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11.4 Prescrições NBR 6118 (Pilares)

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ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I 
Prof. Dr. Esperidião Fecury Pinheiro de Lima 
Prescrições NBR-6118 (Pilares) 
1 – Espessura do cobrimento de concreto 
Foi visto que a durabilidade das estruturas de 
concreto armado está, principalmente, 
relacionada a qualidade do concreto e espessura 
da camada de cobrimento das armaduras. 
 
 
2 
3 
- “As seções transversais de pilares e pilares-paredes 
maciços, qualquer que seja sua forma, não pode apresentar 
dimensões menores que 19 cm.” ( NBR 6118 – 1.3.2.3) 
 
- Casos Especiais: As dimensões mínimas podem estar 
entre 19 e 14 cm, desde que os esforços solicitantes finais 
de cálculo sejam majorados por um coeficiente adicional 𝛾𝑛 
de acordo com a tabela a seguir. 
 
 
 
 
4 
2. Dimensões mínimas de seção do pilar 
 
 
 
 
Onde: 
 𝛾𝑛= 1,95 − 0,05𝑏 (coeficiente adicional para majorar os 
esforços solicitantes quando b menor que 19cm) 
 
A NBR 6118 ainda estipula a área mínima destes pilares em 
360 cm². 
 
Se um lado do pilar for 15 cm, o outro será, no mínimo, 24 cm. 
 
 
 
 
5 
Dimensões mínimas de seção do pilar 
 
 
 
• O diâmetro das barras longitudinais (Ø) de pilares deve ser : 
 
∅ ≥ 𝟏𝟎 𝐦𝐦 
 
 ∅ ≤ 𝐛 𝟖 
 
Onde: 
 
b – menor dimensão da seção transversal do pilar. 
 
 6 
3. Armaduras longitudinais em pilares 
 
NBR 6118 – 18.4.2.1 
 
 
Taxa de armadura longitudinal (𝜌 =
𝐴𝑠
𝐴𝑐
) 
 
• ≥ ρ
mín = 
0,15Nd
fyd×Ac
 ≥ 0,4%
 
 
• ≤ ρmáx = 8,0% 
 
 Essas exigências visam prever a ruptura frágil por 
insuficiência ou excesso. 
 
 
 
7 
 
 Armaduras longitudinais em pilares 
 
 
• 𝜌𝑚í𝑛=(0,15
𝑁𝑑
𝑓𝑦𝑑
) ≥ 0,4% 
 
Onde: 
Nd = Valor de força normal de cálculo. 
 
Por que o limite mínimo? 
 
 Como o pilar não trabalha com cargas perfeitamente 
centradas aparecem pequenos momentos. 
 
 Logo, torna-se necessário uma armação mínima para evitar 
fissuras. 
 
 
8 
3.1 Valores mínimos 
 
 A maior armadura de pilares deve ser no máximo 8% da 
seção real. Considerar inclusive a sobreposição de armadura em 
regiões de emenda. 
 
𝐴𝑆1 𝑚𝑎𝑥 = 8% . 𝐴𝑐 
 
 
 Este limite evita concentrações elevadas de armadura, 
que possam comprometer o bom adensamento e a compactação 
do concreto. 
 As barras da armadura longitudinais não possuem 
estabilidade própria contra a Flambagem. São presas ao 
concreto por meio de estribos. 
 
 
 
 
 
9 
3.2 Valores máximos 
 
A taxa máxima deve ser observada inclusive nas 
regiões e emendas por trespasse, onde existem 
superposições de barras longitudinais entre 
pavimento superior e inferior. 
 
 
Então a taxa máxima nos trechos centrais dos 
pilares é cerca da metade das barras centrais do 
pilar 𝜌𝑚á𝑥 ≤ 4% 
 
10 
Valores máximos 
 
Segundo Clímaco (2015): 
 
 
 “Para um dimensionamento econômico e arranjos de 
armaduras que permitam uma concretagem adequada, 
havendo ou não emendas por trespasse, a taxa de armadura 
longitudinal na região central do pilar, deve, preferencialmente, 
ficar entre 1% e 4%. 
 
 
 
 
11 
 Valores máximos 
 
A NBR – 6118 recomenda que as armaduras longitudinais de 
pilares deverão ser dispostas na seção transversal, garantindo 
a adequada resistência da peça. 
 
Em seções poligonais deve ser colocado pelo menos uma 
barra em cada vértice (quina/canto). 
 
 
 
 
 
12 
4 – Barras longitudinais e forma dos estribos 
𝑛 ≥ 4 (número de barras) 
 
a) Seções quadradas/retangulares 
 
 
 
 
13 
Barras longitudinais e forma dos estribos 
𝑛 ≥ 4 (número de barras) 
b) Seção Retangular 
 
Colocar uma barra em cada canto (quina) do pilar. 
Caso haja mais barras, distribuí-las simetricamente ao longo da 
periferia. 
 
14 
 Barras longitudinais e forma dos estribos 
𝑛 ≥ 4 (número de barras) 
 
 
 
 
 
15 
Barras longitudinais e forma dos estribos 
N ≥ 6 
𝑛 ≥ 6 (normalmente 6, 8, 10, 12, números pares) 
c) Seções Circulares 
16 
Barras longitudinais e forma dos estribos 
c) Seções Circulares 
 
 
 
 
d) Seções Elípticas ou Ovais 
 
 
 
 
 
 
17 
Barras longitudinais e forma dos estribos 
𝑛 ≥ 6 (normalmente 6, 8, 10, 12, números pares) 
 
e) Nas demais seções: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: Ideal seria colocar mais uma barra longitudinal no 
cruzamento dos estribos p/ aumentar a rigidez do conjunto. 
 
18 
Barras longitudinais e forma dos estribos 
𝑛 ≥ 7 
𝑛 ≥ 10 
𝑛 ≥ 8 
𝑛 ≥ 8 
 
 
 
19 
5 – Espaçamento mínimo entre as barras 
longitudinais 
O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras (e), fora 
da região de emendas, deve ser: 
 
 
e ≥ 
 
 
 
 
Onde: 
∅ → Diâmetro das barras longitudinais; 
𝑑max 𝑎𝑔𝑟. → diâmetro máximo do agregado graúdo. 
20mm 
∅ 
1,2. dmax agr. 
 
 
 
 
20 
6 - Espaçamento máximo entre eixos de barras. 
 
A NBR 6118(item 18.2.4) admitem que os estribos poligonais 
garantem contra a flambagem das barras longitudinais, quando 
posicionada da seguinte forma: 
 
a) Nas quinas 
 
 
 
b) Com espaçamentos máximos de: 
 
 
≤ 2𝑏 ≤ 400 
b 
 
 
 
21 
 Proteção contra a Flambagem 
d) Nos trechos situados além dos 20∅𝑡 das quinas, necessita-
se de ganchos. 
 
 
 
 
≥ 20∅𝑡 
c) Abrangidas pelos estribos situadas no máximo a distância de 
20∅𝑡 das quinas. 
 
≤ 20∅𝑡 
 
 
 
22 
 Proteção contra a Flambagem 
d) Nos trechos de 20∅𝑡 que não houver mais de duas barras, 
além da de canto, não necessita gancho. 
 
 
 
 
≤ 20∅𝑡 
 
 
 
23 
Espaçamento Máximo 
Os estribos suplementares devem ter o mesmo diâmetro do 
principal e ter o formato de gancho ou de S. 
 
 
 
 
 
 
Obs.: Recomenda-se que os espaçamentos máximos entre 
estribos seja reduzido de 50% para concretos do Grupo II 
(Edifício Palace II). 
 
 
 
 
24 
7 – Armadura transversal de pilares 
Constituídas por estribos e grampos, quando 
necessário, distribuidos em toda a altura do 
pilar, inclusive na região de cruzamento com 
vigas e lajes (NBR 6118 – 18.4.3) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
8 – Espaçamento máximo entre estribos (St) 
 
 
 
 
 
𝑆𝑡 ≤ 
 
 
 
 
O número de estribos em cada trecho de comprimento do pilar será: 
 
𝑛 =
𝑙
𝑆𝑡
+ 1 
200mm 
Menor dimensão da seção 
25∅ → Aço CA 25 
12∅ → Aço CA 50 ou CA 60 
9 – Ancoragem por trespasse de barras 
longitudinais em pilares concreto 
Após as barras longitudinais 
estenderem-se por todo o 
comprimento do pilar devem 
passar pelas vigas e lajes e 
serem prolongadas para 
execução das emendas, por 
trespasse ou dispositivos 
mecânicos, para garantir a 
continuidade da armadura nos 
pavimentos sucessivos. 
 
 
26 
Ancoragem por trespasse 
Através da aderência entre o concreto e o 
aço, os ferros superiores vão transferindo 
os esforços em todo o comprimento de 
ancoragem básico( 𝑙𝑏 ) → esperas ou 
arranques 
 
 
27 
Ancoragem por trespasse 
O comprimento de ancoragem básico(𝑙𝑏) para barras longitudinais 
de bitola ∅, é dado pela equação: 
 
𝑙𝑏 =
𝑓𝑦𝑑
𝑓𝑏𝑑
.
∅
4
≥ 25∅ 
 
𝑓𝑏𝑑 = resistência de aderênciade cálculo entre concreto e aço, 
uniforme na superfície lateral da barra no trecho de ancoragem. 
 
28 
Ancoragem por trespasse 
𝑓𝑏𝑑 = 𝑛1. 𝑛2. 𝑛3. 𝑓𝑐𝑡𝑏 
 
𝑓𝑐𝑡𝑏 = 
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓. 
𝛾𝑐
 = resistência de cálculo a tração inferior do 
concreto, com os valores da tabela 
 
29 
Ancoragem por trespasse 
𝑓𝑏𝑑 = 𝑛1. 𝑛2. 𝑛3. 𝑓𝑐𝑡𝑏 
𝒏𝟏- Coeficientes de aderência do aço 
1,0 para barras lisas(CA-25) 
1,4 para barras entalhadas(CA-60) 
2,25 para barras de alta resistência(CA-50) 
𝒏𝟐- Coeficiente da posição das barras 
1,0 para situações de boa aderência 
0,7 para situações de má aderência 
𝒏𝟑- Coeficiente 3 
1,0 para ∅ < 32mm 
132−∅
100
 para ∅ ≥32mm 
 
 
 
30 
Ancoragem por trespasse 
 A NBR 6118 recomenda que as emendas nos pilares não sejam 
efetuadas no terço central e sim nas partes superiores ou 
inferiores. 
 
 A NBR 6118 também diz que as barras comprimidas devem ser 
ancoradas sem gancho. Estes ganchos ao sofrerem 
compressão podem vir a forçar a camada de concreto que 
protege a armadura. 
 
 
31 
O comprimento necessário de ancoragem é dado por: 
𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐 = 𝛼. 𝑙𝑏(
𝐴𝑠𝑐𝑎𝑙
𝐴𝑠,𝑒𝑓
) ≥ 𝑙𝑏,𝑚𝑖𝑛 
Onde: 
 
𝛼 → coeficiente introduzido pela NBR 6118:2014; 
 
𝛼 = 1,0 para barras sem gancho; 
𝛼 = 0,7 para barras transversais soldadas; 
𝛼 = 0,7 para barras transversais com gancho, com cobrimento no 
plano normal ao do gancho ≥ 3∅; 
𝛼 = 0,5 para barras transversais soldado e cobrimento no plano 
normal ao do gancho ≥ 3∅. 
 
32 
Ancoragem por trespasse 
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙 → Á𝑟𝑒𝑎 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑜𝑢 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎; 
𝐴𝑠,𝑒𝑓 → Área de ferro utilizada efetivamente . 
 
𝑙𝑏,𝑚𝑖𝑛 ≥ 
0,3𝑙𝑏
10∅
100𝑚𝑚
 
A tabela apresenta valores para o comprimento de 
ancoragem 𝑙𝑏 relativo ao aço CA50, pela equação: 
 
𝑙𝑏 =
∅
4
.
𝑓𝑦𝑑
𝑓𝑏𝑑
≥ 25∅ 
33 
Ancoragem por trespasse 
34 
Ancoragem por trespasse 
𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐 = 𝛼𝑙𝑏(
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙
𝐴𝑠,𝑒𝑓
) ≥ 𝑙𝑏,𝑚𝑖𝑛 𝑙𝑏,𝑚𝑖𝑛 ≥ 
0,3𝑙𝑏
10𝜙
100𝑚𝑚
 
Tabela de Comprimento Reto de Ancoragem Básico 𝑙𝑏 (CA-50) 
35 
Exercícios de Ancoragem 
1) Calcular o comprimento de ancoragem (𝑙𝑏 ) dos ferros de um pilar, 
sabendo que serão utilizados ∅ = 12,5 mm e 𝑓𝑐𝑘 = 25 MPa. 
 
 
 
 
2) Idem para um pilar com ferros de 16 mm e 𝑓𝑐𝑘 = 20 MPa. 
36 
Ancoragem por trespasse 
Ancoragem com redução de pilares 
 
O que estudaremos? 
Na transição entre pavimentos quando: 
 
1. Não houver mudança na seção transversal: 
 
 Os ferros devem ser dobrados 
ligeiramente para dentro objetivando efetuar a 
emenda. 
 
37 
Ancoragem por trespasse 
2. Houver redução de seção 
 
 
Prolonga-se as barras que sofrerão emendas 
dobrando-as até atingirem a redução almejada 
(comprimento da redução/h ≤ 1/6) 
38 
Ancoragem por trespasse 
3. A redução da seção for tal que não permita o 
prolongamento (inclinação>1/6) devem ser 
usadas barras complementares que servirão de 
ancoragem para a parte superior do pilar. 
 
 
 Barras que deixam de trabalhar (morrem), devem 
ser interrompidas à uma distância >5cm e >4ø da 
laje. 
39 
Ancoragem por trespasse 
Representação de ferros que não continuarão no próximo 
pavimento (morrem). 
 Representação de Pilares 
 
 Dimensiona-se primeiramente o pilar e em seguida faz-se a sua 
representação para ser executado na obra.

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