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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Disciplina: Seminário Temático II Nome da Atividade: Atividade Avaliativa I Nome do aluno: Marcos Antonio Cardoso Pedroso Pólo: Campo Grande-RJ Matrícula: 16213110032 Parte 1 – Tabela: Artigo e seus elementos básicos Artigo – Elementos Básicos Título Reflexões sobre uma gestão pública adjetivada como social Autores e instituição Juliana Cristina Teixeira - UFLA Priscila Gomes de Araújo - UFLA Mariana Pereira Chaves Pimentel - UFLA Tema de interesse Gestão social e Gestão Pública Palavras-chave (até cinco) Gestão Social; Gestão Pública; Cidadania deliberativa; Cooperação. Problema (definição do objeto) De acordo com alguns teóricos, há diferenças entre os modelos de gestão pública e gestão social. Tenório (2008), porém, apesar de considerar a existência dessas diferenças, argumenta que a gestão social possa ocorrer em qualquer sistema social, desde que adotados alguns de seus pressupostos Objetivos O autor objetiva uma aproximação entre a gestão pública e a gestão social, de forma que a primeira possa ser adjetivada como social, o que traria resultados significativos para o exercício de uma efetiva gestão direcionada para os interesses da sociedade e para a efetivação de uma cidadania deliberativa. Justificativa - argumentação do(s) autor(es) Para França Filho (2008), em sua análise conceitual do termo, pode-se pensar que seja uma expressão auto-explicativa, ou seja, uma gestão direcionada ao social. Neste sentido, a gestão social se definiria antes pela sua finalidade (quais os objetivos da gestão). Porém, sob outra ótica, seria possível pensar o conceito como meio, como processo. Segundo o autor, analisada como processo, a idéia de uma gestão social convida a sua própria desconstrução, pois “qual gestão não é social?” Contemporaneamente, não se imagina uma gestão sem envolvimento das pessoas, ou sem relacionamento humano. Muito se discute a respeito da gestão pública como meio de efetivação da gestão social e o seu papel diante da sociedade, além dos meios de diminuir as diferenças e aumentando a aproximação através da discussão, o objetivo do presente texto é abordar , não apenas os benefícios, como também a dificuldade para se chegar a uma gestão pública de fato. (Teixeira, Araújo e Pimentel, 2010). É preciso, em primeiro lugar, além do diálogo com a sociedade e o acesso a todos, debater os benefícios e as dificuldades dessa aproximação levando em consideração o momento crescente da gestão pública, baseada na gestão privada, a qual considera o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes. De encontro a essa concepção, temos a gestão social, não estatal, que objetiva os interesses sociais e não busca fins lucrativos, e talvez seja esse o maior dilema encontrado nessa aproximação. E nesse contexto, é fundamental diminuir as diferenças através de uma rede de cooperação, conceituada por Tenório (2005, p. 102) como o processo gerencial dialógico no qual a autoridade é dividida entre os participantes da ação, podendo ocorrer em qualquer tipo de sistema social-público, privado ou de organizações não-governamentais. A participação social dentro da cooperação entre os atores envolvidos transforma-se em diversas formas de comunicação, ampliando assim o debate com a sociedade que é parte diretamente interessada no programa. Portanto, nessa perspectiva ideal de cooperação entre a gestão pública, gestão social, gestão privada e sociedade podemos encontrar um ponto de equilíbrio para que a gestão social se torne efetivamente um dos pilares da administração pública, tanto no processo decisório participativo, quanto no compartilhamento de poder.
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