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RAQUETE AULA DE TÊNIS PARTES DE UMA RAQUETE Cabeça ou aro Grip ou empunhadura RAQUETES CARACTERÍSTICAS As raquetes de tênis geralmente medem 27 polegadas de comprimento (690mm de comprimento , mas podem ter até 28 (profissional 28,5 a 29) polegadas. A maioria dos iniciantes e jogadores menores prefere essas raquetes de tênis de comprimento padrão. TENSÃO DAS CORDAS Na lateral de cada raquete é possível verificar a tensão das cordas que variam entre 50 e 65 libras (medidas no Brasil). Quanto menor a libra, maior potência e menor o controle. Quanto maior a libra, maior controle e menor o potência. SWING / MOVIMENTO O swing está relacionado a amplitude de movimento do tenista durante o golpe e pode ser classificado em três tipos principais: Movimento Curto, Médio e Longo MOVIMENTO CURTO Jogadores com golpes de pouca amplitude e com o movimento concentrado na parte frontal do corpo. MOVIMENTO MÉDIO Jogadores com golpes de amplitude moderada e com movimento distribuída entre a parte lateral e frontal do corpo. MOVIMENTO LONGO Jogadores com golpes de grande amplitude, com o movimento completo abrangendo a parte posterior, lateral e frontal do corpo. EQUILÍBRIO / BALANÇO DA RAQUETE O ponto de equilíbrio está relacionado à distribuição de peso pela extensão do aro, Sua medida é determinada pela distancia do cabo até o ponto onde a mesma fique estabilizada. EQUILÍBRIO / BALANÇO DA RAQUETE PESO NO CABO Raquetes com peso no cabo conferem maior controle de bola, menor conforto e potência. Balanço: inferior a 315 mm EQUILIBRADA Com o peso distribuído de forma homogenia por sua estrutura confere um boa relação entre controle e potência. Balanço: entre 315 e 325 mm PESO NA CABEÇA Raquetes com peso na cabeça conferem maior potência nos golpes e conforto na batida. Balanço: superior a 325 mm CABEÇA DA RAQUETE A potência está diretamente relacionada ao tamanho da cabeça da raquete ( head size ) . Três tipos: mid size, mid plus e over sizer MID SIZE Raquetes com a área de contato menor conferem maior controle de bola. Cabeça: até 95 in. MID PLUS Raquetes com área de contato intermediária oferece uma boa relação entre controle e potência. Cabeça: entre 96 e 105 in OVER SIZER Raquetes com maior área de contato conferem maior conforto e potência nos golpes. Balanço: superior 106 in RIGIDEZ Ponto importantíssimo a ser considerado, pois a rigidez está diretamente ligada à potência da raquete. Uma raquete rígida proporciona mais potência, enquanto uma raquete flexível proporciona mais controle. EMPUNHADURA OU GRIP É área onde você segura a raquete. É a grossura do cabo da raquete, que depende do tamanho da mão do jogador. EMPUNHADURA Os tamanhos mais comuns são: L2 (4 1/4”), L3 (4 3/8”) e L4 (4 1/2”). Esses números se referem a distância do centro da palma da mão até a ponta do dedo médio. EMPUNHADURA É importante usar o tamanho correto; Cabo muito fino, você terá de fazer uma força a mais para a raquete não girar na sua mão no momento do impacto, podendo gerar uma tendinite na região do cotovelo; Cabo muito grosso você não conseguirá a firmeza necessária para sentir a bola. EMPUNHADURA Existem várias maneiras de se identificar o tamanho ideal de uma empunhadura, mas quase todas dependem da visualização de um profissional. EMPUNHADURA Como 70% das raquetes fabricadas são tamanho 3 (também conhecido por 3/8, 4 3/8 ou ainda L3), empunhe uma destas como se fosse bater uma direita. Muito bem, sem mexer a mão que está empunhando o cabo, coloque o dedo indicador da outra mão, entre a ponta do dedo médio (terceiro dedo) e a bochecha do dedão. EMPUNHADURA Seu objetivo é saber se o dedo indicador não coube (cabo fino para sua mão/pequeno ), se ficou justo (cabo ideal para sua mão/ok ), ou com folga (cabo grosso para sua mão/grande ) EMPUNHADURA 1-de 1.89m para cima-deveriam usar no mínimo o grip L6 ou 4 3/4 2-entre 1.82m e 1.89m-deveriam usar no mínimo o grip L5 ou 4 5/8 3-entre 1.74m e 1.81m-deveriam usar no mínimo o grip L4 ou 4 1/2 4-entre 1.67m e 1.73m-deveriam usar no mínimo o grip L3 ou 4 3/8 5-entre 1.61m e 1.66m-deveriam usar no máximo o grip L2 ou 4 1/4 6-entre 1.53m e 1.60m-deveriam usar no máximo o grip L1 ou 4 1/8 7-abaixo de 1.52m qualquer um deveria usar o grip L0 (grip 4) ou L1(grip 4 1/8). Este é um guia correto usado pelos PTR do USTA, mas existem exceções e o tamanho usado também é influenciado pela pegada. Se você usa a pegada eastern para sua direita fique com o tamanho maior, se você usa a pegada Western(full) use o tamanho menor. COM A FRENTE DA MÃO COM AS COSTAS DA MÃO EMPUNHADURA Segure sua raquete como se fosse realizar o forhand. Tente identificar o número de sua grip e veja qual a posição correspondente a baixo; Posição 2 – Continental “universal” : Foi a 1ª empunhadura do tênis, da época das raquetes de madeiras. Utilizada principalmente para saque e voleio. Embora não recomendado, alguns jogadores utilizam esta empunhadura para rebater com o estilo “chapado”. CONTINENTAL VANTAGENS: Bater com a empunhadura Continental no saque e smashs é padrão, pois permite um golpe mais veloz e versátil, com o mínimo de estresse no braço. É também a empunhadura preferida em voleios, pois deixa a face da raquete ligeiramente aberta para mais under spin e controle. Como você precisa de mãos rápidas na rede, ter a mesma empunhadura de forehand e backhand nos voleios também é crucial.. CONTINENTAL DESVANTAGENS: Você pode bater uma bola plana ou com slice usando a Continental, mas é difícil colocar top spin. Isso significa que bater com força e manter a bola em jogo exige que você aponte o golpe pouco acima do nível da rede, dando lhe pouca margem de erro. E sem esse spin de segurança, devolver uma bola fora de sua zona de batida pode ser difícil. Então, a falta de consistência é um problema frequente. Eastern Posição 3 – Eastern: É uma empunhadura bastante conservadora, que permite lançar bolas mais longas e fortes, porém não favorece muito ao top spin. O ponto de contato é na altura da cintura. Tenistas com Roger Federer e Robson Ximenes utilizam esta empunhadura. Eastern de direita ( forehand) Muito utilizada pelos iniciantes e principalmente pelos jogadores que utilizaram a continental e hoje preferem bater com top spin. Palma da mão sobre as cordas da raquete: escorregue-a até o cabo e feche-a. Usada para golpes de direita. NO MOMENTO DO IMPACTO, O CENTRO DA PALMA DA MÃO APONTA PARA A REDE. Eastern de esquerda ( backhand) Muito utilizada porque dá a sensação de mais contato com a bola e não sobrecarrega o polegar. Gera pouco top spin. Palma da mão sobre o aro lateral superior da raquete: escorregue a mão até o cabo e feche-a. Usada para golpes de esquerda. NO MOMENTO DO IMPACTO, MÃO E ANTEBRAÇO POSSUEM OSSOS ALINHADOS. EASTERN VANTAGENS: Esta é geralmente considerada a mais fácil empunhadura para aprender o forehand. É versátil, permitindo ao jogador escovar a parte de trás da bola para o top spin oubater flat para obter mais potência e profundidade. É fácil mudar rapidamente para outros grips partindo da Eastern, tornando-a uma escolha inteligente para jogadores que gostam de vir à rede. EASTERN DESVANTAGENS: A área da batida é mais alta e mais longe (na frente) do que com a empunhadura Continental, mas ainda não é uma ótima opção para devolver bolas altas. Um Eastern de forehand pode ser muito potente e penetrante, mas por ele tender a ser um pouco chapado, também pode ser inconsistente, tornando- se difícil de sustentar durante longos ralis. Não é a melhor escolha para jogadores que querem colocar um monte de top spin em seus golpes. Semi-Western Posição 4 – Semi-western: Esta é a mais usada pelos profissionais. O ponto de contato é mais alto ficando entre a cintura e o ombro. Possibilita ao tenista executar com mais naturalidade os top spin, ou chapada de cima para baixo. Semi-Western VANTAGENS: A semi-Western permite ao jogador aplicar mais top spin à bola que a Eastern, dando ao golpe maior segurança e controle, especialmente em lobs e batidas anguladas. Você ainda pode conduzir a bola com essa empunhadura para bater chapado em um winner ou passada. Com uma área de batida mais alta e mais longe na frente do corpo do que a Eastern, é bom para controlar e ser agressivo com bolas altas. Semi-Western DESVANTAGENS: Você pode ter problemas para devolver bolas baixas. Isso, juntamente com ter que fazer uma mudança significativa na empunhadura para chegar à Continental para um voleio, é a razão pela qual os jogadores de fundo ficam tão desconfortáveis vindo à rede. Western Posição 5 – Western: Esta posição é a mais extrema do forhand possibilitando um exagerado top spin. Seu ponto de contato é muito alto, na região dos ombros. Muitas crianças aprendem a jogar com esta empunhadura devido sua baixa estatura. É boa para gerar efeito spin e bater as bolas altas, porém é mais difícil para golpear bolas baixas ou rápidas flat (chapadas). Western VANTAGENS: Esta é uma empunhadura extrema, que coloca um monte de efeitos na bola. Você pode bater a bola bem acima do nível da rede e ela ainda vai cair na quadra. O golpe resultante terá geralmente um quique elevado e nervoso, empurrando seu oponente para trás da linha de base. A área da batida é mais alta e mais longe na frente do corpo do que todas as outras empunhaduras. A capacidade de lidar com bolas altas é o que faz esse grip tão popular entre os saibristas e juvenis. Western DESVANTAGENS: Bolas baixas pode ser terríveis. É por isso que profissionais com essa empunhadura geralmente não se dão bem em superfícies mais rápidas, em que a bola permanece baixa após o quique. Para alguns, também é difícil para bater chapado, então, definir os pontos pode se tornar um problema. E, assim como com a semi-Western, a transição para a rede e bater um primeiro voleio eficaz é um grande desafio. Para saber qual a sua posição você deve identificar onde os dois pontos da sua mão estão tocando a raquete preparada para a execução do movimento. Os pontos são a base da mão, o ossinho que toca a raquete e o osso do dedo indicador.
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