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Modificadores da resposta biológica

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1 
FARMACOLOGIA 
Geovana Silveira MED XI As Bases Farmacológicas da Terapêutica – 12° edição 
 
Modificadores da resposta biológica 
Introdução 
 Anticorpos monoclonais 
 Interferonas 
 Interleucinas 
 Fatores de crescimento hematopoiético 
Anticorpos monoclonais 
 Fusão de células de mieloma murinho com linfócitos B → anticorpos monoclonais murinos (meia-vida 
curta e induzem resposta imune) 
 Anticorpos quimerizados → substituição de partes da IgG humana 
 Anticorpos humanizados 
 Anticorpos humanos 
 Omabe → murinos 
 Ximabe → quiméricos 
 Zumabe → humanizados 
 Umabe → humano 
Anticorpos monoclonais desarmados 
Rituximabe 
 Quimérico 
 Alvo é o CD20 das células B 
 Ligação com o alvo gera sinais transmembrana que produzem autofosforilação e ativação de 
serina/tirosina proteinocinases, indução da expressão do oncogene c-myc e expressão do MHC classe II 
 Monoterapia para recidiva de linfomas indolentes 
 Aumenta a resposta e sobrevida se usado junto com a quimioterapia inicial para linfoma difuso de 
grandes células B 
 Usado também para doença autoimune 
Farmacocinética 
 Meia-vida de 22 dias 
 Infusão intravenosa como monoterapia ou terapia combinada 
 Pré-tratamento com anti-histamínicos, paracetamol e glicocorticoides pode diminuir a chance de 
hipersensibilidade 
 Pacientes com muitas células tumorais circulantes corre mais risco de síndrome de lise tumoral 
Resistência e toxicidade 
 Resistência → infrarregulação do CD20, comprometimento da citotoxicidade dependente de anticorpos, 
diminuição da ativação do complemento, efeitos limitados sobre a sinalização e apoptose e níveis 
sanguíneos inadequados 
2 
FARMACOLOGIA 
Geovana Silveira MED XI As Bases Farmacológicas da Terapêutica – 12° edição 
 Efeitos adversos → febre, calafrios, prurido da faringe, urticária e hipotensão leve 
 Pode ocorrer Stevens-Johnson 
 Pode causar reativação da hepatite B 
 
 
 
Ofatumumabe 
3 
FARMACOLOGIA 
Geovana Silveira MED XI As Bases Farmacológicas da Terapêutica – 12° edição 
 
 Se liga às alças extracelulares maiores e menores do CD20 
 Causa lise das células B, tanto por CDC quanto por ADCC 
 Aprovado para tratamento de LCC após falta de resposta à fludarabina e alentuzumabe 
 Efeitos adversos → imunossupressão, infecções oportunistas, reação de hipersensibilidade e 
mielossupressão 
 Não usar em pacientes com hepatite B ativa 
Alentuzumabe 
 Humanizado – IgG-k 
 Liga-se ao CD52, presente nos neutrófilos, em todos os linfócitos B e T e nos espermatozoides 
 Indução de morte celular por CDC e ADCC 
Farmacocinética 
 Via intravenosa 
 Deve ser usada pré-medicação de difenidramina e paracetamol 
 Meia-vida inicial de 1h, depois de algum tempo de uso passa para 12h 
 Níveis plasmáticos em equilíbrio dinâmico são encontrados na sexta semana 
 Uso para linfomas de baixo grau de células B e de células T e LCC 
Toxicidade 
 Reações agudas à infusão 
 Depleção de neutrófilos e de células T 
 Mielossupressão grave → pode levar a uma resposta imune 
 Infecções oportunistas 
 Reativação da infecção por citomegalovírus 
 Células T CD4 ficam depletadas por 1 ano 
 Não é bom em terapias combinadas 
Conjugados de anticorpo monoclonal-agente citotóxico 
Gentuzumabe ozogamicina 
 Humanizado 
 Se liga ao CD33 
 Inibe a proliferação de celular normais e da leucemia mieloide 
 É endocitado, se liga ao DNA e provoca quebra desse 
Farmacologia clínica 
 Meia-vida de 41h, depois de uma segunda dose a meia-vida vai para 64h 
 Efeitos adversos → mielossupressão, lesão hepatocelular, síndrome parecida com a doença venoclusiva 
hepática 
 Defibrotida pode impedir lesão hepática 
Interleucina – 2 
4 
FARMACOLOGIA 
Geovana Silveira MED XI As Bases Farmacológicas da Terapêutica – 12° edição 
 
 Produzida pelas células T e NK ativadas 
 Aumenta a proliferação das células T ativadas e a destruição pelas NK ativadas 
 Sua ação depende da expressão do receptor para IL-2 
Farmacocinética 
 Fase alfa de 13min e fase beta de 90min 
 Via intravenosa e subcutânea 
 Excreção do metabólito inativo na urina 
Uso clínico 
 Aldesleucina → câncer renal metastático e melanoma metastático 
 Resposta dura 8-9 anos em pacientes com câncer renal e 5 anos em pacientes com melanoma 
 Via intravenosa 
Toxicidade 
 Síndrome do extravasamento vascular 
 Trombocitopenia 
 Anormalidades da função hepática 
 Neutropenia 
 Exantema pruriginoso 
 Hipotireoidismo 
 Arritmia 
 Reversíveis de 4-48h após retirada do fármaco 
 Paciente deve ter ao função renal e hepática 
Denileucina diftitox 
 Imunotoxicina → IL-2 + fragmento ativo da toxina diftérica 
 Ribosilaçao do ADP, inativação do EF-2 e inibição da síntese de proteínas 
 Meia-vida de 70min 
 Reações adversas → hipersensibilidade aguda, síndrome do extravasamento vascular e toxicidade 
constitucional 
 Glicocorticoide diminui as reações adversas

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