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RESUMO DAS ESTAÇÕES EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE CULTURAL

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ESTAÇÃO 1:
Nós & os outros; selvagens ou primitivos X civilizados: o início da disciplina traz consigo uma hierarquização das culturas partindo do pressuposto de que os europeus eram mais "civilizados" que outros povos, pois, ao olhar para eles, via a ausência daqueles elementos que lhe eram referência: o Estado, as leis, as roupas, a alimentação. Quem era diferente daquele que se considera civilizado – o outro – está em um ponto anterior ou inferior da escala "evolutiva". É, em um primeiro momento, considerado selvagem, já que não é reconhecido como humano. Posteriormente, passa a ser considerado como primitivo, pois está atrasado diante dos avanços da civilização.
ESTAÇÃO 2:
Nesta Estação, refletimos sobre o papel da antropologia na investigação das diferenças a partir do ponto de vista cultura, ou seja, do que é criado pelo homem em sua interação com outros homens e com a natureza. Vimos que essa abordagem foi importante na superação de teorias como o determinismo geográfico e determinismo biológico (intimamente relacionado ao racismo). A antropologia desenvolveu métodos de investigação, recolhimento de dados e formulação de teorias adequados a esse tipo específico de objeto de pesquisa, o “outro”.
RESUMO:
Que o problema da diversidade cultural vem sendo o eixo de discussões que também envolveram situações de dominação (como o contexto colonial). Explicações como o determinismo geográfico e biológico, evolucionismo e racismo deixaram marcas que persistem ainda hoje. Por isso mesmo, o esforço na direção de compreender o ponto de vista do “outro” e propiciar um ambiente que valorize a pluralidade cultural são essenciais para uma educação democrática.
A antropologia foi uma das disciplinas que mais se concentrou no estudo da alteridade. Seus métodos propõem olhar o “outro” pelos olhos com os quais ele próprio se enxerga. A “observação participante” e a “etnografia” são os caminhos trilhados pelos antropólogos na investigação da diversidade cultural.
A partir da aplicação em pequena escala do método antropológico para uma situação de ensino-aprendizagem, percebemos que há uma pluralidade de tradições culturais representadas entre os indivíduos que participam desse ambiente e exercitamos o “estranhamento” sobre nossas próprias concepções do que deva ser a educação e sua prática.
ESTAÇÃO 3:
Desnaturalizando o olhar: a antropologia opera a partir de conceitos que visam entender os significados e transformações que os seres humanos criam em sua relação com o mundo. A oposição Natureza e Cultura é chave para isso. Partindo da diferenciação entre fenômenos biologicamente dados dos aspectos culturais construídos pelos homens e mulheres que com eles se depararam, é possível investigar a diversidade cultural. Na esteira desse desenvolvimento, conceitos como identidade, etnia, sexo e gênero são ferramentas importantes para lidar com a pluralidade cultural na maneira como ela se apresenta no ambiente escolar.
ESTAÇÃO 4:
A ideia de Direitos Humanos é fruto de um acúmulo histórico que visa promover por um lado a igualdade de direitos e o respeito à diferença. Os limites entre o que é ou não parte desses direitos e quem está integrado nessa humanidade são parte importante da luta de populações que foram historicamente reprimidas, excluídas de acessar direitos ou inseridas de maneira subalterna no corpo social. Por isso, a garantia de que os direitos básicos cheguem a toda a humanidade passa pela promoção de medidas específicas e afirmativas que reconheçam as particularidades de cada parcela da população. 
RESUMO:
Vimos que a percepção dos aspectos culturais dos fenômenos nos ajuda a desnaturalizar o olhar sobre as diferenças. Conceitos como Identidade, Etnia e Gênero foram formulados em um esforço para compreender e lidar com essa dimensão cultural da diversidade humana.
O desenvolvimento da Ideia de “Direitos Humanos” é parte de uma concepção que visa a construção de condições de igualdade entre os diferentes, capaz de preservar a liberdade e especificidade dos grupos sem naturalizar as desigualdades de poder que foram construídas historicamente entre eles. 
ESTAÇÃO 5:
A discussão racial é parte integrante da formação social brasileira. Os povos dominados pelos europeus no processo colonial enfrentam até hoje os limites de uma inserção desigual. A resistência e as lutas dessas populações têm apresentado a importância de discutir, de maneira clara, sobre o racismo brasileiro para a construção de uma democracia de fato no país. 
ESTAÇÃO 6:
Os movimentos negro e indígena brasileiros consolidaram discussões importantes no campo da educação. Parte dessas discussões informa parâmetros legais que servem de base para o ensino básico no país.
RESUMO:
A formação do Brasil é marcada pelo racismo, que se estende da cultura às mais profundas estruturas econômico sociais. A luta dos movimentos sociais resignificou o termo “raça” e se organizou em torno de reivindicações por políticas públicas que levassem em conta o legado dos povos dominados pelos europeus e suas resistências. Na educação, há parâmetro legais para a inclusão do legado africano e indígena no currículo escolar, além de diretrizes para a promoção de uma educação democrática que valorize a diversidade.

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