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Resumo Tecido Ósseo

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Pessoal, aproveitem estes resumos para vocês fazerem uma breve revisão sempre que possível!
Não esqueçam a obrigação de ler os fascículos fornecidos pela Estácio
Tragam o material (fascículos e exercícios) para as aulas!
Prof. Mário Soares
TECIDO ÓSSEO (T.O.)
Introdução
- Forma especializada de tecido conjuntivo rígido, com matriz mineralizada (calcificada).
- Possui vascularização, inervação.
- Apresenta plasticidade.
1- Funções 
	
- Suportar partes moles e proteger órgãos vitais caixa craniana, torácica e canal medular.
- Alojar e proteger a medula óssea
- Apoiar os músculos esqueléticos
- Ampliar as forças geradas na contração muscular
- Depositar, armazenar e liberar íons, para manter cte. a conc. nos líqs corp.
2- Constituintes: 
- Células 
- Matriz Óssea – Material extracelular calcificado
3- Células do Tecido Ósseo:
3.1 Osteócitos – situam-se em lacunas dentro da matriz
3.2 Osteoblastos – produzem a parte orgânica da matriz
3.3 Osteoclastos – céls gigs, móveis, multinucleadas q reabsorvem o T.O.
OBS: Os ossos são recobertos por camadas ou bainhas envoltórias:
- Endósteo – Superfície Interna
- Periósteo – Superfície Externa
A) OSTEÓCITOS
- Encontradas no interior da matriz, ocupando lacunas, das quais partem canalículos.
Função dos canalículos: Possibilitar troca de mols. e íons entre os capilares sangüíneos e os osteócitos. 
- Essenciais p/ manutenção da matriz:	
- A morte dos osteócitos é seguida de reabsorção da matriz.
B) OSTEOBLASTOS
- Sintetizam a parte orgânica da matriz: colágeno I, proteoglicanas e glicoproteínas. 
- Concentram fosfato de cálcio, mineralizando a matriz.
- Podem estar ativos ou pouco ativos.
- Originam os osteócitos.
OBS: A matriz óssea recém formada (n- calcificada), adjacente aos osteoblastos é chamada OSTEÓIDE.
C) OSTEOCLASTOS
- Móveis, gigantes e multinucleadas
- Origem: Precursores mononucleados provenientes da medula óssea, q, ao contato com TO, unem-se, formando osteoclastos multinucleados.
- Apresentam uma região chamada Zona Clara, rica em actina.
- Função da Zona Clara – Local de adesão do osteoclasto com a matriz, onde ocorre a reabsorção óssea.
- É o local onde ocorre a dissolução de minerais e a digestão da matriz orgânica (secretando ácido (H+), colagenases, hidrolases e liberando cálcio).
- Têm sua atividade controlada por: - citocinas e hormônios (calcitonina).
MATRIZ ÓSSEA
- Porção inorg (50% do peso da matriz) – fosfato e cálcio, magnésio, potássio, sódio e citrato.
- Porção org: constituída por 95% fibras colágenas (I) e peq. Quant. de proteoglicanas e glicoproteínas.
- Quem é o responsável pela dureza e resistência do tecido ósseo?
Hidroxiapatita (cristais) e as fibras colágenas.
BAINHAS ENVOLTÓRIAS
a) Endósteo:
- Constituído por camada de céls osteogênicas achatadas, revestindo as cavidades do osso esponjoso, canal medular, canais de havers e de volkmann.
b) Periósteo
 - Formado por tecido conjuntivo denso
- Contém em sua camada superficial: fibras colágenas e fibroblastos
Continuação das características de periósteo:
- Apresentam fibras de Sharpey → Fibras colágenas do periósteo que penetram no TO e prendem o periósteo ao osso.
- Apresentam céls osteoprogenitoras ou osteogênicas – sofrem mitoses e se diferenciam em osteoblastos, contribuindo no crescimento e reparação de fraturas. 
Funções de Periósteo e Endósteo:
a) Nutrição do tecido ósseo
b) Fornecimento de novos osteoblastos p/ crescimento e recup. do osso
A ESTRUTURA DO OSSO:
a) Osso esponjoso (poroso)
- Trabéculas, arranjo paralelo das lamelas
- Reveste a cavidade medular
- Encontrado nos centros das epífises, dos ossos curtos e chatos e nas epífises de ossos longos. 
b) Osso compacto:
- Compacto: sem cavidades visíveis, com arranjo lamelar concêntrico
- Encontrado nas diáfises de ossos longos, na periferia dos ossos curtos e nas tábuas dos ossos chatos (ex: ossos que constituem a abóbada craniana).
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CRESCIMENTO E REMODELAÇÃO DOS OSSOS
- O que é Crescimento Ósseo? – formação de tecido novo e reabsorção do já existente. 
- Ossos chatos – crescem por formação de tecido ósseo pelo periósteo situado entre as suturas e na face externa do osso, enquanto ocorre reabsorção na face interna.
- Ossos longos – crescem por: 
a)Aumento de tamanho das epífises, acompanhada de ossificação endrocondral.
b) Crescimento em extensão da diáfise pela atividade dos discos epifisários
c) Crescimento em espessura pela formação de tecido ósseo na superfície externa da diáfise, com reabsorção na superfície interna.
OBS: Apesar de rígido e resistente á pressão, o TO é plástico (sofre remodelação)
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO:
A) TECIDO ÓSSEO PRIMÁRIO (NÃO-LAMELAR)
- Primeiro tec. Ósseo q surge, sendo subst. aos poucos por tec ósseo secundário.
- Pouco freqüente no adulto exceto: áreas próximas às suturas dos ossos do crânio e alguns pontos de inserção de tendões.
B) TECIDO ÓSSEO SECUNDÁRIO
- Possuio fibras colágenas organizadas em lamelas, paralelas ou concênticas, em torno de canais com vasos, formando SISTEMA DE HAVERS (ÓSTEONS).
- Os Canais de Havers comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa do osso por meio de canais transversais ou oblíquos por meio de CANAIS DE VOLKMANN.
OBS: Canais de Volkmann não apresentam lamelas concêntricas.
HISTOGÊNESE ÓSSEA:
- Ocorre por
Ossificação intramembranosa
Ossificação endrocondral
1. OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
- Ocorre no interior de membranas de tecido conjuntivo
- Processo formados dos ossos: frontal, parietal, partes occipital, temporal, maxilares superior e inferior.
- Contribui para o cresc. dos ossos curtos e cresc. em espessura dos longos
- Esta ossificação inicia em um local da membrana conjuntiva chamado de Centro de Ossificação primária
Como ocorre a ossificação intramembranosa?
Células mesenquimatosas (diferenciação) → osteoblastos → osteóide (mineralização) → englobamento de osteoblastos → osteócitos
LEMBRANDO QUE: Os vários centros de ossificação citados crescem radialmente substituindo a membrana conjuntiva preexistente.
OBS: Fontanelas (recém-nascidos) 	
2. OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
- Inicia em um molde de cartilagem hialina, gradualmente destruído e substituído por tec. ósseo formado a partir de céls do tec. conjuntivo adjac.
Como ocorre a ossificação endocondral?
Basicamente em dois processos:
2.1 Modificação da cartilagem hialina → Hipertrofia dos condrócitos → Redução da Matriz Cartilaginosa → Mineralização desta matriz → Apoptose dos condrócitos
2.2 Capilares sanguíneos e céls osteogênicas vindas de tecido conjuntivo adjacente invadem as cavidades previamente ocupadas pelos condrócitos
(DIFERENCIAÇÃO) → Osteoblastos → Depósito de matriz óssea → Surgimento de Tecido Ósseo.
Ênfase Clínica no Estudo do Tecido Ósseo
1) Osteopetrose
- Patologia causada por defecção funcional de osteoclastos, com superprodução de tecido ósseo muito compactado e duro.
- Conseqüências: Anemia, Deficiência Leucocitária, Diminuição de resistência às infecções.
2) Descalcificação Óssea
a) Por carência alimentar
b) Por produção excessiva de paratormônio (hipertireoidismo) – intensa reabsorção óssea – aumento de cálcio e fosfato sangüíneo – deposição de sais de cálcio em órgãos como os rins e na parede de artérias. 
3) Raquitismo (nível infantil):
- Calficicação anormal da matriz óssea 
- Deformação das espículas ósseas por não suportarem as pressões exercidas sobre elas pelo peso corporal e pela ação muscular
- Crescimento ósseo anormal e deformidade das extremidades ósseas
4) Osteomalacia (nível adulto)
- Calcificação deficiente da matriz óssea neoformada
- Descalcificação parcial da matrizpreviamente calcificada
- Fragilidade Óssea
5) Osteoporose 
- NÃO É UMA PATOLOGIA CAUSADA POR DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL DE CÁLCIO NEM DE VITAMINA D.
- A concentração de Ca2+ na matriz orgânica é normal porém a quantidade de tecido ósseo é menor formando amplos canais de reabsorção
- Predomínio da reabsorção sobre neoformação de tecido ósseo 
- Fragilidade óssea
Tecido Muscular
Funções	
Locomoção 
Manutenção da postura e equilíbrio
Suporte
Controle voluntário e involuntário de certos órgãos ou glândulas
Manutenção da temperatura corporal
Tipos
Músculo estriado esquelético
Músculo estriado cardíaco	
Músculo liso	
Músculo Estriado Esquelético
Envoltórios
Epimísio - tecido conjuntivo denso, membrana mais externa do músculo
Perimísio – septos de tecido conjuntivo envolvendo os feixes musculares
Endomísio – camada fina envolvendo cada fibra muscular constituída de lâmina Basal e fibras reticulares (colágeno tipo III) 
 FUNÇÕES DOS ENVOLTÓRIOS:
a) manter as fibras unidas, 
b) transmitir a força da contração para os tendões, ligamentos e ossos.
2) CARACTERÍSTICAS DAS FIBRAS, CÉLULAS MUSCULARES OU MIÔNIOS:
2.1 Diâmetro de 10 à 100(m / Comprimento de 30 à 40 cm
2.2 Multinucleada com núcleos localizados perifericamente
2.3 Contração voluntária
2.4 Presença de estriações transversais observadas ao microscópio óptico organização dos filamentos grossos, finos e intermediários.
2.5 Sarcoplasma – citoplasma
2.6 Sarcolema – membrana plasmática
2.7 Sarcossomas – mitocôndrias
2.8 Retículo Sarcoplasmático – retículo endoplasmático liso
Organização das miofibrilas:
Sarcômeros – unidades morfofuncionais que formam as miofibrilas. 
Cada sarcômero é formado pela parte de miofibrila que fica entre duas linhas Z sucessivas e contém uma banda A separando duas semibandas I.
	
BANDA A - CONTÉM FILAMENTOS GROSSOS DE MIOSINA E FILAMENTOS FINOS DE ACTINA.
BANDA I - CONTÉM APENAS FILAMENTOS FINOS DE ACTINA.
BANDA H – LOCALIZA-SE DENTRO DA BANDA A E CONTÉM APENAS FILAMENTOS GROSSOS DE MIOSINA
LINHA Z - LINHA ESCURA LOCALIZADA DENTRO DA BANDA I. CONTÉM A- ACTININA INTERLIGANDO FILAMENTOS DE ACTINA ENTRE SI.
LINHA M – LINHA ESCURA LOCALIZADA DENTRO DA BANDA H. CONTÉM FILAMENTOS DE MIOSINA LIGADOS ENTRE SI ATRAVÉS DA MIOMESINA. ESTA REGIÃO NÃO CONTÉM CABEÇAS DE MIOSINA
Filamentos:
Grossos: miosina
Finos: actina, Tropomiosina, Troponina (TnT, TnI, TnC)
Intermediários: Desmina – liga uma miofibrila à outra
Proteínas Acessórias:
5.1 a-actinina / miomesina (proteina M) / Titina / nebulina
5.2 Distrofina – proteína que se liga aos filamentos de actina e à glicoproteínas de membrana. 
Função: A distrofina promove a interação miofilamentos/matriz extracelular.
Patologia relacionada Distrofia muscular de Duchene.
Contração
 A contração muscular normal é comandada por nervos motores. (ESQUEMA)
 
7) Conseqüências da contração:
 7.1 Redução da banda I, desaparecimento da banda H, banda A inalterada.
7.2 A contração permanece até que os íons Ca++ sejam recolhidos pelo RS
PATOLOGIAS RELACIONADAS:
Rigor mortis: enrigecimento muscular após a morte devido a falta de ATP para retirada de Ca++ do citoplasma.
Miastenia gravis: patologia autoimune onde são produzidos anticorpos contra os receptores para neurotransmissor na fibra muscular.
Botulismo: patologia relacionada à toxina do clostridium botulinum que impede a liberação do neurotransmissor pelo neurônio motor.
8)Tipos de fibras musculares:
Tipo I - lentas (vermelhas) - contração lenta e duradoura. Contém mioglobina. Ex: músculo do abdômen
Tipo II - rápidas (brancas) – contração rápida e curta duração. Sem mioglobina. Ex: músculo do olho
Intermediárias – são capazes de fazer os dois tipos de contração.
Fusos musculares: Fibras musculares envolvidas por cápsula de tecido conjuntivo.
Localizam-se dentro do músculo. 
Função: evitar o estiramento e rompimento muscular devido à mudança de comprimento. Ex: reflexo patelar
Órgãos tendinosos de golgi: Estruturas localizadas no tendão formadas por fibras colágenas e fibras nervosas aferentes. 
Função: Proteger as fibras musculares contra o rompimento por excesso de tensão muscular. Ex: elevaçao de um piano.
 Músculo Cardíaco
Cardiomiócitos:
a) Diâmetro 15(m / comprimento 80(m
b) Um ou dois núcleos ovais e centrais
c) Presença de estriações transversais
d) Separadas por tecido conjuntivo frouxo
e) Contração rápida vigorosa e involuntária
f) Mitocôndrias, grânulos de Glicogênio, gotículas lipídicas
Estrias escalariformes / Discos Intercalares
Em microscópio óptico observa-se as estrias escalariformes. São complexos juncionais encontrados na interface de cardiomiócitos adjacentes.
Discos Intercalares: são as estrias escalariformes vistas a microscópia eletrônica de transmissão. 
Composição dos discos intercalares:
Fascia adherens ou zônula de Adesão: se localiza principalmente na parte transversal do disco intercalar. 
Funções: 
Auxiliam a manter os cardiomiócitos unidos. 
Servem de âncora para os filamentos de actina dos sarcômeros terminais.
Maculae adherens ou desmossomas: unem as células durante a atividade contrátil do coração.
Junções comunicantes ou do tipo GAP: localizadas nas partes laterais dos discos.
Função: responsáveis pela continuidade iônica entre as células.
GRÂNULOS SECRETORES:
São vesículas recobertas por membrana contendo a molécula precursora do hormônio atrial natriurético. 
Função: Promover maior eliminação de sódio e água pelos rins, conseqüentemente, leva a queda de pressão arterial.
FIBRAS DE PURKINJE - CARACTERÍSTICAS
1- Localizadas abaixo do endocárdio (tecido conjuntivo que reveste internamente o coração) na camada subendocárdica. 
2- São cardiomiócitos modificados contendo dois núcleos centralizados. Células com maior tamanho 
3- Miofibrilas são localizadas perifericamente. 
4- Citoplasma rico em glicogênio distribuído principalmente ao redor do núcleo.
5- Essas células têm papel na geração e condução do estímulo cardíaco.
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Músculo Liso
I – CARACTERÍSTICAS:
a) Aglomerados de células fusiformes geralmente dispostas em camadas.
b) Sem estrias transversais
c) Um núcleo central
d) Contração involuntária. 
e) Os leiomiócitos estão localizados nas paredes das vísceras e ao redor de vasos sanguíneos. São revestidas por lâmina basal e fibras reticulares. 
f) Sarcoplasma: muitas vesículas de pinocitose, RER, Glicogênio, pouco golgi, junções do tipo GAP.
	
II – FILAMENTOS 
- Os filamentos se cruzam em todas as direções formando uma trama tridimensional.
- O músculo liso não tem troponina e a miosina possui uma conformação diferente.
- Filamentos intermediários de Desmina e vimentina (cél. Musculares ao redor dos vasos sanguíneos)
III - Contração (ESQUEMA)
OBS: Cavéolas são invaginações da membrana plasmática que promovem a entrada de Ca++ através de pinocitose. As cavéolas correspondem aos túbulos T dos músculos estriados.
IV – CORPOS DENSOS:
- Regiões eletrondensas contendo a inserção de filamentos finos e intermediários. 
- Contém a proteína (-actinina interligando filamentos de actina. 
- Durante a contração se localizam no centro da célula próximo ao núcleo.
- Correspondem à linha Z dos músculos estriados.
V- INERVAÇÃO:
- A inervação é feita através do sistema nervoso simpático e parassimpático. 
- Além disso essas células são capazes de responder à estímulos provindosde hormônios como bradicinina e de alterações locais.
- São células capazes de síntese de fibras reticulares, elásticas, proteoglicanas.
Outras células contrátéis:
a) Células mioepiteliais: unidades secretoras glandulares. Localizadas ao redor de certas glândulas como a mamária. Contração semelhante ao músculo liso.
b) Miofibroblastos: atuam na retração da ferida e erupção dentária
c) Pericito: Localiza-se ao redor de capilares. Têm capacidade de regular o fluxo sangüíneo nos capilares.
VI) REGENERAÇÃO DO TECIDO MUSCULAR:
a) O músculo liso regenera com facilidade. 
b) O músculo estriado esquelético regenera-se com dificuldade utilizando células satélites que ficam ao redor das fibras.
c) O músculo cardíaco NÃO REGENERA. Há um reparo, substituição tecidual dos cardiomiócitos por tecido conjuntivo (fibroblastos).
CONTRAÇÃO MUSCULAR
DESPOLARIZAÇÃO DO NEURÔNIO
 ↓
 
ENTRADA DE CA++ NO AXÔNIO TERMINAL
 ↓
FUSÃO DAS VESÍCULAS DE ACETILCOLINA (ACH)
 
 ↓
LIGAÇÃO DE ACH AO SEU RECEPTOR NA FIBRA MUSCULAR 
 
 ↓
DESPOLARIZAÇÃO DO SARCOLEMA 
 ↓
ABERTURA DOS CANAIS DE CA++ DO RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO (RS) 
 ↓
SAÍDA DE CA++ PARA O SARCOPLASMA 
 
 ↓
LIGAÇÃO DO CA++ COM A TROPONINA C
 ↓
LIBERAÇÃO DO SÍTIO DE LIGAÇÃO ACTINA/MIOSINA 
 
 ↓
HIDRÓLISE DE ATP DA CABEÇA DE MIOSINA 
 ↓
LIGAÇÃO ACTINA/MIOSINA 
 ↓
CONTRAÇÃO MUSCULAR
TECIDO CONJUNTIVO (TC) 
Função: Estabelecimento e manutenção da forma corpórea, através de um conjunto de moléculas (matriz) que conecta e liga céls. e órgãos.
OBS: O principal constituinte do TC é a Matriz Extracelular.
Classificação estrutural dos componentes do TC:
- Células; Fibras; Substância Fundamental
Outras funções do TC: reserva de hormônios q controlam cresc. e diferenc. cel; servir de meio para troca de subst. entre céls. e o sangue
Fibras: Essencialmente compostas de colágeno: tendões, meninges, aponeuroses e paredes internas de vários órgãos.
Subst. Fundamental: Complexo hidrofílico de mols. Glicosaminoglicanas, proteoglicanas, e glicoproteínas adesivas (laminina, fibronectina) que se ligam á integrinas de superfície e tb a outros componentes da matriz.
A - CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO
1) Fibroblastos 2) Macrófagos 3) Mastócitos 4) Plasmócitos 5) Adipócitos 6) Leucócitos
1- FIBROBLASTOS
- Mais comuns; responsáveis pela produção de fatores de crescimento.
- Funções: síntese de colágeno, elastina, além de GAG, PROG e GLICOP adesivas da matriz extracelular.
- Classificados em: Fibroblastos: intensa síntese, maiores, ricos em RER e Golgi desenvolvido.
 Fibrócitos: Pouca ativos, menores, pouca quant. de RER
2- MACRÓFAGOS
- Origem: céls. precursoras da medula óssea que se dividem produzindo monócitos que circulam no sangue, cruzam o TC e amadurecem em Macróf
- Possuem capacidade fagocitária, Golgi desenvolvido, muitos lisossomos, RER proeminente.
- Distribuídos na maioria dos órgãos, constituindo sistema fagocitário mononuclear:
3- MASTÓCITOS
- Cel. Globosa, grande com citoplasma repleto de grânulos.
- Origem: céls precursoras hematop. situadas na medula óssea
- Função: Colaborar com as reações imunes; Atuar na inflamação, reações alérgicas e expulsão de parasitas.
- Possuem superfície c/receptores especif. de IgE, prod. pelos plasmócitos
4- PLASMÓCITOS
- Céls. grandes, ovóides, ricas em RER
- Pouco numerosos no TC normal
- Exceção: Locais de inflamação crônicas
- Origem: Linfócitos B
- Função: Produção de anticorpos (imunoglobulinas).
5- ADIPÓCITOS
- Derivados de células mesenquimáticas indiferenciadas (CMI)
- Participam da síntese e armazenamento de triglicerídeos, que representam uma forma mais eficiente de energia de estoque;
Tipos:
Uniloculares: células grandes, esféricas, que acumulam continuamente gordura no citoplasma na forma de uma única gotícula; constituem o tecido adiposo unilocular, cuja cor a fresco varia de branco a amarelo-escuro;
Multiloculares: células menores e mais poligonais, acumulam a gordura em várias pequenas gotículas no citoplasma; constituem o tecido adiposo multilocular ou pardo (devido aos pigmentos carotenóides).
- Funções dos adipócitos: estoque de energia, modelamento do corpo, isolamento térmico, absorção de choque, preenchimento de espaços e produção de calor (neste caso, só os multiloculares).
6- LEUCÓCITOS
- Glóbs. brancos vindos do sangue por diapedese através da parede de capilares e vênulas.
- Função: Céls especializadas na defesa contra microrganismos.
- A diapedese aumenta muito nos locais de invasão de microorganismos;
- Os leucócitos mais freqüentes no conjuntivo são neutrófilos, eosinófilos e linfócitos T (linfócitos Thelper, Tcitotóxico, Tsupressor, T da memória imunológica), B (linfócitos B típicos e B da memória imunológica), Null (células precursoras e linfócitos NK – natural killer).
TECIDOS CONJUNTIVOS - MATRIZ
Estrutura básica do tecido conjuntivo:
células
matriz extracelular:
fibras colágenas, reticulares e elásticas.
substância fundamental amorfa (SFA): proteoglicanas, glicosaminoglicanas e glicoproteínas de adesão.
fluido intersticial
Fibras colágenas:
constituídas pela proteína colágeno, cuja molécula chama-se tropocolágeno;
a molécula de tropocolágeno é composta de três cadeias ( enroladas em hélice; 
várias moléculas de tropocolágeno podem formar fibrilas, e estas, fibras colágenas. Obs: nem todo colágeno forma fibras:
colágenos que formam fibrilas e/ou fibras: I, II, III, V, XI;
colágenos que apenas se associam a fibrilas já formadas: IX, XII;
colágenos que formam rede: IV (obs: fibrilas de colágeno III também formam redes);
colágeno de ancoragem: VII.
as fibras de colágeno tipo I são as mais grossas, abundantes e resistentes, encontradas na derme, tendões, ligamentos, ossos, fibrocartilagem e dentina (dentes). No estado fresco têm cor branca. Formam feixes em vários tecidos. Coram-se de róseo (HE) ou verde (verde-luz de Masson, Tricrômico de Gomori);
produzidas por várias células, especialmente fibroblastos, condroblastos (cartilagem) e osteoblastos (osso);
várias patologias estão relacionadas à perturbações na síntese do colágeno: escorbuto, síndrome de Ehlers-Danlos, osteogênese imperfeita etc.
Fibras reticulares:
constituídas de colágeno tipo III, são muito delicadas e formam redes extensas em certos órgãos, apoiando as células;
não formam grandes feixes e podem ficar dispersas na SFA;
contêm muitos açúcares (PAS+) e têm afinidade pela prata (argirófilas);
no tecido conjuntivo frouxo, situam-se no limite próximo ao epitélio e em torno de células de gordura, pequenos vasos sanguíneos e nervos. Também formam o estroma de sustentação de órgãos hematopoiéticos e linfáticos, fígado, glândulas endócrinas, intestino, útero, músculo etc.
 Fibras elásticas:
delgadas, longas, ocasionalmente ramificadas, podendo formar feixes grosseiros (neste caso, em ligamentos da coluna vertebral e nas membranas elásticas fenestradas da parede de grandes vasos sanguíneos);
produzidas por fibroblastos e células musculares lisas;
constituídas pela proteína elastina (no centro) e microfibrilas (na periferia); estas últimas contendo uma glicoproteína chamada fibrilina;
síndrome de Marfan: defeito no gene da fibrilina, que resulta em fragilidade de grandes artérias (ruptura de aorta), dentre outrasmalformações.
Substância fundamental amorfa (SFA):
gel incolor, muito hidratado, que preenche o espaço entre as células e as fibras do tecido conjuntivo, constituindo veículo para passagem de células, moléculas hidrossolúveis e íons, além de servir como barreira à penetração de microorganismos;
constituída de proteoglicanas, glicosaminoglicanas e glicoproteínas de adesão;
glicosaminoglicanas (GAGs): polissacarídeos longos, não-ramificados, constituídos de unidades dissacarídicas que se repetem; são carregadas negativamente, atraindo cátions e água, o torna a SFA hidratada e resistente à compressão;
proteoglicanas: compostas por um núcleo protéico no qual se ligam várias GAGs covalentemente; são macromoléculas que podem ligar-se umas às outras e às fibras colágenas, sendo responsáveis pelo estado em gel da matriz extracelular; resistem à compressão, retardam movimento de microorganismos e células cancerosas, regulam função de moléculas sinalizadoras, ajudam no papel de filtração da lâmina basal em certos órgãos e também podem servir como receptores na superfície de algumas células;
glicoproteínas: unem as células conjuntivas aos componentes da matriz extracelular, participam da estrutura da lâmina basal e marcam o caminho de células migratórias; as mais importantes são fibronectina, laminina, entactina, tenascina, condronectina e osteonectina.
 Fluido intersticial: 
composto de água, íons, pequenas moléculas e proteínas de baixo peso molecular;
extravasa da porção arterial dos capilares e cai no tecido conjuntivo, sendo novamente recolhido ao sangue pela porção venosa dos capilares ou pelos vasos linfáticos;
quando se acumula no tecido conjuntivo anormalmente forma um edema, que pode ter várias causas: obstrução de vasos linfáticos, obstrução de veias, dificuldade do retorno venoso (insuficiência cardíaca), desnutrição etc.
TIPOS DE COLÁGENO E CLASSIFICAÇÃO
TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO – CARTILAGEM
1 INTRODUÇÃO
tecido conjuntivo especializado de consistência rígida, mas que mantém certo grau de flexibilidade.
não possui vasos sanguíneos e linfáticos e nervos, sendo nutrido e inervado pelos vasos e nervos do tecido conjuntivo envolvente.
2 FUNÇÕES
suporte de tecidos moles;
revestimento de superfícies articulares onde absorve choques e facilita o deslizamento;
auxilia na formação e crescimento dos ossos longos;
forma o molde inicial de muitos ossos no período embrionário.
3 ESTRUTURA
células: condrócitos;
material intercelular: fibras (colágenas ou colágenas + elásticas), substância fundamental amorfa (glicosaminoglicanas, proteoglicanas e glicoproteínas) e fluido intersticial.
4 OUTRAS CARACTERÍSTICAS
a consistência firme se deve às ligações eletrostáticas entre as glicosaminoglicanas sulfatadas (GAGs) e o colágeno, e à grande quantidade de moléculas de água presas às GAGs;
as cartilagens (exceto as articulares e fibrosas) são envolvidas por uma bainha de tecido conjuntivo denominada de pericôndrio.
5 PERICÔNDRIO
bainha de tecido conjuntivo denso (em sua maior parte), que envolve todas as cartilagens (exceto as articulares e a fibrosa);
duas camadas: externa fibrosa (fibroblastos, fibras de colágeno tipo I e vasos sanguíneos) e interna celular (células condrogênica);
funções: (1) fonte de novos condrócitos para o crescimento da cartilagem e (2) nutrição da cartilagem.
6 HISTOGÊNESE
As cartilagens são inicialmente formadas no embrião, a partir do mesênquima:
células mesenquimáticas retraem seus prolongamentos e tornam-se arredondadas;
as células multiplicam-se e formam aglomerados de células com citoplasma basófilo (condroblastos);
os condroblastos iniciam a síntese da matriz, afastando-se uns dos outros e ficando aprisionados em lacunas na matriz;
as células aprisionadas (condrócitos) ainda se dividem, formando grupos de duas ou mais células (grupos isógenos).
7 CRESCIMENTO DAS CARTILAGENS
intersticial: à medida que os condrócitos de um grupo isógeno produzem matriz, elas são empurradas para longe uma da outra, ocupando lacunas separadas (crescimento a partir do interior da cartilagem);
aposicional: as células condrogênicas sofrem divisão e se diferenciam em condroblastos, que começam a elaborar a matriz (crescimento por adição na periferia).
Obs: o crescimento intersticial ocorre somente na fase inicial da formação da cartilagem
8 TIPOS DE CARTILAGENS
hialina: material extracelular com delicadas fibrilas de colágeno tipo II;
elástica: material extracelular com poucas fibrilas de colágeno II e muitas fibras elásticas;
fibrosa: material extracelular com muitas fibras colágenas tipo I.
9 CARTILAGEM HIALINA
localização: nariz e laringe, extremidades ventrais das costelas (onde se articulam com o externo), nos anéis da traquéia e brônquios, nas superfícies articulares das articulações móveis, discos epifisários dos ossos em crescimento.
Além de fibrilas de colágeno II (que não forma grandes feixes), existem outros colágenos secundários (IX, X, XI);
o alto conteúdo de água de solvatação nas GAGs atua como sistema de absorção de choques mecânicos;
o material extracelular em torno dos condrócitos é pobre em colágeno e rica em condroitino-sulfato, que contribui para sua basofilia, metacromasia e reação PAS (+) e chama-se MATRIZ TERRITORIAL.
recentemente identificou-se que imediatamente ao redor das lacunas existe uma fina rede de fibras colágenas embebidas num material semelhante à lâmina basal, que talvez sirva para proteção contra pressão mecânica.
o material extracelular é rico em agrecanas (grandes moléculas de proteoglicanas) que têm carga negativa e atraem cátions; estes por sua vez, atraem moléculas de água, tornando a matriz muito hidratada e resistente à pressão.
Condrócitos: os periféricos são mais achatados e os centrais mais arredondados; 
in vivo ocupam toda a lacuna e nos preparados histológicos aparecem retraídos; 
têm núcleo grande, nucléolo proeminente, citoplasma pouco corado com muitas mitocôndrias, 
RER e C. Golgi bem desenvolvidos; 
vivem sob baixas tensões de oxigênio, degradando a glicose por mecanismo anaeróbico; 
os nutrientes do sangue chegam por difusão, através da água de solvatação das macromoléculas e pelo bombeamento promovido pelas forças de compressão; 
contorno irregular para aumentar a adesão e captação de nutrientes da matriz extracelular.
10 CARTILAGEM ELÁSTICA
localização: pavilhão da orelha, tubas auditivas, epiglote e cartilagem cuneiforme da laringe.
pode aparecer sozinha ou associada à cartilagem hialina;
além das fibrilas colágenas, apresenta uma rede de fibras elásticas finas, contínuas com as do pericôndrio;
os condrócitos são mais numerosos e maiores e a matriz é menos abundante que da hialina;
os feixes de fibras elásticas da matriz territorial são mais abundantes e espessos que do resto da matriz.
11 FIBROCARTILAGEM
localização: discos intervertebrais, sínfise pubiana, discos articulares e nos pontos de inserção óssea de ligamentos e tendões;
intermediária entre cartilagem hialina e tecido conjuntivo denso;
não possui pericôndrio;
quantidade reduzida de SFA e abundantes feixes de colágeno I;
condrócitos organizados em fileiras paralelas, alternados com feixes grossos de fibras colágenas;
discos intervertebrais: núcleo pulposo (centro gelatinoso com muito ácido hialurônico e células que desaparecem aos 20 anos; resiste à compressão) e anel fibroso (circunda o núcleo pulposo e é constituído de fibrocartilagem; resiste à tração).
A ruptura do anel fibroso, mais freqüente na região posterior resulta na expulsão do núcleo pulposo e achatamento do disco; quando isto ocorre em direção à medula espinhal, pode comprimir nervos, produzindo dores e distúrbios neurológicos.12. ENFASE CLÍNICA NO TECIDO CARTILAGINOSO
A) Cartilagem hialina é sujeita a processos degenerativos como a calcificação da matriz, precedida por aumento de volume e morte celular
B) Capacidade limitada de regeneração da cartilagem: Adulto, sob a responsabilidade do PERICÔNDRIO. 
OBS: Pode ocorrer cicatrização com formação de tecido conjuntivo frouxo ao invés de formar tecido cartilaginoso.
C) Hérnia de Disco Invertebral – ruptura do anel fibroso – achatamento do disco – deslocamento - MOVIMENTAÇÃO em direção da medula espinhal – compressão nervos – DOR E DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS
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