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FUNDAMENTOS DA NEUROTRANSMISSÃO Faculdade da Cidade do Salvador Curso: Psicologia Prof.ª Angelita Peixoto Qual a relação do estudo da neutransmissão para psicofarmacologia? A maior parte dos psicofármacos exerce seus efeitos por modificar a atividade sináptica, logo o conhecimento da estrutura e funcionamento da conhecimento da estrutura e funcionamento da sinapse é fundamental na psicofarmacologia. (GRAEFF e GUIMARÃES, 2012) Neurônio � É considerada como unidade fundamental, com a função básica de receber, processar e enviar informações. (Machado, 2000) Fonte: http://janelambulante.blogspot.com.br/2012/05/licao-do-neuronio.html Neurônio � Os neurônios recebem estímulos, convertendo- os em cargas elétricas que serão transmitidas para outras células. (CUNHA, 2011) O que é sinapse? Sinapse É junção especializada em que um terminal axonal faz contato com outro neurônio ou tipo axonal faz contato com outro neurônio ou tipo de célula. (BEAR; CONNORS; PARADISO, 2002) Sinapse http://www.infoescola.com/sistema-nervoso/sinapse-quimica/ Tipos de sinapses � Sinapses elétrica: permite a transferência direta de substâncias entre as células, inclusive íons. � Sinapses Química: permite a liberação de substâncias química - neurotransmissores Tipos de Sinapses Fonte: https://sinapsaprender.wordpress.com/ Tipos de sinapses A. Uma sinapse axodendrítica. B. Uma sinapse axossomática. C. Uma sinapse axoaxônica. Fonte: http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmissores/neurotransmitters2_p.html Neurotransmissores � São mediadores químicos responsáveis pela transmissão do impulso nervoso através das sinapses. (MENEZES, 2011) � A depender do neurotransmissor e dos receptores da membrana pós-sináptica, a passagem do impulso pela sinapse pode provocar excitação ou inibição na célula seguinte, isto é existem sinapse excitatórias e inibitórias. (COSENZA, 2012) Neurotransmissores � Sinapses excitatórias tornam mais provável que um neurônio dispare e que um potencial de ação viaje pelo axônio. � Nas sinapses inibitórias fornecem informaçõesNas sinapses inibitórias fornecem informações químicas que impedem a probabilidade de que o neurônio dispare. (RENNER, et al, 2012) Exemplos de neurotransmissores � Acetilcolina (movimento muscular) � Glutamato (memória e aprendizagem) � Ácido Gama-Aminoburítico (GABA) (alimentação, sono)� Ácido Gama-Aminoburítico (GABA) (alimentação, sono) � Dopamina ( atenção, prazer e recompensa) � Serotonina (sono, humor, dor, depressão) � Endorfinas (supressão da dor e apetite) (RENNER, 2012) Categoria dos neurotransmissores � Os neurotransmissores aminoácido e aminas são pequenas moléculas orgânicas armazenadas e liberadas de vesículas sinápticas. (BEAR; CONNORS; PARADISO, 2002) � Os neurotransmissores peptídicos constituem-se de grandes moléculas armazenadas e liberadas de grânulos secretores. (BEAR; CONNORS; PARADISO, 2002) Princípios da Transmissão Sináptica Química Bear; Connors e Paradiso (2002) consideram como requisito básico para transmissão sináptica química: � Mecanismo de síntese dos neurotransmissores – seu empacotamento.empacotamento. � Mecanismo de liberação de neurotransmissores das vesículas na fenda sináptica. � Mecanismo de produção de resposta ao neurotransmissor no neurônio pós-sináptico. � Mecanismo de remoção dos neurotransmissores da fenda sináptica Síntese e Armazenamento de Neurotransmissores � Neurotransmissores peptídicos: (1) Um peptídio precursor é sintetizado no retículo endoplasmático rugoso (2) O precursor peptídico é clivado no aparelho de golgi, resultando em um neurotransmissor ativo (3) os grânulos secretores sãoneurotransmissor ativo (3) os grânulos secretores são transportados até o terminal axônico, onde serão armazenados. (BEAR; CONNORS; PARADISO, 2002) Síntese e Armazenamento de Neurotransmissores http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfvNQAI/3-sinapse?part=2 Síntese e Armazenamento de Neurotransmissores � Neurotransmissores aminoácidos e aminas (1) Enzimas convertem moléculas precursoras em neurotransmissores no citosol (2) Transportadores protéicos carregam os neurotransmissores paraprotéicos carregam os neurotransmissores para dentro da vesícula sináptica no terminal axonal onde ficam armazenadas. (BEAR; CONNORS; PARADISO, 2002) Mecanismo de liberação de neurotransmissores das vesículas na fenda sináptica � Quando o impulso nervoso atinge a membrana do elemento pré-sináptico, origina uma pequena alteração no potencial de membrana capaz de abrir canais de cálcio, o que determina a entrada do íon. O aumento desse íon culmina com a fusão deO aumento desse íon culmina com a fusão de vesículas sinápticas com a membrana pré-sináptica. Ocorre assim a liberação de neurotransmissor na fenda sináptica. (MACHADO, 2000) EXOCITOSE Mecanismo de liberação de neurotransmissores das vesículas na fenda sináptica http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/nervoso3.php Potencial de Ação � É uma inversão transitória da polaridade da membrana.membrana. � Potenciais de ação são causados pela despolarização da membrana além do limiar. http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Transmiss%C3%A3o+Sin%C3%A1ptica&lang=3 Mecanismo de produção de resposta ao neurotransmissor no neurônio pós-sináptico Os neurotransmissores liberados na fenda sináptica podem se ligar a receptores específicos localizados pré ou pós sinapticamente. Os receptores pré- sináptico podem alterar a síntese e a liberação do neurotransmissor, constituindo-se em mecanismo deneurotransmissor, constituindo-se em mecanismo de autorregulação. A atuação do neurotransmissor em receptores localizados na membrana pós-sináptica altera suas propriedades elétricas, facilitando ou dificultando a geração do potencial de ação. (GRAEFF e GUIMARÃES, 2012) http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmis sores/neurotransmitters2_p.html Mecanismo de remoção dos neurotransmissores da fenda sináptica � Por degradação enzimática na própria fenda sináptica � Por recaptação da membrana pré-sináptica� Por recaptação da membrana pré-sináptica Mecanismo de remoção dos neurotransmissores da fenda sináptica Fonte: http://fach-uefs-mascarenhasrb.blogspot.com.br/ Referências � BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências Desvendando o Sistema Nervoso. 2ªed. Porto Alegre: Artmed, 2002. � COSENZA, Ramon M. Fundamentos de Neuroanatomia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. � GRAEFF, Frederico G. E GUIMARÃES, Francisco S. Fundamentos da � GRAEFF, Frederico G. E GUIMARÃES, Francisco S. Fundamentos da Psicofarmacologia. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2012 � MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 2000. � MENEZES, Murilo S. Neuroanatomia Aplicada. 3ª Ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2011. � RENNER, Tanya et al. Psico. Porto Alegre: AMGH, 2012.
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