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Projeto Luminotécnico residencial

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Projeto luminotécnico residencial, uma analise sobre a alternativa LED na redução do consumo 
de energia Julho/2017 
1 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 13ª Edição nº 012 Vol.01/2017 Julho/2017 
 
 Projeto luminotécnico residencial, uma analise sobre a alternativa 
LED na redução do consumo de energia 
 
Rosa Cristina Batista de Souza – rosacristina.arq@gmail.com 
Design de Interiores 
Instituto de Pós-Graduação - IPOG 
Goiânia, GO, 29 de Novembro de 2016 
 
Resumo 
 
Este trabalho faz uma avaliação do impacto resultante da aplicação da tecnologia LED no 
projeto luminotécnico residencial. Provando que realmente essa tecnologia é viável do ponto 
de vista da eficiência energética e financeira. O intuito é esclarecer o consumo das duas 
tecnologias usadas hoje nesse tipo de projeto, analisar a viabilidade econômica e do custo 
beneficio. O projeto implementado proporcionou a substituição de todas as lâmpadas 
convencionais por essa nova tecnologia. Desta forma, além da diminuição do consumo de 
energia, constatou-se por meio de dados expostos nesta pesquisa que o retorno do 
investimento feito nessas lâmpadas sustentáveis é possível por causa da melhor eficiência do 
sistema. Outro aspecto a ser analisado é a manutençao do sistema de iluminação, pois o LED 
tem a vida util muito maior e seu descarte é ecologicamente correto, pois não há necessidade 
de descarte especial. O estudo será feito através do confronto dos modelos de lâmpadas 
existentes no projeto, que são as lâmpadas convencionais e o novos modelos, LED. Isso se 
dará através da coleta de dados com os principais fabricantes e através de orçamentos feitos 
na cidade de Goiânia. A tecnologia se mostrou um produto bem atrativo para tal situação, 
exigindo menos manutenção, pois a vida útil é aproximadamente 12 vezes maior que os 
outros tipos. A desvantagem a princípio é o investimento financeiro deste produto. A 
diferença chega a 58% mais cara no sistema LED em comparação ao sistema convencional. 
Porém, os estudiosos da área afirmam que com a evolução tecnológica e a maior demanda, 
irá torná-la mais viável em termos de custo e beneficio. 
 
Palavras-chave: LED. Sustentabilidade. Econômia. Projeto Luminotécnico. Eficiência 
Energética. 
 
 
Projeto luminotécnico residencial, uma analise sobre a alternativa LED na redução do consumo 
de energia Julho/2017 
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ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 13ª Edição nº 012 Vol.01/2017 Julho/2017 
 
 
 
1. Introdução 
 
Este artigo tem como objetivo sustentar, com razões e argumentos, a importância do uso da 
tecnologia LED no projeto luminotécnico. 
Inicialmente, é apresentado um breve histórico com os conceitos da luz artificial, as grandezas 
e unidades utilizadas em luminotécnica e as principais lâmpadas para uso residencial bem 
como as tecnologias duráveis e econômicas LED. 
Em seguida, o estudo de caso foi baseado nas pesquisas coletadas. Trata-se de um caso 
investigado com profundidade a fim de avaliar os mesmos em relação ao tema. 
Desta forma, reforça a importância do LED no projeto luminotécnico no quesito residencial. 
Considerando os termos de visibilidade e orientação, estética e funcionalidade, agregador de 
valores, gerador de sensações e sentimentos e economia junto a ações sustentáveis. 
 
 
Projeto luminotécnico residencial, uma analise sobre a alternativa LED na redução do consumo 
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ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 13ª Edição nº 012 Vol.01/2017 Julho/2017 
 
2. Desenvolvimento 
2.1 A evolução da luz 
2.1.1 A Luz 
 
Luz, radiação eletro magnética capaz de provocar sensações visuais no observador, claridade 
emitida por corpos celestes, brilho, cintilação, percepção, evidência e verdade. Estas são 
algumas definições encontradas no dicionário. (FERREIRA, 1999) 
 
2.1.2 O fogo 
 
Bill Williams (1999) relata em seu livro que o homo erectus descobriu o fogo de uma maneira 
acidental, quando um raio atingiu uma árvore e de repente incendiou-se. 
Por volta de 500.000 a.C já havia indícios que o chamado Homem de Pequim (Pitecantropus 
pequinensis) já manipulava o fogo dentro das cavernas. A pré–história corresponde à primeira 
etapa da evolução humana. 
O domínio do fogo por nossa espécie representou o início do controle da luz, 
ampliando as vantagens do nosso sistema de visão diurno, para domínios da noite e 
para locais de baixa luminosidade. (SALVETTI, 1088, p. 15) 
 
 
Figura 1 – Produção de fogo 
Fonte: (SUAPESQUISA, 2015) 
 
2.1.3 A eletricidade 
 
Os primeiros cidadãos a fazerem experimentos nesta área do conhecimento foram os gregos 
antigos. A descoberta da eletricidade teve sua primeira constatação na antiguidade através da 
análise de objetos por atrito. (OKA, 2000) 
 
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Tales de Mileto (624 – 554 a.C), filósofo grego, descobriu que ao esfregar um material 
conhecido como âmbar a um pedaço de tecido de lã, esse material tornava-se capaz de atrair 
materiais leves como pena e palha. A palavra eletricidade deriva do termo grego elektron, que 
significa âmbar. (OKA, 2000) 
 
 
Figura 2 - Experiência com âmbar 
Fonte: Mundo da Eletricidade, 2015. 
 
E nessa continuação da busca da eletricidade, Thomas Edson foi o pioneiro nas pesquisas e 
responsável pela evolução tecnologica dessa área, pois foi ele quem constituiu o primeiro 
laboratório de pesquisas com finalidade de descobertas científicas e invenções. (TINNER, 
1944) 
Em 1879 nasce á primeira lâmpada incandescente viável ao uso de todos. Desenvolvida por 
Thomas Edson nos Estados Unidos e Swan na Inglaterra, emitindo luz através do 
aquecimento de um filamento de carbono que aquecia até ficar em brasa, ou seja, em estado 
de brasa dentro de um tubo de vidro em vácuo. (HARRIS, 1993) 
A iluminação artificial está presente em todos os locais e ambientes internos como as 
residências, salas comerciais e industriais e em lugares externos como: parques, rodovias e 
estacionamentos. (FISCHER, MORENO EROTENBERG, 2004) 
 
2.2 Iluminação na decoração residencial 
2.2.1 Principais lâmpadas para iluminação interna residencial 
2.2.1.1 Lâmpadas incandescentes 
 
A incandescência estava relacionada ao fato da lâmpada ficar em brasa, então recebeu o nome 
do seu princípio de funcionamento. Seu nome também leva o calor e não tem tanta eficiência 
 
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de luz, apesar de ter um excelente índice de reprodução de cor, são lâmpadas que emitem luz 
de tom amarelado. (OSRAM, 2010) 
 
Figura 4 – lâmpada incandescente 
Fonte: JORNALJOSEENSENEWS, 2015 
 
2.2.1.2 Lâmpadas halógenasSeu diferencial é o sistema de gases halógenos, como bromo ou iodo, esse sistema também é 
chamado de ciclo de halogênio, o mesmo processo da combinação de partículas desprendidas 
do filamento pelo aquecimento, onde seu filamento mantém propriedades originais 
aumentando a intensidade de luz, calor e também a vida útil de até 2.000 horas cinco vezes 
mais do que uma lâmpada incandescente comum. (OSRAM, 2010) 
 
 
Figura 5 – Tipos de lâmpadas halógenas 
Fonte: OSRAM 2012 
 
2.2.1.3 Lâmpadas fluorescentes 
 
As lâmpadas fluorescentes são constituídas, por um tubo cilíndrico e na extremidade 
filamento, os elétrodos. Quando ligada os filamentos começam a lançar elétrons de um lado 
para o outro, que se encontra com o mercúrio da lâmpada. Esse processo de movimento gera 
uma radiação ultravioleta, atravessam o bulbo pintado com uma tinta branca e geram luz 
visível. Se não tiver a tinta branca não gera luz. (OSRAM, 2010) 
 
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Duram oito vezes mais que uma incandescente, tem maior eficiência, iluminam mais 
consumindo menos energia. Existe um ponto negativo, pois é encontrado no seu interior o 
mercúrio, um elemento químico nocivo à saúde. Seu descarte inadequado pode prejudicar o 
solo e a água com metais pesados. (TECPORTAL, 2015) 
 
 
Figura 6 – Tipos de lâmpadas fluorescentes 
Fonte: LOREZETTI 2013 
 
 
2.3 Tecnologias sustentáveis na iluminação 
2.3.1 LED 
 
LED Light Emitting Diode, Diodo Emissor de Luz, é um diodo semicondutor quando 
energizado emite luz visível, e o processo de emissão de luz que é aplicado por uma fonte 
elétrica é chamado de eletroluminescência. 
O primeiro LED foi criado em 1962, pelo cientista Nick Holonyak Jr., primeira versão na cor 
vermelha logo depois surgiram variações de cores e de aplicações. Vemos o LED em relógios, 
rádios, faróis de carro, semáforos, televisores e etc. (ARQUITETONLINE, 2015) Os 
LEDs possuem uma característica muito importante quando falamos em sustentabilidade ou 
termos ambientais. Seu funcionamento tem aproveitamento de 100% em suas aplicações, gera 
de 27% a 95% de redução energética e outro ponto de vantagem é sua vida útil que pode 
chegar a 10 anos dependendo de sua aplicação. (ARQUITETONLINE, 2015) 
Estes não possuem mercúrio, que é um metal pesado, em sua composição. O mercúrio é muito 
usado na fabricação de lâmpadas fluorescentes compactas, que não são ecologicamente 
corretas, sendo que o mercúrio pode ser um grande vilão na poluição. Os LEDs serão o futuro 
da iluminação principalmente por este motivo. Entretanto, para fazer essa substituição das 
lâmpadas fluorescentes e incandescentes pelos LEDs, devem ser avaliadas e comparadas em 
vários sentidos de excelência em iluminação e gasto de energia. (VALENTIM, FERREIRA, 
COLETTO, 2010) 
 
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A tecnologia LED vem se desenvolvendo nos ultimos tempos de maneira surpreendente. A 
qualidade e seu redimento vêm aumentando, deixando para trás inúmeras características 
negativas que se apresentavam ate então. Temperatura de cor, índice de reprodução de cor e 
desempenho agora estão muito mais confiáveis, que nos deixa afirmar que a tecnologia LED 
está apta a substituir inúmeras aplicações que até agora se mostrava insatisfatória. O LED é a 
tecnologia do momento que mais se desenvolve e se consolida no universo da iluminação 
(BRILIA 2013) 
 
 
Figura 7 – lâmpadas de LED 
Fonte: BRILIA 2015 
 
2.4 Características a serem analisadas na criação de um projeto luminotécnico. 
 
Existem dois objetivos pelos quais se deve utilizar a iluminação de forma adequada: 
O primeiro deles é o de se obter boas condições de visibilidade associado à boa orientação no 
ambiente. Este primeiro objetivo está ligado às atividades laboratoriais como escolas, bancos, 
bibliotecas. É a luz da razão. (OSRAM, 2012) 
O segundo objetivo é fazer da luz o principal item de ambientação do projeto, possibilitando a 
criação de efeitos especiais diferenciados, com a luz destacando móveis e objetos decorativos. 
Este segundo objetivo está ligado às restaurantes, residências, igrejas, ou seja, para atividades 
não laborativas. É a luz da emoção. (OSRAM, 2012) 
Uma lâmpada não ilumina por si só, é necessária uma superfície que reflita a luz por 
ela emitida. Portanto, diferentes superfícies correspondem diferentemente á 
iluminação gerada por uma mesma lâmpada, dependendo da cor, do material e da 
textura que as compõem. (GURGEL, 2002, p. 227) 
 
 
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A luz é um elemento fundamental para criação de efeitos em projetos, é um diferencial 
utilizado para realçar elementos e diversificar atmosferas dentro de um mesmo ambiente. 
(GURGEL, 2002) 
Além de uma questão estética, o projeto luminotécnico envolve planejamento, ordem e 
economia. Basicamente, unificando as luminárias e equipamentos a serem usados juntamente 
com o objetivo do cliente, observando também o consumo final de energia. (CASA CAMPO 
E CIA) 
 
2.5 Sistemas de iluminação 
 
Muitos profissionais cometem erros em projetos luminotécnicos, começando com a escolha 
das lâmpadas ou das luminárias. Para se fazer um projeto luminotécnico, o primeiro passo é 
definir os sistemas de iluminação, respondendo as seguintes perguntas: 
Como a luz deverá ser distribuída pelo ambiente? 
Como a luminária irá distribuir a luz? 
Qual é a ambientação que queremos dar, com a luz, a este espaço? (OSRAM, 2012) 
Para responder, é necessário identificar a função da iluminação no ambiente, usando as 
técnicas laborativas e não laborativas. 
Os sistemas de iluminação emitem: 
- Iluminação geral: distribui uniformemente as luminárias pelo teto; 
 
 
Figura 8 – Iluminação geral 
Fonte: OSRAM 2012 
- Iluminação localizada: quando se define e concentra a luminária em algum lugar específico, 
porém é necessário na maioria dos casos, o complemente da luz geral. 
 
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Figura 9 – Iluminação localizada 
Fonte: OSRAM 2012 
- Iluminação dirigida: a luz procedente da fonte luminosa é dirigida para que a luz esteja mais 
intensa em algum local ou objeto específico que estão em exposição. Pode ser visto 
constantemente em vitrines de lojas, galerias de arte, museus, etc. Esse sistema tem como 
objetivo focar a iluminação para formas e texturas dos objetos, atraindo os olhares 
daspessoas. (BARBOSA, 2007) 
- Iluminação com efeitosespeciais: esse sistema também utiliza a orientação na direção de um 
objeto ou local, porém sem se preocupar em destacar as texturas e formas dos objetos 
expostos. O objetivo desse sistema é fazer com que o objeto ou local que se pretende iluminar 
melhore a qualidade da atmosfera do ambiente, tornando assim diferente e adequado com o 
que se quer mostrar com o efeito especial. (BARBOSA, 2007) 
- Iluminação de fundo: o fluxo luminoso proveniente da fonte luminosa é dirigido para 
iluminar um espaço com a finalidade de aumentar a sensação de profundidade. (BARBOSA, 
2007) 
- Iluminação indireta: esse sistema só atinge o local desejado depois que ele é refletido no teto 
ou nas paredes do ambiente, e a luz emitida é mais aconchegante. Esse sistema possui um 
rendimento de luz menor do que os demais e, também pode ser usado como efeito decorativo. 
Um exemplo clássico de iluminação indireta é a sanca. (BARBOSA, 2007) 
 
 
 
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Figura 10 –Iluminação indireta 
Fonte: ACERVO PESSOAL, 2015 
- Iluminação de tarefa: quando usam luminárias próximas à tarefa executada ou do plano de 
trabalho do usuário. (OSRAM, 2012) 
 
 
Figura 11 - Iluminação tarefa 
Fonte: OSRAM 2012 
 
- Iluminação de destaque: destacar algo ou lugar chamando a atenção do olhar para o objeto 
ou local desejado. Usa-se a luminária spot, para se criar um efeito diferenciado em relação 
geral do ambiente, como paredes, pisos, quadros, etc.(OSRAM, 2012) 
 
 
Figura 12– Iluminação de destaque 
Fonte: OSRAM 2012 
 
- Iluminação decorativa: no caso da iluminação decorativa, o objeto de interesse é a própria 
luminária, o objeto que produz a luz, como lustres antigos, arandelas. O interesse é mais do 
objeto do que a iluminação em si. (OSRAM, 2012) 
 
 
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Figura 13 – Iluminação decorativa 
Fonte: OSRAM 2012 
 
2.5.1 Principais grandezas e unidades utilizadas em iluminação 
 
As grandezas e as unidades são muito utilizadas para se entender um projeto luminotécnico. 
São definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. (OSRAM, 2012) 
 
Figura 14 : principais grandezas e conceito de iluminação 
Fonte: Brilia 2014 
 
2.5.2 Índice de reprodução de cores 
 
O Índice de Reprodução de Cores é medido em função da luz natural que tem reprodução real 
de 100%. Para as lâmpadas o IRC é estabelecido entre 0 a 100, comparando-as com a 
reprodução de cor da luz natural, ou seja, a luz que o sol emite. Quanto maior a diferença na 
aparência da cor do objeto iluminado em relação ao padrão (sol), menor será seu IRC. 
(OSRAM, 2012) 
Símbolo: IRC ou Ra 
Unidade: % 
 
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2.5.3 Eficiência energética 
 
Essa grandeza tem o nome de Eficiência Energética ou Rendimento Luminoso. Como as 
lâmpadas são instaladas dentro das luminárias, o fluxo luminoso emitido por elas é menor do 
que o irradiado pela lâmpada, por causa da absorção, a reflexão e a transmissão da luz pelos 
materiais que as luminárias são construídas. (OSRAM, 2012) 
Símbolo: ŋw (ou K, conforme IES) 
Unidade: lm / W (lúmen / watt) 
 
2.6 Estudos de caso 
2.6.1 Caso em estudo - Apartamento do Residencial Varandas da praça 
O objeto de estudo é um apartamento localizado em um condomínio, denominado Varandas 
da Praça, pela EBM construtora. Este condomínio contém uma torre com 34 andares, sendo 
três andares para subsolo, térreo e mezanino utilizados para área de lazer e estacionamento, 29 
andares com quatro apartamentos por andar, obtendo 116 apartamentos no total. 
O local a ser estudado é um apartamento de três quartos, sendo todos suítes. Neste 
apartamento reside uma família composta por um casal e a mãe do esposo. Quanto ao casal, 
ele é medico, ela é professora universitaria e a mãe aposentada. O casal tem como hobby 
assistir filmes e receber os amigos. Quanto à mãe, a atividade principal e a leitura. 
 
 
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Figura 15 – Planta baixa 
Fonte: EBM Desenvolvimentos Imobiliários 
 
2.6.2 Localização 
 
O Residencial Varandas da Praça, esta localizado Rua T-27, Esq. c/ T-53 e Praça T-23, 
Quadra 95 Lotes 1/2-17/18, Setor Bueno, Goiânia – GO. 
 
2.6.3 Proposta Projetual 
2.6.3.1 Entendendo o projeto 
 
Trata-se da criação de duas propostas de projetos de iluminação do espaço, com a intenção de 
proporcionar visibilidade, funcionalidade, estética, economia e efeitos diferenciados, com o 
uso de lâmpadas halógenas e também da tecnologia LED. A intenção da proposta é mostrar a 
diferença do custo e da economia de energia oferecida na implantação do LED. 
Na primeira proposta, foram usadas lâmpadas halógenas e fluorescentes. Na segunda, foram 
matidas as mesmas luminárias e efeitos, apenas fazendo a substituição ou o retrofit como é 
comumente conhecido, por lâmpadas LED e lâmpadas fluorescentes. 
 
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2.6.3.2 Caracterização das atividades 
A tabela 1 tem como intuito detalhar as atividades desenvolvidas de cada ambiente de acordo 
com os moradores do apartamento. 
 
Ambiente Função do Ambiente 
Hall de entrada Esse tem a função apenas de chegada, sendo um lugar de pouca 
permanência. 
Sala dois ambientes A sala é compostas por dois ambientes um com intuíto de ser a sala 
de tv e outro como um ambiente de estar, de receber as pessoas. 
Local de permanência e de maior descontração. 
Varanda Gourmet Na varanda gourmet, ambiente para ser também uma sala de jantar, 
e proximidade com a cozinha facilitando a circulação da refeição, a 
porta de correr no comprimento quase total faz a integração desse 
ambiente com a sala, alem de tornar esse ambiente bem mais 
amplo do que realmente é. Ambiente de muita permanencia de 
pessoas e descontração. 
Lavabo Se tratar de um ambiente de uso rápido apenas para uso dos 
visitantes. 
Cozinha e Area de 
Serviço 
Ambientes usados para trabalho, manoseio de alimentos e todos os 
tipos de lavagem. 
Quarto um O quarto um, não é muito utilizado, ficando somente como quarto 
de visita.Banho Um Este é o banho utilizado pelas visitas. 
Quarto dois Este é o quarto da mãe do esposo. Fica boa parte do tempo no 
quarto fazendo suas leituras. Além de se tratar de uma pessoa 
idosa. 
Banho dois Este é o banho da mãe. Necessário uma iluminação geral e direta. 
Quarto três O casal faz uso deste ambiente somente para dormir, leituras à 
 
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noite e se trocar após o banho, já que ambos trabalham dia todo. 
Banho três Utilizado pelo casal para banho e pela mulher para fazer 
maquiagem, babear, etc. 
Tabela 1 – Atividades de cada ambiente 
FONTE: Dados produzidos através da entrevista com os moradores 
 
2.6.3.3 Descriminação do projeto luminotécnico 
 
Neste projeto luminotécnico, figura 18 do anexo, foram usados todos os conceitos abordados 
no contexto deste estudo. A intenção é proporcionar visibilidade, funcionalidade e estética 
com o uso de efeitos diferenciados. Observando sempre a quantidade e a qualidade de luz em 
cada ambiente de acordo com sua função. 
 
Hall entrada 
A peça em destaque de cristal no centro, trasendo sofisticação e 
delicadeza para esse ambiente. Essa peça é iluminada com seis 
lâmpadas halopins. 
Sala dois ambientes 
O uso de duas luminárias de embutir, com a luz indireta e com 
duas lâmpadas halógenas palito, esta será instalada no centro de 
cada eixo na divisão das salas. Esse é um local onde é ideal ter 
uma iluminação menos intensa e mais aconchegante. Os 
embutidos para lâmpadas mini dicróicas, são para pontuar o 
painel da TV valorizando seu revestimento amadeirado e 
pontuar o aparador atrás do sofa da sala. E para finalisar 
embutidos para lâmpadas dicróicas nas paredes laterais 
valorizando e dando destaque ao papel de parede usado. 
Varanda Gourmet 
Na varanda goumet, sobre a mesa, um pendente com a cúpula 
em alumínio pintado na cor bronze. Cor que combina com o 
tom das lâmpadas fluorescentes compactas na cor amarela, 
deixando o ambiente muito mais elegante. Em cima do balcão 
 
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aparador, foram colocados quatro embutidos para lâmpadas 
mini dicróicas, a fim de valorizar o móvel e também pratos que 
serão servidos. Na parede lateral a porta que dá acesso à sala, 
três arandelas retangulares para lâmpadas halopin, que 
reproduzem fachos delicados para cima e para baixo, 
valorizando a parede que não teria nenhum efeito diferenciado 
se não fossem estas peças. E para finalizar, na janela com vista 
para paisagem, uma sanca invertida com lâmpadas tubulares, 
que além de dar aquela iluminação indireta mais aconchegante 
ainda voloriza a cortina que será usada ali. 
Lavabo 
Para este, será usado a iluminação indireta através da sanca 
invertida na janela, está sendo iluminada com lâmpadas 
tubulares fluorescente na cor morna, no centro do lavabo o 
efeito de céu estrelado, conseguido através da fibra ótica. E para 
dar aquele glamour no ambiente, um pendente de cristal com 
lâmpada halopin na lateral a cuba. 
Cozinha e Aréa de Serviço 
 
Na cozinha foi feito um rasgo de gesso iluminado com 
lâmpadas tubulares na cor fria, em quase todo o comprimento 
do ambiente, proporcionando uma iluminação geral difusa 
eficiente e econômica. Já na área de serviço, será uma peça de 
embutir retangular com bordas em alumínio e difusor em 
policarbonato, também para tubular. 
Suíte 1 
 
Para este quarto, está sendo usado no centro uma peça de 
embutir com bordas em alumínio e difusor em policarbonato 
leitoso para quatro lâmpadas eletrônicas compactas na cor 
morna, esse tipo de peça é ideal quando se necessita de uma 
iluminação geral difusa eficiente. Foi sugerido também um 
rasgo de gesso iluminado com lâmpadas tubulares, para auxiliar 
na iluminação do armário, além de fazer a vez da iluminação 
 
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indireta quando necessário. 
Banho 1 
 
O banho um, será usada uma peça de embutir com bordas em 
alumínio e difusor em policarbonato leitoso para duas lâmpadas 
eletrônicas compactas como iluminação geral, será usados 
também, mais dois embutido para lâmpadas dicróicas sobre a 
bancada, usados no auxilio do uso do espelho. O uso da dicróica 
nesse caso é o ideal, pois ela tem uma reprodução de cor em 
100%. 
Suíte 2 
 
 Neste quarto, também contém os mesmos itens do quarto um e 
mais uma luminária tipo pendente com uma lâmpada eletrônica 
compacta coloca em cima do criado para o auxilio na leitura, 
auxiliando na valorização estética o ambiente. 
Banho 2 
 
O banho dois como o banho um, será usada uma peça de 
embutir com bordas em alumínio e difusor em policarbonato 
leitoso para duas lâmpadas eletrônicas compactas como 
iluminação geral, serão usados também, mais dois embutidos 
para lâmpadas dicróicas sobre a bancadas, usados no auxilio do 
uso do espelho. O uso da dicróica é ideal, pois ela tem uma 
reprodução de cor em 100%. 
Suíte 3 
 
Na suíte três usada pelo casal, foi usada a mesma luminária de 
embutir dos outros quartos como iluminação geral, o rasgo de 
gesso iluminado na frente do armário, usado como apoio no uso 
do armário, além de servir como iluminação indireta quando 
necessário, dois embutidos para lâmpada mini dicróica em cima 
do móvel que vai a TV, dando destaque para este item. E para 
finalizar dois pendentes de cristais para lâmpada halopin, um 
em cada lateral sobre o criado mudo. 
 
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Banho 3 
 
O banho Três assim como banho os demais, será usada uma 
peça de embutir com bordas em alumínio e difusor em 
policarbonato leitoso para duas lâmpadas eletrônicas compactas 
como iluminação geral, será usados também, mais dois 
embutido para lâmpadas dicróicas sobre a bancadas, usados no 
auxilio do uso do espelho. O uso da dicróica é ideal, pois ela 
tem uma reprodução de cor em 100%. 
Tabela 2 – Analise do projeto 
FONTE: Dados produzidos através do estudo do projeto luminotécnico 
 
2.6.3.4 Estudo detalhado do consumo energético 
 
A estrategia dos dados abaixo é de comparar através de números o consumo total desse 
projeto usando lâmpadas convencionais em contrapartida com as lâmpadas LED. 
 
Ambiente Produto Qtd 
Consumo 
Unitário 
Consumo 
Total 
Hall entrada Lâmpada halopin 6 40W 240W 
Sala dois ambientes Lâmpada halógena 4 100W 400W 
Sala dois ambientes Lâmpada mini dicróica 6 35W 210WSala dois ambientes Lâmpada dicróica 9 50W 450W 
Sala dois ambientes Transformador 12V/220V 15 - - 
Varanda Gourmet Lâmpada mini dicróica 5 35W 175W 
Varanda Gourmet Transformador 50W/12V-220V 5 
 
Varanda Gourmet Lâmpada eletrônica 8 20W 160W 
Lavabo Lâmpada halopin 5 40W 200W 
Cozinha/ Area de 
serviço 
Lâmpada fluorescente tubular T8 2 32W 64W 
Cozinha/ Area de 
serviço 
Reator eletrônico 2x32W 1 - - 
Cozinha/ Area de 
serviço - Rasgo 
Lâmpada fluorescente tubular T8 6 32W 192W 
Cozinha/ Area de 
serviço - Rasgo 
Reator eletrônico 2x32W 3 - - 
Suite 1 Lâmpada eletrônica 4 20W 80W 
Suite 1 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 4 32W 128W 
Suite 1 - Rasgo Reator eletrônico 2x32W 2 - - 
 
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Banho 1 Lâmpada dicróica 2 50W 100W 
Banho 1 Transformador 50W/12V-220V 2 - - 
Banho 1 Lâmpada eletrônica 2 20W 40W 
Suite 2 Lâmpada eletrônica 5 20W 100W 
Suite 2 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 4 32W 128W 
Suite 2 - Rasgo Reator eletrônica 2x32W 2 
 
Banho 2 Lâmpada dicróica 2 50W 100W 
Banho 2 Transformador 12V-220V 2 - - 
Banho 2 Lâmpada eletrônica 2 20W 40W 
Suite 3 Lâmpada eletrônica 5 20W 100W 
Suite 3 Lâmpada halopin 2 40W 80W 
Suite 3 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 4 32W 128w 
Suite 3 - Rasgo Reator eletrônico 2x32V 2 - - 
Banho 3 Lâmpada dicróica 2 50W 100W 
Banho 3 Transformador 12V-220V 2 - - 
Banho 3 Lâmpada eletrônica 2 20W 40W 
Consumo Total 3.255W 
Tabela 3 – Consumo total de energia do projeto luminotécnico com uso de lâmpadas comuns 
FONTE: Catálogo Osram 2012. 
 
Ambiente Produto Qtd 
Consumo 
Unitário 
Consumo 
Total 
Hall entrada Lâmpada halopin – LED 6 3W 18W 
Sala dois ambiente Lâmpada halogena 4 100W 400W 
Sala dois ambiente Lâmpada mini dicróica LED 6 3W 18W 
Sala dois ambiente Lâmpada dicróica LED 9 4W 36W 
Sala dois ambiente Transformador 12V/220V 15 - - 
Varanda Gourmet Lâmpada mini dicróica LED 5 3W 15W 
Varanda Gourmet Transformador 50W/12V-220V 5 - - 
Varanda Gourmet Lâmpada eletrônica LED 8 6W 48W 
Lavabo Lâmpada halopin LED 5 3W 15W 
Cozinha/ Area de 
serviço 
Lâmpada fluorescente tubular T8 LED 2 18W 36W 
Cozinha/ Area de 
serviço 
Reator eletrônico 2x32W 1 - - 
Cozinha/ Area de 
serviço - Rasgo 
Lâmpada fluorescente tubular T8 LED 6 18W 108W 
Cozinha/ Area de 
serviço - Rasgo 
Reator eletrônico 2x32W 3 - - 
 
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Suite 1 Lâmpada eletrônica LED 4 6W 24W 
Suite 1 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 LED 4 18W 72W 
Suite 1 - Rasgo Reator eletrônico 2x32W 2 - - 
Banho 1 Lâmpada dicróica LED 2 4W 8W 
Banho 1 Transformador 50w/12V-220V 2 - - 
Banho 1 Lâmpada eletrônica LED 2 6W 12W 
Suite 2 Lâmpada eletrônica LED 5 6W 12W 
Suite 2 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 LED 4 18W 72W 
Suite 2 - Rasgo Reator eletrônica 2x32W 2 - - 
Banho 2 Lâmpada dicróica LED 2 4W 8W 
Banho 2 Transformador 12V-220V 2 - - 
Banho 2 Lâmpada eletrônica LED 2 6W 12W 
Suite 3 Lâmpada eletrônica LED 5 6W 30W 
Suite 3 Lâmpada halopin LED 2 3W 6W 
Suite 3 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 LED 4 18W 72W 
Suite 3 - Rasgo Reator eletrônico 2x32W 2 - - 
Banho 3 Lâmpada dicróica LED 2 4W 8W 
Banho 3 Transformador 12V-220V 2 - - 
Banho 3 Lâmpada eletrônica LED 2 6W 12W 
Consumo Total 1.042W 
Tabela 4 – Consumo total de energia do projeto luminotécnico com uso de lâmpadas LEDs 
FONTE: Catalogo Osram e Brilia. 
 
Tipos de 
lâmpadas usadas 
no projeto 
Fluxo luminoso 
(Lm) 
IRC 
Intensidade 
luminosa (cd) 
Vida útil (horas) 
- Comu
m 
LED Comum LED Comum LED Comum LED 
Halogena 1200 - 100 - - - 2.000 - 
Mini-dicróica - 110 100 80 5.000 350 2.000 25.000 
Dicróica - 260 100 80 12.500 670 2.000 25.000 
Eletrônica 1.200 80 - - 10.000 - 
Tubular 2.350 800 80 80 - - 63.000 30.000 
Halopin 490 340 100 80 - - 2.000 20.000 
Tabela 5 – Confronto de eficiencia 
FONTE: Catalogo Osram e Brilia 
 
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3. Conclusão 
 O projeto luminotécnico bem elaborado é extremamente importante para um projeto 
de interiores bem sucedido, para isso foi pensado na criação de vários cenários, além de dar 
funcionalidade com a redução do consumo de energia, criando ambientes otimizados para 
cada situação do cotidiano do usuário. 
 As tabelas 3 e 4, nos direcionam ao o uso de lâmpadas sustentáveis, neste projeto 
trouxe uma economia maior que 67% no consumo energético comparativamente com os 
demais tipos de lâmpadas. Todavia, saliento ainda maior durabilidade e segurança, uma vez 
que não emitem substâncias nocivas às pessoas ou ao meio ambiente, não precisando de um 
descarte especial. Contudo, sua instalação é mais viável por não precisar de reatores ou 
transformadores, tornando-se mais atrativa, visto que, a mão de obra tende a ser mais barata. 
 Desta forma esta tecnologia mostra-se um produto bem atrativo para tal situação, 
exigindo menos manutenção, pois a vida útil é aproximadamente 12 vezes maior que os 
outros tipos, conforme mostrado na tabela 5, tornando-se mais um diferencial. 
A desvantagem a princípio é o investimento financeiro deste produto. Nas figuras 19 e 
20 do anexo, a diferença chega a 58% mais cara no sistema LED em comparação ao sistema 
convencional. Porém, os estudiosos da área afirmam que com a evolução tecnológica e a 
maior demanda, irá torná-la mais viável em termos de custo e beneficio. 
Outros aspectos que poderão servir de estudos futuros são os projetos luminotécnicos 
comerciais, sendo que nessa situação, o consumo energético é amplamente maior devido ao 
maior tempo de funcionamento do sistema de iluminação. 
 
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Janeiro. Rio de Janeiro, 2007. Monografia 
 
BRILIA, catálogo 2013. 
 
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FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionárioda Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e 
ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 
 
FISCHER, Frida Marina; MORENO, Claudia Roberta de Castro; EROTENBERG, Lucia. 
Trabalho em turnos e noturno na sociedade 24 horas. São Paulo: Editora Atheneu, 2003. 
 
GURGEL. Mirian. Projetando espaços - Residencial, São Paulo: Editora Senac, 2002. 
 
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maio 2014. 
 
LORENZETTI, Catalogo 2012 
 
MUNDO DA ELETRICIDADE: http://www.mundodaeletrica.com.br/quem-inventou-a-
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OKA, Mauricio Massazumi. História da eletricidade. Disponível em: www.lsi.usp.com.br 
Acessado 10 de setembro de 2014. 
 
OSRAM, catálogo 2012. 
 
SALVETTI, Alfredo Roque. A história da luz. 2º ed. rev . São Paulo: Editora livraria da 
física, 2008. 
 
SILVA, Mauri Luiz Da. Luz Lâmpada e Iluminação, Rio de janeiro.2004. 
 
SOBRE ISSO : http://sobreisso.com/ Acesso em 5 de julho 2015. 
 
SUA PESQUISA : http://www.suapesquisa.com/ Acesso em 14 de julho 2015. 
 
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TECPORTAL. Disponível em:http://www.tecportal.com.br/os-tipos-de-lampadas-como-
economizar-energia-em-casa/ Acesso em 14 de julho 2015. 
 
TINNER, JonhRudson. 100 Cientistas que mudaram a historia do mundo.Tradução de 
MariseChinetti. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. 
 
VALENTIM, Alexandre Abib, FERREIRA,Hélder Saldanha, MATHEUS André Coletto. 
Lâmpadas de led: impacto no consumo e fator de potência. Curso de Graduação – Faculdade 
de Engenharia Elétrica/UNICAMP, 2010. Revista Ciências do Ambiente On-Line . Vol. 6 
 
WILLIAMS, Bill. A History of Light and Lighting.2 ed. Copyright (c) 1990-1999. 
Disponível em:<http://www.mts.net/~william5/history.htm> 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
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Figura 16 – Projeto luminotécnico 
FONTE: Acervo pessoal 
 
Hall entrada 
Plafon Torre cristal redondo d=45cm 6xhalopin 
 
Sala dois ambientes 
Embutido luz indireta 65x65cm 2xhalogenas 
 
Embutido quadrado fixo minilaser 1xmini dicroica 
 
Embutido quadrado para lâmpada 1xdicróica 
 
Varanda Gourmet 
Pendente mega shusi d=70cm 8xE27 
 
Embutido quadrado fixo minilaser 1xmini dicroica 
 
 
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Arandela box facho duplo 1xhalopin 
 
Lavabo 
Kite céu estrelado de fibra otica 
 
Pendente tube atena d=16cm 5xhalopin 
 
Cozinha e Aréa de Serviço 
 
Embutido retangular alum/acrilico 2xT8 32w 
 
Suíte 1 
 
Embutido alum/acrilico 40x40cm 4xE27 
 
Rasgo de gesso iluminado com fluorescente tubular 
 
Banho 1 
 
Embutido alum/acrilico 23x23cm 2xE27 
 
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Embutido quadrado para 1xdicróica 
 
 
Suíte 2 
 
Embutido alum/acrilico 40x40cm 4xE27 
 
Rasgo de gesso iluminado com fluorescente tubular 
 
Pendente acetato preto d=25cm 1xE27 
 
 
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Banho 2 
 
Embutido alum/acrilico 23x23cm 2xE27 
 
Embutido quadrado para 1xdicróica 
 
 
Suíte 3 
 
Embutido alum/acrilico 40x40cm 4xE27 
 
Rasgo de gesso iluminado com fluorescente tubular 
 
Pendente cristal transparente d=20cm 1xhalopin 
 
Banho 3 
 
Embutido alum/acrilico 23x23cm 2xE27 
 
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Embutido quadrado para 1xdicróica 
 
Tabela 6 – Imagens das peças usadas no projeto 
FONTE: Iluce Iluminação 
 
Orçamento das luminárias 
Ambiente Produto Qtd R$ un R$ total 
Hall entrada Plafon Torre cristal redondo d=45cm 
1xe27 
1 735,00 735,00 
Sala dois ambientes Embutido luz indireta 65x65cm 
2xhalogenas 
2 450,00 900,00 
Sala dois ambientes Embutido quadrado fixo minilaser 
1xmini dicroica 
6 19,00 114,00 
Sala dois ambientes Embutido quadrado para 1xdicróica 9 20,00 180,00 
Varanda gourmet Pendente mega shusi d=70cm 8xE27 1 1.643,13 
 
1.643,13 
Varanda gourmet Embutido quadrado fixo minilaser 
1xmini dicroica 
5 19,00 95,00 
Varanda gourmet Arandela box facho duplo 1xhalopin 2 110,00 220,00 
Lavabo Kite céu estrelado de fibra otica 1 459,27 459,27 
Lavabo Pendente tube atena d=16cm 5xhalopin 1 907,49 907,49 
Cozinha / Área 
serviço 
Embutido retangular alum/acrilico 2xT8 
32w 
1 255,02 255,02 
 
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Suíte 1 Embutido alum/acrilico 40x40cm 
4xE27 
1 183,00 183,00 
Banho 1 Embutido alum/acrilico 23x23cm 
2xE27 
1 79,00 79,00 
Banho 1 Embutido quadrado para 1xdicróica 2 20,00 40,00 
Suíte2 Embutido alum/acrilico 40x40cm 
4xE27 
1 183,00 183,00 
Suíte 2 Pendente acetato preto d=25cm 1xE27 1 720,27 720,27 
Banho 2 Embutido alum/acrilico 23x23cm 
2xE27 
1 79,00 79,00 
Banho 2 Embutido quadrado para 1xdicróica 2 20,00 40,00 
Suíte 3 Embutido alum/acrilico 40x40cm 
4xE27 
1 183,00 183,00 
Suíte 3 Pendente cristal transparente d=20cm 
1xhalopin 
2 802,62 1.605,26 
Banho 3 Embutido alum/acrilico 23x23cm 
2xE27 
1 79,00 79,00 
Banho 3 Embutido quadrado para 1xdicróica 2 20,00 40,00 
Total geral 8.740,44 
Tabela 7 – Orçamento das luminárias 
FONTE: Iluce Iluminação 
 
 
 
 
 
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Figura 17 – Orçamento de lâmpadas convencionais e os equipamentos 
FONTE: Eletro Mutirão 
 
 
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Figura 19 – Orçamento de lâmpadas Leds 
 
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FONTE: Eletro Mutirão

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