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www.cers.com.br 1 www.cers.com.br 2 Facebook : www.facebook.com/prof.roberionunes Instagram: @prof.roberionunes 1) MPE/GO – Promotor – GO Julgue: “A norma declarada constitucional pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, em controle difuso, não pode ser objeto de ação declaratória de inconstitucionalidade, exceto quando venha a ocorrer modificações significativas de ordem jurídica, social ou econômica, ou se apresentem argumentos supervenientes nitidamente mais relevantes do que aqueles que antes prevaleciam”. CORRETO – Há uma decisão do STF (mencionada na nossa aula 8) reputando a inicial de uma ADI manifesta- mente improcedente porque a norma impugnada já havia sido declarada constitucional em recurso extraordinário (ADI-AgR 4071, Rel. Min. Menezes Direito, 22/04/2009). 2) MPDFT – Promotor – DF Julgue: Não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade norma cuja constitucionalidade tenha sido expressa- mente declarada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, mesmo que em recurso extraordinário. CORRETO – Há uma decisão do STF (mencionada na nossa aula 8) reputando a inicial de uma ADI manifesta- mente improcedente porque a norma impugnada já havia sido declarada constitucional em recurso extraordinário (ADI-AgR 4071, Rel. Min. Menezes Direito, 22/04/2009). 3) MPE-PB Questão dissertativa: Considerando a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, responda: em Ação Direta de Inconstitucionalidade, pode haver interesse processual em se pedir a declaração de inconstitucio- nalidade de lei já revogada? Fundamente. “Há, porém, no caso, impossibilidade jurídica do pedido, porquanto esta Corte já firmou jurisprudência no sen- tido de que a Ação Direta de Inconstitucionalidade não é cabível quando a arguição se faz em face de Consti- tuição já revogada, nem quando o ato normativo impugnado foi revogado antes da propositura dela. Ação Direita de Inconstitucionalidade não conhecida” (ADI 3, Rel. Min. Moreira Alves, Pleno, j. em 07/02/1992). Vide ainda: ADI 4061 ED, j. em 19/08/2015; ADI 2352, ADI 2971 AgR, ADI 3341, ADI 1442, ADI 254 QO; ADI 2352. “(...) A revogação da norma objeto de controle abstrato de constitucionalidade não gera a perda superve- niente do interesse de agir, devendo a Ação Direta de Inconstitucionalidade prosseguir para regular as relações jurídicas afetadas pela norma impugnada. Precedentes do STF: ADI nº 3.306 (...) e ADI nº 3.232 (...).” (ADI 3106 ED, Pleno, j. em 20/05/2015). “(...) A declaração de inconstitucionalidade tem efeitos repristinatórios, porquanto fulmina a norma desde o seu surgimento. Ante a nulidade do dispositivo que determinava a revogação de norma precedente, torna-se novamente aplicável a legislação anteriormente revogada. (...)” (AI 602277 AgR, Rel. Min. ROBERTO BAR- ROSO, 1ª Turma, j. em 10/02/2015) “Correta formulação, na espécie, de pedidos sucessivos de declaração de inconstitucionalidade tanto do diplo- ma ab-rogatório quanto das normas por ele revogadas, porque também eivadas do vício da ilegitimidade constitucional. Reconhecimento da inconstitucionalidade desses diplomas legislativos, não obstante já revo- gados .” (STF, ADI 3148, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno, j. em 13/12/2006) “(...) a exigência de impugnação de toda a cadeia normativa supostamente inconstitucional, com o objetivo de se evitar o indesejado efeito repristinatório da legislação anterior eivada dos mesmos vícios, pode até mesmo ser relativizada, tendo em vista que o Tribunal sempre poderá deliberar a respeito da modulação do próprio efeito repristinatório da declaração de inconstitucionalidade. O art. 27 da Lei 9.868/1999, deixa aberta essa www.cers.com.br 3 possibilidade, e o § 2º do art. 11, dessa lei, na hipótese de medida cautelar, permite, de forma expressa, que o Tribunal mitigue o efeito repristinatório da decisão” (ADI 3660, j. em 13/03/2008, voto do Rel. Min. Gilmar Mendes). 4) Vunesp – Promotor de Justiça – SP A repristinação é a possibilidade de uma norma revogada passar novamente a ter vigência pelo fato de a norma revogadora ser revogada. O efeito repristinatório pode ocorrer nos casos: I. de entrada em vigor de lei que revogue a lei revogadora expressar o restabelecimento da lei revogada. CORRETO – A repristinação deve ser expressa. II. de entrada em vigor de lei que revogue a lei revogadora, ainda que não expresse o restabelecimento da lei revogada INCORRETO – A repristinação deve ser expressa. III. de concessão da medida cautelar em autos de ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribu- nal Federal, voltada contra a lei revogadora, salvo expressa manifestação em sentido contrário. CORRETO – Art. 11, § 2º, da Lei nº 9868/99. IV. de concessão da medida cautelar em autos de ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribu- nal Federal voltada contra a lei revogadora, exceto nos casos em que a União for interessada INCORRETO – Não consta do Art. 11, § 2º, da Lei nº 9868/99. 5) MPE/GO – Promotor – GO Julgue: Podem ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade as decisões proferidas em processo administrativo, quando a extensão dessas mesmas decisões seja tal que as torne um verdadeiro ato administrativo normativo genérico. CORRETO - ADI 3202, Pleno, j. em 05/02/2014; ADI 1797 MC, Pleno, j. em 16/04/1998. 6) VUNESP – Juiz – TJ/RJ Julgue: A figura do amicus curiae no controle concentrado de constitucionalidade perante o STF, tem natureza jurídica de intervenção de terceiro, por colaborar com questões técnico-jurídicas INCORRETO – A participação do amicus curiae no controle abstrato não é considerada uma forma de intervenção de terceiros (Lei 9.868/99, Art. 7º: “Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de incons- titucionalidade”). O STF considera o amicus curiae um “colaborador da Justiça” (STF, ADI 3460 ED, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Pleno, j. em 12/02/2015). 7) MPE – Promotor – SP Julgue: A figura do amicus curiae ou “amigo da Corte”, cuja função primordial é juntar aos autos parecer ou informações com o intuito de trazer à colação considerações importantes sobre a matéria de direito a ser discutida pelo Su- premo Tribunal Federal, bem como acerca dos reflexos de eventual decisão sobre a inconstitucionalidade ou constitucionalidade da espécie normativa impugnada pode ser admitida a qualquer tempo, antes do julgamento final, exigindo a maioria de 2/3 dos membros do STF INCORRETO – O relator (e não a maioria de 2/3) decide sobre a admissão do amicus curiae (art. 7º, § 2°, da Lei 9868/99). www.cers.com.br 4 8) MPDFT – Promotor – DF Julgue: O “amicus curiae” pode impugnar decisão que o não admite nos autos da ação direta de inconstitucionalidade, mas não pode interpor embargos de declaração. CORRETO – Ex: ADI-ED 3615, j. em 17/03/2008; ADO 6 ED, j. em 01/07/2016 (OBS: O art. 138, § 1º do NCPC a princípio se aplica a processos subjetivos, não ao s processos objetivos do controle abstrato). 9) MPE/GO – Promotor – GO Julgue: “A tese de que há hierarquia entre normas constitucionais originárias, permitindo, assim, a declaração de inconsti- tucionalidade de umas em face de outras, é rejeitada pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal”. CORRETO - “Não se admite controle concentrado ou difuso de constitucionalidade de normas produzidas pelo poder constituinte originário.” (ADI 4097 AgR, Pleno, j. em 08/10/2008. Vide ainda: ADI 815, ADI 4097 AgR). Não se adotou no Brasil a “teoria da normas constitucionais inconstitucionais” (Prof. Oto Bachof) neste pon- to, não havendo hierarquia de normas originárias.10) CESPE – Juiz – TRF2 Questão dissertativa: Adota-se no ordenamento pátrio, sob quais pressupostos, o instituto binding effect? Justifi- que. 11) CESPE – Juiz – TJ/RN Julgue: Tendo o STF declarado, no julgamento de uma ADI, a inconstitucionalidade de determinada lei federal, estará o Poder Legislativo impedido de editar norma de teor idêntico ao da lei inconstitucional, em razão da eficácia erga omnes da decisão do STF INCORRETO – Conforme o STF os efeitos vinculantes da ADI não atingem o Poder Legislativo, que não está impedido de editar norma de teor idêntico. Ex: Rcl 2617 Agr, Rcl 14156 AgR, Rcl 13019 AgR. 12) MPE – Promotor – GO Julgue segundo a jurisprudência dominante do STF: Com base na alegação de afronta a determinada decisão prolatada em processo objetivo de controle de constitu- cionalidade, o próprio Supremo Tribunal Federal, em reclamação constitucional, poderá reapreciar e redefinir o conteúdo e o alcance de sua própria decisão, e, inclusive, poderá ir além, superando total ou parcialmente a deci- são-parâmetro da reclamação, se entender que, em virtude de evolução hermenêutica, tal decisão não se coadu- na mais com a interpretação atual da Constituição. CORRETO – STF Rcl 4374, Rel. Min. Gilmar Mendes, Pleno, j. em 18/04/2013. 13) CESPE – Promotor - RR Julgue no que concerne ao controle de constitucionalidade: Como regra, as súmulas não podem ser questionadas perante o STF por meio do controle concentrado de consti- tucionalidade, mas as súmulas vinculantes, sim, em razão da sua abrangência e do seu caráter de generalidade INCORRETO – Não cabe ADI em face de Súmulas comuns do STF (ADIs 594, 1493, 899, 923, ADPF 80), o que se aplica, segundo a doutrina majoritária, às súmulas vinculantes. Não há decisão do STF excepcionando as sú- mulas vinculantes, embora o tema já tenha sido tangenciado (ADPF-AgR 80, j. em 12/06/2006, votos dos Minis- tros Sepúlveda Pertence e Gilmar Mendes) www.cers.com.br 5 14) VUNESP – Juiz – TJ/RJ Julgue: Como mecanismo de seleção dos processos submetidos ao exame do STF, como instância extraordinária na in- terpretação final das normas constitucionais, a repercussão geral deve estar presente no controle concentrado de constitucionalidade INCORRETO – A repercussão geral é exigida apenas no recurso extraordinário (Art. 102, § 3º, da CF/88), portanto no controle difuso, não no controle concentrado. 15) CESPE – Promotor – AC A respeito do controle de constitucionalidade, julgue: Em se tratando de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade, aplica-se o princípio da congruência ou da adstrição ao pedido, não se admitindo a declaração de inconstitucionalidade de uma norma que não tenha sido objeto do pedido INCORRETO – Excepcionalmente se admite a declaração de inconstitucionalidade de uma norma que não tenha sido objeto do pedido, no caso do arrastamento. 16) MPE – Promotor – SP Em relação ao controle de constitucionalidade no Brasil, julgue: No controle abstrato de constitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal fica condicionado ao pedido, porém não à causa de pedir, ou seja, analisará a constitucionalidade dos dispositivos legais apontados pelo autor, porém poderá declará-los inconstitucionais por fundamentação jurídica diferenciada, não estando adstrito aos fundamen- tos invocados pelo autor, podendo declarar a inconstitucionalidade por fundamentos diversos dos expedidos na inicial. CORRETO – Em regra (há exceções) na ADI: 1) aplica-se o princípio da adstrição ao pedido; e 2) a causa de pedir é aberta. 17) PUC – Juiz – TJ/RO Julgue: Na ação direta de inconstitucionalidade não se permite a desistência, e os Ministros do STF não estão vinculados à causa de pedir. CORRETO – À luz do princípio da indisponibilidade de instância, realmente não na ADI se admite desistência da ação (Lei 9.868/99, Art. 5°: “Proposta a ação direta, não se admitirá desistência”) e nem da cautelar (ADI 892 MC). Ademais, em regra (há exceções) a causa de pedir é aberta.
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