Buscar

APOSTILA Laboratório clínico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Laboratório Clínico
Profª.: Bianca Vicente Figueiredo
Aluno (a): ____________________________________
NOÇÕES DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL
Conceito de biossegurança
 A biossegurança é um conjunto de medidas necessárias para a manipulação adequada de agentes biológicos, químicos, genéticos, físicos (elementos radioativos, eletricidade, equipamentos quentes ou de pressão, instrumentos de corte ou pontiagudos, vidrarias) dentre outros, para prevenir a ocorrência de acidentes e conseqüentemente reduzir os riscos inerentes às atividades desenvolvidas, bem como proteger a comunidade e o ambiente e os experimentos. 
Equipamentos de proteção individual
São quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade.
Tipos de EPI’s utilizados no laboratório clínico
Luvas: As luvas protegem de sujidade grosseira. Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue, fluidos corporais, secreções, excreções (exceto suor), membranas mucosas, pele não íntegra e durante a manipulação de artigos contaminados. As luvas devem ser trocadas após contato com material biológico, entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente, pois podem conter uma alta concentração de microrganismos. Remova as luvas logo após usá-las, antes de tocar em artigos e superfícies sem material biológico e antes de atender outro paciente, evitando a dispersão de microrganismos ou material biológico aderido nas luvas. Lave as mãos imediatamente após a retirada das luvas para evitar a transferência de microrganismos a outros pacientes e materiais, pois há repasse de germes para as mãos mesmo com o uso de luvas. 
Luvas de procedimento: são de látex, não estéreis, protegem o manipulador
Luvas domésticas: são de borracha e indicadas para limpeza de materiais e de ambiente
Luvas estéreis: são utilizadas para procedimentos invasivos e assépticos (evitar a contaminação por microrganismos), protegem o operador e o paciente.
Máscaras: servem para proteger a mucosa do nariz e da boca contra respingos gerada por espirro, fala ou tosse de pacientes ou durante a realização de procedimentos laboratoriais. São de uso único, devem ser trocadas quando úmidas ou submetidas a respingos visíveis.
Óculos: protegem a mucosa dos olhos contra respingos, aerossóis e da irritação provocada por substancias voláteis (álcool, acetona, reagentes). São reutilizáveis, feito de material plástico
Gorro: é utilizado para proteger as amostras de contaminação, para não cair fios de cabelo na amostra, para impedir a impregnação de algum odor nos cabelos. Também são úteis durante a realização de procedimentos nos quais são produzidos aerossóis, projeção de partículas e proteção dos pacientes durante procedimentos cirúrgicos. São descartáveis.
Protetor facial: é utilizado no lugar dos óculos e da máscara, protege toda a face. É utilzado em procedimentos onde há a produção de muitos aerossóis e de partículas solidas, de faíscas, etc.
Avental ou jaleco: O avental (limpo, não estéril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções. O avental será selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plástico ou tecido). O avental de plástico está indicado para lavagem de materiais em áreas de expurgo. O avental sujo será removido após o descarte das luvas e as mãos devem ser lavadas para evitar a transferência de microrganismos para outros pacientes ou ambiente.
Calçados: fechados e impermeáveis, para impedir a penetração de sujidade ou de amostras derramadas no chão, vidros quebrados, etc.
Equipamentos de proteção coletiva
São utilizados na proteção coletiva de trabalhadores expostos ao risco
Tipos de EPC’s
Dispositivos de pipetagem – Nunca usar a boca para pipetar, porque além do risco de aspiração, torna mais fácil a inalação de aerossóis. Utilizar um dos vários tipos de bulbos, pêra ou pipetadores.
Extintores de incêndios: equipamento que combate o fogo é colocado no corredor do laboratório.
Lava olhos: tem o objetivo de livrar os olhos de contaminantes
Chuveiro de segurança: são aqueles especificamente projetados para fornecer um fluxo de água abundante e de baixa pressão, suficiente para remover do corpo humano qualquer tipo de contaminante ou calor, sem causar agravamento de possíveis lesões.
Saída de emergência: facilitar o acesso para fora do laboratório no caso de incêndios ou acidente com gazes explosivos ou tóxicos.
Capelas biológicas: Equipamento imprescindível onde se manuseia produtos químicos ou particulados, amostras biológicas que podem apresentar microorganismos infectantes. As capelas ajudam a proteger o operador, a amostra e o meio ambiente, pois possuem filtros que purificam o ar que é lançado para o interior ou para fora do laboratório.
Descartes para materiais perfurocortantes: devem ter paredes firmes e rígidas, geralmente são feitos de papelão, com revestimento interno que não permita vazamento ou perfurações. Após o uso, são recolhidos e devem ser incinerados para destruir os matériais contaminantes.
Cuidados com materiais perfuro-cortantes:
Os matérias perfurocortantes são seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros de um modo em geral ou, qualquer material pontiagudo ou que contenham fios de corte capazes de causar perfurações ou cortes.
Recomendações especificas devem ser seguidas durante a realização de procedimentos que envolvam a manipulação de material perfurocortante.
a) Máxima atenção durante a realização dos procedimentos;
b) Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam materiais perfurocortantes;
c) As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos;
d) Não utilizar agulhas para fixar papéis;
e) Todo material perfuro-cortante (agulhas, seringas, scalp, laminas de bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo que esterilizados, devem ser desprezados em recipientes resistentes à perfuração e com tampa;
f) Os recipientes específicos para descarte de materiais não devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é realizado o procedimento.
As Boas Práticas de Laboratório exigem que se respeitem as seguintes diretrizes básicas ao utilizar os laboratórios da área da Saúde:
Utilizar proteção apropriada para os olhos quando necessário.
Usar outros equipamentos de proteção conforme for necessário. 
Não usar cabelo solto, quando for longo.
Jamais pipetar com a boca solventes ou reagentes voláteis, tóxicos ou que apresentem qualquer risco para a segurança. Usar sempre um pipetador. 
Evitar a exposição a gases, vapores e aerossóis. Utilizar sempre uma capela ou fluxo para manusear estes materiais. 
Lavar as mãos ao final dos procedimentos de laboratório e remover todo o equipamento de proteção incluindo luvas e aventais. 
Nunca consumir alimentos e bebidas no laboratório. A separação de alimentos e bebidas dos locais contendo materiais tóxicos, de risco ou potencialmente contaminados pode minimizar os riscos de ingestão acidental desses materiais. Consumir alimentos e bebidas apenas nas áreas designadas para esta finalidade.
Não guardar alimentos e utensílios utilizados para a alimentação nos laboratórios onde se manuseiam materiais tóxicos e perigosos.
Não utilizar os fornos de micro-ondas ou as estufas dos laboratórios para aquecer alimentos.
A colocação ou retirada de lentes de contato, a aplicação de cosméticos ou escovar os dentes no laboratório pode transferir material de risco para os olhos ou boca. Estes procedimentos devem ser realizados fora do laboratório com as mãos limpas.
Aventais e luvas utilizados no laboratório que possam estar contaminados com materiais tóxicos ou patogênicos não devem ser utilizados nas áreas de café, salasde aula ou salas de reuniões.
Antes de sair do laboratório, lavar sempre as mãos para minimizar os riscos de contaminações pessoais e em outras áreas. 
No laboratório sempre devem existir locais para a lavagem das mãos com sabonete ou detergente apropriado e toalhas de papel descartáveis. 
14.Limpeza da Bancada de Trabalho 
a) Deve ser feita com álcool a 70% no início e no término das atividades ou 
sempre que houver necessidade; 
b) Quando houver derramamento de material biológico, limpar imediatamente 
com solução de hipoclorito a 2% em preparação diária.
Procedimentos para controle de microorganismos no laboratório
Conceitos
Limpeza: Consiste na remoção da sujidade da superfície de artigos e equipamentos, através da ação mecânica utilizando água e detergente, com posterior enxágüe e secagem. A grande carga microbiana está concentrada na matéria orgânica, que conseqüentemente, será removida de uma superfície durante a remoção da sujidade. A limpeza deve ser sempre realizada como primeira etapa de desinfecção ou esterilização, pois vai garantir a qualidade destes processos. O material orgânico aderido abriga os micróbios. Ao realizarmos a limpeza de artigos estamos expostos à fluidos contaminados e produtos químicos, sendo imprescindível a utilização de equipamentos de proteção como óculos, máscara cirúrgica, avental plástico, braçadeiras plásticas e luvas de borracha.
Produtos utilizados para limpeza
 Detergente liquido e neutro 
Modo de uso em superfícies: aplicar puro em um pano úmido ou escova, ou diluído em água (solução detergente). Aplicar pano umedecido em água para o enxágüe.
Desinfecção: É o processo de destruição de microrganismos como bactérias na forma vegetativa (não esporulada), fungos, vírus e protozoários. Este processo não destrói esporos bacterianos.
 Produtos utilizados:
• Cloro e compostos clorados: o composto clorado de uso mais comum é o hipoclorito de sódio.
Por ser volátil, sua troca é indicada a cada 24 horas. A concentração recomendada é de 1% em dez minutos de contato ou 0,5% com trinta minutos de contato para desinfecção de nível médio.
Modo de uso: a solução deve ser solicitada na concentração indicada. Se for usado alvejante comercial, considerar a concentração de 2% e preparar a solução com uma parte de alvejante e igual parte de água para obter 1% ou uma parte de alvejante para três de água obtendo 0,5%. 
• Álcool 70%: fechar o frasco imediatamente após o uso para evitar a volatização.
Modo de uso:
Em imersão: colocar em recipiente plástico com tampa. Por ser volátil, sua troca é indicada a cada 24 horas. Seu tempo de contato mínimo é de 10 minutos. Deixar escorrer e secar espontaneamente dispensa o enxágüe. Indicado para artigos metálicos como pinças, estantes de laminas, tesouras e materiais de odontologia. Não é indicado para materiais de borracha, látex, silicone e acrílico pela sua possibilidade de ressecar e opacificar estes materiais.
Em superfícies: aplicá-lo diretamente com compressas, friccionando até sua evaporação repetindo por mais duas vezes. A superfície deve estar limpa e seca, pois é inativado na presença de matéria orgânica. Indicado para equipamentos como refletores de luz, mesas ginecológicas, mobiliário de atendimento direto ao paciente.
Esterilização por processos físicos
A esterilização por processos físicos pode ser através de calor úmido, calor seco ou radiação. A esterilização por radiação tem sido utilizada em nível industrial, para artigos médicos-hospitalares. Ela permite uma esterilização a baixa temperatura, mas é um método de alto custo. Para materiais que resistam a altas temperaturas a esterilização por calor é o método de escolha, pois não forma produtos tóxicos, é seguro e de baixo custo.
• Esterilização por Calor Úmido: o equipamento utilizado é autoclave. É o método de 1ª escolha tratando-se de esterilização por calor. Esta preferência se justifica por preservar a estrutura dos instrumentos metálicos e de corte, por permitir a esterilização de tecidos, vidros e líquidos, desde que observados diferentes tempos de exposição e invólucros. O mecanismo de ação biocida é feito pela transferência do calor latente do vapor para os artigos, e este calor age coagulando proteínas celulares e inativando os microrganismos. Os artigos termossensíveis não devem sofrer autoclavagem, pois a temperatura mínima do processo é de 121º C, bem como os óleos que não permitem a penetração do vapor.
Etapas para processamento:
Invólucros: após limpeza, secagem e separação, os artigos deverão ser acondicionados para serem submetidos ao ciclo de esterilização. Os instrumentos articulados, tipo tesoura, porta-agulha, devem ser embalados abertos no interior do pacote. Como invólucros para este processo, existem: papel grau cirúrgico, filme plástico de polipropileno, algodão cru duplo com 56 fios, papel crepado, caixas metálicas forradas internamente com campos simples e com orifícios para permitir a entrada do vapor.
Os invólucros deverão ser identificados quanto ao conteúdo, e todos deverão ter escrito a data de validade da esterilização. Todas as embalagens deverão portar um pedaço de fita de indicação química externa para diferenciar e certificar que os pacotes passaram pelo processo.
Os invólucros de papel crepado, papel kraft ou tecido deverão obedecer a um método de dobradura para possibilitar abertura asséptica do pacote.
Colocação da carga na autoclave: os artigos embalados em papel, dos diferentes tipos, e artigos embalados em tecido não podem ter contato entre si, pois retém umidade. Se tiverem de ser colocados na mesma carga, devem ser colocados em prateleiras diferentes da autoclave. Quanto a posição na prateleira, os invólucros devem ficar dispostos no sentido vertical, e nunca camada sobre camada na mesma prateleira, para permitir a exaustão do ar e a circulação do vapor no interior de cada pacote. As cargas de tecidos (gazes e campos) devem ser processados em cargas diferentes dos metais, caso contrário os têxteis devem ficar na prateleira superior para facilitar a penetração do calor. Os pacotes não podem encostar nas paredes internas da câmara, assim como a carga não pode ultrapassar 70% da capacidade interna. A fita indicadora química de processo deverá ser colocada em todos os pacotes ou caixas em local visível, em pequenos pedaços
Estocagem e validade do material esterilizado: para papel Kraft a durabilidade do processo é de 7 dias de estocagem.
• Esterilização por Calor Seco: o equipamento utilizado é o Forno de Pasteur, usualmente conhecido como estufa. A esterilização é gerada através do aquecimento e irradiação do calor, que é menos penetrante e uniforme que o calor úmido. Desta forma requer um tempo de exposição mais prolongado e maiores temperaturas, sendo inadequado para tecidos, plásticos, borrachas e papel. Este processo é mais indicado para vidros, metais, pós (talco), ceras e líquidos não aquosos ( vaselina, parafina e bases de pomadas).
Etapas para processamento
Invólucros: após limpeza, secagem e separação, os artigos deverão ser acondicionados para serem submetidos ao ciclo de esterilização. Os instrumentos articulados, tipo tesoura, porta-agulha, devem ser acondicionados abertos no interior da caixa metálica. Como invólucros para este processo, existem: caixas metálicas, vidros temperados (tubo de ensaio, placas de Petri) e lâminas de papel alumínio. Utilizando-se caixas metálicas, estas devem ser fechadas com tampa. Os artigos contidos no interior das caixas devem ter um limite de volume que proporcione a circulação do calor. Preferentemente as caixas devem conter kits de instrumentos a serem usados integralmente em cada procedimento. Se utilizadas caixas maiores, contendo grande volume de artigos, recomenda-se envolver cada instrumento ou kits em papel alumínio para reduzir a possibilidade de contaminação na retirada dos instrumentos. Neste momento deve-se ter o cuidado de evitar o rompimento do papel alumínio. Os pós e líquidos devem ser colocados em vidros fechados com alumínio. Todosos invólucros deverão conter um pedaço de fita indicadora química do processo de esterilização, bem como a indicação de validade e o nome do kit ou instrumento. 
Colocação da carga na estufa: os principais pontos a observar são a não sobrecarga de materiais, deixando espaço suficiente entre eles para haver uma adequada circulação de calor. Não é permitido o empilhamento de caixas em cada prateleira da estufa.
Funcionamento de Laboratório clínico 
 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 302, DE 13 DE OUTUBRO DE 2005
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO DE LABORATÓRIOS CLÍNICOS
Histórico 
O Regulamento Técnico de Funcionamento do Laboratório Clínico foi elaborado a partir de trabalho conjunto de técnicos da ANVISA, com o Grupo de Trabalho instituído pela Portaria nº. 864, de 30 de setembro 2003. Este Grupo de Trabalho foi composto por técnicos da ANVISA, Secretaria de Atenção a Saúde (SAS/MS), Secretaria de Vigilância a Saúde (SVS/MS), Vigilâncias Sanitárias Estaduais, Laboratório de Saúde Pública, Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, Provedores de Ensaio de Proficiência e um Consultor Técnico com experiência na área. 
A proposta de Regulamento Técnico elaborada pelo Grupo de Trabalho foi publicada como Consulta Pública nº. 50 em 6 agosto de 2004 e ficou aberta para receber sugestões por um prazo de 60 (sessenta) dias, os quais foram prorrogados por mais 30 (trinta) dias. 
As sugestões recebidas foram consolidadas pelos técnicos da Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde – GGTES/ANVISA, pelos componentes do Grupo de Trabalho juntamente com o Consultor. Após discussões, as sugestões pertinentes foram incorporadas ao texto do Regulamento Técnico, sendo produzido o documento final consensual sobre o assunto. 
O presente documento é o resultado das discussões que definiram os requisitos necessários ao funcionamento do Laboratório Clínico e Posto de Coleta Laboratorial.
Objetivo 
Definir os requisitos para o funcionamento dos laboratórios clínicos e postos de coleta laboratorial públicos ou privados que realizam atividades na área de análises clínicas, patologia clínica e citologia.
Abrangência 
Esta Resolução de Diretoria Colegiada é aplicável a todos os serviços públicos ou privados, que realizam atividades laboratoriais na área de análises clínicas, patologia clínica e citologia.
PESQUISA: listar no caderno as definições presentes no Regulamento Técnico para funcionamento de laboratório.
CONDIÇÕES GERAIS 
51.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir alvará atualizado, expedido pelo órgão sanitário competente. 
51.2 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir um profissional legalmente habilitado como responsável técnico. 
5.1.2.1 O profissional legalmente habilitado pode assumir, perante a vigilância sanitária, a responsabilidade técnica por no máximo: 02 (dois) laboratórios clínicos ou 02 (dois) postos de coleta laboratorial ou 01 (um) laboratório clínico e 01 (um) posto de coleta laboratorial. 
51.2.2 Em caso de impedimento do responsável técnico, o laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem contar com um profissional legalmente habilitado para substituí-lo. 
51.3 Todo laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial, público e privado devem estar inscritos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES. 
5.1.4 A direção e o responsável técnico do laboratório clínico e do posto de coleta laboratorial têm a responsabilidade de planejar, implementar e garantir a qualidade dos processos, incluindo: 
a) a equipe técnica e os recursos necessários para o desempenho de suas atribuições;
b) a proteção das informações confidenciais dos pacientes; 
c) a supervisão do pessoal técnico por profissional de nível superior legalmente habilitado durante o seu período de funcionamento; 
d) os equipamentos, reagentes, insumos e produtos utilizados para diagnóstico de uso “in vitro”, em conformidade com a legislação vigente; 
e) a utilização de técnicas conforme recomendações do fabricante (equipamentos e produtos) ou com base científica comprovada; 
f) a rastreabilidade de todos os seus processos. 
5.1.5 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem dispor de instruções escritas e atualizadas das rotinas técnicas implantadas. 
5.1.6 O posto de coleta laboratorial deve possuir vínculo com apenas um laboratório clínico. 
5.1.6.1 Os postos de coleta laboratorial localizados em unidades públicas de saúde devem ter seu vínculo definido formalmente pelo gestor local. 
5.1.7 O laboratório clínico deve possuir estrutura organizacional documentada. 
5.1.8 As atividades de coleta domiciliar, em empresa ou em unidade móvel devem estar vinculadas a um laboratório clínico e devem seguir os requisitos aplicáveis definidos neste Regulamento Técnico. 
5.2. Recursos Humanos 
5.2.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem manter disponíveis registros de formação e qualificação de seus profissionais compatíveis com as funções desempenhadas. 
5.2.2 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem promover treinamento e educação permanente aos seus funcionários mantendo disponíveis os registros dos mesmos. 
5.2.3 Todos os profissionais do laboratório clínico e do posto de coleta laboratorial devem ser vacinados em conformidade com a legislação vigente. 
5.2.4 A admissão de funcionários deve ser precedida de exames médicos em conformidade com o PCMSO da NR-7 da Portaria MTE nº 3214 de 08/06/1978 e Lei nº 6514 de 22/12/1977, suas atualizações ou outro instrumento legal que venha substituí-la. 
5.3 Infra-Estrutura 
5.3.1 A infra-estrutura física do laboratório clínico e do posto de coleta devem atender aos requisitos da RDC/ANVISA nº. 50 de 21/02/2002, suas atualizações, ou outro instrumento legal que venha substituí-la. 
5.4 Equipamentos e Instrumentos Laboratoriais 
5.4.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem: 
a) possuir equipamentos e instrumentos de acordo com a complexidade do serviço e necessários ao atendimento de sua demanda;
b) manter instruções escritas referentes a equipamento ou instrumento, as quais podem ser substituídas ou complementadas por manuais do fabricante em língua portuguesa; 
c) realizar e manter registros das manutenções preventivas e corretivas; 
d) verificar ou calibrar os instrumentos a intervalos regulares, em conformidade com o uso, mantendo os registros dos mesmos; 
e) verificar a calibração de equipamentos de medição mantendo registro das mesmas. 
5.4.2 Os equipamentos e instrumentos utilizados, nacionais e importados, devem estar regularizados junto a ANVISA/MS, de acordo com a legislação vigente. 
5.4.3 Os equipamentos que necessitam funcionar com temperatura controlada devem possuir registro da verificação da mesma. 
5.5 Produtos para diagnóstico de uso in vitro 
5.5.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem registrar a aquisição dos produtos para diagnóstico de uso in vitro, reagentes e insumos, de forma a garantir a rastreabilidade. 
5.5.2 Os produtos para diagnóstico de uso in vitro, reagentes e insumos adquiridos devem estar regularizados junto a ANVISA/MS de acordo com a legislação vigente. 
5.5.3 O reagente ou insumo preparado ou aliquotado pelo próprio laboratório deve ser identificado com rótulo contendo: nome, concentração, número do lote (se aplicável), data de preparação, identificação de quem preparou (quando aplicável), data de validade, condições de armazenamento, além de informações referentes a riscos potenciais. 
5.5.3.1 Devem ser mantidos registros dos processos de preparo e do controle da qualidade dos reagentes e insumos preparados. 
5.5.4 A utilização dos reagentes e insumos deve respeitar as recomendações de uso do fabricante, condições de preservação, armazenamento e os prazos de validade, não sendo permitida a sua revalidação depois de expirada a validade. 
5.5.5 Olaboratório clínico que utilizar metodologias próprias – In House, deve documentá-las incluindo, no mínimo: 
a) descrição das etapas do processo; 
b) especificação e sistemática de aprovação de insumos, reagentes e equipamentos e instrumentos. 
c) sistemática de validação. 
5.5.5.1 O laboratório clínico deve manter registro de todo o processo e especificar no laudo que o teste é preparado e validado pelo próprio laboratório. 
5.6 Descarte de Resíduos e Rejeitos 
5.6.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem implantar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) atendendo aos requisitos da RDC/ANVISA n° 306 de 07/12/2004, suas atualizações, ou outro instrumento legal que venha substituí-la. 
5.7 Biossegurança
5.7.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem manter atualizados e disponibilizar, a todos os funcionários, instruções escritas de biossegurança, contemplando no mínimo os seguintes itens: 
a) normas e condutas de segurança biológica, química, física, ocupacional e ambiental; 
b) instruções de uso para os equipamentos de proteção individual (EPI) e de proteção coletiva (EPC); 
c) procedimentos em caso de acidentes; 
d) manuseio e transporte de material e amostra biológica. 
5.7.2 O Responsável Técnico pelo laboratório clínico e pelo posto de coleta laboratorial deve documentar o nível de biossegurança dos ambientes e/ou áreas, baseado nos procedimentos realizados, equipamentos e microorganismos envolvidos, adotando as medidas de segurança compatíveis. 
5.8 Limpeza, Desinfecção e Esterilização 
5.8.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir instruções de limpeza, desinfecção e esterilização, quando aplicável, das superfícies, instalações, equipamentos, artigos e materiais. 
5.8.2 Os saneantes e os produtos usados nos processos de limpeza e desinfecção devem ser utilizados segundo as especificações do fabricante e estarem regularizados junto a ANVISA/MS, de acordo com a legislação vigente. 
6 PROCESSOS OPERACIONAIS 
6.1 Fase pré-analítica 
6.1.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem disponibilizar ao paciente ou responsável, instruções escritas e ou verbais, em linguagem acessível, orientando sobre o preparo e coleta de amostras tendo como objetivo o entendimento do paciente. 
6.1.2 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem solicitar ao paciente documento que comprove a sua identificação para o cadastro. 
6.1.2.1 Para pacientes em atendimento de urgência ou submetidos a regime de internação, a comprovação dos dados de identificação também poderá ser obtida no prontuário médico. 
6.1.3 Os critérios de aceitação e rejeição de amostras, assim como a realização de exames em amostras com restrições devem estar definidos em instruções escritas. 
6.1.4 O cadastro do paciente deve incluir as seguintes informações: 
a) número de registro de identificação do paciente gerado pelo laboratório; 
b) nome do paciente; 
c) idade, sexo e procedência do paciente; 
d) telefone e/ou endereço do paciente, quando aplicável; 
e) nome e contato do responsável em caso de menor de idade ou incapacitado;
f) nome do solicitante; 
g) data e hora do atendimento; 
h) horário da coleta, quando aplicável; 
i) exames solicitados e tipo de amostra; 
j) quando necessário: informações adicionais, em conformidade com o exame (medicamento em uso, dados do ciclo menstrual, indicação/observação clínica, dentre outros de relevância); 
k) data prevista para a entrega do laudo; 
l) indicação de urgência, quando aplicável. 
6.1.5 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem fornecer ao paciente ambulatorial ou ao seu responsável, um comprovante de atendimento com: número de registro, nome do paciente, data do atendimento, data prevista de entrega do laudo, relação de exames solicitados e dados para contato com o laboratório. 
6.1.6. O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem dispor de meios que permitam a rastreabilidade da hora do recebimento e/ou coleta da amostra. 
6.1.7 A amostra deve ser identificada no momento da coleta ou da sua entrega quando coletada pelo paciente. 
6.1.7.1 Deve ser identificado o nome do funcionário que efetuou a coleta ou que recebeu a amostra de forma a garantir a rastreabilidade. 
6.1.8 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem dispor de instruções escritas que orientem o recebimento, coleta e identificação de amostra. 
6.1.9 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir instruções escritas para o transporte da amostra de paciente, estabelecendo prazo, condições de temperatura e padrão técnico para garantir a sua integridade e estabilidade. 
6.1.10 A amostra de paciente deve ser transportada e preservada em recipiente isotérmico, quando requerido, higienizável, impermeável, garantindo a sua estabilidade desde a coleta até a realização do exame, identificado com a simbologia de risco biológico, com os dizeres “Espécimes para Diagnóstico” e com nome do laboratório responsável pelo envio. 
6.1.11 O transporte da amostra de paciente, em áreas comuns a outros serviços ou de circulação de pessoas, deve ser feito em condições de segurança conforme item 5.7. 
6.1.12 Quando da terceirização do transporte da amostra, deve existir contrato formal obedecendo aos critérios estabelecidos neste Regulamento. 
6.1.13 Quando da importação ou exportação de “Espécimes para Diagnóstico”, devem ser seguidas a RDC/ANVISA nº 01, de 06 de dezembro de 2002 e a Portaria MS nº 1985, de 25 de outubro de 2001, suas atualizações ou outro instrumento legal que venha substituí-las. 
6.2. Fase Analítica
6.2.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem dispor de instruções escritas, disponíveis e atualizadas para todos os processos analíticos, podendo ser utilizadas as instruções do fabricante. 
6.2.2 O processo analítico deve ser o referenciado nas instruções de uso do fabricante, em referências bibliográficas ou em pesquisa cientificamente válida conduzida pelo laboratório. 
6.2.3 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem disponibilizar por escrito, uma relação que identifique os exames realizados no local, em outras unidades do próprio laboratório e os que são terceirizados. 
6.2.4 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem definir mecanismos que possibilitem a agilização da liberação dos resultados em situações de urgência. 
6.2.5 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem definir limites de risco, valores críticos ou de alerta, para os analitos com resultado que necessita tomada imediata de decisão. 
6.2.5.1 O laboratório e o posto de coleta laboratorial devem definir o fluxo de comunicação ao médico, responsável ou paciente quando houver necessidade de decisão imediata. 
6.2.6 O laboratório clínico deve monitorar a fase analítica por meio de controle interno e externo da qualidade. 
6.2.7 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem definir o grau de pureza da água reagente utilizada nas suas análises, a forma de obtenção, o controle da qualidade. 
6.2.8 O laboratório clínico pode contar com laboratórios de apoio para realização de exames. 
6.2.8.1 O laboratório de apoio deve seguir o estabelecido neste regulamento técnico. 
6.2.9 O laboratório clínico deve: 
a) manter um cadastro atualizado dos laboratórios de apoio; 
b) possuir contrato formal de prestação destes serviços; 
c) avaliar a qualidade dos serviços prestados pelo laboratório de apoio. 
6.2.10 O laudo emitido pelo laboratório de apoio deve estar disponível e arquivado pelo prazo de 5 (cinco) anos. 
6.2.11 Os serviços que realizam testes laboratoriais para detecção de anticorpos anti-HIV devem seguir, o disposto neste Regulamento Técnico, além do disposto na Portaria MS nº. 59 de 28 de janeiro de 2003 e na Portaria SVS nº. 34 de 28 de julho de 2005, suas atualizações ou outro instrumento legal que venha substituí-la. 
6.2.12Os resultados laboratoriais que indiquem suspeita de doença de notificação compulsória devem ser notificados conforme o estabelecido no Decreto no 49.974-A, de 21 de janeiro de 1961, e na Portaria no 2325, de 08 de dezembro de 2003, suas atualizações, ou outro instrumento legal que venha a substituí-la.
6.2.13 A execução dos Testes Laboratoriais Remotos – TLR (Point-of-care) e de testes rápidos, deve estar vinculada a um laboratório clínico, posto de coleta ou serviço de saúde pública ambulatorial ou hospitalar. 
6.2.14 O Responsável Técnico pelo laboratório clínico é responsável por todos os TLR realizados dentro da instituição, ou em qualquer local, incluindo, entre outros, atendimentos em hospital-dia, domicílios e coleta laboratorial em unidade móvel. 
6.2.15 A relação dos TLR que o laboratório clínico executa deve estar disponível para a autoridade sanitária local. 
6.2.15.1 O laboratório clínico deve disponibilizar nos locais de realização de TLR procedimentos documentados orientando com relação às suas fases pré-analítica, analítica e pós-analítica, incluindo: 
a) sistemática de registro e liberação de resultados provisórios; 
b) procedimento para resultados potencialmente críticos; 
c) sistemática de revisão de resultados e liberação de laudos por profissional habilitado. 
6.2.15.2 A realização de TRL e dos testes rápidos está condicionada a emissão de laudos que determine suas limitações diagnósticas e demais indicações estabelecidos no item 6.3. 
6.2.15.3 O laboratório clínico deve manter registros dos controles da qualidade, bem como procedimentos para a realização dos mesmos. 
6.2.15.4 O laboratório clínico deve promover e manter registros de seu processo de educação permanente para os usuários dos equipamentos de TLR. 
6.3 Fase pós-analítica 
6.3.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir instruções escritas para emissão de laudos, que contemplem as situações de rotina, plantões e urgências. 
6.3.2 O laudo deve ser legível, sem rasuras de transcrição, escrito em língua portuguesa, datado e assinado por profissional de nível superior legalmente habilitado. 
6.3.2.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem garantir a autenticidade e a integridade do laudo emitido, para tanto a assinatura do profissional que o liberou deve ser manuscrita ou em formato digital, com utilização de processo de certificação na forma disciplinada pela Medida Provisória nº 2.200-2/2001. (Incluído pela Resolução - RDC nº 30, de 24 de julho de 2015) 
Observação: O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data de publicação da Resolução - RDC Nº 30, de 24 de julho de 2015, para promover as adequações necessárias. 
Observação: Prazo da Resolução – RDC nº 30, de 24 de julho de 2015 prorrogado por 180 (cento e oitenta) dias pela Resolução - RDC Nº 58, de 20 de janeiro de 2016, publicada no DOU do dia 21 de janeiro de 2016. 
6.3.3 O laudo deve conter no mínimo os seguintes itens: 
a) identificação do laboratório;
b) endereço e telefone do laboratório; 
c) identificação do Responsável Técnico (RT); 
d) nº. de registro do RT no respectivo conselho de classe profissional; 
e) identificação do profissional que liberou o exame; 
f) nº. registro do profissional que liberou o exame no respectivo conselho de classe do profissional 
g) nº. de registro do Laboratório Clínico no respectivo conselho de classe profissional; 
h) nome e registro de identificação do cliente no laboratório; 
i) data da coleta da amostra; 
j) data de emissão do laudo; 
k) nome do exame, tipo de amostra e método analítico; 
l) resultado do exame e unidade de medição; 
m) valores de referência, limitações técnicas da metodologia e dados para interpretação; 
n) observações pertinentes. 
6.3.4 Quando for aceita amostra de paciente com restrição, esta condição deve constar no laudo. 
6.3.5 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial que optarem pela transcrição do laudo emitido pelo laboratório de apoio, devem garantir a fidedignidade do mesmo, sem alterações que possam comprometer a interpretação clínica. 
6.3.6 O responsável pela liberação do laudo pode adicionar comentários de interpretação ao texto do laboratório de apoio, considerando o estado do paciente e o contexto global dos exames do mesmo. 
6.3.7 O laudo de análise do diagnóstico sorológico de Anticorpos Anti-HIV deve estar de acordo com a Portaria MS nº 59/2003, suas atualizações ou outro instrumento legal que venha a substituí-la. 
6.3.8 As cópias dos laudos de análise bem como dados brutos devem ser arquivados pelo prazo de 5 (cinco) anos, facilmente recuperáveis e de forma a garantir a sua rastreabilidade. 
6.3.8.1 Caso haja necessidade de retificação em qualquer dado constante do laudo já emitido, a mesma dever ser feita em um novo laudo onde fica clara a retificação realizada. 
7 REGISTROS 
7.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem garantir a recuperação e disponibilidade de seus registros críticos, de modo a permitir a rastreabilidade do laudo liberado. 
7.2 As alterações feitas nos registros críticos devem conter data, nome ou assinatura legível do responsável pela alteração, preservando o dado original.
8 GARANTIA DA QUALIDADE 
8.1 O laboratório clínico deve assegurar a confiabilidade dos serviços laboratoriais prestados, por meio de, no mínimo: 
a) controle interno da qualidade; 
b) controle externo da qualidade (ensaios de proficiência). 
9 CONTROLE DA QUALIDADE 
9.1 Os programas de Controle Interno da Qualidade (CIQ) e Controle Externo da Qualidade (CEQ) devem ser documentados, contemplando: 
a) lista de analitos; 
b) forma de controle e freqüência de utilização; 
c) limites e critérios de aceitabilidade para os resultados dos controles; 
d) avaliação e registro dos resultados dos controles. 
9.2 Controle Interno da Qualidade – CIQ 
9.2.1 O laboratório clínico deve realizar Controle Interno da Qualidade contemplando: 
a) monitoramento do processo analítico pela análise das amostras controle, com registro dos resultados obtidos e análise dos dados; 
b) definição dos critérios de aceitação dos resultados por tipo de analito e de acordo com a metodologia utilizada; 
c) liberação ou rejeição das análises após avaliação dos resultados das amostras controle. 
9.2.2 Para o CIQ, o laboratório clínico deve utilizar amostras controle comerciais, regularizados junto a ANVISA/MS de acordo com a legislação vigente. 
9.2.2.1 Formas alternativas descritas na literatura podem ser utilizadas desde que permitam a avaliação da precisão do sistema analítico. 
9.2.3 O laboratório clínico deve registrar as ações adotadas decorrentes de rejeições de resultados de amostras controle. 
9.2.4 As amostras controle devem ser analisadas da mesma forma que amostras dos pacientes. 
9.3 Controle Externo da Qualidade - CEQ 
9.3.1 O laboratório clínico deve participar de Ensaios de Proficiência para todos os exames realizados na sua rotina. 
9.3.1.1 Para os exames não contemplados por programas de Ensaios de Proficiência, o laboratório clínico deve adotar formas alternativas de Controle Externo da Qualidade descritas em literatura científica.
9.3.2 A participação em Ensaios de Proficiência deve ser individual para cada unidade do laboratório clínico que realiza as análises. 
9.3.3 A normalização sobre o funcionamento dos Provedores de Ensaios de Proficiência será definida em resolução específica, desta ANVISA . 
9.3.4 O laboratório clínico deve registrar os resultados do Controle Externo da Qualidade, inadequações, investigação de causas e ações tomadas para os resultados rejeitados ou nos quais a proficiência não foi obtida. 
9.3.5 As amostras controle devem ser analisadas da mesma forma que as amostras dos pacientes. 
10 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 
10.1 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para se adequarem ao estabelecido neste RegulamentoTécnico a partir da data de sua publicação.
EXERCÍCIOS:
Conceitue biossegurança.
Quais são os tipos de EPI’s usados em laboratórios?
Cite 5 diretrizes básicas para a utilização de um laboratório da área da saúde.
Conceitue desinfecção.
Cite os três tipos de esterilização. 
Qual o objetivo do regulamento técnico para funcionamento de laboratórios clínicos?
De acordo com o Regulamento técnico de funcionamento quais as medidas referentes a equipamentos e instrumentos os laboratórios devem seguir?
Faça uma redação sobre a importância da biossegurança na análises clínicas. Mínimo 20 linhas. 
Sinais de emergência
Os sinais incluídos nesta categoria visam indicar, em caso de perigo, as saídas da emergência, o caminho para o posto de socorro ou local onde existem dispositivos de salvamento.
Os sinais de emergência devem possuir as seguintes características:
Forma retangular ou quadrada;
Pictograma branco sobre fundo verde (a cor verde deve cobrir pelo  menos 50% da superfície da placa).
Sinais de aviso
Os sinais inseridos nesta categoria visam advertir para uma situação, objeto ou ação susceptível de originar dano ou lesão pessoal e/ou nas instalações.
Características intrínsecas:
Forma triangular;
Pictograma negro sobre fundo amarelo, margem negra /a cor amarela deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa).
Sinais de obrigação
Os sinais incluídos nesta categoria visam prescrever um determinado comportamento.
Os sinais de obrigação devem possuir as seguintes características:
Forma circular;
Pictograma branco sobre fundo azul, (a cor azul deve cobrir pelo  menos 50% da superfície da placa).
AULA PRÁTICA: Vidrarias e Equipamentos de laboratório
	Béquer
	
Recipiente em formato de copo fabricado em geral com vidro de alta resistência em dois modelos o Griffin ou Berzelius. Existem copos de béquer confeccionados em PMP ou PPP mais apropriados para trabalhos em campo.
	Erlenmeyer
	
Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções. 
	Proveta ou cilindro graduado
	Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida.  
	Almofariz com pistilo
	Usado na trituração e pulverização de sólidos em pequena escala. Facilita a dissolução de amostras no estado “solido” dificultam a ação dos reagentes e/ ou (apenas) a dissolução dos mesmos.
	Balão de fundo chato
	Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com 
desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto.  
	Balão de fundo redondo
	Usado para aquecimento de líquidos e reações com desprendimento gasoso.
	Cápsula de porcelana
	Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções e na secagem de substâncias. Podem ser utilizadas em estufas desde que se respeite o limite de no
máximo 500°C.
	Condensador
	Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos. 
	Dessecador
	Usado para resfriamento de substancias em atmosfera contendo baixo teor de umidade.
	Funil de Buchner
	Utilizado no equipamento de filtração a vácuo juntamente com o Kitassato.
	Funil de Vidro
	Usado em transferências de líquidos e em filtrações de laboratório, isto é na separação das fases de misturas heterogêneas.
	Funil de Separação
	Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido.
	Kitassato
	Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a vácuo.
	Pipeta Graduada
	Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida.  
	Pipeta Volumétrica
	Serve para medir volumes específicos é constituída caracteristicamente de um tubo com um bulbo. Mede volumes e elevada precisão.
	Pipeta Automática
	Tem como Vantagem a rapidez de uso. Para medir volumes reduzidos.
	Tubo de ensaio
	Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral.
	Vidro de relógio
	Peça de Vidro de forma côncava é usada em análises e evaporações em pequena escala, além de auxiliar na pesagem de substâncias não voláteis e não higroscópicas. Não pode ser aquecida diretamente.
	Balão de destilação
	É um dos componentes da aparelhagem utilizada nos processos de destilação. Este tipo de balão possui uma saída lateral onde é conectado o destilador.
	Balão volumétrico
	São balões usados no preparo de soluções.
	Bureta
	Tubo de vidro calibrado que serve para o escoamento de soluções padrão, utilizadas em titulações.
	Cadinho
	Utilizado para aquecimento a seco a temperaturas altas num processo denominado calcinação.
	Anel ou Argola
	Usado como suporte do funil na filtração.
	Bico de Bunsen
	Fonte de aquecimento conhecido também como bico de gás.
	Estante para tubo de ensaio
	É usada para suporte dos tubos de ensaio.
	Garra de Condensador
	Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers etc.
	Pinça de Madeira
	Usada para prender o tubo de ensaio durante o aquecimento.
	Pinça de Mohr
	Esta pinça é muito utilizada para obstruir a passagem de um líquido ou gás que passa através de tubos flexíveis.
	Pinça Metálica (Tenaz)
	Usada para manipular objetos aquecidos.
	Pisseta ou Frasco lavador
	Usada para lavagens de materiais ou recipientes, através de jatos de água, álcool ou outros solventes.
	Suporte Universal
	É composto por uma placa de ferro, e uma barra de ferro onde se colocam garras, prendedores e argolas para segurar os equipamentos. Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral.
	Tela de Amianto
	Atua como um distribuidor de calor em aquecimentos com bico de bunsen.
	Tripé
	Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto.
	Espátulas e Colheres
	Utilizadas para transferência de sólidos, são encontradas em aço inox, porcelana, níquel, osso e pp.
	Trompa de Vácuo
	Utilizada para provocar o vácuo. 
	Estufa de secagem
	Usado para secagem de materiais e sólidos em geral. Um exemplo do emprego deste equipamento é a determinação de umidade nas substancias (105° C durante 3 horas).
	Termômetros
	É um instrumento que permite observar a temperatura que vão alcançando algumas substâncias que estão sendo aquecidas. 
	Balança Analítica
	É um instrumento que tem uma grande sensibilidade de pesagem algumas chegam a 0, 0001 grama.
	Bastão de Vidro
	É um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar as dissoluções, mantendo as massas liquidas em constante movimento. Também auxilia na filtração.
	Mufa
	É um adaptador do suporte universal e de outros utensílios.
	Triângulo de Porcelana
	Seve como suporte para cadinhos.
	Estufa
	É um tipo de estufa para altas temperaturas usada em laboratórios, principalmente de química.
	Papel de Filtro
	Papel poroso, que retém as partículas sólidas, deixando passar apenas a fase líquida
	Banho Maria
	Usado no aquecimento lento de substancias as quais se encontram em um determinado recipiente e este se encontra mergulhado água quente.
	Mariotte
	Frasco utilizado para armazenamento de água destilada em laboratório. 
	Lamparina
	É uma fonte de aquecimento. O combustível utilizado é o álcool.
	Pêra
	Usada para pipetar soluções.
	Agitador/ aquecedor magnético
Manta Aquecedora
	Usado para aquecimento de soluções e mistura de substancias, uma das aplicações mais notórias deste equipamento é no uso de titulações.
	Autoclave
	
Autoclave é um aparelho utilizado para esterilizar artigos através do calorúmido sob pressão
Controle de qualidade no laboratório clínico
O resultado de um exame laboratorial confiável e de qualidade depende do preparo do paciente, da colheita do material e do manuseio e armazenamento da amostra colhida.
O controle de qualidade é o conjunto de atividades planejadas e sistemáticas do laboratório para garantir que os seus serviços atendam ao requisito de qualidade.
A garantia de qualidade engloba os processos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos. Portanto, o seu objetivo é assegurar resultados laboratoriais corretos que satisfaçam as necessidades do cliente ou paciente.
Para se obter a qualidade nos exames realizados, é preciso que se faça uma padronização dos processos envolvidos desde a solicitação médica dos exames até a liberação do laudo.
Portanto, a padronização em laboratório clinico tem a finalidade de prevenir, detectar, identificar e corrigir erros ou variações que possam ocorrer em todas as fases da realização dos testes.
Padronização dos processos pré-analíticos: 
Os fatores pré-analíticos são difíceis de monitorar e controlar porque grande parte deles pode ocorrer fora do laboratório.
Identificação: é muito importante que o paciente, a solicitação de exames e as amostra sejam devidamente identificadas: nome do paciente,data e hora da coleta,tipo de material (soro, plasma, sangue total, urina, fezes, secreção vaginal, escarro, etc.
 Preparação do paciente: todos os profissionais do laboratório devem saber da importância da correta preparação do paciente e saber como ela pode afetar os resultados. Na preparação dos pacientes para a realização do exame deve-se observar alguns fatores como: necessidade de jejum, estado nutricional, uso de álcool; estresse, fumo, exercícios físicos, postura (sentado, deitado, em pé).
Coleta da amostra: na coleta da amostra é importante que os profissionais tenham conhecimentos necessários dos erros e variações que podem ocorrer antes, durante e após a obtenção da mesma.
Variações devido à obtenção, preparação e armazenamento da amostra: identificação incorreta do paciente, troca do material, contaminação da amostra, erro por hemólise, estase prolongada, homogeneização, centrifugação, conservação inadequada, erro no emprego de anticoagulantes, etc.
Erros potenciais na etapa pré-analítica
Erros na solicitação dos exames: escrita ilegível, interpretação errada do exame, erro na identificação do paciente, falta de orientação por parte do médico ou do laboratório para determinados exames
Erros na coleta da amostra:
Identificação errada do paciente, troca das amostras
Paciente não preparado corretamente: falta de jejum, horário da coleta incorreto, tempo de coleta de amostra de urina incorreto
Uso de anticoagulante errado
Volume da amostra inadequado para o exame
Hemólise e lipemia intensas
Estase prolongada
Transporte e armazenamento da amostra incorreto
Contaminação de tubos, frascos e tampas.
Padronização dos processos analíticos
As diversas variáveis analíticas na realização de um exame laboratorial devem ser muito bem controladas para assegurar que os resultados sejam precisos e exatos. 
Confiabilidade :precisão, exatidão , sensibilidade, especificidade, linearidade
Praticidade: volume e tipo de amostra, duração do ensaio, necessidade de equipamentos, segurança pessoal
Outras variáveis: qualidade da água, limpeza de vidrarias
Calibração dos dispositivos de medição e ensaio: pipetas e vidrarias, equipamentos
Erros potenciais na etapa analítica 
Troca de amostras
Erros de pipetagem; pipetas não aferidas, molhadas, volume incorreto
Vidraria e recipientes mal lavados
Presença de interferências das amostras: medicamentos, lipemia, hemólise, icterícia 
Temperatura ambiente e da reação não adequadas
Erros nos cálculos das diluições, nas unidades, na concentração 
Padronização na etapa pós-analítica 
Os processos pós-analíticos consistem nas etapas executadas após a realização do exame. 
Incluem:
Cálculo dos resultados
Analise de consistência dos resultados
Liberação dos laudos
Armazenamento de material ou amostra do paciente
Transmissão e arquivamento dos resultados
Consultoria técnica
A direção do laboratório é responsável por assegurar que os laudos sejam entregues ao usuário adequado
Os laudos devem ser legíveis e sem rasuras de transcrição
Os dados dos laudos são confidenciais, devendo-se respeitar a privacidade do paciente e manter sigilo sobre os resultados 
Os resultados devem ser liberados em prazos especificados e expressos preferencialmente nas unidade do sistema internacional de medidas (mg/ l; g/l; mg/cm ³; etc.). 
No laboratório devem permanecer copias ou arquivos de laudos para posterior recuperação.
Conteúdo de um laudo
Do laboratório clinico: nome, endereço completo, número do registro no conselho profissional, responsável técnico com seu registro no conselho profissional.
Do paciente: nome, número de registro do laboratório
Do medico solicitante: nome, numero do registro do conselho profissional
Do material ou amostra do paciente: tipo, data, hora da coleta ou do recebimento, quando aplicável
Do resultado do exame: nome do analito, resultado, unidade, nome do método, intervalos de referencia, data da liberação 
Do responsável técnico: nome, número do registro profissional, assinatura
Erros potenciais na etapa pós-analítica 
Identificação errada do paciente
Transcrição de dados incorreta
Resultado ilegível
Unidades erradas
Não identificação de substancias interferentes
Erros na interpretação dos resultados
Acondicionamento para transporte de amostras 
1 - Para transporte de curta distância 
Para transporte rápido, de curta distância, os tubos com amostras (geralmente sangue total, soro ou plasma) podem vir em estantes e transportados em caixas térmicas.
2. Para transporte de longa distância 
Quando as amostras de sangue total, soro, plasma e outras similares são procedentes de locais mais distantes, sugere-se o seguinte procedimento: 
a) Colocar o(s) tubos(s) com as amostra(s), devidamente identificada(s) e etiquetado(s), em um saco plástico e fechar; 
b) Colocar o saco com os tubos em pé, protegido com papel, dentro de uma garrafa plástica cortada (pode ser de álcool, água sanitária, refrigerante, etc); 
c) Colocar uma fita adesiva por cima para fixar o saco com tubos na embalagem plástica; 
d) Colocar dentro de uma caixa térmica; 
e) Colocar o gelo reciclável dentro da caixa; 
f) Colocar papel amassado por cima, de maneira que as amostras e o gelo não se batam; 
g) Colocar as requisições correspondentes, devidamente preenchidas, dentro de um saco plástico; 
h) Vedar bem o saco e fixa-lo na parte interna da tampa da caixa térmica; 
i) Fechar e vedar bem a caixa; 
j) Identificar com destinatário, remetente; 
k) Enviar ao laboratório.
Gelo: o gelo deve ser preferencialmente reciclável, para não haver risco de perda da amostra. 
 Caixa Térmica: é a caixa para transporte de amostra que deve ser de polietileno ou similares (tipo geladeira portátil). Deve ser lavável, resistir a desinfecção e portar a identificação de “Infectante” ou “Risco Biológico, juntamente com o nome, telefone e endereço da pessoa que deve ser avisada em caso de acidente com a(s) amostra(s).
Referências Bibliográficas
BRASIL. Resolução De Diretoria Colegiada – (RDC Nº 302, DE 13 DE OUTUBRO DE 2005))

Continue navegando