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Questões sobre Controle de Constitucionalidade Parte 3

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1) MPE/GO – Promotor – GO 
 Julgue: 
 
“A norma declarada constitucional pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, em controle difuso, não pode ser 
objeto de ação declaratória de inconstitucionalidade, exceto quando venha a ocorrer modificações significativas de 
ordem jurídica, social ou econômica, ou se apresentem argumentos supervenientes nitidamente mais relevantes 
 do que aqueles que antes prevaleciam”.
 
CORRETO – Há uma decisão do STF (mencionada na nossa aula 8) reputando a inicial de uma ADI manifesta-
mente improcedente porque a norma impugnada já havia sido declarada constitucional em recurso extraordinário 
(ADI-AgR 4071, Rel. Min. Menezes Direito, 22/04/2009). 
 
2) MPDFT – Promotor – DF 
 Julgue:
 
Não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade norma cuja constitucionalidade tenha sido expressa-
 mente declarada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, mesmo que em recurso extraordinário.
 
CORRETO – Há uma decisão do STF (mencionada na nossa aula 8) reputando a inicial de uma ADI manifesta-
mente improcedente porque a norma impugnada já havia sido declarada constitucional em recurso extraordinário 
(ADI-AgR 4071, Rel. Min. Menezes Direito, 22/04/2009). 
 
3) MPE-PB 
Questão dissertativa: Considerando a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, responda: em 
Ação Direta de Inconstitucionalidade, pode haver interesse processual em se pedir a declaração de inconstitucio-
 nalidade de lei já revogada? Fundamente.
 
 “Há, porém, no caso, impossibilidade jurídica do pedido, porquanto esta Corte já firmou jurisprudência no sen-
tido de que a Ação Direta de Inconstitucionalidade não é cabível quando a arguição se faz em face de Consti-
tuição já revogada, nem quando o ato normativo impugnado foi revogado antes da propositura dela. Ação 
 Direita de Inconstitucionalidade não conhecida” (ADI 3, Rel. Min. Moreira Alves, Pleno, j. em 07/02/1992). 
Vide ainda: ADI 4061 ED, j. em 19/08/2015; ADI 2352, ADI 2971 AgR, ADI 3341, ADI 1442, ADI 254 QO; ADI 
 2352.
 
 “(...) A revogação da norma objeto de controle abstrato de constitucionalidade não gera a perda superve-
niente do interesse de agir, devendo a Ação Direta de Inconstitucionalidade prosseguir para regular as 
relações jurídicas afetadas pela norma impugnada. Precedentes do STF: ADI nº 3.306 (...) e ADI nº 3.232 (...).” 
 (ADI 3106 ED, Pleno, j. em 20/05/2015).
 
 “(...) A declaração de inconstitucionalidade tem efeitos repristinatórios, porquanto fulmina a norma desde o 
seu surgimento. Ante a nulidade do dispositivo que determinava a revogação de norma precedente, torna-se 
novamente aplicável a legislação anteriormente revogada. (...)” (AI 602277 AgR, Rel. Min. ROBERTO BAR-
 ROSO, 1ª Turma, j. em 10/02/2015)
 
 “Correta formulação, na espécie, de pedidos sucessivos de declaração de inconstitucionalidade tanto do diplo-
ma ab-rogatório quanto das normas por ele revogadas, porque também eivadas do vício da ilegitimidade 
constitucional. Reconhecimento da inconstitucionalidade desses diplomas legislativos, não obstante já revo-
gados .” (STF, ADI 3148, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno, j. em 13/12/2006)
 
 “(...) a exigência de impugnação de toda a cadeia normativa supostamente inconstitucional, com o objetivo de se 
evitar o indesejado efeito repristinatório da legislação anterior eivada dos mesmos vícios, pode até mesmo ser 
relativizada, tendo em vista que o Tribunal sempre poderá deliberar a respeito da modulação do próprio 
efeito repristinatório da declaração de inconstitucionalidade. O art. 27 da Lei 9.868/1999, deixa aberta essa 
 
 
 
 
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possibilidade, e o § 2º do art. 11, dessa lei, na hipótese de medida cautelar, permite, de forma expressa, que o 
 Tribunal mitigue o efeito repristinatório da decisão” (ADI 3660, j. em 13/03/2008, voto do Rel. Min. Gilmar Mendes).
 
4) Vunesp – Promotor de Justiça – SP 
A repristinação é a possibilidade de uma norma revogada passar novamente a ter vigência pelo fato de a norma 
 revogadora ser revogada. O efeito repristinatório pode ocorrer nos casos:
 
 I. de entrada em vigor de lei que revogue a lei revogadora expressar o restabelecimento da lei revogada.
 
CORRETO – A repristinação deve ser expressa. 
 
II. de entrada em vigor de lei que revogue a lei revogadora, ainda que não expresse o restabelecimento da lei 
 revogada
 
INCORRETO – A repristinação deve ser expressa. 
 
III. de concessão da medida cautelar em autos de ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribu-
 nal Federal, voltada contra a lei revogadora, salvo expressa manifestação em sentido contrário.
 
CORRETO – Art. 11, § 2º, da Lei nº 9868/99. 
 
IV. de concessão da medida cautelar em autos de ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribu-
 nal Federal voltada contra a lei revogadora, exceto nos casos em que a União for interessada
 
INCORRETO – Não consta do Art. 11, § 2º, da Lei nº 9868/99. 
 
5) MPE/GO – Promotor – GO 
 Julgue:
 
Podem ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade as decisões proferidas em processo administrativo, 
quando a extensão dessas mesmas decisões seja tal que as torne um verdadeiro ato administrativo normativo 
 genérico.
 
CORRETO - ADI 3202, Pleno, j. em 05/02/2014; ADI 1797 MC, Pleno, j. em 16/04/1998. 
 
6) VUNESP – Juiz – TJ/RJ 
 Julgue:
 
A figura do amicus curiae no controle concentrado de constitucionalidade perante o STF, tem natureza jurídica de 
 intervenção de terceiro, por colaborar com questões técnico-jurídicas
 
INCORRETO – A participação do amicus curiae no controle abstrato não é considerada uma forma de intervenção 
de terceiros (Lei 9.868/99, Art. 7º: “Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de incons-
titucionalidade”). O STF considera o amicus curiae um “colaborador da Justiça” (STF, ADI 3460 ED, Rel. Min. 
TEORI ZAVASCKI, Pleno, j. em 12/02/2015). 
 
7) MPE – Promotor – SP 
 Julgue:
 
A figura do amicus curiae ou “amigo da Corte”, cuja função primordial é juntar aos autos parecer ou informações 
com o intuito de trazer à colação considerações importantes sobre a matéria de direito a ser discutida pelo Su-
premo Tribunal Federal, bem como acerca dos reflexos de eventual decisão sobre a inconstitucionalidade ou 
constitucionalidade da espécie normativa impugnada pode ser admitida a qualquer tempo, antes do julgamento 
 final, exigindo a maioria de 2/3 dos membros do STF
 
INCORRETO – O relator (e não a maioria de 2/3) decide sobre a admissão do amicus curiae (art. 7º, § 2°, da Lei 
9868/99). 
 
 
 
 
 
 
 
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8) MPDFT – Promotor – DF 
 Julgue:
 
O “amicus curiae” pode impugnar decisão que o não admite nos autos da ação direta de inconstitucionalidade, 
 mas não pode interpor embargos de declaração.
 
CORRETO – Ex: ADI-ED 3615, j. em 17/03/2008; ADO 6 ED, j. em 01/07/2016 (OBS: O art. 138, § 1º do NCPC a 
princípio se aplica a processos subjetivos, não ao s processos objetivos do controle abstrato). 
 
9) MPE/GO – Promotor – GO 
 Julgue: 
 
“A tese de que há hierarquia entre normas constitucionais originárias, permitindo, assim, a declaração de inconsti-
 tucionalidade de umas em face de outras, é rejeitada pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal”.
 
CORRETO - “Não se admite controle concentrado ou difuso de constitucionalidade de normas produzidas 
pelo poder constituinte originário.” (ADI 4097 AgR, Pleno, j. em 08/10/2008. Vide ainda: ADI 815, ADI 4097 
AgR). Não se adotou no Brasil a “teoria da normas constitucionais inconstitucionais” (Prof. Oto Bachof) neste pon-
to, não havendo hierarquia de normas originárias.10) CESPE – Juiz – TRF2 
Questão dissertativa: Adota-se no ordenamento pátrio, sob quais pressupostos, o instituto binding effect? Justifi-
 que.
 
11) CESPE – Juiz – TJ/RN 
 Julgue:
 
Tendo o STF declarado, no julgamento de uma ADI, a inconstitucionalidade de determinada lei federal, estará o 
Poder Legislativo impedido de editar norma de teor idêntico ao da lei inconstitucional, em razão da eficácia erga 
 omnes da decisão do STF
 
INCORRETO – Conforme o STF os efeitos vinculantes da ADI não atingem o Poder Legislativo, que não está 
impedido de editar norma de teor idêntico. Ex: Rcl 2617 Agr, Rcl 14156 AgR, Rcl 13019 AgR. 
 
12) MPE – Promotor – GO 
 Julgue segundo a jurisprudência dominante do STF:
 
Com base na alegação de afronta a determinada decisão prolatada em processo objetivo de controle de constitu-
cionalidade, o próprio Supremo Tribunal Federal, em reclamação constitucional, poderá reapreciar e redefinir o 
conteúdo e o alcance de sua própria decisão, e, inclusive, poderá ir além, superando total ou parcialmente a deci-
são-parâmetro da reclamação, se entender que, em virtude de evolução hermenêutica, tal decisão não se coadu-
 na mais com a interpretação atual da Constituição.
 
CORRETO – STF Rcl 4374, Rel. Min. Gilmar Mendes, Pleno, j. em 18/04/2013. 
 
13) CESPE – Promotor - RR 
 Julgue no que concerne ao controle de constitucionalidade:
 
Como regra, as súmulas não podem ser questionadas perante o STF por meio do controle concentrado de consti-
 tucionalidade, mas as súmulas vinculantes, sim, em razão da sua abrangência e do seu caráter de generalidade
 
INCORRETO – Não cabe ADI em face de Súmulas comuns do STF (ADIs 594, 1493, 899, 923, ADPF 80), o que 
se aplica, segundo a doutrina majoritária, às súmulas vinculantes. Não há decisão do STF excepcionando as sú-
mulas vinculantes, embora o tema já tenha sido tangenciado (ADPF-AgR 80, j. em 12/06/2006, votos dos Minis-
tros Sepúlveda Pertence e Gilmar Mendes) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14) VUNESP – Juiz – TJ/RJ 
 Julgue:
 
Como mecanismo de seleção dos processos submetidos ao exame do STF, como instância extraordinária na in-
terpretação final das normas constitucionais, a repercussão geral deve estar presente no controle concentrado de 
 constitucionalidade
 
INCORRETO – A repercussão geral é exigida apenas no recurso extraordinário (Art. 102, § 3º, da CF/88), portanto 
no controle difuso, não no controle concentrado. 
 
15) CESPE – Promotor – AC 
 A respeito do controle de constitucionalidade, julgue:
 
Em se tratando de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade, aplica-se o princípio da congruência ou da 
adstrição ao pedido, não se admitindo a declaração de inconstitucionalidade de uma norma que não tenha sido 
 objeto do pedido
 
INCORRETO – Excepcionalmente se admite a declaração de inconstitucionalidade de uma norma que não tenha 
sido objeto do pedido, no caso do arrastamento. 
 
16) MPE – Promotor – SP 
 Em relação ao controle de constitucionalidade no Brasil, julgue:
 
No controle abstrato de constitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal fica condicionado ao pedido, porém não 
à causa de pedir, ou seja, analisará a constitucionalidade dos dispositivos legais apontados pelo autor, porém 
poderá declará-los inconstitucionais por fundamentação jurídica diferenciada, não estando adstrito aos fundamen-
tos invocados pelo autor, podendo declarar a inconstitucionalidade por fundamentos diversos dos expedidos na 
 inicial.
 
CORRETO – Em regra (há exceções) na ADI: 1) aplica-se o princípio da adstrição ao pedido; e 2) a causa de 
pedir é aberta. 
 
17) PUC – Juiz – TJ/RO 
 Julgue:
 
Na ação direta de inconstitucionalidade não se permite a desistência, e os Ministros do STF não estão vinculados 
 à causa de pedir.
 
CORRETO – À luz do princípio da indisponibilidade de instância, realmente não na ADI se admite desistência 
da ação (Lei 9.868/99, Art. 5°: “Proposta a ação direta, não se admitirá desistência”) e nem da cautelar (ADI 892 
MC). Ademais, em regra (há exceções) a causa de pedir é aberta.

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