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ATPS - Teoria da Contabilidade

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ANHANGUERA EDUCACIONAL Ltda.
Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra
Curso de Graduação em Administração
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISONADA DE ADMINISTRAÇÃO – TEORIA DA CONTABILIDADE
Etapa 1 – Evolução da Contabilidade.
Etapa 2 – Os princípios Fundamentais da Contabilidade segundo o CFC e o CPC.
Etapa 3 – Definição e Critério de Avaliação de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.
Etapa 4 – Considerações sobre as mudanças nas Demonstrações Financeiras – Lei 11.638/07.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Na época primitiva, devido á falta da evolução da escrita, eram utilizados métodos de simbologia para á pratica contábil, como (desenhos, pedras e figuras) representando o que estava sendo calculado para manter o controle do que e quanto havia na produção/criação. Com o passar dos anos a contabilidade passou a ter uma grande importância em nossa vida, e hoje se tornou indispensável para uma entidade, pois consegue reunir informações referentes ao seu patrimônio através do balanço patrimonial e auxiliar na tomadas de decisões. Mas a contabilidade também está presente na vida de cada um de nós quando fazemos planejamentos mensais de gastos, balanços das entradas de dinheiro, entre outras coisas que envolvem a nossa situação financeira, fazemos contabilidade sem perceber.
ETAPA 01 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE.
Passo 2:
Quem e quando se praticava uma contabilidade rudimentar?
O homem primitivo, já praticava uma contabilidade rudimentar ao contar seus instrumentos de caça e pesca e seus rebanhos, mas foi na Mesopotâmia, região situado entre os rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque, que foi encontrado os primeiros registros patrimoniais.
Onde foram encontrados os primeiros registros patrimoniais?
Foi na Mesopotâmia região situada entre os rios Tigre e Eufrates atual Iraque. 
Onde foram encontrados os primeiros livros contábeis?
Foi no antigo Egito escrito em papiros (tipo de folha antecessora do papel) colhido nas margens do grande rio onde os escribas registravam os movimentos eram os primeiros livros contábeis.
Quem foram os primeiros a desenvolverem as bases de trocas monetárias? Qual mudança significativa ocorreu na ocasião?
Foram os Fenícios os primeiros a desenvolverem as bases de trocas monetárias, a mudança significativa na ocasião foi á simplificação dos registros em símbolos.
Qual reinado se expandiu por toda a Europa, norte da África e Oriente Médio disseminando o sistema jurídico de contabilidade organizado?
Da Península Itálica vieram os romanos, nascia o maior império e o mais desenvolvido império da antiguidade, que se expandiu por toda Europa norte da África e Oriente Médio, conquistando povos e nações levando a paz romana e o que se pode chamar de sistema jurídico de contabilidade organizado.
Quem foi Luca Pacioli? Qual a contribuição dele para a Contabilidade?
Luca Pacioli Frade Franciscano foi um autor de uma obra, que expõe o Princípio contábil Método das Partidas Dobradas.
O que é o Método das Partidas Dobradas?
O Método das Partidas Dobradas é um lançamento no mesmo valor tanto para crédito quanto para débito.
Quem eram os Provedores da Fazenda?
No ano de 1500, quando o Brasil foi descoberto como a instituição do governo geral chegaram os provedores da fazenda que acumularam esse cargo com o de contador.
Quando se iniciou o ensino de Contabilidade no Brasil?
Em 1810, com a instalação da aula de comercio da corte.
Qual é a mais antiga instituição profissional e cultural da Ciência Contábil brasileira?
A mais antiga instituição profissional e cultural da ciência contábil que se tem noticia no Brasil é a Associação dos Guarda-Livros da Corte, fundada em 18 de abril de 1869 na cidade 
do Rio de Janeiro.
Quando e onde se realizou o primeiro Congresso Nacional de Contabilidade?
Em 1924 realizava-se no Rio de Janeiro o primeiro Congresso de Contabilidade que enfático ao recomendar a aprovação de uma lei para regulamentar o exercício da profissão.
Qual presidente do Brasil sancionou a lei que reconhecia a atividade de Contabilidade?
Foi Eurico Gaspar Dutra – através do Decreto Lei 9295/46 – reconhecia uma das profissões mais antigas do brasil.
O que é ábaco? Quando surgiu e qual a sua função?
O ábaco é um antigo instrumento de calculo, formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas,...) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas,...) que podem fazer-se deslizar livremente.
Segundo muitos historiadores foram inventados na Mesopotâmia, pelo menos em sua forma primitiva e depois os chineses e romanos o aperfeiçoaram. Daí, uma variedade de ábacos foi desenvolvido; o mais popular utiliza uma combinação de dois números-base (2 e 5) para representar números decimais. Mas os mais antigos ábacos usados primeiro na Mesopotâmia e depois na Grécia e no Egito por escrivães usavam números sexagesimais representados por fatores de 5, 2, 3 e 2 por cada dígito.
 Emprega um processo de cálculo com sistema decimal, atribuindo a cada haste um múltiplo de dez. Ele é utilizado ainda hoje para ensinar às crianças as operações de somar e subtrair. 
Quando surgiu a primeira máquina auxiliadora de cálculo? Quem desenvolveu essa máquina?
A primeira máquina auxiliadora de cálculo surgiu em 1642 e ao longo dos anos foi sendo aperfeiçoado até que em 1901 foi construída a famosa máquina Ellis, precursora da máquina de contabilidade. 
A primeira máquina auxiliadora de cálculos surgiu com o Francês Blaise Pascal.
Quem desenvolveu e quando foi desenvolvida a máquina de contabilizar? Como ela se chamava?
Foi Raul Knowles em 1901 que surgiu a máquina Ellis percussora da máquina de contabilidade.
O que é um mecanógrafo?
Datilografo ou Mecanográfico esse é o nome técnico da maquina de escrever inventada em 1914, pelo engenheiro inglês Henry Mills.
O que é contabilidade? Cite exemplos.
A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade. 
Exemplo: Demonstração de fluxo de caixa e balanço patrimonial
O que é livro diário? Quando ele surgiu? Para que ele serve?
Livro obrigatório (exigido por lei) em todas as empresas. Registra os fatos contábeis em partidas dobradas, na ordem cronológica de dia, mês e ano. Surgiu nos primórdios da civilização, em que os homens primitivos registram seus patrimônios (rebanhos, pesca...) por meio de desenhos e gravuras. E serve para registrar toda a movimentação financeira da empresa.
Qual a importância da contabilidade na ocasião do seu surgimento?
A contabilidade surgiu com a necessidade do homem de registrar o comércio com os seus bens. A atividade de troca e venda dos comerciantes requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos já se faziam com escritas, embora rudimentares.
Qual a importância da Contabilidade nos dias de hoje? Cite exemplos.
A contabilidade desde seu surgimento desempenha grande influência sobre as decisões dos donos de patrimônios. Porem sua relevância não era reconhecida pelos usuários da informação contábil. Com a evolução da economia, o ambiente empresarial se tornou mais competitivo. A partir de então, percebeu-se que era preciso um diferencial para que a empresa se destacasse perante as outras, foi então que se começou a utilizar a contabilidade voltada para fins gerenciais. Apesar disto, a maioria das empresas ainda não tem conhecimento de que tipos de informações podem tirar da contabilidade, para auxiliar nas tomadas de decisões. Muitas delas se querem sabem da real importância e diferença que uma boa contabilidade pode fazer em uma empresa. Não entendem como a informação contábil pode ser um instrumento determinante na tomadade decisão, e como a contabilidade gerencial proporciona ferramentas para a gestão financeira do negócio.
Exemplo: Ela mede os resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios e das diretrizes.
Passo 3: Contabilidade Atual 
Podemos dizer que a contabilidade é a ciência que conta. A palavra “contar” pode significar várias coisas, mas em especial agora podemos destacar: “mensurar algo em números, contar algo a alguém de confiança e ter alguém como ajuda (poder contar com alguém)”.
A contabilidade é tão antiga como o fogo. Sim, desde eras passadas, nas quais os “homens das cavernas” existiam, podemos ver que a contabilidade estava presente. Desde esse tempo os homens eram obrigados a ter uma contagem de todos os seus bens (manadas, cereais, metais e outros bens) que este possuía ou até mesmo conquistava. Uns 6.000 AEC (Antes da Era Comum) egípcios usavam as paredes para contabilizar a quantidade de cereais que estes colhiam, até mesmo usando este meio para controlar o pagamento de tributos. Cerca de 2.000 AEC (Antes da Era Comum), os sumariamos um povo que habitou a região sul da Mesopotâmia, entres os rios Eufrates e Tigre também usavam a contabilidade para se ter uma noção de quanto alguém possuía de uma determinada mercadoria e o valor de troca que esta tinha. 
De uma ciência apenas de escrituração, a contabilidade hoje tem um papel fundamental, para as tomadas de decisão da vida de uma entidade, podemos afirmar que entre uma entidade contabilizada e uma não, a possibilidade de prejuízo, despesas desnecessárias, ônus tributários, e até falência a probabilidade da não contabilizada é muito maior que a da contabilizada. Ciência esta, cada dia mais precisa nos sistemas de contas a pagar, contas a receber e patrimônio. Com apenas um lançamento contábil no sistema criamos livros, diário e razão, e balancete de verificação. Fato que não há muito tempo era uma coisa quase impossível de ser feita. Por enquanto, falamos somente sobre contabilidade aplicada a empresas, mas ela também está presente na vida de cada um de nós. Quando fazemos planejamentos mensais de gastos, balanços das entradas de dinheiro, entre outras coisas que envolvem a nossa situação financeira, fazemos contabilidade sem perceber.
A contabilidade tem seu lado burocrático sim, mas sua funcionalidade vai, além disso, reconhecer que ela tem participação na vida de todos nós é reconhecer que ela só vem ajudar no controle financeiro e nas decisões mais importantes que podem comprometer e muito um futuro próximo. 
ETAPA 2 – OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE SEGUNDO O CFC E O CPC.
Passo 3:
Posicionamento do CPC diante dos Princípios Fundamentais da contabilidade 
O Conselho Regional de Contabilidade institui normas e princípios, e deve ser obrigatória a observação no exercício da profissão contábil. 
Para Sá (2007 p.20) a importância desses princípios é dada por possibilitarem a uniformidade das terminologias utilizadas pelos profissionais da área e a fidelidade demonstrativa do patrimônio e serem instrumentos de base para a normalização da atividade contábil.
   
Princípios Fundamentais de Contabilidade 
A contabilidade tem como principal objetivo reunir informações referentes ao um patrimônio seja ele de pessoa física ou jurídica para assim auxiliar na tomadas de decisões. 
Ela surgiu  através da necessidade que temos de administrar o que temos, devemos e aquilo que podemos adquirir. 
Em 31.12.1993 é publicado no D.O.U.  a Resolução 750 do Conselho Federal de contabilidade de 29.12.1993, aonde se estabeleceu a obrigatoriedade no exercício da profissão contábil que deve ter a observância dos princípios da contabilidade, 
Esses princípios (PFC) tem como objetivo reunir todos Postulados, Princípios e Convenções que já existem. Muitos pesquisadores e até mestres em contabilidade tem muitas críticas em relação a essa legislação, porém ela está em vigor. 
Os princípios Fundamentais de Contabilidade são: (de acordo com a Resolução 750 do CFC) 
O da entidade, o da Continuidade, o da Oportunidade, o do Registro pelo Valor Original, o  da Atualização  Monetária, o da Competência e o da Prudência. 
O Princípio de Atualização Monetária deixou de ser um princípio e se tornou um fator de variação do custo histórico, pois foi revogado pela Resolução CFC 1.282/2010.
 
Prerrogativas Profissionais do Contabilista 
Trata-se de atribuições privativas dos profissionais de contabilidade, aonde as atividades só podem ser exercidas por quem for habilitado ao Conselho Regional de Contabilidade do Estado onde será prestado o realizado o serviço.  
São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade: 
1) avaliação de acervos patrimoniais e verificação de haveres e obrigações, para quaisquer finalidades, inclusive de natureza fiscal;
2) avaliação dos fundos de comércio; 
3) apuração do valor patrimonial de participações, quotas ou ações; 
4) reavaliações e medição dos efeitos das variações do poder aquisitivo da moeda sobre o patrimônio e o resultado periódico de quaisquer entidades; 
5) apuração de haveres e avaliação de direitos e obrigações, do acervo patrimonial de quaisquer entidades, em vista de liquidação, fusão, cisão, expropriação no interesse público, transformação ou incorporação dessas entidades, bem como em razão de entrada, retirada, exclusão ou falecimento de sócios, quotistas ou acionistas; 
6) concepção dos planos de determinação das taxas de depreciação e exaustão dos bens materiais e dos de amortização dos valores imateriais, inclusive de valores diferidos; 
7) implantação e aplicação dos planos de depreciação, amortização e deferimento, bem como de correções monetárias e reavaliações; 
8) Regulações judiciais ou extrajudiciais, de avarias grossas ou comuns; 
9) escrituração regular, oficial ou não, de todos os fatos relativos aos patrimônios e às variações patrimoniais das entidades, por quaisquer métodos, técnicas ou processos; 
10) classificação dos fatos para registros contábeis, por qualquer processo, inclusive computação eletrônica, e respectiva validação dos registros e demonstrações;
 11) abertura e encerramento de escritas contábeis; 
12) execução dos serviços de escrituração em todas as modalidades específicas, conhecidas por denominações que informam sobre o ramo de atividade, como contabilidade bancária, contabilidade comercial, contabilidade de condomínio, contabilidade industrial, contabilidade imobiliária, contabilidade macroeconômica, contabilidade de seguros, contabilidade de serviços, contabilidade pública, contabilidade hospitalar, contabilidade agrícola, contabilidade pastoril, contabilidade das entidades de fins ideais, contabilidade de transportes, e outras; 
 13) controle de formalização, guarda, manutenção ou destruição de livros e outros meios de registro contábil, bem como dos documentos relativos à vida patrimonial; 
 14) elaboração de balancetes e de demonstrações do movimento por contas ou grupos de contas, de forma analítica ou sintética; 
 15) levantamento de balanços de qualquer tipo ou natureza e para quaisquer finalidades, como balanços patrimoniais, balanços de resultados, balanços de resultados acumulados, balanços de origens e aplicações de recursos, balanços de fundos, balanços financeiros, balanços de capitais, e outros;  
 16) tradução, em moeda nacional, das demonstrações contábeis originalmente em moeda estrangeira e vice-versa; 
 17) integração de balanços, inclusive consolidações, também de subsidiárias do exterior;
 
 18) apuração, cálculo e registro de custos, em qualquer sistema ou concepção: custeio por absorção global, total ou parcial; custeio direto, marginal ou variável; custeio por centro de responsabilidade com valores reais, normalizados ou padronizados, históricos ou projetados, com registros em partidas dobradas ou simples, fichas, mapas, planilhas, folhas simples ou formulários contínuos, com processamento manual, mecânico, computadorizado ou outro qualquer, para todasas finalidades, desde a avaliação de estoques até a tomada de decisão sobre a forma mais econômica sobre como, onde, quando e o que produzir e vender; 
 19) análise de custos e despesas, em qualquer modalidade, em relação a quaisquer funções como a produção, administração, distribuição, transporte, comercialização, exportação, publicidade, e outras, bem como a análise com vistas à racionalização das operações e do uso de equipamentos e materiais, e ainda a otimização do resultado diante do grau de ocupação ou do volume de operações; 
 20) controle, avaliação e estudo da gestão econômica, financeira e patrimonial das empresas e demais entidades;  
 21) análise de custos com vistas ao estabelecimento dos preços de venda de mercadorias, produtos ou serviços, bem como de tarifas nos serviços públicos, e a comprovação dos reflexos dos aumentos de custos nos preços de venda, diante de órgãos governamentais; 
 22) análise de balanços; 
 23) análise do comportamento das receitas; 
 24) avaliação do desempenho das entidades e exame das causas de insolvência ou incapacidade de geração de resultado; 
 25) estudo sobre a destinação do resultado e cálculo do lucro por ação ou outra unidade de capital investido; 
 26) determinação de capacidade econômico-financeira das entidades, inclusive nos conflitos trabalhistas e de tarifa; 
 27) elaboração de orçamentos de qualquer tipo, tais como econômicos, financeiros, patrimoniais e de investimentos; 
 28) programação orçamentária e financeira, e acompanhamento da execução de orçamentos-programa, tanto na parte física quanto na monetária; 
 29) análise das variações orçamentárias; 
 30) conciliações de contas; 
 31) organização dos processos de prestação de contas das entidades e órgãos da administração pública federal, estadual, municipal, dos territórios federais e do Distrito Federal, das autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações de direito público, a serem julgadas pelos Tribunais, Conselhos de Contas ou órgãos similares;  
(O item 31 foi excluído do § 1º pela Resolução CFC nº 898, de 22 de fevereiro de 2001.) 
 32) revisões de balanços, contas ou quaisquer demonstrações ou registros contábeis;
 33) auditoria interna e operacional; 
 34) auditoria externa independente; 
 35) perícias contábeis, judiciais e extrajudiciais; 
 36) fiscalização tributária que requeira exame ou interpretação de peças contábeis de qualquer natureza; 
 37) organização dos serviços contábeis quanto à concepção, planejamento e estrutura material, bem como o estabelecimento de fluxogramas de processamento, cronogramas, organogramas, modelos de formulários e similares; 
 38) planificação das contas, com a descrição das suas funções e do funcionamento dos serviços contábeis; 
 39) organização e operação dos sistemas de controle interno;
 40) organização e operação dos sistemas de controle patrimonial, inclusive quanto à existência e localização física dos bens; 
 41) organização e operação dos sistemas de controle de materiais, matérias-primas, mercadorias e produtos semifabricados e prontos, bem como dos serviços em andamento; 
 42) assistência aos conselhos fiscais das entidades, notadamente das sociedades por ações; 
 43) assistência aos comissários nas concordatas, aos síndicos nas falências, e aos liquidantes de qualquer massa ou acervo patrimonial; 
 44) magistério das disciplinas compreendidas na Contabilidade, em qualquer nível de ensino, inclusive no de pós-graduação; 
 45) participação em bancas de exame e em comissões julgadoras de concursos, onde sejam aferidos conhecimentos relativos à Contabilidade; 
 46) estabelecimento dos princípios e normas técnicas de Contabilidade; 
 47) declaração de Imposto de Renda, pessoa jurídica; 
 48) demais atividades inerentes ás Ciências Contábeis e suas aplicações.
 
Algumas das atividades indicadas os técnicos em contabilidade são impedidos de exercer, pois são atribuições privativas dos contadores, observado o disposto no § 2º, as enunciadas neste artigo, sob os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 42, 43, além dos 44 e 45, quando se referirem a nível superior. 
 
Dentre as atribuições privativas somente dos contadores, as de números 5, 6, 22, 25 e 30, poderão ser exercidas por técnicos em contabilidade, desde que em relação às empresas ou organizações das quais sejam os responsáveis técnicos ou titulares da contabilidade. 
Fonte: www.classecontabil.com.br/artigos/as-prerrogativas-profissionais-dos-contabilistas 
Código de Ética Profissional do Contabilista 
Trata se da Resolução CFC Nº 803/96 Art. 1º, onde se estabelece fixar a forma pela qual se deve agir o profissional contábil, quando no exercício da sua função mais também nos assuntos relacionados à ela. Exercendo assim ela com honestidade e responsabilidade. 
Convergências as Normas Internacionais  
Trata se da edição da Lei 11.638/2007, essa edição na lei tinha como propósito deixar a contabilidade brasileira a nível internacional, para assim facilitar investimentos estrangeiros. Com essa alteração na lei surgiram se varias demonstrações obrigatórias: elaboração de demonstração de fluxo de caixa, elaboração de demonstração do valor adicionado e etc... 
Normas Brasileiras de Contabilidade  
Conjuntos de normas e condutas que se deve ser realizada pelos profissionais contábeis, para que assim exerçam com eficiência o cumprimento das normas e consequentemente exercem suas funções com responsabilidade e honestidade. E podemos dizer que para os profissionais dessa área é indispensável o conhecimento dessas normas para executar sua profissão com vigor. 
ETAPA 3 – DEFINIÇÃO E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ATIVO, PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
Passo 1:
Qual o objetivo da Contabilidade?
O principal objetivo da contabilidade é emitir relatórios, ou seja, fornecer informações econômicas, financeiras e de produtividade. Serve para a empresa saber como anda a vida da empresa, para que assim o empresário analise sua empresa ou certo setor e veja o que pode ser melhorado ou modificado para obter melhores resultados.
Quais fatores demonstram o crescimento e o desenvolvimento da Contabilidade?
Foram com os avanços matemático, progresso tecnológicos, economias-socias, expansão dos comércios e com o declínio do sistema feudal, pois através desses fatores começou a se obter mais riquezas e assim a necessidade de controlar essas riquezas. E com o desenvolvimento nessas áreas a contabilidade também vai se aperfeiçoando e se tornando essencial para todos os tipos de negócios. 
Quem são os usuários da Contabilidade? Explique.
São os investidores, empregados, clientes, governo etc. Na contabilidade existem os usuários internos e externos. 
Usuários internos: Administradores da empresa: tomar decisões vitais para o sucesso do negócio; 
Proprietários: saber sobre a rentabilidade do seu negócio;
Funcionários: saber se a empresa tem condições de pagar seus salários.
Usuários externos: Fornecedores: saber da situação financeira da empresa e consequentemente do risco de vender a prazo; 
Bancos: análise econômico-financeira para aprovar empréstimos; 
Governo: tanto para a arrecadação de impostos como obter dados estatísticos, no sentido de melhor redimensionar a economia.
O que se entende por bens tangíveis e bens intangíveis?
Bens tangíveis são bens físicos, materiais que se podem tocar tudo aquilo adquirido pelo dono (bens materiais) como: estoque, veículos, máquinas, terrenos etc.
Bens intangíveis são bens que não se podem tocar como: marcas, patentes e direitos autorais. 
O que são bens, direitos e obrigações? Cite exemplos.
Bens: É tudo aquilo que possui um grande valor econômico, que pode ser convertido em dinheiro. São as coisas uteis capazes de satisfazer as necessitas das pessoas e da própria empresa.Ex: Computadores, prédio, casa, carro, maquinas etc..
Direito: Um recurso da empresa na onde a empresa tem a receber benefícios futuros. Exemplo: Um valor que a empresa recebe decorrente de alguma venda a prazo, ou seja, sendo assim a empresa vendeu um produto e ira receber por aquilo futuramente.
Obrigações; São contas a serem pagas a terceiros, fazendo parte do passivo, a empresa faz uma compra a prazo, sendo assim ela terá uma Obrigação futura, algo avaliável em dinheiro que não lhe pertence mais esta contigo. 
Qual a finalidade de um balanço patrimonial?
O balanço Patrimonial é a apresentação gráfica de todo patrimônio, ou seja, no balanço ira constar todos os valores ATIVOS, passivos e patrimoniais. É uma principal demonstração Contábil, na onde reflete a composição financeira na onde se passa toda área contábil da empresa. 
Quais são as contas patrimoniais e as contas de resultado? Cite exemplos.
CONTAS PATRIMONIAIS: 
ATIVO PASSIVO 
 Bens (+) Obrigações (-)
 Direitos (+) Patrimônio Líquido (+ ou - )
 (contas de natureza devedora) (contas de natureza credora, exceto as contas retificadoras)
 CONTAS DE RESULTADO: 
 DESPESAS RECEITAS 
 (contas de natureza devedora) (contas de natureza credora)
Contas de Ativos e Contas de Despesas – aumentam com lançamentos de débito e diminuem com lançamentos a crédito.
Contas de Passivo e Contas de Receitas - aumentam com lançamentos de crédito e diminuem com lançamento a débito. 
Qual a finalidade de uma demonstração de resultado dos exercícios?
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de (12) doze meses.
Qual a importância de uma sistemática contábil para as empresas no Brasil?
A contabilidade é de extrema importância para qualquer entidade. O seu principal objetivo é controlar o patrimônio da empresa e através das demonstrações contábeis (Ex. Balanço Patrimonial, Demonstração de Fluxo de caixa, Demonstração do Resultado do Exercício) fornecer informações aos usuários tais como fornecedores, bancos, investidores, sócios etc., auxiliando na administração e na tomada de decisão, podendo assim avaliar a situação econômica e financeira da empresa.
No mundo corporativo, a contabilidade também encontra resistência para ser utilizada de forma abrangente. O setor contábil ou mesmo a área de controladoria na maioria das vezes são reconhecidos como a área da empresa que existe apenas para atender as exigências dos órgãos de arrecadação de impostos do governo. Essa visão restrita se aplica principalmente às micros, pequenas e até médias empresas.
Como elas correspondem à maior parte do universo das empresas existentes no Brasil, a classe contábil vem fazendo um enorme esforço para tentar esclarecer que a utilidade, aplicabilidade, necessidade e benefícios da contabilidade vão muito além do suporte ao pagamento dos impostos. A classe cada vez mais procura difundi-la como uma das ferramentas imprescindíveis para o correto gerenciamento de empresas de todos os ramos de atividade e tamanho.
Mas, mesmo com todos os esforços, a maior parte dos empresários da pequena e média empresa ainda faz pouco uso da contabilidade para gerenciar os negócios. Essa postura pode até ser uma opção, entretanto é importante que essas empresas tenham consciência de que é necessário manter a escrituração contábil em dia, pois podem vir a precisar dela em várias ocasiões. Na prática, esses empresários ainda não encontram ou percebem muitos motivos para manterem um departamento ou contratarem um serviço terceirizado de contabilidade com o objetivo de obter informações que auxiliam na tomada de decisão.
O que se entende por capital de terceiros? Explique.
Representam recursos originários de terceiros utilizados para a aquisição de ativos de propriedade da entidade. Corresponde ao passivo exigível.
É simplesmente o valor devido á fornecedores de mercadorias por compras a prazo, ou a bancos por empréstimos contraídos, ou seja, é o dinheiro de pessoas que não possuem relação alguma com a empresa sendo utilizado para mantê-la operando. 
Exemplo: Então, se possuo R$ 5.000,00 para iniciar um negócio e será preciso que eu tenha R$ 10.000,00, terei que conseguir os R$ 5.000,00 restantes. Se busco essa quantia através de um empréstimo bancário, por exemplo, digo que tal quantia é o Capital de Terceiros. Ou seja, “peguei” o dinheiro de terceiros. 
É aquele que não é próprio, ou seja, de pessoas externas à entidade: fornecedores, credores, outras contas e tributos a pagar etc.
Calcula-se o percentual desse tipo de capital dividindo Capital de Terceiros pelo Passivo Total; ou (Passivo Total – Patrimônio Líquido) dividido por Passivo Total.
Passo 2:
 CRITÉRIO E AVALIAÇÃO DO ATIVO
A definição de ativo é fundamental para o entendimento correto dos elementos contábeis. O passivo e o patrimônio líquido são definidos em temos do conceito de ativo. O ativo propicia também, compreender questões vinculadas aos elementos que o compõem, como é o caso do goodwill, da depreciação, das aplicações em instrumentos financeiros, entre outros.
Um ativo mais completamente analisado então é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual a entidade espera obter futuros benefícios econômicos.
Disponível
As disponibilidades em moeda estrangeira são convertidas ao valor da moeda corrente nacional, à taxa de câmbio da data da avaliação.
As aplicações financeiras de liquidez imediata, representadas por títulos negociáveis, são avaliadas pelo custo histórico, ao qual são acrescidos os rendimentos proporcionais auferidos até a data da avaliação.
As aplicações em ouro, como ativo financeiro, são avaliadas pelo valor de mercado.
Créditos
Os direitos e títulos de crédito, originados das atividades  são avaliados pelo valor nominal; aqueles sujeitos a ajustes decorrentes de atualização monetária, variação cambial, encargos financeiros de mercado e outras cláusulas contratuais, têm seus valores ajustados, já excluídos os créditos prescritos.
Os outros créditos para com terceiros e com empresas coligadas, controladas, controladora ou de qualquer forma associadas, são considerados pelo seu valor nominal e ajustados segundo condições estabelecidas ou contratadas.
Os investimentos temporários são avaliados ao custo de aquisição, e, quando aplicável, acrescidos da atualização monetária, dos juros e outros rendimentos auferidos.
Os direitos, títulos de crédito e quaisquer outros créditos mercantis, financeiros e outros prefixados, são ajustados a valor presente.
As provisões para perdas ou riscos de créditos são constituídas com base em estimativas de seus prováveis valores de realizações.
Os estoques de mercadorias, matérias-primas, outros materiais e componentes são avaliados pelo custo de aquisição, atualizado monetariamente, ou pelo valor de mercado, quando este for menor.
Os estoques de produtos acabados e em elaboração e os serviços em andamento são avaliados pelo custo de produção, atualizado monetariamente, ou valor de mercado 
Os estoques obsoletos ou inservíveis, são avaliados pelo valor líquido de realização e os estoques invendáveis devem ser baixados.
Os estoques de animais e de produtos agrícolas e extrativos, destinados à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando atendidas as seguintes condições:
a) que a atividade seja primária;
b) que o custo de produção seja de difícil determinação;
c) que haja um efetivo mercado que possibilite a liquidez imediata desse estoque e que valide a formação do seu preço; e
d)que seja possível estimar o montante das despesas de realização da venda.
Despesas Antecipadas
As despesas antecipadas são avaliadas pelo valor aplicado, atualizado monetariamente.
Outros Valores e Bens
Outros valores e bens são avaliados, segundo sua natureza, pelos critérios indicados por 
Investimentos Permanentes
Os investimentos permanentes são avaliados pelo custo de aquisição, atualizado monetariamente, ou com base no valor de patrimônio líquido.
São avaliados com base no valor de patrimônio líquido:
a) o investimento relevante em cada coligada, quando a investidora tenha influência na administração ou quando a porcentagem de participação da investidora representar 20% (vinte por cento) ou mais do capital social dacoligada;
b) os investimentos em cada controlada;
c) os investimentos em coligadas e/ou controladas, cujo valor contábil seja, em conjunto, igual ou superior a 15% (quinze por cento) do patrimônio líquido da investidora.
Parágrafo único. Os conceitos de empresas coligadas, controladas e de relevância de investimentos são aqueles estabelecidos pela legislação societária.
O custo de aquisição de investimento em coligada e/ou controlada é desdobrado em:
a) valor de patrimônio líquido baseado em balanço patrimonial levantado no prazo da legislação societária;
b) ágio e deságio na aquisição, representado pela diferença para mais ou menos, respectivamente, entre o custo de aquisição do investimento e o valor de patrimônio líquido, que serão amortizados com base em sua fundamentação econômica.
As provisões para perdas no valor dos investimentos são constituídas com base em perdas potenciais. (3)
O valor dos investimentos não é modificado em razão do recebimento, sem custo, de ações e quotas bonificadas.
Imobilizado
Os componentes do ativo imobilizado são avaliados ao custo de aquisição ou construção, atualizado monetariamente, deduzido das respectivas depreciações, amortizações e exaustões acumuladas, calculadas com base na estimativa de sua 
Os bens e direitos recebidos por doação são registrados pelo valor nominal ou de mercado, o que for mais claramente identificado.
O fundo de comércio e outros valores intangíveis adquiridos são avaliados pelo valor transacionado, atualizado monetariamente, deduzido das respectivas amortizações, calculadas com base na estimativa de sua utilidade econômica.
Diferido
Os componentes do ativo diferido são avaliados ao custo de aplicação, atualizado monetariamente, deduzido das respectivas amortizações, calculadas com base no período em que serão auferidos os benefícios deles decorrentes a partir do início da operação normal. A baixa do valor aplicado deve ser registrada quando cessarem os empreendimentos que integravam, ou restar comprovado que estes não produzirão resultados suficientes para amortizá-los.
CRITÉRIO E AVALIAÇÃO DO PASSIVO:
Passivo em relação a contabilidade tem como significado a soma dos saldos credores de diversas contas, onde as mesmas podem estar anotadas ao lado do ativo, o passivo na contabilidade corresponde basicamente ao saldo das obrigações devidas a terceiros.
Existem alguns conceitos de passivo na contabilidade, cada um por sua vez tendo uma finalidade contábil, logo abaixo estão citados os tipos de passivos existentes na contabilidade.
Passivo á Descoberto na Contabilidade-
 É quando o total de ativos (direitos & bens) da empresa é menor do que o total de passivo exigível (é o mesmo que obrigações).
Passivo Exigível-
São as obrigações e os deveres financeiros para com terceiros. As contas do passivo exigível na contabilidade têm saldos credores.
Práticas Comerciais: 
Obrigação que surge como consequência de praticas comercial, usuais, hábitos comerciais ou necessidade de manter boas relações comerciais e agir de forma justa e equitativa.
Pagamentos:
A liquidação de uma dívida obrigação ou exigibilidade pode ocorrer de diversas formas, por exemplo, a- pago. Em dinheiro; b- transferência de outros ativos; c- execução de serviços; d- substituição daquela exigibilidade por outra; e- conversão da exigibilidade em capital ou outro item do Patrimônio Liquida.
Provisões:
Algumas exigibilidades somente podem ser mensuradas se utilizar um grau substancial de estimativa. Em alguns países as provisões não são consideradas exigibilidades porque esse conceito definido deforma estreita, a qual somente inclui montantes sem necessidades de fazer estimativa.
Juros a vencer: 
Esses são decorrentes de empréstimos, devem ser expressos nos balanços em moeda corrente ao país.
CRITÉRIO E AVALIAÇÃO DO PATRIMONIO LÍQUIDO
O Patrimônio Líquido (português brasileiro) ou Capital Próprio (português europeu) representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa em um determinado momento. No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos representa o Patrimônio Líquido, que é o valor contábil devido pela pessoa jurídica aos sócios ou acionistas, baseado no Princípio da Entidade.
No Brasil, conforme disposto pela Lei 6404/76, o Patrimônio Líquido é dividido em:1
Capital social
Reservas de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Reservas de lucros
Ações em tesouraria
Prejuízos acumulados
CAPITAL SOCIAL:
Em contabilidade, capital social representa o investimento efetuado na sociedade pelos seus proprietários e acionistas, que adquiriram os títulos denominados de ações. Pelas leis brasileiras, o valor do capital social é imutável e só sofrerá alterações quando houver a aprovação de aumentos ou diminuições do mesmo. Até 1994, o capital social podia ser corrigido monetariamente, mas esse acréscimo era contabilizado em uma conta de reserva de capital, só passando para a conta do capital social quando aprovado o aumento do capital por esse quantum.
Além das ações (se for sociedade anônima), o investimento no capital social pode assumir a forma de cotas (se for uma limitada).
RESERVAS DE CAPITAL:
Essas reservas em geral constituem-se de saldos em dinheiro que não podem ser distribuídos aos investidores na forma de lucros ou dividendos, devendo ser incorporados ao Capital Social ou compensados com lucros acumulados, quando não houver mais saldo de Reserva de Lucros disponível para esse fim. Não representam receitas ou ganhos e não transitam pelo Resultado como Receitas. Algumas subvenções e benefícios fiscais governamentais entregues às empresas para fins de aquisição de bens de capital eram contabilizadas como reservas de capital, mas passaram a ser consideradas reservas de lucros com a Lei 11.638/2007.
RESERVAS DE LUCRO:
São contas de reserva constituídas pela apropriação de lucros da companhia. Representam lucros reservados e constituem garantia e segurança adicional para a saúde financeira da companhia, porque são lucros contabilmente realizados, que ainda não foram distribuídos aos sócios ou acionistas.
Conforme a Lei das Sociedades por Ações, podemos ter as seguintes Reservas de Lucros:
Reserva Legal - Estabelecida para dar proteção ao credor. Pode ser utilizada apenas para compensar prejuízos e incrementar o capital social. É a única OBRIGATÓRIA. A reserva legal visa dar proteção ao credor, sendo constituída pela alíquota de 5% do lucro líquido do exercício até atingir 20% do capital realizado.
Reserva Estatutária - Instituída por determinação do estatuto da companhia. Sua finalidade e seus critérios devem ser plenamente definidos.
Reserva para Contingências - É constituída por uma parcela de lucros, com o intuito de amenizar prováveis perdas que venham prejudicar o Resultados de exercícios futuros.
Reserva de Retenção de Lucros - A empresa poderá reter parte do lucro líquido do exercício para constituí-la com o objetivo de expandir os negócios, criando filiais ou investir em novas empresas.
Reserva de Incentivos Fiscais - A empresa poderá constituir RIF quando do recebimento de doações e subvenções governamentais para investimentos.
Reserva de Lucros a Realizar - constitui-se RLR quando o Dividendo Obrigatório ultrapassar o valor do LLE(Lucro Líquido do Exercício) realizado financeiramente.
PREJUÍZOS ACUMULADOS:
Representa o saldo remanescente dos prejuízos líquidos das apropriações de lucros e dos dividendos ainda não distribuídos, não capitalizados porém já apropriados para constar no Patrimônio Líquido na data do Balanço. Essa conta representa a interligação entre o Balanço e a Demonstração do Resultado do Exercício.
Lucros acumulados não são mais permitidos devido a lei 11.638 de 28/12/2007. Os lucros acumulados poderão ser alocados na conta Reservas de Lucros, como também, distribuídos como dividendos aos credores ou redistribuídos dentro da empresa conforme decisão em assembleia de acionistas.
Passo 3:
Bens ou Direitos ou Obrigações
Positivo e Negativo
Ativo e Passivo
Tabela 1 – Tabela de Classificação dos Elementos Contábeis
	ELEMENTOS
	A
	B
	C
	Dinheiro
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Estoque de Mercadorias
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Duplicatas a Receber
	Direito
	Positivo
	Ativo
	Duplicatas a Pagar
	Obrigação
	Negativo
	Passivo
	Imóveis
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Marcas
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Máquina de Calcular
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Terrenos
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Veículos
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Salários a Pagar
	Obrigação
	Negativo
	Passivo
	Impostos a Pagar
	Obrigação
	Negativo 
	Passivo
	Notas Promissórias a Receber
	Direito
	Positivo
	Ativo
	Instalações
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Pró-Labore a Pagar
	Obrigação
	Negativo
	Passivo
	Ferramentas
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Estoque de Matéria-Prima
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Aluguéis a Pagar
	Obrigação
	Negativo
	Passivo
	Patentes
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Móveis e Utensílios
	Bens
	Positivo
	Ativo
	Notas Promissórias a Pagar
	Obrigação
	Negativo
	Passivo
ETAPA 4 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MUDANÇAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – LEI 11.638/07.
Definição de grupo e sociedade:
Grupo de Sociedade é aquele constituído formalmente por convenção aprovada pelas sociedades que o compõem, com controle titula rizado por uma sociedade brasileira, as quais formalizam uma relação interempresarial por meio de convenção expressa, combinando esforços na participação em atividades ou empreendimentos de interesse das sociedades integrantes. Ou seja, a sociedade é um conjunto de seres que convivem de forma organizada, as sociedades humanas são um objeto de estudo para a sociologia. O conceito de sociedade pressupõe uma convivência e atividades conjuntas do homem, que eles se interajam, que tentem viver em harmonia, chamada hoje de ciências sociais. O mesmo conceito de sociedade contrapõe ao de comunidade ao considerar as relações sociais como vínculos de interesses conscientes e estabelecidos como uma articulação orgânica de formação natural.
Sendo assim o grupo de sociedade deve possuir designação própria, da qual devera constar e o termo do grupo ou de sociedade, qual só poderá ser utilizado nesse tipo de sociedade, estando proibidos os demais tipos de societários de utiliza-lo na composição do enorme empresarial, de acordo com vedação expressa na lei das sociedades anônimas.
LEI No 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
LEI No 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976.
CAPÍTULO I
Características e Natureza da Companhia ou Sociedade Anônima
Características
 Art. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
Objeto Social
 Art. 2º Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes.
 § 1º Qualquer que seja o objeto, a companhia é mercantil e se rege pelas leis e usos do comércio.
 § 2º O estatuto social definirá o objeto de modo preciso e completo.
 § 3º A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais.
Denominação
 Art. 3º A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por extenso ou abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao final.
 § 1º O nome do fundador, acionista, ou pessoa que por qualquer outro modo tenha concorrido para o êxito da empresa, poderá figurar na denominação.
 § 2º Se a denominação for idêntica ou semelhante a de companhia já existente, assistirá à prejudicada o direito de requerer a modificação, por via administrativa (artigo 97) ou em juízo, e demandar as perdas e danos resultantes.
 Art. 4o Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 1o Somente os valores mobiliários de emissão de companhia registrada na Comissão de Valores Mobiliários podem ser negociados no mercado de valores mobiliários. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 2o Nenhuma distribuição pública de valores mobiliários será efetivada no mercado sem prévio registro na Comissão de Valores Mobiliários. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 3o A Comissão de Valores Mobiliários poderá classificar as companhias abertas em categorias, segundo as espécies e classes dos valores mobiliários por ela emitidos negociados no mercado, e especificará as normas sobre companhias abertas aplicáveis a cada categoria. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 4o O registro de companhia aberta para negociação de ações no mercado somente poderá ser cancelado se a companhia emissora de ações, o acionista controlador ou a sociedade que a controle, direta ou indiretamente, formular oferta pública para adquirir a totalidade das ações em circulação no mercado, por preço justo, ao menos igual ao valor de avaliação da companhia, apurado com base nos critérios, adotados de forma isolada ou combinada, de patrimônio líquido contábil, de patrimônio líquido avaliado a preço de mercado, de fluxo de caixa descontado, de comparação por múltiplos, de cotação das ações no mercado de valores mobiliários, ou com base em outro critério aceito pela Comissão de Valores Mobiliários, assegurada a revisão do valor da oferta, em conformidade com o disposto no art. 4o-A. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 5o Terminado o prazo da oferta pública fixado na regulamentação expedida pela Comissão de Valores Mobiliários, se remanescerem em circulação menos de 5% (cinco por cento) do total das ações emitidas pela companhia, a assembleia-geral poderá deliberar o resgate dessas ações pelo valor da oferta de que trata o § 4o, desde que deposite em estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, à disposição dos seus titulares, o valor de resgate, não se aplicando, nesse caso, o disposto no § 6o do art. 44. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 6o O acionista controlador ou a sociedade controladora que adquirir ações da companhia aberta sob seu controle que elevem sua participação, direta ou indireta, em determinada espécie e classe de ações à porcentagem que, segundo normas gerais expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, impeça a liquidez de mercado das ações remanescentes, será obrigado a fazer oferta pública, por preço determinado nos termos do § 4o, para aquisição da totalidade das ações remanescentes no mercado. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
 Art. 4o-A. Na companhia aberta, os titulares de, no mínimo, 10% (dez por cento) das ações em circulação no mercado poderão requerer aos administradores da companhia que convoquem assembleia especial dos acionistas titulares de ações em circulação no mercado, para deliberarsobre a realização de nova avaliação pelo mesmo ou por outro critério, para efeito de determinação do valor de avaliação da companhia, referido no § 4o do art. 4o. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 1o O requerimento deverá ser apresentado no prazo de 15 (quinze) dias da divulgação do valor da oferta pública, devidamente fundamentado e acompanhado de elementos de convicção que demonstrem a falha ou imprecisão no emprego da metodologia de cálculo ou no critério de avaliação adotado, podendo os acionistas referidos no caput convocar a assembleia quando os administradores não atenderem, no prazo de 8 (oito) dias, ao pedido de convocação. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 2o Consideram-se ações em circulação no mercado todas as ações do capital da companhia aberta menos as de propriedade do acionista controlador, de diretores, de conselheiros de administração e as em tesouraria. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 3o Os acionistas que requererem a realização de nova avaliação e aqueles que votarem a seu favor deverão ressarcir a companhia pelos custos incorridos, caso o novo valor seja inferior ou igual ao valor inicial da oferta pública. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001).
 § 4o Caberá à Comissão de Valores Mobiliários disciplinar o disposto no art. 4o e neste artigo, e fixar prazos para a eficácia desta revisão. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
CAPÍTULO II
Capital Social
SEÇÃO I
Valor
Fixação no Estatuto e Moeda
 Art. 5º O estatuto da companhia fixará o valor do capital social, expresso em moeda nacional.
 Parágrafo único. A expressão monetária do valor do capital social realizado será corrigida anualmente (artigo 167).
Alteração
 Art. 6º O capital social somente poderá ser modificado com observância dos preceitos desta Lei e do estatuto social (artigos 166 a 174).
SEÇÃO II
Formação
Dinheiro e Bens
 Art. 7º O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Avaliação
 Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por empresa especializada, nomeados em assembleia-geral dos subscritores, convocada pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira convocação com a presença dê subscritores que representem metade, pelo menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número.
 § 1º Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo fundamentado, com a indicação dos critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados e instruído com os documentos relativos aos bens avaliados, e estarão presentes à assembleia que conhecer do laudo, a fim de prestarem as informações que lhes forem solicitadas.
 § 2º Se o subscritor aceitar o valor aprovado pela assembleia, os bens incorporar-se-ão ao patrimônio da companhia, competindo aos primeiros diretores cumprir as formalidades necessárias à respectiva transmissão.
 § 3º Se a assembleia não aprovar a avaliação, ou o subscritor não aceitar a avaliação aprovada, ficará sem efeito o projeto de constituição da companhia.
 § 4º Os bens não poderão ser incorporados ao patrimônio da companhia por valor acima do que lhes tiver dado o subscritor.
 § 5º Aplica-se à assembleia referida neste artigo o disposto nos §§ 1º e 2º do artigo 115.
 § 6º Os avaliadores e o subscritor responderão perante a companhia, os acionistas e terceiros, pelos danos que lhes causarem por culpa ou dolo na avaliação dos bens, sem prejuízo da responsabilidade penal em que tenham incorrido; no caso de bens em condomínio, a responsabilidade dos subscritores é solidária.
Transferência dos Bens
 Art. 9º Na falta de declaração expressa em contrário, os bens transferem-se à companhia a título de propriedade.
Responsabilidade do Subscritor
 Art. 10. A responsabilidade civil dos subscritores ou acionistas que contribuírem com bens para a formação do capital social será idêntica à do vendedor.
 Parágrafo único. Quando a entrada consistir em crédito, o subscritor ou acionista responderá pela solvência do devedor.
CAPÍTULO III
Ações
SEÇÃO I
Número e Valor Nominal
Fixação no Estatuto
 Art. 11. O estatuto fixará o número das ações em que se divide o capital social e estabelecerá se as ações terão, ou não, valor nominal.
 § 1º Na companhia com ações sem valor nominal, o estatuto poderá criar uma ou mais classes de ações preferenciais com valor nominal.
 § 2º O valor nominal será o mesmo para todas as ações da companhia.
 § 3º O valor nominal das ações de companhia aberta não poderá ser inferior ao mínimo fixado pela Comissão de Valores Mobiliários.
Alteração
 Art. 12. O número e o valor nominal das ações somente poderão ser alterados nos casos de modificação do valor do capital social ou da sua expressão monetária, de desdobramento ou grupamento de ações, ou de cancelamento de ações autorizado nesta Lei.
SEÇÃO II
Preço de Emissão
Ações com Valor Nominal
 Art. 13. É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal.
 § 1º A infração do disposto neste artigo importará nulidade do ato ou operação e responsabilidade dos infratores, sem prejuízo da ação penal que no caso couber.
 § 2º A contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal constituirá reserva de capital (artigo 182, § 1º).
Ações sem Valor Nominal
 Art. 14. O preço de emissão das ações sem valor nominal será fixado, na constituição da companhia, pelos fundadores, e no aumento de capital, pela assembleia-geral ou pelo conselho de administração (artigos 166 e 170, § 2º).
 Parágrafo único. O preço de emissão pode ser fixado com parte destinada à formação de reserva de capital; na emissão de ações preferenciais com prioridade no reembolso do capital, somente a parcela que ultrapassar o valor de reembolso poderá ter essa destinação.
SEÇÃO III
Espécies e Classes
Espécies
 Art. 15. As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, são ordinárias, preferenciais, ou de fruição.
 § 1º As ações ordinárias da companhia fechada e as ações preferenciais da companhia aberta e fechada poderão ser de uma ou mais classes.
§ 2o O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exercício desse direito, não pode ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do total das ações emitidas. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
Ações Ordinárias
 Art. 16. As ações ordinárias de companhia fechada poderão ser de classes diversas, em função de:
 I - conversibilidade em ações preferenciais; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
 II - exigência de nacionalidade brasileira do acionista; ou (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
 III - direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos administrativos. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
 Parágrafo único. A alteração do estatuto na parte em que regula a diversidade de classes, se não for expressamente prevista, e regulada, requererá a concordância de todos os titulares das ações atingidas.
Ações Preferenciais
Art. 17. As preferências ou vantagens das ações preferenciais podem consistir: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 I - em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 II - em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; ou (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 III - na acumulação das preferências e vantagens de que tratam os incisos I e II.(Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 1o Independentemente do direito de receber ou não o valor de reembolso do capital com prêmio ou sem ele, as ações preferenciais sem direito de voto ou com restrição ao exercício destedireito, somente serão admitidas à negociação no mercado de valores mobiliários se a elas for atribuída pelo menos uma das seguintes preferências ou vantagens:(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 I - direito de participar do dividendo a ser distribuído, correspondente a, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, calculado na forma do art. 202, de acordo com o seguinte critério:(Incluído dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 a) prioridade no recebimento dos dividendos mencionados neste inciso correspondente a, no mínimo, 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido da ação; e (Incluída dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 b) direito de participar dos lucros distribuídos em igualdade de condições com as ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo prioritário estabelecido em conformidade com a alínea a; ou (Incluída dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 II - direito ao recebimento de dividendo, por ação preferencial, pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária; ou (Incluído dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 III - direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle, nas condições previstas no art. 254-A, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias. (Incluído dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 2o Deverão constar do estatuto, com precisão e minúcia, outras preferências ou vantagens que sejam atribuídas aos acionistas sem direito a voto, ou com voto restrito, além das previstas neste artigo.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 3o Os dividendos, ainda que fixos ou cumulativos, não poderão ser distribuídos em prejuízo do capital social, salvo quando, em caso de liquidação da companhia, essa vantagem tiver sido expressamente assegurada.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 4o Salvo disposição em contrário no estatuto, o dividendo prioritário não é cumulativo, a ação com dividendo fixo não participa dos lucros remanescentes e a ação com dividendo mínimo participa dos lucros distribuídos em igualdade de condições com as ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 5o Salvo no caso de ações com dividendo fixo, o estatuto não pode excluir ou restringir o direito das ações preferenciais de participar dos aumentos de capital decorrentes da capitalização de reservas ou lucros (art. 169).(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 6o O estatuto pode conferir às ações preferenciais com prioridade na distribuição de dividendo cumulativo, o direito de recebê-lo, no exercício em que o lucro for insuficiente, à conta das reservas de capital de que trata o § 1o do art. 182.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
 § 7o Nas companhias objeto de desestatização poderá ser criada ação preferencial de classe especial, de propriedade exclusiva do ente desestatizante, à qual o estatuto social poderá conferir os poderes que especificar, inclusive o poder de veto às deliberações da assembleia-geral nas matérias que especificar.(Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
Vantagens Políticas
 Art. 18. O estatuto pode assegurar a uma ou mais classes de ações preferenciais o direito de eleger, em votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração.
 Parágrafo único. O estatuto pode subordinar as alterações estatutárias que especificar à aprovação, em assembleia especial, dos titulares de uma ou mais classes de ações preferenciais.
Regulação no Estatuto
 Art. 19. O estatuto da companhia com ações preferenciais declarará as vantagens ou preferências atribuídas a cada classe dessas ações e as restrições a que ficarão sujeitas, e poderá prever o resgate ou a amortização, a conversão de ações de uma classe em ações de outra e em ações ordinárias, e destas em preferenciais, fixando as respectivas condições.
SEÇÃO IV
Forma
 Art. 20. As ações devem ser nominativas. (Redação dada pela Lei nº 8.021, de 1990)
Ações Não-Integralizadas
 Art. 21. Além dos casos regulados em lei especial, as ações terão obrigatoriamente forma nominativa ou endossável até o integral pagamento do preço de emissão.
Determinação no Estatuto
 Art. 22. O estatuto determinará a forma das ações e a conversibilidade de uma em outra forma.
 Parágrafo único. As ações ordinárias da companhia aberta e ao menos uma das classes de ações ordinárias da companhia fechada, quando tiverem a forma ao portador, serão obrigatoriamente conversíveis, à vontade do acionista, em nominativas endossáveis.
SEÇÃO V
Certificados
Emissão
 Art. 23. A emissão de certificado de ação somente será permitida depois de cumpridas as formalidades necessárias ao funcionamento legal da companhia.
 § 1º A infração do disposto neste artigo importa nulidade do certificado e responsabilidade dos infratores.
 § 2º Os certificados das ações, cujas entradas não consistirem em dinheiro, só poderão ser emitidos depois de cumpridas as formalidades necessárias à transmissão de bens, ou de realizados os créditos.
 § 3º A companhia poderá cobrar o custo da substituição dos certificados, quando pedida pelo acionista.
Requisitos
 Art. 24. Os certificados das ações serão escritos em vernáculo e conterão as seguintes declarações:
 I - denominação da companhia, sua sede e prazo de duração;
 II - o valor do capital social, a data do ato que o tiver fixado, o número de ações em que se divide e o valor nominal das ações, ou a declaração de que não têm valor nominal;
 III - nas companhias com capital autorizado, o limite da autorização, em número de ações ou valor do capital social;
 IV - o número de ações ordinárias e preferenciais das diversas classes, se houver, as vantagens ou preferências conferidas a cada classe e as limitações ou restrições a que as ações estiverem sujeitas;
 V - o número de ordem do certificado e da ação, e a espécie e classe a que pertence;
 VI - os direitos conferidos às partes beneficiárias, se houver;
 VII - a época e o lugar da reunião da assembleia-geral ordinária;
 VIII - a data da constituição da companhia e do arquivamento e publicação de seus atos constitutivos;
IX - o nome do acionista ou a cláusula ao portador;
IX - o nome do acionista; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
XI - a data da emissão do certificado e as assinaturas de dois diretores, ou do agente emissor de certificados (art. 27). (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
 § 1º A omissão de qualquer dessas declarações dá ao acionista direito à indenização por perdas e danos contra a companhia e os diretores na gestão dos quais os certificados tenham sido emitidos.
O estado de exceção e a droga da morte: CRACK
Esse artigo nos relata sobre a verdade cruel, que acontece num dos maiores estados do Brasil, São Paulo, que tem bem no centro do Estado, a cidade informal, A Cracolândia. Onde indivíduos vivem sem regras e sem leis.
Essa “Cidade” frequentada desde crianças a idosos, sujeito aos perigos das ruas, a prostituição e delitos criminais. Pessoas viciada em drogas, e a mais comercializada e o Crack, droga que pode viciar no primeiro uso, levando a fazer tudo que for pela mesma.
O Estado conhece a situação dessa parte existente em nosso meio, mais o próprio pouco tem feito de efetivo para resgatar esses indivíduos que acabam sendo abandonados á própria sorte. Esse lugar reúne várias pessoas que são viciadas, marginalizadas e prostituída pelo e para o consumo do Crack, a partir daí que ficou conhecido como Cracolândia.
Na Cracolândia, há pessoas de todas as classes sociais distintas, jovens, crianças, homens, mulheres grávidas, mas acabam sendo iguais. Eles vão perdendo suas identidades e direitos perante o Estado e com isso deixam de serem pessoas comuns, para serem invisíveis na sociedade.
Os indivíduosviciados são considerados doentes pelo Ministério da Saúde e assim precisam ser tratados e resgatados de volta para vida em sociedade, com toda a assistência do Estado, gozando de todos seus direitos.
Muitos motivos são usados para justificar a utilização da droga, seja por negligencia dos pais, influencia dos amigos, facilitação do Estado que permite o avanço da distribuição e entrada da droga ilícita.
Há uma serie de fatores de que levam a exclusão social que acompanham os usuários, a droga e o ultimo estagio, bem dizendo o Crack. Sem moral, sem religião sem família e sem bens o homem entende que não é nada. E encontra no meio desses excluídos sua referencia, a sua identificação. Julga-se indigno, de fato e do jeito que o estado o faz sentir, impuro, indigno, sem valores.
Que mundo é esse? Sociedade injusta, sociedade que só se importa com “coisas (materiais)”, ou seja, se você tem você e bem visto, se você tem status, você é integrado, e esquece-se que os excluídos também são seres humanos. Nada justifica viver sem regras, mas no momento não se tem outra solução, não se oferece outra opção, não tem ninguém quem os possa salva-los, a não ser quando há um grito de socorro, isso quando ainda se acorda pra isso, ao contrario é levado a morte.
LEI Nº 11.638, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faz saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  Os arts. 176 a 179, 181 a 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 176.
V - demonstração dos fluxos de caixa; esse companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
§ 6º  A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.” (NR)
Art. 179.
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
V – no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional;
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
 “Critérios de Avaliação do Passivo’’
Art. 184.
III – as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.” (NR)
“Demonstração do Resultado do Exercício
Art. 187.
VI – as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
“Demonstrações dos Fluxos de Caixa e do Valor Adicionado
Art. 188.  As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo:
I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:
a) das operações;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos;
II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.
 “Reserva de Lucros a Realizar’’
Art. 197.
II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte.
“Limite do Saldo das Reservas de Lucro
Art. 199.  O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. “Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do  capital  social ou na distribuição de dividendos.” (NR)
“Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão
Art. 226. (revogado)
“Avaliação do Investimento em Coligadas e Controladas
Art. 248.  No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas:
Introdução á Contabilidade
A Contabilidade é uma das mais antigas ciências estudadas pelo ser humano e sempre foi utilizada como instrumento de aplicação prática. Não surgiu de conceitos filosóficos ou por força de legislação fiscal ou societária.
Na realidade, a contabilidade surgiu da necessidade prática dos gestores do patrimônio das entidades, geralmente seus proprietários, naturalmente preocupados em ter um instrumento que lhes permitisse, entre outros benefícios, conhecer e controlar os ativos (bens e direitos) e passivos (obrigações), conhecer os resultados operacionais e não operacionais (lucros ou prejuízos), obter informações sobre produtos e serviços mais rentáveis, fixar custos e preços dos produtos para venda ou revenda e analisar a evolução de seu patrimônio (positivo ou negativo). 
A Evolução da Contabilidade
Períodos evolutivos da contabilidade:
Pré-história: de 8.000 a.C. até 1.202 d.C. - período do empirismo e do conhecimento superficial: experiências e práticas vividas pelas civilizações do mundo antigo, destacando-se os estudos dos sumérios, babilônios, egípcios, chineses e romanos.
Idade Média: de 1.202 d.C. até 1494 - período da sistematização dos registros: em razão da obra "Leibe Abaci", de Leonardo Fibonacci.
Idade Moderna: de 1494 até o século XVIII - período que se tornou um marco na evolução contábil, em razão da publicação da obra "Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni e Proporcionalita", no capítulo "Tratatus Particularis de Computis et Scripturis" (Tratado Particular de Conta e Escrituração), do frei e matemático Luca Paccioli, em Veneza, onde este discorreu sobre o método das "Partidas Dobradas".
Idade Contemporânea: do século XVIII até os dias de hoje - período científico da Contabilidade, em que quando esta deixou de ser mera "arte" para se tornar "ciência". A partir daí surgiram várias doutrinas contábeis.
Doutrinas Contábeis
As doutrinas contábeis foram introduzidas por diversas escolas contemporâneas que conceituaram a Contabilidade sob diversos aspectos:
Contista: define a Contabilidade como a ciência das contas. Conta é o elemento de registro que reúne lançamentos de débito ou crédito relativos a operações de uma mesma natureza. A conta em forma de T bastante utilizada na forma elementar de contabilidade, substitui o Razão contábil e mostra os lançamentos a débito e a crédito em duas colunas de algarismos.
Controladora: limita a Contabilidade em função do controle das entidades. Controle é uma espécie de fiscalização exercida sobre as atividades de pessoas, órgãos, departamentos, ou sobre contas, produtos, etc., para que tais atividades, ou produtos, não se desviem das normas preestabelecidas.
Personalista: enfatiza a relação jurídica entre as pessoas como objetivo da contabilidade.
Aziendalista: define a Contabilidade como a ciência da administração da entidade. Azienda é o complexo de obrigações, bens materiais e direitos que constituemum patrimônio, representados em valores ou que podem ser objeto de apreciação econômica, considerado juntamente com a pessoa natural ou jurídica que tem sobre ele poderes de administração e disponibilidade.
Patrimonialista: define a Contabilidade como a ciência que estuda o patrimônio. Patrimônio ou Passivo Não Exigível é o conjunto dos recursos dos sócios ou acionistas aplicados numa empresa, abrangendo o capital inicial, as reservas constituídas e os lucros acumulados.
Neopatrimonialista: consiste em uma nova corrente científica que se aplicou na direção de classificar e reconhecer especialmente as relações lógicas que determinam a essência do fenômeno patrimonial, as das dimensões ocorridas e, com ênfase "no porque ocorrem os fatos", ou seja, qual a verdadeira influência dos fatores que produzem a transformação da riqueza (e que são os dos ambientes interno e externo que envolvem os meios patrimoniais).
A Contabilidade de Luca Pacioli – Método das Partidas Dobradas
Pesquisando no site Google encontramos manifestações sobre os diversos sobrenomes como sendo da mesma pessoa. Mas, segundo o livro indicado pelo Conselho Federal de Contabilidade, Um Mestre do Renascimento, escrito por Antônio Lopes de Sá, publicado pela FBC - Fundação Brasileira de Contabilidade em 2004, seu verdadeiro nome era Luca Pacioli (*1445 †1517) e foi considerado o inventor do Método das Partidas Dobradas em uso na contabilidade.
Regra Básica do Método das Partidas Dobradas:
Nos lançamentos contábeis, cada débito deve corresponder a um crédito.
Nos balancetes de verificação a soma dos débitos deve ser igual a soma dos créditos.
Funções da Contabilidade
Registrar todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário;
Organizar um sistema de controle adequado à empresa;
Demonstrar com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa;
Analisar os demonstrativos podem ser analisados com a finalidade de apuração dos resultados obtidos pela empresa;
Acompanhar a execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os pagamentos a serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros, e alertando para eventuais problemas.
Os usuários da Contabilidade
Os usuários são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se interessam pela situação da empresa e buscam nos instrumentos contábeis as suas respostas.
Podem ser divididos em: usuários internos e usuários externos.
Usuários Internos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas relacionadas com a empresa e que têm facilidade de acesso às informações contábeis, tais como:
Gerentes ou Administradores: para a tomada de decisões;
Funcionários: com interesse em pleitear melhorias;
Diretoria: para a execução de planejamentos organizacionais.
Usuários Externos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas sem facilidade de acesso direto às informações, mas que as recebem de publicações das demonstrações pela entidade, tais como:
Bancos: interessados nas demonstrações financeiras a fim de analisar a concessão de financiamentos e medir a capacidade de retorno do capital emprestado;
Concorrentes: interessados em conhecer a situação da empresa para poder atuar no mercado;
Governo: que necessita obter informações sobre as receitas e as despesas para poder atuar sobre o resultado operacional no que concerne a sua parcela de tributação e planejamento macroeconômico;
Fornecedores: interessados em conhecer a situação da entidade para poder continuar ou não as transações comerciais com a entidade, além de medir a garantia de recebimento futuro;
Clientes: interessados em medir a integridade da entidade e a garantia de que seu pedido será atendido nas suas especificações e no tempo acordado.
Os princípios básicos, essenciais ao exercício da Contabilidade são:
Princípio do custo como base de valor
Princípio da realização da receita e confrontação da despesa
Princípio do denominador comum monetário
Princípio da competência.
Leis das sociedades por ações
A Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/1976) é a lei que rege contabilmente as Sociedades Anônimas. Data de 15 de dezembro de 1976, tendo sido redigida por José Luiz Bulhões Pedreira e Alfredo Lamy Filho, a pedido do então ministro da fazenda, Mário Henrique Simonsen. Foi promulgada pelo então presidente Ernesto Geisel, e é considerada por muitos uma cópia do Model Business Corporation Act (MBCA), o modelo federal de legislação societária dos Estados Unidos.
Semelhanças entre as leis societárias, Americana e Brasileira
Nos Estados Unidos, cada um dos cinquenta estados possui sua própria legislação societária. No entanto, o país dispõe de uma vasta legislação federal neste campo, dentro da qual podemos destacar o Model Business Corporation Act (MBCA) e a Lei Sarbanes-Oxley. Muitos autores dizem que a MBCA, cujo texto data de 1950, serviu de base para a lei 6.404, a lei societária brasileira.
Vejamos algumas semelhanças entre a MBCA e a lei 6.404:
O 2º do art. 35 da MBCA fala sobre o padrão conhecido no direito americano como standard of care for directors, que no direito brasileiro é chamado de dever de diligência, sendo localizado no artigo: 153 da lei 6.404;
Alterações na Lei das Sociedades por Ações
Em 5 de maio de 1997, foi sancionada a lei nº 9.457, assinada pelo então vice-presidente em exercício, Marco Maciel, que alterou alguns dispositivos da lei societária brasileira.
As principais modificações trazidas pela lei nº 9.457/1997 foram:
Exclusão do inciso I do artigo 16, que versa sobre conversibilidade de ações ordinárias de companhias fechadas;
Alterações na redação do artigo 17 e de seus incisos, que versam sobre as preferências ou vantagens das ações preferenciais das companhias abertas e fechadas (no entanto, tais modificações caíram quando do advento da lei nº 10.303/2001, sobre a qual falaremos adiante);
Alterações na redação dos incisos IX, X e XI do artigo 24, que versa sobre as declarações contidas nos certificados de ações;
Em 31 de outubro de 2001, foi sancionada a lei nº 10.303, também assinada por Marco Maciel, que alterou diversos artigos da lei societária brasileira e incluiu vários outros. Além da lei nº 10.303 ele criou uma lei chamada "Banana sempre"... Essa lei chamava assim porque cada cidade tinha uma fruta como símbolo e o símbolo da nossa cidade era "banana" e todos chamavam de "Banana sempre".
Vejamos as principais alterações causadas pela lei nº 10.303/2001 à legislação societária brasileira:
O artigo 4º, que define o que são companhias abertas e fechadas, teve seu caput e seu primeiro parágrafo alterados, e além disso, foram incluídos cinco parágrafos e um anexo com mais quatro parágrafos. O artigo, que trazia uma definição simples, passou a trazer detalhes sobre o registro de companhias na Comissão de Valores Mobiliários, condições para o cancelamento desse registro, situações em que os acionistas controladores serão obrigados a fazer oferta pública etc.;
O 2º do artigo 15, que estabelecia um limite de dois terços do total de ações emitidas pela companhia para as ações preferenciais sem direito a voto, teve sua redação alterada e o limite passou a ser de 50%;
Em 28 de dezembro de 2007, foi sancionada a lei nº 11.638, que modificou a lei societária brasileira principalmente em suas disposições de natureza contábil. Alguns ajustes relativos à tributação e de outra natureza também foram inseridos.
Em 3 de dezembro de 2008, foi sancionada a medida provisória nº 449, que alterou tanto a legislação tributária quanto a societária do Brasil.
Ligações externas
Lei nº 6.404/1976 - Texto consolidado.
Lei nº 9.457/1997 - Altera dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as sociedades por ações e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários.
Lei nº 10.303/2001 - Altera e acrescenta dispositivos na Lei nº 6.404,

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