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APROFUNDAMENTO TÊNIS AULA FOREHAND Posição inicial Pés separados, um pouco mais que a distância dos ombros; Joelhos semi- flexionados; Corpo levemente inclinado a frente; Peso do corpo na parte da frente dos pés; Raquete a frente do corpo ( mão esquerda sustentando). PREPARAÇÃO Segundo MAGAN (2001), a preparação do golpe é o ponto onde há maior diferença ou distância de nível existente ente a mão e o centro da cabeça da raquete. Nesta fase do movimento, o punho deve estar estendido e controlado. A posição de espera deve ocorrer junto a uma boa separação de pernas, para gerar um maior equilíbrio e proporcionar uma maior amplitude de rotação do tronco. De acordo com BROWN (1999), deve-se levar a raquete para trás na altura da cintura, girando os ombros e dando um passo a frente. É importante ressaltar que um dos pontos mais essenciais da preparação é a utilização da musculatura abdominal, glúteos e pernas. Ao realizar a rotação do tronco na fase inicial do movimento, a musculatura abdominal é posicionada de maneira que quando o golpe é executado, a frente do corpo rotaciona em direção à rede através do impacto com a bola. Esta força gerada pelo giro do tronco pode ser denominada força angular. PREPARAÇÃO 1. Rotação dos ombros; O tenista deve realizar um giro para a direita, sobre os pés, com todo corpo (QUADRIL E OMBRO); O peso deve ser transferido para o pé direito, com os joelhos flexionados; Simultaneamente, levar a raquete para trás, realizando um pequeno semicírculo com a cabeça da raquete; 2.Trabalho dos pés Após o giro, pé esquerdo passa a frente em direção a bola (fazer ajuste se necessário); Joelhos levemente flexionados, no momento do golpe, o peso será transferido para a perna esquerda ; 3. Aceleração da raquete e ponto de contato Junto com a transferência do peso para o pé esquerdo, realiza-se aa rotação do quadril, tronco, braço e antebraço; Contato da raquete com a bola deve acontecer à frente do corpo na altura entre a coxa e o ombro; Cabeça da raquete de baixo param cima, buscando uma boa aceleração; O ângulo da fase da raquete com o solo depende de vários fatores: altura do golpe, força, efeito na bolinha , distância entre a bola e a rede. 4. TERMINAÇÃO Após o contato, a raquete continuará a sua trajetória para frente e para cima, até atingir, naturalmente sua desaceleração total; O movimento deve prosseguir até que o cotovelo chegue à frente do queixo, com a raquete um pouco acima do ombro esquerdo; A terminação não influi na direção do golpe mas garante a aceleração correta da raquete no momento do contato; Iniciantes devem executar a terminação com a raquete apontando para a direção desejada , com a cabeça da raquete para cima, em frente a corpo. Já os tênis mais avançados podem liberar o movimento do punho, acelerando mais a cabeça da raquete, conferindo mais potencia. Análise comparativa entre os 3 atletas durante a preparação Após análise da imagem anterior, é possível perceber que a atleta 1 executa esta fase do movimento atrasada. Esta afirmação pode ser atribuída pelo fato de que é notável a diferença de altura de bola e posição da raquete entre a atleta 1 e os atletas 2 e 3. Em função da bola estar mais próxima do chão, a primeira analisada realiza uma grande curvatura do tronco e ombro antes mesmo de fazer o contato raquete-bola. Já os outros dois atletas efetuam e coordenam a preparação com uma boa altura de bola, que significa uma combinação importante para que no momento da fase inicial do movimento a trajetória do quique da bola esteja ainda em elevação ou subida. Considerando a observação das fotos, pode-se afirmar que existe uma boa separação das pernas e flexão dos joelhos dos três atletas analisados, proporcionando um maior equilíbrio para execução do golpe de direita. Fase intermediária do golpe de direita - Contato raquete-bola Análise comparativa entre os atletas durante o contato Ao comparar os atletas durante a fase intermediária do movimento / gesto técnico de direita, pode-se ressaltar algumas considerações importantes que compõem a execução do golpe. É extremamente notável a diferença existente entre as alturas de bola ( h1, h2 e h3 - assinaladas na imagem acima) no momento do contato com a raquete. Ao observar a atleta 1, é possível afirmar que a bola está muito próxima ao chão nesta fase do movimento. Isto faz com que a distância entre o cotovelo e o quadril seja muito pequena, diminuindo a potência, visto que a amplitude de rotação da alavanca é reduzida. Esta deficiência desfavorece a técnica, gerando dificuldade para a atleta dar trajetória parabólica à bola (efeito spin). Com isso, há um aumento significativo da possibilidade de erros na rede e fora da quadra. Esta última ocorre em função de uma eventual virada de empunhadura involuntariamente na tentativa de levantar a bola. Todo este quadro gera uma complexidade maior para rotação do tronco e ombro, exige exagerada flexão dos joelhos e aumenta o risco de lesões. Fase final do golpe de direita - Terminação do movimento Análise comparativa entre os 3 atletas durante a terminação A fase final do movimento, parece não ter muita importância, mas é essencial para a eficiência do gesto. Isto ocorre porque esta fase aumenta o contato da raquete com a bola, fazendo com que haja uma maior eficácia do movimento. Ao observar as figuras acima, é possível constatar que a atleta 1, em função de que a altura da bola em relação ao chão no momento do contato com a raquete é muito baixa, não projeta seu corpo para frente. Devido a isto, durante a terminação a atleta mantém quase que em linha reta os pontos anatômicos do joelho, quadril e ombro. Assim, necessita muito mais da energia e força do braço, visto que não há projeção do corpo para frente, que auxilia na profundidade e eficiência do golpe. Outro fator que influencia na execução correta do gesto é o apoio do peso do corpo na perna oposta ou esquerda e flexão do joelho direito. O ângulo formado entre a parte posterior da coxa e a panturrilha é que determina a flexão. A atleta 1 formou um ângulo menor que os atletas 2 e 3. Isto implica que a primeira executante utiliza menos o pé esquerdo como apoio, pois ao sustentar o corpo no pé oposto, o pé direito sai do chão, ocorrendo a flexão do joelho. Na análise acima, é notável a existência de uma curvatura acentuada do tronco nos atletas 2 e 3. Como foi citado anteriormente, isto acontece para que haja uma projeção do corpo para frente. Ao analisar a execução do contato raquete-bola nos atletas 2 e 3, é percebível uma maior distância (distância assinalada acima - d1, d2 e d3) entre os pontos anatômicos cotovelo e quadril que implica na possibilidade de uma maior geração de potência no gesto. Isto ocorre porque se torna mais fácil utilizar a velocidade do golpe unida à força aplicada pelo braço e projeção do corpo para frente, buscando a bola. No momento do contato, h2 e h3 significam uma altura relativamente correta da bola, que se encontra em seu ponto máximo de elevação. Isto facilita o acerto, proporcionando uma maior margem de segurança, visto que a altura da circunferência esta mais próxima da altura da rede. Outro fator observável principalmente na execução da atleta 2, foi que no momento que realiza o contato, as pernas são extremamente estendidas e esticadas com força. Devido ao fato do tênis se tratarde um desporto individual, este momento é essencial para otimização do desempenho. Além da execução correta do gesto aumentar a margem de acerto, diminui o tempo de reação do adversário, facilitando a continuidade das jogadas. ERROS MAIS COMUNS Falta de rotação no tronco na preparação do golpe; Ponto de contato incorreto( muito à frente, atrasado ou longe demais do corpo; Terminação muito curta ou com flexão do punho ou cotovelo. GOLPE DE FOREHAND LONGO É um golpe de fundo. Fase 1- Da posição split-step, gire sobre os pés para a direita para virar os ombros. Comece a levar a raquete para trás. Fase 2- Focado na bola o tempo todo, recue a raquete diretamente para trás do ombro e, para se equilibrar, estenda para fora a outra mão, na direção em que você quer mandar a bola. Fase 3- Dê um passo adiante e mova a raquete em arco , mas firme para a bola. Fase 4- Continue o movimento da raquete até alcançar o outro ombro. Seu corpo rodou naturalmente, de modo que você está virado para o fundo da quadra. Transferindo o seu peso para o pé da frente. Golpe longo em posição aberta Este golpe é usado para pegar bolas que quicam mais alta. Pode ser usado com todas as empunhaduras . Fase 1 – Ande em diagonal para a bola e leve a raquete para trás; Fase 2 – transfira seu peso para a perna da frente, girando os ombros. Quando bater, alcance a bola em arco e por fora, provocando nela um pequeno efeito
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