a Sociologia, a Economia, a Antropologia etc. são áreas do saber cujos princípios e métodos estão sistematizados;
Direto como justiça: O Direito como justiça: é quando dizemos que alguém se bateu ardorosamente pelo respeito ao Direito convencionado, ou quando utilizamos o termo para afirmar que, por exemplo, a Organização das Nações Unidas (ONU) defende a prevalência do Direito no âmbito internacional;
Direito como ordenamento jurídico: ao mencionarmos a existência do Direito Romano, do Direito francês ou do Direito brasileiro, estamos utilizando o vocábulo em um outro sentido, qual seja um sistema de normas ou regras jurídicas que traga aos homens determinadas formas de comportamento, vigentes em um dado momento histórico;
Direito: indicar a doutrina que se vai firmando através de uma sucessão convergente e coincidente de decisões judiciais ou de resoluções administrativas (jurisprudências judicial e administrativa) ”;
Jurisprudência: se refere à regra que surge depois que juízes decidem de forma idêntica sobre diversos casos semelhantes;
Jurisconsulto: é o estudioso do Direito encarregado de emitir opiniões ou pareceres jurídicos;
Jurista: é o estudioso do direito;
Direito natural: é o estudioso do Direito encarregado de emitir opiniões ou pareceres jurídicos;
Tomás Aquino: direito natural -> “É preciso fazer o bem e evitar o mal”;
Hugo Grócio: declarou que o Direito Natural existiria mesmo que Deus ou qualquer outra divindade não existisse;
	Direito positivo
	Direito natural
	Temporal
	Atemporal
	Formal
	Informal
	Dimensão espacial
	Independente de local
	Criado pelo homem
	Existe antes do homem
	Escrito
	Não escrito
	Mutável
	Imutável
O Direito Positivo, quando em vigor, isto é, quando em condições de ser aplicado é denominado Direito Objetivo (Norma agendi);
O Direito Objetivo se refere ao que é determinado por lei, a algo que se deve fazer para se estar de acordo com a lei;
Direito Subjetivo (facultas agendi) se refere ao que se pode fazer, ao que é permitido, concedido pela lei;
 Direito objetivo: norma agendi;
Direito subjetivo: facultas agendi;
Direito em vigor: direito vigente;
Direito fora de vigor: direito histórico;
Direito escrito: direito legislado, codificado;
Direito não-escrito ou oral: direito costumeiro ou consuetudinário;
Domício Ulpiano: Tais são os preceitos do Direito: viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe pertence”
10 ramos do direito:
Direito internacional público: ocupa-se dos interesses de Estados independentes (ou soberanos);
Direito constitucional: estuda a Constituição, a principal lei de um país, onde estão definidos a organização do Estado e os direitos, as garantias e os deveres individuais e coletivos;
Direito administrativo: trata das normas que regulam a Administração Pública, uma estrutura de que se vale o governante para poder realizar os fins do Estado;
Direito tributário: estuda as normas que regulam a arrecadação dos tributos, especialmente os impostos, indispensáveis para que o governo tenha recursos para realizar seus objetivos;
Direito penal: trata das condutas prejudiciais à sociedade, denominadas crimes ou contravenções, previstas no Código Penal ou em outras leis, como a Lei das Contravenções Penais;
Direito processual: compreende as regras para a submissão ao Poder Judiciário dos conflitos que venham a se estabelecer no seio da sociedade;
Direito internacional privado: compreende as regras que regulam os problemas ocasionados pelo conflito de leis de mais de um país onde as pessoas concentrem seus interesses;
Direito civil: parte do Código Civil onde estão reunidas as principais regras que regulam os interesses dos particulares, tais como as que dizem respeito à família, à propriedade, aos contratos e aos bens em geral;
Direito comercial: é o conjunto de regras que regulam a atividade comercial. Tem como base o Código Comercial, o Código Civil e leis esparsas;
Direito do trabalho: trata das regras que dizem respeito à relação entre patrão e empregado, previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Aula 02:
Norma jurídica é o mesmo que regra jurídica e que, sendo assim, o objetivo delas é regular a conduta dos indivíduos dentro de uma sociedade;
Princípios do ordenamento:
princípio do entrelaçamento, segundo o qual as diversas fontes do Direito encontram-se interligadas, entrelaçado, de modo a possibilitar um todo harmonioso;
Princípio da fundamentação ou da derivação, segundo o qual as normas jurídicas se fundam, isto é, se originam e derivam de outras normas;
Fontes do direito: 
Por fontes do direito, o legislador entende aquelas de que o juiz lança mão no intuito de alicerçar sua decisão em uma questão que lhe foi submetida;
A principal fonte do direito é a lei, o que fica claro, inclusive, pelo disposto no Art. 5º da Constituição brasileira: “Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei”;
Quando a lei, fonte principal do Direito (também chamada imediata ou direta) for omissa, o juiz poderá lançar mão de fontes secundárias ou mediatas, quais sejam: a analogia, os costumes e os princípios gerais do Direito.
Lei: fonte imediata, primária ou direta:
Lei em sentido estrito (stricto sensu): indica o conjunto de normas que emanam apenas do Poder Legislativo;
Lei em sentido amplo ou sentido lato (lato sensu): indica todo o Direito escrito;
Três poderes: O Poder Legislativo é um dos três poderes do Estado. Os outros dois são o Poder Executivo e o Poder Judiciário. Cada um deles tem uma função principal. O Legislativo elabora a lei; o Executivo executa, isto é, exige o cumprimento da lei; o Judiciário decide as situações de violação da lei, de acordo com as disposições contidas nela. Desta forma, o Legislativo tem a função legislativa; o Executivo, a função administrativa; o Judiciário, a função jurisdicional;
As fontes mediatas, secundárias ou diretas:
Analogia;
Costumes: tem como elementos:
O uso é o elemento material e objetivo que consiste na observância frequente da norma pela sociedade;
A convicção é o elemento psicológico e subjetivo. Descende da conscientização – ou da certeza – generalizada da sociedade de que a norma estabelecida funciona como lei;
Lei das XII Tábuas: uma das primeiras representações da lei. Era um código de Direito privado, com prescrições de Direito Penal e alguns artigos de Direito religioso;
Doutrina X Jurisprudência: Integrantes do Poder Judiciário formam jurisprudência. Professores de Direito, advogados e outros estudiosos do Direito formam doutrina;
Hierarquia das Leis:
Leis complementares – são aquelas que complementam, explicam melhor o texto constitucional. Sua aprovação exige o voto da maioria absoluta dos parlamentares do Poder Legislativo;
Leis ordinárias ou comuns – correspondem à maior parte das leis elaboradas pelo Poder Legislativo. Podem ser leis federais, estaduais ou municipais, conforme o nível em que tenham sido aprovadas. A aprovação da lei ordinária requer maioria simples;
Medidas provisórias – aquelas que, em hipóteses relevantes e urgentes, o presidente da República pode editar. Têm força de lei ordinária e devem ser submetidas ao Congresso Nacional, que, se não as aprovar, convertendo-as em leis ordinárias, fará com que elas percam sua validade após um certo período de tempo;
Aula 03:
As leis:
O artigo é a unidade básica da lei. Divide-se em parágrafos, incisos (ou itens) e alíneas (ou letras).
O parágrafo é a imediata divisão de um artigo, versando sobre assunto complementar ao trecho em que figura, explicando a disposição principal. Seu símbolo é §.
O inciso, também denominado item, é o elemento estrutural da lei que divide o artigo ou o parágrafo, atuando de forma a discriminar aquele, quando o assunto tratado não pode ser condensado nem constituir parágrafos. É expresso em algarismos romanos (I, II, III, IV etc.).
A alínea ou letra é outro elemento estrutural da lei, consiste numa dassubdivisões do artigo, assinalada por uma letra, destacada por intermédio de um parêntesis.
Evolução histórica do estado:
Estado antigo:
Religiosidade;
Natureza unitária;
Estado grego:
Cidades organizadas em cidades-estados, autossuficientes, com características comuns e mesmas instituições sociais e religiosas;
Religião politeísta;
Pouca ou nenhuma mobilidade social.
Estado romano:
Manteve sua organização em cidades-estados;
Aristocracia no poder;
Politeísmo.
Estado medieval:
Um poder maior, exercido pelo monarca, com uma infinidade de poderes menores, sem hierarquia definida (ducados, condados, baronatos etc.);
Incontável multiplicidade de ordens jurídicas (imperial, monárquica, eclesiástica etc.);
Permanente instabilidade política, econômica e social;
Intensa necessidade de ordem e de autoridade.
Estado moderno:
Nacional;
Monárquico;
Absolutista;
Apresentava transformações sociais, econômicas e políticas decorrentes da participação da burguesia e das ideias políticas da época.
A partir dessa definição, a existência de um Estado hoje em dia pressupõe três elementos constitutivos:
Um elemento humano, denominado povo, embora alguns estudiosos denominem-no população ou nação;
Um elemento físico ou geográfico, denominado território;
Um elemento político, denominado soberania.

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