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1 Introdução ao Metabolismo; Degradação de Carboidratos e Via Glicolítica Quantidades médias de macronutrientes consumidos diariamente Nutrientes Quantidades Constituintes Percentual Carboidratos 300g Polissacarídeos Dissacarídeos Monossacarídeos 66 31 3 Gorduras 100g Triacilglicerois Fosfolipídeos Colesterol 94 5 1 Proteínas 100g 100 Fibras 10 – 20g Celulose 100 Estoque de “enegia” (pessoa de 65 Kg) Combustível Quantidade Energia Equivalente Duração (como única fonte de energia) Carboidratos Glicose 12 g 0,2 MJ 30 min. Glicogênio 450 g 7,7 MJ 18 horas Lipídeos 15 Kg 55 MJ 55 dias (Triacilgliceróis) Proteínas 12,5 Kg 210 MJ 21 dias 2 Vias Metabólicas Catabolismo Æ Ac-CoA Carboidratos Proteínas Gorduras Monossacarídeos Aminoácidos Àcidos Graxos e Glicerol Ac~CoA CAT 2H 2CO2 ATP Alimento Proteínas Carboidratos Lipídeos Ácidos Nucléicos, etc •Catabólicas •Anabólicas •Anfibólicas Produtos da digestão Vias Anfibólicas CO2 + H2O ~P Processos Endergônicos2H Digestão Absorção Vias Anabólica Vias Catabólicas 3 Digestão e Absorção de Carboidratos Polissacarídeos (amido, glicogênio) Dissacarídeos (sacarose, lactose, maltose) Monossacarídeos (glicose, frutose, galactose) Enzimas: Dissacaridases e Endoglicosidases Boca: alfa-amilase salivar (ptialina) rompe aleatoriamente ligações glicosídicas α(1Æ4). pH 6,6 a 6,8. Intestino delgado (duodeno e jejuno): alfa-amilase pancreática (pH 7,1), várias dissacaridases (sacarase, β-galactosidase, isomaltase, trehalase) e oligossacaridases (glicoamilases) membranares das células da mucosa intestinal (pH 5,0 – 7,0). Produtol final da digestão de carboidratos: • Glicose • Frutose • Galactose • manose 6% < 1% São absorvidos na parede intestinal por transporte ativo ou difusão simples e entram na circulação através da veia porta, chegando ao fígado. 4 Transportadores de Glicose Entrada de Glicose no Metabolismo Glicose Glicose Glicose Glicose glicose-6-fosfato glicose-6-fosfato Pi Hexocinase Glicocinase GLUT4 G6Pase GLUT2 Insulina Fígado, células-β Músculo, adipócito Km = 10-4 M Km = 10-2 M Glicogênese Glicólise Via das Pentoses GLUT1 ( Eritrócitos, cérebro, rins, colon) Æ Assimilação de glicose GLUT2 ( Fígado, células-ß) Æ Assimilação rápida de glicose GLUT3 ( Cérebro, rins, placenta) Æ Assimilação de glicose GLUT4 (Músculo, adipócitos) Æ Insulina-dependente GLUT5 (Intestino delgado) Æ Absorção de glicose SGLT (Intestino Delgado e rins) Æ Assimilação de glicose dependente de Na+ Exterior Interior N C Membrana 5 Visão Geral do Metabolismo de Carboidratos Glicólise • Funções: gerar ATP e blocos de construção de macromoléculas Glicose Hexoses fosfato Glicogênio Via das Pentoses Triose fosfatos Piruvato Acetil-SCoA Triacilglicerol Ácidos Graxos Colesterol Proteínas Aminoácidos CO2 2CO2 Lactato Ciclo de Krebs Ribose fosfato Dieta CO2 Glicólise --------------------------------------------------------------------------------------- Mitocôndria Citosol 6 O H HO H HO H OH OHH H O-P OH CH2OHCH20-P OH OH O OH CH2O-PCH20-P OH OH O CHO CH 2 -O-P H OH CH 2 OH CH 2 -O-P O O H HO H HO H OH OHH H OH CO2- CH3 O CO2- CH2-O-P OHH CO2- CH2OH O-PH CO2- CH2 O-P CH3 CH HO CO2- CO2-P CH2-O-P OHH 7 TIPOS DE REAÇÕES QUE OCORREM NA GLICÓLISE 1) Transferência de fosforila 2) Deslocamento de fosforila 3) Isomerização: cetose ⇔ aldose 4) Desidratação 5) Clivagem de aldol (quebra de ligação C-C) 1ª ETAPA a) fosforilação b) isomerização c) fosforilação 1- Fosforilação da Glicose Glicos AT 8 Hexoquinase x Glicoquinase Hexoquinase Glicoquinase Distribuição Tecidual Maioria dos tecidos Fígado e Células β Km 0,1 mmol/L 10 mmol/L Vmáx Baixa Alta Inibição pela G-6-P Sim Não 2 – Isomerização da Glicose-6-fosfato 3 – Fosforilação da Frutose-6-fosfato 9 2ª ETAPA a) clivagem de aldol b) isomerização c) reação de óxidorredução • doação de elétrons ⇒ NAD+ é o aceptor d) transferência de fosforila 4 – Clivagem da Frutose-1,6-bifosfato 5 – Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato 10 6 – Formação de ATP a partir do 1,3-difosfoglicerato e ADP 3ª ETAPA a) deslocamento de fosforila b) desidratação c) transferência de fosforila 7 – Troca do grupo fosfato do carbono 3 para o 2 8 – Desidratação do 2-fosfoglicerato 11 9 – Formação do Piruvato e ATP Redução do piruvato a lactato Em condições anaeróbicas a reação do piruvato a lactato se acopla à reação de conversão do gliceraldeído-3-fosfato a gliceraldeído-1,3-bifosfato na via glicolítica para reciclagem do NAD+. O lactato é transformado em glicose no fígado. 12 Ao final da via glicolítica o balanço energético pode ser sintetizado pela equação • Em aerobiose, o NADH formado segue para a cadeia respiratória. CONTROLE DA VIA GLICOLÍTICA • Pontos de controle: enzimas que catalisam reações irreversíveis a) hexocinase (hexoquinase) b) fosfofrutocinase c) piruvato cinase • Formas de regulação • moduladores alostéricos • modificação covalente (controle por fosforilação) • quantidade de enzimas (controle da transcrição) transferência de fosforilas A fosfofrutocinase é o elemento de controle mais importante 13 I) Concentração de ATP • Inibição alostérica por ATP ⇒ reduz a afinidade pela frutose-6- fosfato • Ativação alostérica por AMP ⇒ aumenta a afinidade pela frutose-6- fosfato • Diminuição do pH ⇒ inibe a enzima ⇒ menor produção de lactato II) Concentração de citrato ⇒ aumenta efeito inibidor do ATP III) Concentração de frutose-2,6-bifosfato • Frutose-2,6-bifosfato é um potente ativador da PFK-1 • Alta relação Insulina/Glucagon aumenta o nível de F-2,6-BF • Baixa relação Insulina/Glucagon diminui o nível de F-2,6-BF • Inibição da fosfofrutocinase 1(PFK-1) ⇒ inibe a hexocinase acúmulo de frutose 6-fosfato isomerização a glicose 6-fosfato acúmulo de glicose 6-fosfato 1. síntese de glicogênio 2. oxidação pela via das pentoses-fosfato inibe hexocinase 14 • Piruvato cinase ⇒ forma de isoenzimas ou isozimas • forma L no fígado (liver) – Inativada por fosforilação quando [AMPc] • forma M nos músculos e cérebro • Finalidade: inibição da forma L não interfere com o metabolismo de glicose no cérebro ou no músculo • Inibidores: alanina, alta concentração de ATP • Estimuladores: alta concentração de frutose 6-fosfato DESTINOS METABÓLICOS DO PIRUVATO 1) Convertido em acetil-CoA ⇒ ciclo do ácido cítrico (aerobiose) 2) Síntese de ácido láctico (lactato) ⇒ glicólise anaeróbica • músculo em atividade intensa • isoenzimas: lactato desidrogenase (LDH) • sub-unidade M (M4) ⇒ músculo • sub-unidade H (H4) ⇒ coração • M3H,M2H2 e MH3 ⇒ soro sangüíneo • piruvato + NADH + H+ lactato + NAD+ 3) Fermentação alcoólica • Piruvato descarboxilase • íons Mg2+ • pirofosfato de tiamina (PPT) • Obs.: tiamina ⇒ vitamina B1 Piruvato acetoaldeído etanol piruvato descarboxilase álcool desidrogenase NADH 15 Mapa esquemátido dos controles da via glicolítica 16 Metabolismo da Frutose Metabolismo da Galactose Frutose Frutose - 1-P D-Gliceraldeído Diidroxiacetona- fosfato Gliceraldeído-3- fosfato Piruvato Frutose-1-6- difosfato Frutose-6-P Glicogênio Glicose D-Sorbitol Glicose-6-P Triocinase Aldolase B Frutocinase Sorbitol desidrogenase Aldose redutase NADH ATP NADPH ATP ATP Triose fosfato isomerase Aldolase A Aldolase B Fosfofrutocinase FDPase ATP Glicocinase hexocinase Fosforilase GS PGIsomerase Galactose Galactose-1-P Glucose-1-P UDPGlc UDPGal Glicogênio Glicose-1-P Glicose-6-P Glicose Fosforilase Galactocinase Galactose-1-P uridil transferase Uridina difosfo- galactose 4-epimerase NAD+ PGM G-6-Pase ATP ADP Glicose UDPGlc UDPGal Glicose-6-Pi Glicose-1-P Lactose Fígado Glândula Mamária ADP ATP Hexocinase Lactose sintase PGM UDPGlc Pirofosforilase Uridina difosfo- galactose 4-epimerase UDPGlc GS --------------------------------------------------------------------------------------------------- Dieta
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