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670980 PDF tendao 2011

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02/08/11 
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Reabilitação Fisioterápica 
das Tendinopatias 
PUC-Minas 
Tendão 
  Função 
  Composição Colágeno tipos I, III, V e IV 
 Água, Glicoseaminoglicanos 
 proteínas e glicolipídios 
 Elastina 
  Organização 
 
Endotendão 
Epitendão 
Paratendão 
PUC-Minas 
Comportamento estrutural do tendão 
(Curwin, 1996: 33) 
PUC-Minas 
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Variações estruturais do tendão 
  Secção transversa 
 
 (Butler et al., 1978: 144) 
 
 
  Comprimento 
PUC-Minas 
Lesão do Tendão – Variáveis 
  Tipo de força 
 
Tênsil – Força aplicada sobre o 
 tendão durante uma 
 contração ou 
 alongamento 
 
 
Compressiva – Força aplicada 
 sobre o tendão por 
 compressão de 
 estruturas externas 
 ou internas 
 
PUC-Minas 
Força Compressiva (Zachazelwski, 1996) 
Carga compressiva 
↓ colágeno, ↓ cross-links 
maduros, ↑ substância base 
↓ fluxo sanguíneo 
↓ força tênsil ↓ limiar de fadiga 
 Tendinopatia PUC-Minas 
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Lesão do tendão - Variáveis 
  Magnitude e freqüência da aplicação da 
força 
Baixa magnitude + Alta freqüência 
Alta magnitude + Baixa freqüência 
 Lesão 
Tendinosa 
PUC-Minas 
Lesão do tendão - Variáveis 
  Fator intrínseco – Fator relacionado a força 
do tendão (capacidade em tolerar uma 
força compressiva ou tênsil) 
 
  Fator extrínseco – Fator que determine 
uma aplicação de maior força sobre o 
tendão (ex. postura, carga de treinamento) 
PUC-Minas 
Capacidade de carga suportada 
pelo tendão 
 Seqüência na lesão do tendão 
 
 Ligações intrafibrilares ( cross-link ) 
 Ligações extrafibrilares ( substância base ) 
 Fibrila ou fibra 
 
Ponto de falha mecânica total – 
 8% a 10% de estiramento 
PUC-Minas 
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Quantificação da força tênsil 
aplicada a um tendão 
  Força tênsil máxima tolerada pelo tendão de 
aquiles, em média : 4000 N 
1 - Step com peso em um pé 
2 - Step com peso em ambos pés 
Fast Weight – Step com peso adicional 
Run – Corrida em sprint 
Jump – Aterrissagem de 50cm de altura 
Push-Off – Mudança de direção na corrida 
de trás para frente 
Curwin, 1984 PUC-Minas 
  Necessidade em se atingir um limite 
mínimo de lesões microscópicas 
estruturais para que sintoma e 
disfunção apareçam ? 
 
  Existência de limiares fisiológicos 
individualizados ? 
  Neovascularização 
Por que os tendões são colocados 
constantemente sobre 
circunstâncias potencialmente 
lesivas e não se lesam ? 
PUC-Minas 
Lesão do tendão com fator 
intrínseco determinante 
Tendão com baixa 
força tênsil 
Atividade física 
teoricamente 
de baixa 
intensidade 
Acúmulo microscópico 
de lesões 
Lesão 
tendinosa 
PUC-Minas 
Tendão com força 
tênsil normal 
Atividade física de 
alta intensidade 
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Interação com fator extrínseco 
Tendão de aquiles 
normal 
Pé pronado 
Maior força tênsil sobre o 
tendão 
Atividade física de 
intensidade normal Lesão do Tendão 
PUC-Minas 
Interação com fator extrínseco 
Perna anatomicamente 
maior 
Pé pronado 
compensatório 
Tendão de aquiles normal 
Atividade física de 
intensidade normal 
Lesão do Tendão 
Maior força tênsil 
sobre o tendão 
PUC-Minas 
Interação com fator extrínseco 
Fraqueza glútea 
(Trendelenburg na 
marcha) 
Adução e RI quadril 
Pronação compensatória 
Maior força tênsil 
sobre o tendão 
Tendão de aquiles normal 
Atividade física de 
intensidade normal 
Lesão do Tendão 
PUC-Minas 
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Força tênsil 
exigida 
Força do 
tendão 
Balanceamento 
de força e 
movimento 
Flexibilidade 
Alinhament
o 
estrutura
l 
Força 
compressiv
a 
Fator 
hormonal, 
nutricional e 
psicológico 
Lesão do 
tendão 
PUC-Minas 
Classificação das Tendinopatias 
(Khan et al., 2000, Carneiro et al., 2002) 
Características Prevalência 
Tendinose 
Degeneração intratendínea sem 
inflamação relacionada ao 
envelhecimento, microtraumas e 
comprometimento vascular 
Maior porção das 
tendinopatias, talvez a 
única relacionada a 
processos crônicos 
Tendinite 
Degeneração tendínea com 
ruptura estrutural, vascular e 
presença de células 
inflamatórias 
Relacionada a rupturas 
parciais ou totais do 
tendão, menor porção 
das tendinopatias 
Paratendinite 
Inflamação do paratendão com 
ou sem degeneração do 
colágeno. Pode ser chamada de 
tenossinovite ou tenovaginite 
Relacionada a tendões 
próximos a 
protuberâncias ósseas. 
Paratendinite 
com 
Tendinose 
Degeneração intratendínea sem 
inflamação associada a 
inflamação do paratendão 
Associação possível 
nos processos de 
tendinopatia 
Tendinite x Tendinose 
 Ausência de células inflamatórias em 
tendôes com lesão relacionada a 
microtraumas (Leadbetter, 1992; Regan 
et al., 1992; Jorsa et al., 1997; Kraushaar 
et al., 1999). 
 
 Tendinite por overuse seria uma 
entidade extremamente rara (Khan 
et al., 2000) e se presente, ocorreria 
em uma fase inicial (Cook et al., 2000). 
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Caso Clínico – Tendinopatia de 
Aquiles - Avaliação 
HMA 
Inspecção Estática 
Palpação 
ADM Ativa e Passiva 
Isométrico Resistido 
Teste Especial 
 
 
Inspecção 
Palpação 
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ADMs 
Isométrico Resistido 
Dorsiflexão x Flexão Plantar 
Avaliação do Movimento 
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Reabilitação 
 Modalidades 
– Ultra-som 
– Gelo 
– Laser (ArGa) 
– Ondas Curtas 
– Tens 
– Massagem de fricção transversa 
PUC-Minas 
Reabilitação 
 Determinação e tratamento do fator 
extrínseco (Postura, flexibilidade, 
desbalanceamento de força, padrão 
de movimento) 
 Retirada do fator compressivo (se 
possível) 
 Necessidade de repouso ? 
PUC-Minas 
Reabilitação 
 Alongamento ? 
 Reforço muscular 
(excêntrico para maioria 
dos tendões) 
– 3 séries 
– 12 a 15 repetições 
máximas 
– Todos os dias, 2 x dia 
– Ênfase na fase excêntrica 
– Dor ?

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