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Informatica aplicada a educação

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APOSTILA
CND - Curso Normal à Distância
(21) 3347-3030 / 2446-0502
INFORMÁTICA 
APLICADA A EDUCAÇÃO 
 
3 
 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................4 
1.CAMINHADA DA INFORMÁTICA EDUCATIVA. ...........................................................................7 
1.1 Os primeiros passos na década de 1970 ...............................................................................7 
1.2. Alguns progressos na década de 1980 .................................................................................9 
1.3. O progresso mais recente: .................................................................................................. 12 
2.O USO DO COMPUTADOR ....................................................................................................... 16 
2.1. As novas tecnologias na sala de aula................................................................................. 16 
2.2 Para alguns, o “futuro já chegou”... ...................................................................................... 21 
2.3. A utilização de softwares na educação............................................................................... 25 
2.4 Os sistemas operacionais e alguns programas ................................................................... 29 
2.4.1 Algumas ideias sobre o WORD ........................................................................................ 30 
2.4.2 Tornando o PowerPoint um aliado em apresentações para trabalhos e aulas ................ 32 
2.4.2. O Microsoft Excel pode ajudar muito. .............................................................................. 35 
3. O PREPARO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO COM A 
INFORMÁTICA ............................................................................................................................... 40 
3.1 Buscando a ajuda dos grandes pensadores da Educação ................................................. 46 
3.2 Algumas ponderações para concluir o capítulo ................................................................... 47 
4. UTILIZANDO A INTERNET COMO RECURSO PEDAGÓGICO .............................................. 51 
4.1 Serviços da internet que podemos utilizar ........................................................................... 52 
4.1.1 Sítio, página ou homepage ............................................................................................... 52 
4.1.2 Envio e recebimento de arquivos ...................................................................................... 53 
4.1.3 Correio eletrônico ou e-mail .............................................................................................. 54 
4.1.4 Salas de bate-papo ou chat. ............................................................................................. 55 
4.1.5 Lista de discussão............................................................................................................. 56 
4.1.6 Blog ou weblog .................................................................................................................. 59 
4.1.7 As redes sociais e os diversos softwares sociais ............................................................. 61 
4.1.8 Buscando mais algumas ideias ........................................................................................ 64 
4.1.9. Projeto pedagógico com a utilização da internet. ........................................................... 66 
5. TRABALHANDO COM AS CRIANÇAS NO COMPUTADOR .................................................... 69 
5.1 O computador na Educação Infantil..................................................................................... 69 
5.2. As novas tecnologias no Ensino Fundamental ................................................................... 73 
5.2.1 Trabalhando com os computadores em Língua Portuguesa ............................................ 74 
5.2.2. As possibilidades do trabalho em Artes ........................................................................... 76 
5.2.3 A Geografia usando as novas tecnologias. ...................................................................... 78 
5.2.4 Preparando o aluno para pesquisa em sites confiáveis ................................................... 79 
5.2.5. Mais e mais sobre o uso da Tecnologia .......................................................................... 81 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 87 
 
 
 
4 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Olá aluno/aluna do CND 
Apresentamos a você o módulo sobre a Informática na Educação. A 
educação à distância, que está permitindo a você complementar a sua formação, 
já foi feita no através do correio e da televisão, mas a utilização dos 
computadores e da internet é que está ampliando muito a oferta e as formas de 
aprendizagem. 
Essa parceria entre educação e tecnologia está caminhando no sentido de 
ser efetivada, de maneira cada vez mais ampla no Brasil mesmo reconhecendo, 
que ainda ocorrem dificuldades nessa trajetória. 
Dessa forma no nosso curso temos o objetivo de levá-lo a discutir e refletir 
sobre as vertentes que podem ser percorridas para que, na sua atuação como 
professor, você possa se valer das inúmeras possibilidades trazidas pelo uso da 
Informática na Educação, bem como para apontar. diferentes usos dessa 
tecnologia o que já vem ocorrendo com sucesso em algumas Instituições de 
ensino. 
É nossa intenção trazer para discussão assuntos que encontramos 
corriqueiramente nas falas dos educadores a respeito da Informática e da 
Tecnologia 
Embora muitas escolas possuam computadores, esses não são utilizados 
como deveriam, ficando muitas vezes trancados em salas isoladas, longe da 
utilização, tanto dos professores quanto dos alunos. 
Por outro lado há professores mais conservadores que têm resistência à 
interação. Mesmo assim, dificilmente hoje podemos pensar em um professor que 
não utilize a tecnologia, o computador e o acesso à internet para preparar suas 
aulas. Complexo mesmo é lidar com os computadores para transformá-los em 
recurso pedagógico que facilitem o processo ensino aprendizagem. 
Alguns dos professores que ainda temem o uso da informática assim 
agem por medo do novo, por achar a informática difícil de trabalhar ou mesmo 
 
5 
 
 
 
receando ser substituído pela máquina. Dentro do cenário de temor é possível 
ouvir relatos de professores que citam o fato de ter alunos que conhecem mais o 
computador do que eles próprios conhecem e isso seria um fator limitador, uma 
vez que ele precisaria atuar em um cenário desconhecido para si próprio. . 
Há inúmeras atividades que podem ser realizadas com uso da 
informática, como organização de notas dos alunos em planilha eletrônica, 
produção e correção de trabalhos, tarefas de educação à distância como a 
nossa, que criam interatividade no aprendizado e permitem envio arquivos 
digitais entre outras atividades. 
Sobretudo interessa-nos abordar atividades em que os nossos alunos 
tenham a possibilidade de utilizar o computador como recurso didático e 
pedagógico, tornando-se agentes condutores do seu próprio aprendizado. 
A proposta desse módulo é apresentar a você um pouco da trajetória da 
Informática na educação no Brasil abordando atividades governamentais e não 
governamentais no setor ; as possibilidades do uso do computador na educação; 
a necessidade da formação do educador para se tornar capaz de lidar com as 
mudanças tecnológicas em curso bem como apresentar as múltiplas visões 
sobre o uso da internet. 
Não há espaço nesse trabalhopara demonstrar tecnicamente o uso da 
Informática. Você aluno, ao longo de sua vida acadêmica , é que deverá buscar 
os tutoriais de sistemas operacionais visando a destreza no uso das ferramentas 
de informática que já existem e também poderão surgir. No nosso módulo serão 
indicados alguns sítios que disponibilizam tutoriais para ajudá-los nas suas 
descobertas. 
Para completar o módulo pretendemos trabalhar com exemplos da 
utilização da Informática tanto na Educação Infantil como no Ensino 
Fundamental, através da exposição de caminhos já percorridos por outros 
educadores. 
 
6 
 
 
 
 
Informática na 
Educação 
Infantil e 
Ensino 
Fundamental 
Ampliando a 
visão com a 
Internet 
Preparação 
do Educador 
para a 
tecnologia 
O computador 
e seu uso 
Caminhada 
da Informática 
Educativa 
 
 
Informática e 
Educação 
 
7 
 
 
 
 
1.CAMINHADA DA INFORMÁTICA EDUCATIVA. 
 
A proposta desse capítulo é traçar um panorama da caminhada da 
Informática na educação no Brasil. Aqui a opção foi trazer aspectos sobre a 
Informática na educação que ficaram mais marcadas ao longo do tempo e ainda 
hoje repercutem. 
 
Esse histórico não se destina a descer a detalhes em que você precise 
saber de datas e decorar siglas. 
Na verdade queremos que você situe e perceba o quanto já se conseguiu 
e o quanto ainda precisamos, num esforço conjunto entre a sociedade e o 
governo, avançar. 
1.1 Os primeiros passos na década de 1970 
Na década de 1970 começou de modo mais efetivo, a discussão sobre o 
uso da informática na educação. 
As instituições pioneiras nas pesquisas sobre o uso do computador na 
educação brasileira foram a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a 
Quanto tempo 
para chegar até 
aqui! 
Ao final deste capítulo, você deverá ser capaz de: 
 Identificar as diversas etapas que foram vencidas para introduzir a 
informática na educação. 
 Citar os principais implantados para esse fim. 
 Entender as vitórias e as dificuldades ainda existentes nesse caminho. 
 
8 
 
 
 
UNICAMP (Universidade de Campinas) e a UFRGS (Universidade Federal do 
Rio Grande do Sul). 
Na UFRJ o computador foi utilizado em atividades acadêmicas no 
Departamento de Cálculo Científico que deu origem ao Núcleo de Computação 
Eletrônica. Surgia, ao mesmo tempo, uma disciplina direcionada para o ensino 
da informática. 
Em 1973, no Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde e no Centro 
Latino Americano de Tecnologia Educacional, ambos na UFRJ, a informática se 
volta para a avaliação dos alunos de Química. Ainda nesse mesmo ano teve 
início o uso de aplicativos especiais para o curso de pós-graduação em 
Educação. 
Dois anos mais tarde, o MEC num acordo com Banco Interamericano para 
o Desenvolvimento (BID) financiou o documento “Introdução de Computadores 
na Escola”, escrito por um professor do Instituto de Matemática, Estatística e 
Ciências da Computação da UNICAMP. Nesse mesmo ano e nessa mesma 
universidade estiveram notáveis cientistas que aprofundaram estudos sobre a 
inteligência artificial. 
Que tal conhecer uma definição sobre a IA: 
A Inteligência Artificial é uma área de pesquisa da ciência da computação dedicada a 
buscar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou multipliquem a capacidade 
racional do ser humano de resolver problemas, pensar ou, de forma ampla, ser inteligente. 
Também pode ser definida como o ramo da ciência da computação que se ocupa do 
comportamento inteligente
 
 ou ainda, o estudo de como fazer os computadores realizarem coisas 
que, atualmente, os humanos fazem melhor. 
Fonte da imagem e texto: WIKIPEDIA 
 
9 
 
 
 
Você saberia explicar a imagem a partir da explicação do texto? 
 
 
No ano seguinte pesquisadores da UNICAMP foram ao Instituto de 
Tecnologia de Massachusetts nos Estados Unidos e daí surgiu um grupo de 
especialistas de diversas áreas tais como computação, linguística e psicologia 
educacional, que pesquisou o uso de computadores na educação, usando a 
linguagem de programação chamada Logo. A partir de 1977, o projeto passou a 
envolver a participação de crianças. Esse trabalho deu ensejo à constituição já 
na década seguinte, em 1983, do Núcleo Interdisciplinar de Informática aplicada 
à educação da UNICAMP mas já com apoio do MEC. 
Duas perguntinhas 
1- Qual a importante contribuição da UFRJ nesse primeiro momento da 
informática educativa? 
2-Que relação é possível estabelecer entre o projeto Logo e a UNICAMP? 
1.2. Alguns progressos na década de 1980 
O governo federal brasileiro procurou estimular o desenvolvimento do 
setor de informática criando vários órgãos ligados ao setor. Para discutir as 
estratégias procurando a informatização da sociedade realizou-se o I Seminário 
Nacional de Informática na Educação, na Universidade de Brasília (UnB) em 
 
10 
 
 
 
agosto de 1981, que foram seguidos de outros. Firmava-se dessa forma o 
interesse do país no uso da Informática na Educação. 
A partir desse seminário foram implantados projetos piloto em 
universidades para servirem de base para uma política nacional de 
informatização. 
No final de 1981 foi divulgado o documento “Subsídios para a Implantação 
do Programa Nacional de Informática na Educação”. Em 1982 foi criado o Centro 
de Informática do MEC que mais tarde se tornou responsável pela 
implementação, coordenação e supervisão técnica do Projeto Educom. 
Ainda em 1983 foi apresentado o “Projeto Educom” como proposta 
interdisciplinar direcionada para pesquisas, visando a capacitação e a coleta de 
subsídios para incrementar a informatização na educação e na sociedade como 
um todo. 
A partir desse momento, segundo Nascimento (2007), o MEC assumiu a 
liderança do processo de informatização da educação brasileira. 
Um dos argumentos utilizados para a transferência do Projeto Educom 
para o MEC era o de que informática na educação tratava de questões de 
natureza pedagógica relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem, 
envolvendo escolas públicas brasileiras e universidades, na busca de subsídios 
para uma futura política para o setor educacional. 
Entretanto, em março de 1985, com o fim do governo militar, muitas 
mudanças funcionais ocorreram na administração federal com reflexos na 
orientação política e administrativa. 
Já na fase de abertura política, com o fim da ditadura militar, a 
capacitação dos professores foi realizada pelo Projeto Formar, através da 
UNICAMP, com a colaboração dos vários centros-pilotos do Projeto Educom. O 
Projeto Formar destinava-se, em sua primeira etapa, à formação de profissionais 
para atuarem nos diversos centros de informática educativa dos sistemas 
estaduais e municipais de educação. 
 
11 
 
 
 
Parada para Atividade 
Vamos entender melhor o objetivo do Projeto Formar lendo o texto abaixo 
e explicando a filosofia desse projeto, distinguindo-o de um simples treinamento: 
 
Com a escolha do nome Projeto Formar, tínhamos em mente marcar uma 
transição importante em nossa cultura de formação de professores. Ou seja, 
pretendíamos fazer uma distinção entre os termos formação e treinamento, mostrando 
que não estávamos preocupados com adestramento ou em simplesmente adicionar 
mais uma técnica ao conhecimento que o profissional já tivesse, mas, sobretudo, 
pretendíamos que o professor refletisse sobre sua forma de atuar em sala de aula e 
propiciar-lhe condições de mudanças em sua prática pedagógica na forma de 
compreender e conceber o processo ensino aprendizagem, levando-o a assumir uma 
nova postura como educador. (MORAES, 1997, p.23). 
 
 
 
 
Osprofessores formados tinham compromisso de agirem como 
multiplicadores nas secretarias de educação das quais eram oriundos. Assim 
foram implantados Centros de Informática Educativa (Cieds). Cada um dos 17 
Cieds tinha como propósito atender professores e alunos do ensino fundamental 
e médio, bem como a educação especial e a comunidade em geral. O Cied 
deveria ser um centro irradiador e multiplicador da tecnologia da informática para 
as escolas públicas brasileiras. 
Todas as iniciativas brasileiras para a difusão da informática chegaram à 
Organização dos Estados Americanos (OEA) .A instituição em 1988, convidou o 
MEC para apresentar um projeto de cooperação com outros países latino-
americanos, estendendo-se até a cooperações internacionais no setor. 
Em decorrência de todas essas iniciativas, foi estabelecida uma sólida 
base para a criação de um Programa Nacional de Informática Educativa 
 
12 
 
 
 
(Proninfe), que foi efetivado em outubro de 1989. O Proninfe tinha por finalidade 
desenvolver a informática educativa no Brasil, a nível federal,estadual e 
municipal através de projetos e atividades, articulados e convergentes, apoiados 
em fundamentação pedagógica sólida e atualizada, de modo a assegurar a 
unidade política, técnica e científica imprescindível ao êxito dos esforços e 
investimentos envolvidos. No decorrer de sua atuação é importante destacar 
que: 
 os objetivos do Proninfe passaram a fazer parte do Plano Nacional 
de Educação 
 incrementou-se o desenvolvimento de pesquisas 
 foram implantados mais centros de informática educativa. 
 produziram-se e avaliaram-se softwares educativos. 
 
1.3. O progresso mais recente: 
É preciso registrar que ao longo dos anos 90 tanto o Proninfe que já 
citamos, quanto o Planinfe (Plano de ação integrada) ligado ao MEC criado em 
1990 para o período de 1991 a 1993, com objetivos, metas e atividades para o 
setor,destacavam a necessidade de atuar na formação do professor. 
Em 1997 foi criado o Programa Nacional de 
Informática na Educação (PROINFO) e está em vigor até hoje 
Esse foi mais um programa visando promover o uso da informática nas 
escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio. Desta vez o programa é 
desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC, através do 
Departamento de Infraestrutura Tecnológica (Ditec) com a colaboração das 
Secretarias de Educação de estados e municípios. 
 
13 
 
 
 
Segundo as estatísticas de 2001, o Estado que apresentava o maior grau 
de inclusão digital nas escolas era São Paulo e o menos incluído era o Tocantins. 
Nos últimos anos, o Proinfo deu ênfase à implementação de laboratórios 
de informática nas escolas de Ensino Médio e, atualmente, concentra seus 
esforços para implementação de laboratórios de informática em escolas de 
Ensino Fundamental de áreas rurais e urbanas que ainda não dispõem deste tipo 
de infraestrutura. O programa compreende também ações de apoio à formação a 
distância de professores. A coordenação geral do Proinfo é de âmbito federal, 
mas é operacionalizada pelos estados e municípios. Em cada estado há uma 
coordenação que introduz as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) 
nas escolas, articula as ações dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE), 
que possuem uma infraestrutura de informática e comunicação e reúnem 
especialistas em tecnologia de hardware e software. Cada estado brasileiro 
possui um Centro de Experimentação em Tecnologia Educacional (Cete). 
Os profissionais que trabalham nos NTEs são especialmente capacitados 
pelo Proinfo para auxiliar as escolas em todas as fases do processo de 
incorporação das novas tecnologias. A capacitação dos professores é realizada a 
partir desses núcleos, nos quais os agentes multiplicadores dispõem de toda a 
estrutura necessária para qualificar os educadores a fim de utilizar a internet no 
processo educacional. 
O laboratório de informática é um patrimônio que pode beneficiar toda a 
comunidade, e o NTE é um agente colaborador. Sua função é orientar o uso 
adequado desses instrumentos para beneficiar a escola e a comunidade. 
Como vocês sabem, pois são parte desse processo, o desenvolvimento e a 
expansão da EaD (Educação a Distância) se devem ao uso da informática. 
Até aqui tentamos mostrar a vocês o quanto de caminhada na 
implementação da Informática educativa já foi feita. 
Por outro lado, uma manchete da Revista Nova Escola chamou a atenção 
com o seguinte título: "Tecnologia na escola:tem mais ainda é pouco". De acordo 
 
14 
 
 
 
com Paulina e Costa (2009) em pesquisas realizadas foi constatado que em 1996, 
o governo federal prometeu distribuir 300 mil computadores às escolas e em 1997 
após o lançamento do Proinfo, o número baixou para 100 mil. Em 2002, havia 
apenas 20 mil laboratórios instalados. E, sete anos depois, esse número ainda 
não tinha chegado a 50 mil. segundo dados de 2009. 
A reportagem também trabalha com os números da pesquisa feita pela 
Fundação Victor Civita. A pesquisa envolveu 400 escolas. Esses dados mostram 
que há equipamentos nas escolas, mas seu uso ainda é muito mais burocrático 
do que pedagógico. Assim a proporção de uso dos funcionários administrativos é 
de 4,7 vezes por semana, em média , enquanto os professores só fazem isso 3,2 
vezes por semana e os alunos ainda menos: 2,6 vezes por semana, em média. 
São citadas como causas para essas diferenças: 
 a quantidade de máquinas disponíveis uma vez que quanto mais 
computadores a escola tem, maior é a frequência de uso para 
atividades educacionais, inclusive com a participação dos 
estudantes. 
 a conexão à internet é fundamental para desenvolver um bom 
trabalho. Pelo levantamento realizado as escolas que têm apenas 
conexão discada acabam utilizando as máquinas apenas para 
atividades administrativas ou para tarefas muito básicas ,enquanto 
os trabalhos mais elaborados são feitos onde o acesso é via banda 
larga. 
É verdade que os recursos materiais para uso da tecnologia já estão 
disponíveis, ao menos nas escolas públicas das grandes capitais. Mas ainda são 
insuficientes e não estão a serviço da aprendizagem dos alunos. 
Dessa maneira, confirmando o exposto, chama a atenção é o número de 
escolas com laboratório de informática que não usam o recurso , que poderia ser 
pedagógico, com alunos(18% do total das escolas envolvidas na pesquisa). 
 
 
15 
 
 
 
 
PARADA PARA ATIVIDADE 
A partir da manchete da reportagem - Tecnologia na escola: tem mais 
ainda é pouco da Revista Nova Escola (2009) você vai confrontar dois pontos 
de vista: um positivo e outro negativo a respeito da caminhada da Informática 
educativa. 
 
 
 
A linha de tempo dá uma visão geral e resumida do caminho seguido nos 
últimos 40 anos, para que a informática se tornasse útil à educação: 
1970_______________1980_____________1990_____________2000__ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neste capítulo procuramos mostrar como ocorreu a evolução do uso 
da informática na educação, abrangendo um período de aproximadamente 
40 anos. 
Vamos agora entender melhor o uso do computador na escola, 
como recurso pedagógico. 
As primeiras 
pesquisas na 
UFRJ, na UFRGS 
e na UNICAMP. 
O Projeto 
EDUCOM e 
FORMAR. 
Proinfo- uso da 
informática nas 
escolas públicas. 
Mais 
laboratórios 
nas escolas, 
expansão da 
EaD. 
 
16 
 
 
 
2.O USO DO COMPUTADOR 
 
O uso do computador permite ao professor e à escola dinamizarem o 
processo ensino-aprendizagem, com aulas mais motivadoras que despertem o 
interesse e a curiosidade dos alunos. A informática na educação não está restritaà informatização da parte administrativa da escola. 
 
2.1. As novas tecnologias na sala de aula 
Nesta segunda década do século XXI as TICs (Tecnologias da Informação 
e Comunicação) estão cada vez mais presentes na vida de todos. Nas salas de 
aula os computadores, os celulares, as câmeras digitais, a internet, as 
mensagens instantâneas ainda provocam reações diferentes. Para alguns 
professores há expectativa pela chegada dos novos recursos, ansiedade com as 
possibilidades que se abrem ou como já disse medo que eles tomem o seu lugar. 
Vamos responder às questões iniciais: 
Quando usar a tecnologia em sala de aula? 
Como utilizar os novos recursos? 
 
Para responder à primeira pergunta é essencial dizer que a tecnologia 
deve estar sempre a serviço dos conteúdos, sendo adequada às faixas etárias. 
Ao final deste capítulo, você deverá ser capaz de: 
 Identificar as formas de utilização do computador como recurso 
pedagógico. 
 Preparar o aluno para o mundo virtual, cada vez mais presente na vida 
de todos. 
 Entender como cada tecnologia pode desenvolver a criatividade e 
despertar o interesse do aluno. 
 
17 
 
 
 
Não é razoável, por exemplo, mostrar o exemplo da germinação de uma 
semente numa animação, se o aluno pode acompanhar a experiência real. 
Com os professores ensinando e aprendendo com as TIC e com a 
inclusão de Mídias na Educação, todos com abrangência nacional através de 
EaD /Proinfo, os professores adquirem a consciência da necessidade de 
mudanças de paradigmas e exercitam os três itens básicos da “teoria de Shőn" 
que consiste em três aspectos: reflexão na ação docente (pensar enquanto 
pratica), reflexão sobre a ação docente (pensar depois que pratica) e reflexão 
sobre o que foi refletido (pensar sobre o que foi pensado). 
 
Dessa forma diferentes estudos concluem que o uso das TIC como 
recurso pedagógico pode: 
 estimular as habilidades cognitivas dos alunos, 
 tornar a aula mais interessante e 
 despertar no aluno novas formas de aprendizagem. 
 Novas estratégias de ensino 
 
 Novas estratégias de aprendizagem. 
 
Preparado para o uso de diferentes mídias como ferramentas 
pedagógicas, o professor também desenvolve suas aptidões cognitivas e 
conhece novos procedimentos, atuando de modo mais efetivo no processo de 
aprendizagem dos alunos. 
Com o computador é possível fazer pesquisas, redigir textos, criar 
desenhos, fazer cálculos, armazenar fotos, digitar provas, lançar notas, tirar 
médias, apresentar textos, fotos, ilustrações, filmes, reportagens. É um mundo 
que se abre para novas formas de ensinar, novas formas de aprender. 
 
18 
 
 
 
Vamos apresentar classificações para o uso do computador sob diferentes 
enfoques: em relação à proposta da escola; quanto ao controle do tempo para a 
utilização e ainda de acordo com os objetivos. 
De acordo com a proposta pedagógica da escola a utilização do 
computador na educação pode ser classificada de duas formas: 
 Por disciplina – o computador serve para o lançamento, reforço ou 
complementação dos conteúdos dados na sala de aula, numa 
determinada disciplina. 
Exemplo; O professor de Geografia apresenta no “data show” diferentes 
paisagens naturais e urbanas do Brasil para chegar à regionalização do 
país. 
 Projetos educacionais: nesse caso a informática integra as diversas 
disciplinas no desenvolvimento de projetos. 
Vejam alguns exemplos num projeto sobre a preservação do meio 
ambiente, sobre a sustentabilidade: 
 Matemática: levantamentos estatísticos das áreas 
desmatadas em todas as regiões brasileiras. 
 Geografia: estudo das áreas e das regiões 
desmatadas com a produção de mapas indicando a localização das 
áreas atingidas pelo desmatamento em todo o Brasil. 
 Ciências: consequências do desmatamento para o 
meio ambiente e para o homem. 
 Língua Portuguesa: elaboração de entrevistas com 
especialistas no assunto para produção de textos, como transcrição 
das entrevistas, dos relatórios, das redações, dos artigos, etc. 
Muitas vezes surge algum questionamento sobre o tempo de utilização da 
informática. 
Podemos então classificar a utilização dos ambientes da informática de 
duas maneiras: 
 
19 
 
 
 
 Sistematizada: Com horários previamente definidos por ocasião do 
planejamento; pode ser semanal, quinzenal ou até diário. Essa forma é 
adequada à escola que está começando o seu processo de 
informatização, para que professores e alunos vençam suas resistências e 
se familiarizem com o computador. 
 Não sistematizada: O uso do computador é livre e depende do interesse e 
das necessidades do professor. Essa forma de utilização pressupõe 
professores em avançado estágio de integração tecnológica. Em alguns 
casos pode deixar o ambiente de informática com baixa utilização. 
O uso do computador pode ainda ser classificado de acordo com os 
objetivos: 
 Pedagógico: computador utilizado como instrumento de sensibilização ou 
complementação de conteúdos disciplinares. Os alunos devem saber 
manusear o computador para alcançar de modo adequado os objetivos 
estabelecidos. 
 Social. A escola procura passar alguns conhecimentos de tecnologia para 
serem aplicados no dia a dia, em caixas eletrônicos de bancos, em 
terminais de consulta. 
Responda bem rapidinho 
Como se classifica o uso do computador com relação à proposta da escola? 
Como se classifica o uso do computador com quanto manejo do tempo de uso? 
Como se classifica o uso do computador com relação quanto ao objetivo de uso? 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
Com a leitura do texto que se segue pretendemos que você entenda melhor a 
importância do computador na educação. 
A importância da utilização da tecnologia computacional na área 
educacional é indiscutível e necessária, seja no sentido pedagógico, seja no 
sentido social. Não cabe mais à escola preparar o aluno apenas nas habilidades 
de linguística e lógico-matemática, apresentar o conhecimento dividido em 
partes, fazer do professor o grande detentor do conhecimento e valorizar apenas 
a memorização. Hoje, com o novo conceito de inteligência, em que podemos 
desenvolver as pessoas em suas diversas habilidades, o computador aparece 
num momento bastante oportuno, inclusive para facilitar o desenvolvimento 
dessas habilidades-lógico-matemática, linguística, interpessoal, intrapessoal, 
espacial, musical... 
Reescreva o texto mostrando a sua habilidade de interpretação. 
 
 
 
Para aqueles que estão ainda se adaptando ao uso do computador na sala 
de aula, algumas observações são válidas. 
 Os alunos devem aprender a ligar e desligar o computador para entender 
melhor a inicialização da máquina. 
 O professor deve evitar deixar os programas prontos, fazendo com que os 
alunos os iniciem durante a aula e assim se familiarizem com a máquina. 
 O professor deve, sempre que possível, imprimir os trabalhos 
desenvolvidos pelos alunos. 
 Será também oportuno que o aluno tenha um CD ou pen drive para copiar 
seus trabalhos. 
 No laboratório de informática devem ocorrer muitas atividades práticas, 
evitando explanações muito longas. Podem ainda existir mesas e cadeiras 
para outras atividades quando não há computadores suficientes para 
todos os alunos presentes. 
 
 
 
21 
 
 
 
2.2 Para alguns, o “futuro já chegou”... 
Em muitas escolas o uso de computadores portáteis e laptops nas salas 
de aula já é uma realidade. Mas até mesmo nessas escolas professores e alunos 
ainda enfrentam dificuldades. 
 
 
 
Analise esta ideia sob o olhar de Scachetti (2012): 
Imagine duas cenas. Na primeira, a sala de aula possui um quadro-negro,o 
professor usa o giz e senta em uma mesa em frente às crianças, posicionadas 
nas carteiras enfileiradas. Na segunda cena, o docente utiliza uma lousa digital e 
os alunos estão atrás de mesas brancas com computadores. O que muda se 
compararmos esses dois cenários? Se você disse que "na segunda cena o 
aprendizado é melhor", cuidado. A euforia geral com a tecnologia leva a pensar 
que o investimento em equipamentos garante a melhoria do ensino e da 
aprendizagem, mas a realidade mostra que em muitas salas de aula que se 
enquadram na segunda descrição a diferença está apenas nas ferramentas 
empregadas no trabalho. A resposta para a pergunta do primeiro parágrafo é, 
portanto, "depende". Depende de como a interação entre professores, alunos e 
conteúdos se dá após a inclusão dos novos recursos. (SCACHETTI, 2012, p.32) 
 
 
 
Voltando a citar estatísticas é interessante demonstrar como está a 
presença do computador nas escolas no país e nas diferentes regiões. O Censo 
Escolar de 2010 mostrou que 39,37% das escolas brasileiras já possuíam 
laboratório de informática, 60,45% tinham computador, e 45%, acesso à internet. 
Mas a presença das máquinas não é igualitária no Brasil. As regiões Sul, 
Sudeste e Centro-Oeste estão com a maioria das unidades preparadas. 
Tecnologia sozinha não 
aprimora o aprendizado. 
 
22 
 
 
 
Um questionamento sério 
O que a distribuição dos computadores e do seu uso está refletindo em 
relação às regiões brasileiras? 
 
 
 
Combater a exclusão digital e preparar os alunos para a vida atual é um 
ganho, mas precisa de complementos. 
É essencial que a tecnologia seja incorporada ao Projeto político-
pedagógico (PPP) e integrada aos conteúdos do currículo. O computador na sala 
de aula ou no laboratório deve ter um uso dirigido. 
 
Muito bem! Agora você deverá responder. Quais os dois marcos 
essenciais para melhor fazer uso do computador na escola? 
 
 
Mestrandos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 
encontraram, em suas pesquisas, cenas distintas nessa utilização. Há, por 
exemplo, computadores com sistemas convencionais e outros com programas 
específicos para o uso em sala de aula. 
De acordo com uma das pesquisadoras: “Agora, planejar uma aula 
significa preparar os recursos que vão ser utilizados pelos alunos, desde sites 
até equipamentos que se somam aos laptops.” (MENDES, 2011, p.88) 
Em alguns casos os recursos são usados para desenvolver atividades que 
poderiam ser feitas sem a tecnologia. Uma das explicações para o fato é a 
deficiência na formação. Esse foi um dos aspectos observados no trabalho De 
acordo com Silva, citada por Mendes (2012) a maioria dos profissionais que 
foram entrevistados na rede pública de São Paulo, indicou que a falta de 
conhecimentos gera inseguranças no manuseio dos computadores. 
 
23 
 
 
 
No estudo de Mandaio (apud MENDES, 2012), os educadores também 
apontaram o baixo acesso a materiais de apoio. Como consequência, dependem 
do apoio de técnicos, sentem que falta tempo para cumprir o conteúdo e têm 
dificuldade para preparar as aulas. 
Como é possível vencer esses desafios?Buscar o apoio da gestão da 
escola é um dos caminhos indicados para vencer essas adversidades e seguir 
em frente com as novidades. Ainda referente a pesquisa realizada por Mandaio 
(apud MENDES,2012) em duas escolas públicas do interior de São Paulo, 
conclui-se que na maioria das vezes os docentes usam os computadores para 
auxiliar aulas expositivas, propor exercícios, interpretar textos, usar jogos 
educativos e explorar imagens, sons e animações. 
Outra forma de utilização é disponibilizar as máquinas para que os alunos 
realizem apresentações de trabalhos e conteúdos. Em uma pesquisa ficou 
constatado que 89% dos professores de uma escola de Campinas, em São 
Paulo assim agiam. 
Podemos apontar vantagens indiscutíveis do uso do computador na 
escola: 
 A melhora na leitura e na escrita é um dos destaques apontados 
pelas pesquisas. Com as máquinas, os estudantes tiram dúvidas 
sobre ortografia, corrigem a concordância de frases e têm uma 
maior autonomia em relação à produção escrita. 
 Os estudantes sentem a necessidade de reorganizar a posição de 
sua mesa. Eles se unem em grupos para trocar conteúdos e 
compartilhar informações sobre os usos dos programas e sobre as 
descobertas. 
 O acompanhamento da classe passa a ser mais individualizado. O 
professor caminha, intervindo se necessário. Ele também precisa 
se preparar para atender a mais interrupções feitas por alunos e 
abrir espaço para que eles compartilhem ideias. 
 
24 
 
 
 
 
Ao preparar as atividades, o docente precisa testar os programas e prever 
o uso inovador dos equipamentos. É importante avisar aos alunos, caso eles não 
fiquem sempre na classe, que as aulas com computadores portáteis ocorrem em 
dias determinados. O professor tem o papel de orientar o trabalho. Mas, por mais 
autonomia que as máquinas possam trazer aos alunos, cabe a ele indicar dados 
confiáveis. 
A tecnologia por si só não muda as práticas existentes. A máquina 
substitui o caderno e os livros, mas não altera o contexto pedagógico. 
Curiosidades 
Em Londres, uma feira (Bett Show 2012) mostrou as novidades que, mais 
cedo ou mais tarde, estarão nas salas de aula. 
Os cerca de 700 expositores e palestrantes apresentaram tudo o que 
hardwares e softwares podem fazer para ajudar no ensino e facilitar a 
aprendizagem e mostraram como algumas escolas já estão aproveitando isso. 
Em todos os corredores, a ênfase era para a capacidade que a tecnologia 
tem de promover a interatividade, colocar a produção intelectual e cultural ao 
alcance de todos e facilitar a inclusão - com produtos capazes de atender 
individualmente a qualquer necessidade especial de aprendizagem. "Gostaria de 
ver os estudantes usando na escola as mesmas ferramentas que os profissionais 
utilizam no trabalho. Mas para isso precisamos mudar o currículo e formar os 
professores", disse Michael Gove, secretário de Estado para a Educação da Grã-
Bretanha. 
 
 
25 
 
 
 
Novidades mostradas na feira: 
MP3 para leitura: Os fones de ouvido coloridos vêm com histórias, 
músicas e jogos de palavras. O professor pode incluir arquivos de áudio e ainda 
gravar a fala das crianças. 
Caneta leitora: Indicado para disléxicos, o dispositivo lê documentos, que 
ficam arquivados por escrito e em áudio. Este modelo armazena o texto redigido 
pelo aluno. 
Carteira interativa: Com tampo de LCD sensível ao toque, biblioteca, 
videoteca e outras ferramentas, esta mesa permite o trabalho em grupo de até 
seis alunos. 
Dispositivo de respostas: Basta apertar as teclas para responder às 
questões feitas pelo professor, que recebe a avaliação em tempo real e replaneja 
a aula se necessário. 
Monitor inclusivo: Tela gigante sensível ao toque possibilita a participação 
de estudantes com baixa visão ou dificuldade de movimento nas atividades 
propostas em aula. 
(Publicado em Revista Nova Escola, nº 250) 
 
2.3. A utilização de softwares na educação 
Há diversos tipos de softwares (programas de computador) que podem 
ser usados em educação. 
Os softwares podem ser classificados nos seguintes grupos: 
 Softwares tutoriais: apresentam conceitos e instruções para a realização 
de tarefas específicas, com baixa interatividade. Muitos tutoriais ensinam 
a utilizar programas de computador. 
 Softwares de exercitação: permitem atividades interativas por meio de 
respostas às questões apresentadas. O professor pode propor exercícios 
sobre conceitos apresentados em aula. 
 
26 
 
 
 
 Softwaresde investigação: possibilitam a localização de informações 
sobre diversos assuntos, como, por exemplo, as enciclopédias. 
 Softwares de simulação: são recursos usados para o aprendizado de um 
piloto, pois simulam a realidade. É o caso dos simuladores de voo. 
 Softwares de entretenimento: os jogos podem ser utilizados com 
finalidades educativas, além de tornar as aulas mais atraentes e 
divertidas. Há jogos matemáticos, de raciocínio lógico, de leitura e escrita. 
Podem ser usados desde a Educação infantil. 
 Softwares abertos: Apresentam várias ferramentas como editores de texto, 
banco de dados, planilhas eletrônicas. 
Entendendo melhor o que significa software: 
Software logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções a 
serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou 
modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o 
nome dado ao comportamento exibido por essa seqüência de instruções quando 
executada em um computador ou máquina semelhante além de um produto 
desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de 
computador propriamente dito, mas também manuais e especificações. 
(Fonte: Wikipédia) 
 
Ao utilizar os editores de textos de um software aberto, apresentam - se 
recursos variados podendo ser criados: 
 
 
 
 
Os bancos de dados permitem armazenar informações, dados (textos, 
imagens, atividades) que podem ser utilizadas mais tarde em outras atividades 
de análise e elaboração de relatórios. Os alunos podem imprimir relatórios, 
definir prioridades, estabelecer associações. 
Redações 
Relatórios Cartas Entrevistas 
 
27 
 
 
 
As planilhas eletrônicas possibilitam a realização de cálculos de modo 
rápido e a elaboração de diversos tipos de gráfico. 
Você já utilizou um software gráfico? Os softwares gráficos servem para a 
confecção de desenhos e produções artísticas como cartões, convites, 
calendários. É possível criar os próprios desenhos ou usar os disponíveis em 
arquivos. Também é possível obter imagens através de um scanner. Um 
exemplo de atividade que pode ser desenvolvida com um software gráfico é pedir 
ao aluno para elaborar um desenho que represente um texto fornecido pelo 
professor ou, a partir de um desenho ou cenário apresentado no programa, pedir 
que o aluno elabore um texto. As atividades com softwares gráficos despertam a 
criatividade artística dos alunos. 
 
Diante dos vários tipos de softwares disponíveis para utilização como 
recurso pedagógico, o ideal é que a escola faça uma análise prévia dos 
programas que pretende utilizar, a fim de avaliar se os programas são 
apropriados às necessidades das disciplinas e aos objetivos que os professores 
e a própria escola pretendem atingir com sua utilização. 
Podemos sugerir, também, a elaboração de projetos educacionais, com 
ajuda do computador. Nesse caso é conveniente seguir alguns passos: 
 
 
 
Este cartão foi criado com 
desenhos disponíveis em 
arquivos. 
 
28 
 
 
 
Apresentação e uma breve explicação sobre o tema do projeto. 
Levantamento com os alunos de recursos materiais e humanos que vão ser usados. 
Confirmação ou reformulação do tema proposto. 
Discussão com os alunos sobre conhecimentos anteriormente adquiridos sobre o tema 
proposto. 
Elaboração de um roteiro de pesquisa pelos alunos. 
Localização da bibliografia e dos outros recursos que vão ser usados. 
Apresentação dos relatórios individuais ou de grupos. 
 
Atividade: 
Com base no texto que se segue e na sua experiência pessoal, apresente 
vantagens e desvantagens do uso do computador na educação e explique a 
importância do papel do professor no uso das TIC: 
O computador pode ser um importante recurso para promover a passagem da 
informação ao usuário ou para promover a aprendizagem. No entanto, da análise dos 
softwares, é possível entender que o aprender não deve estar restrito ao uso deles, mas 
deve estar restrito à interação professor-aluno-software. Alguns deles apresentam 
características que favorecem a atuação do professor, como no caso da programação; 
outros, em que certas características não estão presentes, requerem um maior 
envolvimento do professor para auxiliar o aluno a aprender, como no caso do tutorial. 
(VALENTE, 1998, p.49) 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
2.4 Os sistemas operacionais e alguns programas 
 
Um sistema 
operacional é um programa ou um conjunto 
de programas cuja função é gerenciar os 
recursos fornecendo uma interface entre o 
computador e o usuário. 
O sistema mais comumente 
encontrado nos computadores pessoais é o 
Windows. Utilizamos o Windows 7, mas é 
preciso esclarecer que nova versão desse 
sistema esta sendo lançada.:Windows 8. 
Há no pacote do Office que trabalha 
no ambiente Windows programas que 
usamos muito em Educação. São eles o 
Word,o Excel e o Power point. 
É importante ressaltar que continuam sendo usadas as versões 2003, 
2007 e 2010 do Office. Mas a Microsoft já disponibilizou a versão mais 
atualizada, o Office 2013, para testes. 
Você percebe a importância de estar antenado com as 
novidades (A interrogação da pergunta foi criada no Word art.) 
 
 
Você poderá contar também 
com outros sistemas 
operacionais como é o caso 
do Linux. Procure conhecer 
mais sobre o LINUX. 
 
TUX,o logo e mascote do Linux 
 
Imagem br-linux.org 
acesso em set 2012 
 
30 
 
 
 
2.4.1 Algumas ideias sobre o WORD 
 
Você certamente tem alguma familiaridade com esse editor de textos. 
Durante o nosso curso será indispensável que seu domínio sobre ele vá 
aumentando porque vários exercícios serão solicitados e você terá que produzir 
textos ,salvá-los e anexar ao AVA para enviar a seu tutor. 
O Microsoft Word é um dos editores de textos mais utilizados do mundo. 
Trata-se de uma ferramenta repleta de recursos e funcionalidades, o que a torna 
apta à elaboração dos mais diversos tipos de documentos.1 
Que tal seguir algumas informações para o uso do Word? Esse editor de 
texto apresenta uma porção de opções. Vamos explorar algumas. 
 Você já utilizou a possibilidade de ter um sinônimo de uma palavra 
na hora que precisa sem usar dicionário? A dica do Infowester é a 
seguinte: 
" Para isso, clique com o botão direito do mouse sob a palavra que 
deseja substituir e, no menu que surgir, escolha uma palavra que 
aparece na opção Sinônimos." 
Uma nova caixa de texto apresentará uma série de opções. É só 
escolher! 
 Você quer imprimir um texto, mas percebe que a última página 
contém apenas algumas poucas linhas. Para contornar o problema 
use o recurso Reduzir. No Word 2003, clique em Arquivo e em 
seguida Visualizar impressão. Na tela de visualização do arquivo, 
clique no botão Reduzir para caber. O pequeno texto que estava na 
última página vai para a página anterior. No Word 2007, clique no 
botão Office (o botão redondo no canto superior esquerdo do 
programa), vá à opção Imprimir e escolha Visualização de 
 
1
 http://www.infowester.com/dicasword.php.Acesso em set 2012 
 
31 
 
 
 
impressão. Na tela que surgir, procure e clique no botão Reduzir 
uma página. 
 
Se você se deparar com problemas desse tipo, como deverá agir? 
 Uma professora recebeu um texto do Word 2007 e sua versão é 
2003. O arquivo não abriu! E agora? 
O Word 2007 abre sem dificuldades arquivos das edições 2003 e 
anteriores, mas o contrário não acontece. O Word 2003 não consegue abrir 
arquivos do Word 2007 (cuja extensão é docx). Para resolver esse problema, 
basta instalar um conversoroferecido gratuitamente pela Microsoft. Depois de 
instalado, o próprio Word 2003 fará a conversão do arquivo para um formato que 
o programa possa ler. 
 
 Na hora de digitar o projeto final do nosso curso você se deparou 
com essa situação: Encontrou um texto interessante na internet, 
mas ao colá-lo em seu documento do Word, notou que ele veio 
com tabelas, figuras e formatações que atrapalham a organização 
do trabalho. 
Para evitar que isso aconteça, copie o texto e se tiver a versão 2003, vá 
ao menu Editar, escolha Colar Especial e selecione a opção Texto não 
formatado. No Word 2007, vá à aba Início, clique no botão Colar, selecione o 
item Colar Especial e, por fim, escolha Texto não formatado. Dessa forma, o 
texto será inserido no Word sem formatação ou outros elementos que possam 
atrapalhar o layout do seu documento. 
As sugestões apresentadas são só uma mostra das chances de fazer 
belos trabalhos no Word. 
 
32 
 
 
 
 
Parada para uma atividade 
Que tal colocar marca d'água no trabalho? Outra boa ideia é dada em 
http://www.infowester.com/dicasword.php.Acesse e descubra! . 
 
2.4.2 Tornando o PowerPoint um aliado em apresentações para trabalhos e 
aulas 
Quando você vai preparar material para fazer projeção é provável 
que utilize o PowerPoint. Ele é recurso do Office utilizado para fazer 
apresentações diversas. Seu principal objetivo e passar as ideias de forma clara 
e atrativa. Já foi usado em aparelhos como o retroprojetor. 
 fonte :if.usp.br 
Atualmente usamos os recursos de projeção no data show, termo que foi 
utilizado para definir equipamentos que eram semelhantes aos retroprojetores de 
transparências mas cuja imagem vem através do computador. Ele é adaptado no 
lugar do monitor e vai refletir a imagem na parede, quadro ou tela, só que em 
tamanho grande. Para qualquer que seja o equipamento a ser utilizado 
recomendam-se algumas providências para a elaboração de apresentações. 
 
 
33 
 
 
 
Segundo Cardoso (2008) há cuidados essenciais quando elaboramos 
material para o PowerPoint. Vamos apresentar algumas sugestões para a correta 
elaboração de material. 
 
 
Algumas ideias baseadas em Cardoso(2008) 
 
Crie um sumário 
Siga durante a apresentação a
ordem estabelecida no sumário.
1
 
Um bom slide
Use de 1 a 2 slides por minuto de sua 
apresentação. 
Inclua até 5 tópicos por slide.
As sentenças são apresentadas na 
forma de tópicos.
 2
 
 
Um bom slide
Previna a leitura antecipada ,
Se for possível mostre um tópico por 
vez
Mantenha no apresentador ao foco da 
atenção.
3
 
Um bom slide
Não ultrapasse as margens do slide.
Use fonte de pelos menos 18 pontos.
Os tópicos principais devem ter fonte se 
animações bem de acordo com o tema. 
maior.
As fontes devem ter formas pouco 
elaboradas
4.
 
Um bom slide
Use Times New Roman, Arial ou Tahoma.
O uso de maiúsculas deve ser feita 
somente se necessário , pois são difíceis 
de ler.
Use uma cor de fonte que contrasta 
nitidamente com o fundo como fonte azul 
e fundo branco. 
 6
 
 
34 
 
 
 
Um bom slide
Prefira fundos de slides leves para 
não poluir o visual.
Escolha preferencialmente o mesmo 
fundo em toda a apresentação.
7
 
Um bom slide
Prefira usar gráficos em lugar de mapas e 
palavras porque o visual é mais facilmente 
entendido.
O título do gráfico é elemento essencial.
Saiba escolher o tipo mais adequado ao 
que se pretende fixar..
8
 
Um bom slide
Os cuidados com a ortografia são muito 
necessários.
Reveja seus slides para evitar erros de 
concordância.
Cuide de verificar se há repetição de 
palavras.
9
 
Concluindo a apresentação
Resuma os pontos principais .
Apresente possibilidades futuras de 
pesquisa ou discussão,quando se tratar de 
trabalhos acadêmicos.
Crie uma conclusão que cause impacto.
Lembre-se de encerrar a apresentação.
10
 
Cuidados no planejamento 
As transições e efeitos devem ser 
escolhidas de forma a não saturar o 
público.
Defina o intervalo entre as apresentações.
Trabalhe com imagens e sons que 
atraiam as pessoas , mas sem excessos.
Analise o visual da apresentação
11.
 
Cuidados no término da 
apresentação
Termine sua apresentação perguntas 
simples sobre seu tema .
Convide a plateia a fazer perguntas.
Selecione um apelo visual para o slide 
no período de perguntas.
Evite terminar uma apresentação de 
forma precipitada.
12
 
 
35 
 
 
 
 
O Power Point é muito útil também na exibição de aulas em lousas 
digitais. Você já teve a oportunidade de assistir a alguma aula em que essa 
tecnologia foi utilizada? A lousa digital é como uma tela imensa de um 
computador, mas é sensível ao toque. Desta forma, tudo o que se pensar em 
termos de recursos de um computador, de multimídia, simulação de imagens e 
navegação na internet é possível com ela. Ou seja, funciona como um 
computador, mas com uma tela melhor e maior. 
O professor pode preparar apresentações em programas comuns de 
computador, como Power Point, por exemplo, e complementar com links de sites. 
Durante a aula, é possível, enquanto apresenta o conteúdo programado, navegar 
na internet com os estudantes. 
Pode ainda criar ou utilizar jogos e atividades interativas, contando com a 
participação dos alunos, que vão até a lousa e escrevem nela por meio de um 
teclado virtual - como aqueles de páginas de banco na internet seja com uma 
caneta especial ou com o dedo, já que a lousa lê ambas as formas 
 
2.4.2. O Microsoft Excel pode ajudar muito. 
O Excel é a planilha eletrônica das mais utilizados do mundo. Por se tratar 
de um aplicativo riquíssimo em recursos, é sempre possível descobrir 
funcionalidades e truques que podem facilitar bastante a elaboração ou a edição 
de uma planilha nele. Para tanto, esperamos que você aluno ou aluna do CND 
tenha familiaridade com termos como células, linhas e colunas. Quando você 
cria uma planilha nova no Excel, a tela do computador é dividida em linhas e 
colunas, formando uma grade. A interseção de uma linha e de uma coluna é 
chamada de célula. As linhas são numeradas sequencialmente, as colunas são 
identificadas por letras também sequenciais e cada célula pela linha e coluna que 
a forma. 
 
36 
 
 
 
Se você, como professor for avaliar a sua turma e precisar calcular a soma 
ou média das notas obtidas encontrará, no Excel, o auxiliar ideal. 
 
Uma característica interessante do Excel é a exibição automática de 
cálculos de soma, média e outros na Barra de Status da planilha na última barra 
da interface, na parte inferior, cada vez que duas ou mais células são 
selecionadas. Observe o detalhe na planilha anterior e verifique que se você 
quiser, por exemplo, saber o valor da soma de três células, basta selecioná-las. 
 
O tipo de trabalho será muito útil a você é o de cálculo de médias. 
 
37 
 
 
 
 
Para calcular as médias dos seus alunos faça o seguinte: 
Na barra de fórmulas clique no ícone fx surgirá a caixa inserir função (1). E 
selecione a função MÉDIA, clique no botão OK. Na caixa Argumentos da função 
(2) aparecerão selecionadas as células onde estão lançadas as notas, então 
basta você clicar no botão OK e a média aparecerá calculada na célula 
correspondente. Calculada a primeira média leve o cursor no canto inferior direito 
da célula (ele irá se transformará numa cruz semelhante ao sinal de adição +) e 
a seguir arraste o cursor até a última célula correspondente ao último aluno da 
lista. As médias de todos os alunos aparecerão calculadas.38 
 
 
 
 
 
 
Agora está na hora de você se aventurar por conta própria e experimentar 
essas e outras possibilidades do Excel. 
A seguir para você ter habilidades cada vez maiores estamos informando 
o endereço eletrônico de vários sítios e redes sociais que em muito irão ajudar 
nessa busca pelo autoconhecimento. 
 
 
39 
 
 
 
 
Apostilas de Conteúdos de Produtividade 
http://institutocrescer.org.br/noticias/apostilas-de-conteudos-de-produtividade/ 
 
Download da Apostila de Word 2010: 
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?hl=pt_BR&formkey=dGsxR3k0Mng4TDN
5TW5MS3BlRHBQQWc6MA#gid=0 
 
Download da Apostila de Excel 2010: 
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?hl=pt_BR&formkey=dFJjcEhXT2tnbzNTV
HM4ZWFncmZtVlE6MA#gid=0 
 
Download da Apostila de Power Point 2010: 
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?hl=pt_BR&formkey=dGsxR3k0Mng4TDN
5TW5MS3BlRHBQQWc6MA#gid=0 
 
Download da Apostila de Práticas de Internet: 
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGJTVUtXQVNTaVo3MG00Qn
VQTGRKVUE6MA 
 
Download da Apostila de Informática Básica: 
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?hl=pt_BR&pli=1&formkey=dGhaQlROQU
9GZEllUDd1aUYtSnN1NlE6MQ#gid=0 
 
 
 
Microsoft Excel - Aula 1 (Parte 1/3) 
http://www.youtube.com/watch?v=30OmFJvV7pA&feature=player_embedded 
 
Microsoft Excel - Aula 1 (Parte 2/3) 
http://www.youtube.com/watch?v=wxD4FB5BVFE&feature=player_embedded 
 
Microsoft Excel - Aula 1 (Parte 3/3) 
http://www.youtube.com/watch?v=m0O9VFMJWw0&feature=player_embedded 
 
 
 Neste capítulo procuramos habilitar você para o uso consciente do 
computador como um auxiliar no seu trabalho de sala de aula e na educação 
em geral. 
No próximo vamos preparar o educador para o uso das tecnologias que 
se renovam a cada momento. 
 
40 
 
 
 
3. O PREPARO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO 
COM A INFORMÁTICA 
Você aluna ou aluno do nosso CND, por força da sua trajetória educativa, 
já está familiarizado com muito do que vamos apresentar a respeito da 
Informática e Educação. 
 
De acordo com Nascimento (2007) a nova perspectiva educacional que 
estamos vivenciando, na qual a inserção da informática como recurso 
pedagógico se faz presente, traz para as escolas um novo papel, que facilita o 
trabalho em equipe e favorece o desenvolvimento do aluno uma vez que ele é 
levado a pensar, interagir e tomar decisões. 
Nesse sentido a utilização da informática, que a cada dia se torna mais 
essencial no cotidiano escolar, obriga o educador a assumir uma nova postura 
no processo de ensino-aprendizagem. 
Pense em você já como alguém atuante numa sala de aula e membro de 
uma equipe de trabalho. A palavra chave para o educador que quer atuar com 
segurança e tendo a tecnologia como aliada é a capacitação e a busca contínua 
do conhecimento sempre utilizando uma visão crítica e tendo a consciência do 
seu papel levando em conta a realidade e o contexto educacional. 
Para que os educadores tenham condições propiciar ambientes de 
aprendizagem facilitando o movimento contínuo de construção e reconstrução do 
 Ao final deste capítulo, você deverá ser capaz de: 
 Avaliar a necessidade de educação continuada e autodidatismo 
 Propiciar aos seus futuros alunos um ambiente favorável à construção e 
reconstrução de conhecimentos. 
 Identificar entre os grandes nomes do pensamento pedagógico alguns 
daqueles que fazem a ponte entre educação e tecnologia 
 
41 
 
 
 
conhecimento tanto seu quanto dos seus alunos uma 
série de cuidados devem ser assumidos. 
De acordo com Polato (2009) vamos apresentar 
algumas considerações a serem levadas em conta, uma 
vez que se esteja pretendendo a realização de um 
eficaz trabalho com a Informática. 
Que tal começar a utilizar a tecnologia em sala, 
conhecendo o potencial das ferramentas digitais. Uma 
boa providência é buscar conhecer as experiências 
bem-sucedidas de outros colegas. 
Todo início de ano letivo, durante o planejamento 
anual, é uma boa atividade avaliar em grupo quais 
conteúdos que poderiam ser mais bem abordados com 
a tecnologia e quais as novas aprendizagens, 
necessárias ao mundo de hoje, que podem ser inseridas 
no currículo. 
O professor que já reconhece a facilitação do 
trabalho proporcionado pela Informática certamente tem 
que estar familiarizado com o básico do computador e 
da internet. Dessa forma, conhecer processadores de 
texto, correio eletrônico e mecanismos de busca são o 
mínimo indispensável. Há escolas que ao entrevistarem 
professores para lecionar indagam sobre as suas 
habilidades nesse setor. Em outras escolas são 
oferecidos treinamentos considerados básicos a fim de 
que se garanta um bom trabalho com a Informática. 
Por outro lado, assim como em outras tecnologias 
aplicada às aulas para dinamizá-las, não é possível 
iniciar a atividade em sala, sem que se compreendam as 
Para saber mais 
sobre a Fundação 
Cecierj- CEDERJ 
Acesse. 
http://www.cederj.edu.
br/fundacao/index.php
?option=com_content&
view=frontpage&Itemid
=4 
O CEDERJ tem 
como objetivos 
Oferecer educação 
superior a distância 
(EAD), gratuita e de 
qualidade; promover a 
divulgação científica; 
proporcionar a 
formação continuada de 
professores do ensino 
fundamental, médio e 
superior; e promover a 
expansão e 
interiorização do ensino 
gratuito e de qualidade 
no Estado. 
 
Para vocês que vão 
atuar no Ensino 
Fundamental é 
interessante saber 
que o CEDERJ tem 
cursos modulares 
em diversas áreas: 
Antropologia, Arte e 
Comunicação, 
Biologia, Educação 
em Ciências, 
Educação Especial 
e Inclusiva, Física, 
Informática 
Educativa, 
Geociências, 
Governança: 
Gestão, Auditoria e 
TI, Letras, 
Matemática e 
Química. 
 
42 
 
 
 
funções elementares dos aparelhos e aplicativos que se quer usar na aula. 
Fica evidente que é preciso ampliar constantemente o conhecimento para 
avançar no uso pedagógico das TICs na Educação. Boas opções são os cursos 
como os oferecidos tanto pelo MEC como no PROINFO, ou cursos oferecidos 
pelo CEDERJ no Rio de Janeiro, além de tantas outras oportunidades que 
continuadamente são anunciadas. 
Acesse: objetoseducacionais2.mec.gov.br 
objetoseducacionais2.mec.gov.br/retrievefile/guia 
Contudo o dinamismo das tecnologias cria a necessidade de sempre estar 
buscando o novo pelos nossos próprios caminhos, porque a internet também 
ajuda na aquisição desses conhecimentos técnicos. Assim quando nos guiamos 
pelos os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de 
programas e recursos, estamos exercitando o autodidatismo, como temos 
acentuado ao longo das unidades desse material. 
Como educadores estamos também estamos envolvidos com as questões 
formativas. Isso nos traz a responsabilidade do trabalho reflexivo junto aos 
alunos, alertando-os sobre o nível de exposição adequado na Internet e também 
a responsabilidade sobre o que ele postar em blogs e fotoblogs. 
 
43 
 
 
 
Blog é uma abreviação de 
weblog, entendido como 
qualquer registro frequente de 
informações. .As últimas notícias 
de um jornal online por exemplo, 
pode ser considerada um blog. 
[ 
Fotolog é um site de fotografias. 
Por ele os usuários podem 
mandar todas suas fotografias e 
compartilhar com os amigos. 
Caso a turma vá trabalhar fazendo comunicação online, várias 
informações de segurança devem ser discutidas e apresentadas. Nesse caso é 
preciso trabalhar na escola com textos que orientem o grupo para uma 
navegação segura. É importante frisar que nesse quesito vale trocar informações 
com os próprios alunos, estabelecendo comeles uma parceria, que permitirá 
aclarar as suas dúvidas ,valorizando o saber que muitos alunos já trazem. 
Uma contribuição importante no tocante ao papel do professor diante da 
tecnologia é trazida por Almeida (1998). Para a autora é preciso mais do que 
treinamento técnico ou cursos em que os conceitos educacionais e o domínio do 
computador são trabalhados de forma estanque, na esperança que o profissional 
consiga integrar as informações. 
De acordo com a autora somente a formação continuada trará a cada um 
a chance de estar ciente da própria prática para transformá-la e ainda entender 
aspectos ligados ao como se ensina e como se aprende. 
 
44 
 
 
 
Este sinal de trânsito indica uma via de mão dupla. Retire 
do parágrafo acima e reescreva a parte que menciona a ideia 
trazida pela placa. 
 
 
 
Já abordamos durante esse capítulo mais de uma vez a importância da 
mudança na formação do professor de modo a torná-lo mais "antenado" com as 
grandes e velozes mudanças que vêm ocorrendo no mundo da tecnologia. Se 
você, com futuro professor, quer criar ambientes de aprendizagem onde se 
proporcione constante construção e reconstrução de conhecimentos, fugindo do 
papel de apenas repetir o que já está consagrado, mais do que nunca é 
necessário que se coloque em formação continuada. 
É preciso ter em conta que o uso das TICs em vários setores da 
sociedade está se tornando crescente com múltiplas ofertas de conexão. Ao lado 
disso o acesso aos bens digitais pelos professores, facilitado pelo barateamento 
dos computadores vai se efetivando. Da mesma forma as políticas públicas de 
informatização da Escola acompanhada muitas vezes da capacitação dos seus 
profissionais vai tornando essencial o uso mais intenso dos recursos dos 
computadores e da internet. 
A partir do exposto, interprete a afirmativa de Nascimento (2007, p 64): 
Assim, o processo de capacitação dos profissionais de educação deve 
englobar conhecimentos básicos de informática, conhecimentos 
pedagógicos, integração das tecnologias com as propostas 
pedagógicas, formas de gerenciamento da sala de aula com os novos 
recursos tecnológicos, revisão das teorias de aprendizagem, didática, 
projetos multi, inter e transdisciplinares. Com isso, será obtida uma 
maior segurança para atuar com a informática na educação. 
 
 
 
45 
 
 
 
 
 t 
Partindo ainda para uma visão mais imediata, o uso do computador, 
propiciará um apoio efetivo na elaboração de provas, no registro das avaliações, 
na elaboração de relatórios e de toda série de exigências comuns ao dia a dia da 
escola, quer seja, por exemplo, criando mensagens que serão distribuídas nas 
datas festivas ou produzindo faixas (banners) para ilustrar um mural. 
De forma geral o que temos apresentado sobre a preparação do professor 
o uso da Informática tem-nos apontado perspectivas sempre favoráveis. 
No entanto basta conversar com alguns professores sobre a utilização 
dessa tecnologia para nos vermos diante de problemas técnicos e situacionais. 
Imagine-se conversando com professores. É possível que você encontre 
depoimentos como os que se seguem. 
 
Escreva outras respostas comuns que mostram fatores que dificultam a 
utilização dos computadores pelos professores numa escola. 
 
46 
 
 
 
 
 
O nosso módulo está enfocando o uso das TICs como essencial ao 
educador, sendo assim a ênfase dessa formação envolve a articulação entre a 
tecnologia computacional, as teorias pedagógicas e a ação pedagógica com o 
uso do computador. 
3.1 Buscando a ajuda dos grandes pensadores da Educação 
Vamos apresentar ideias de autores que escreveram sobre as questões 
relativas ao processo ensino aprendizagem, a fim de estabelecer a ponte entre a 
ação pedagógica e as TICs. Alguns desses autores não foram contemporâneos 
da expansão da Internet, no entanto as suas propostas são atuais. 
Iniciamos citando Paulo Freire que tem uma frase famosa e merece ser 
repetida: "Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens 
se educam entre si, mediatizados pelo mundo." (FREIRE, 1987, p.78). Assim 
esse recorte das ideias freireanas aponta para os homens aprendendo em 
comunidade. Transpondo para as situações em que a pessoa está conectada 
serão maiores as possibilidades de situações de aprendizagem. 
Já Vygotsky afirma que é na interação entre aqueles que sabem mais com 
aqueles que ainda não conseguem fazer sozinhos que o pensamento se 
desenvolve.2 A partir do citado pode-se inferir que as TICs proporcionam as 
interações, criando novos espaços de aprendizagens. 
Se acrescentarmos a teoria de Piaget com a contribuição de Vygostky 
para a elaboração do processo de comunicação, interação, de ensino e de 
aprendizagem, deve-se buscar uma aprendizagem essencialmente ativa. O 
aluno aprende algo novo e incorpora a essa experiência toda a sua bagagem de 
experiências. 
 
2
 http://revistas.udesc.br/index.php/udescvirtual/article/viewFile/1655/1332 
 
47 
 
 
 
Todo o impacto tecnológico não tira do professor o principal papel de 
modificador desse novo ambiente de aprendizagem, dependendo dele a didática, 
a abordagem e o rumo das aulas, como sempre foi, só que, agora, transformada 
em alguns detalhes, com novas ferramentas tecnológicas. 
3.2 Algumas ponderações para concluir o capítulo 
Para finalizar o capítulo vamos ressaltar citando Alvarenga (2011) que as 
novas mídias cresceram na Internet e são frequentemente usadas por alunos 
para fins diversos e não são vistas pelos mesmos como espaços culturais e de 
aprendizagem. Na sociedade do conhecimento, um novo paradigma se abre 
exigindo novas práticas e um educador ousado com olhar de pesquisador que 
esteja avaliando constantemente sua prática, pois a velocidade da mudança 
tecnológica deve ser acompanhada pelo repensar da ação educativa. 
Aluno atento ao mundo a sua volta que você é, você deve ter percebido 
que as revistas impressas e os jornais introduziram contatos, via internet, com 
seus leitores. As reportagens on-line permitem a troca de informações entre os 
interessados nos diferentes assuntos e muitas pedem avaliação sobre o que foi 
oferecido. A televisão também incorporou o mundo digital aos seus programas, 
muitas vezes com participações on-line. 
E você? Já criou o hábito de se comunicar com profissionais de educação 
usando, por exemplo, o fale conosco das publicações educacionais, entrou em 
tira dúvidas oferecidas pelas publicações? Criou o hábito de postar comentários 
sobre matérias publicadas? 
Se houve respostas positivas é ótimo. Caso tenham ocorrido respostas 
negativas é preciso buscar interagir rapidamente. 
Uma interessante discussão apresentada em 2001 traz uma conhecida 
classificação: “nativos digitais” e os “imigrantes digitais”. Ao usarmos essa 
denominação estaremos acentuando a diferenças entre os nascidos antes e 
depois da difusão do uso dos recursos da web. De fato as crianças e os jovens já 
 
48 
 
 
 
nasceram num mundo com muitos recursos tecnológicos, no entanto você deve 
contribuir atenuar esse discurso. Sabe como você fazer isso? Mostrando que há 
tanto adultos que dominam ferramentas da web quanto há também jovens que 
não conseguem lidar com eles. 
Entre nessa discussão e escreva usando justificativas e se posicionando 
quanto a classificação das pessoas como:: 
 
 
 
 
 
 
Sugestões de vídeos no youtube, com essa abordagem. 
http://www.youtube.com/watch?v=r4VEZ3aKXso&feature=related 
http://www.youtube.com/watch?v=BKHL6fftPH8 
 
49 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO- para ler,analisar e responder. 
A professora Celinha encontrou na Internet um vídeo público sobre a visão lúdica da 
Matemática. Ficou toda animada com a possibilidade de utilizá-lo com seus alunos do quinto ano, 
para tentar desmistificar as barreiras que seus alunos tinham quanto a essa disciplina. Copiou 
em casa o vídeo em uma mídia de DVD, testou-o na TV e no computador da própria casa, e a 
partir do vídeo, criou um roteiro para ajudar seus alunos na observação. 
A professora já sabia que a sua sala de aula dispunha de TV e leitor de DVD que já 
tinham sido usados em outras ocasiões. Avisou com antecedência ao funcionário responsável 
pelos recursos tecnológicos sobre a necessidade de deixar tudo preparado. Mesmo assim levou 
seu laptop pessoal para caso de algo não dar certo e se precisar usar o data show da escola. . 
Quando foi fazer a utilizar as tecnologias a TV da sala não funcionou e na sala ao lado, 
que estava sem turma, a TV funcionou mas a leitura do DVD no aparelho dessa sala não deu 
certo.A sorte da Professora Celinha é que ela havia elaborado um estudo dirigido a partir de um 
texto,assim enquanto as tentativas iam sendo feitas, a turma tinha outra tarefa para realizar. Por 
outro lado o funcionário responsável pelos recursos tecnológicos esteve todo tempo ao lado da 
professora contribuindo para a solução do problema. Finalmente foi exibido o vídeo através do 
laptop da Professora e do data show da escola.. A única coisa que não ficou muito boa foi o som 
mas os alunos ficaram bem quietos e conseguiram ouvir bem. A seguir ocorreu um debate sobre 
o que havia sido visto e a professora solicitou um trabalho fotográfico sobre o eles haviam visto 
no vídeo, trazendo para o cotidiano do aluno e transformando-o em produtor de conteúdo sobre a 
Matemática. 
1-Como você classifica o trabalho de preparação da professora? 
2-Há alguma sugestão a ser feita quanto aos recursos tecnológicos envolvidos? 
3-Se a escola não tem alguém responsável pela tecnologia como se deve agir? 
4-Opine sobre a tarefa solicitada pela professora. 
 
50 
 
 
 
Parada para aprofundar conhecimentos 
A realização colaborativa de uma atividade é uma competência cada vez 
mais necessária para o exercício profissional dos professores. É essencial ter 
cada vez mais confiança no desenvolvimento dessas atividades com os alunos. 
Para tanto é preciso estar bem preparado! 
Você precisa ser ao mesmo tempo um estudioso e um aprendiz e 
compartilhar sempre os conhecimentos que vão sendo adquiridos. Sobre a nova postura de sua 
formação, em que a fluência tecnológica se torna vital, comente a citação de Demo: 
Vai muito além de saber usar na posição de consumidor de programas e informações. 
Atinge os patamares da criação de informação, busca semântica de informação, formação de 
autoria. Assim, podemos entender fluência tecnológica como habilidade minimalista de digitar 
texto, navegar na internet, conhecer comandos repetitivos, mas igualmente como exigência 
rebuscada de dar conta de empreitadas não lineares interpretativas, nas quais a postura é de 
sujeito participativo/reconstrutivo. (DEMO, 2008, p. 7) 
 
 
 
 
 
 
 
Neste capítulo vocês conheceram ou ampliaram o conhecimento 
sobre novas tecnologias e ficaram sabendo mais como todas as 
novidades podem modernizar e dinamizar as suas aulas. 
Agora vamos abordar as possibilidades do uso da internet como 
recurso educativo. 
 
51 
 
 
 
 
4. UTILIZANDO A INTERNET COMO RECURSO PEDAGÓGICO 
 
Como você, aluno ou aluna do CND, sente a sua vida após a 
disseminação do uso da Internet? O que em termos pessoais ou profissionais 
mudou? 
De uma forma generalizada temos que admitir que há diferentes usos 
possíveis para a utilização da Internet na atualidade. Você pode movimentar sua 
conta bancária, fazer compras virtualmente, buscar e sugerir receitas gostosas e 
muito mais. 
Se do ponto de vista pessoal e profissional isso acontece, não há como 
ignorá-la na escola. Dessa maneira, utilizar a internet como mais um recurso 
para dinamizar e facilitar o processo de ensino aprendizagem merece a nossa 
análise. 
Precisamos considerar também a própria mudança da Internet que se 
antes já se mostrava um descortinamento de conteúdos para consulta à medida 
que nos deslocávamos mudando de um sítio para outro através de hiperlinks, 
apresenta-nos, mais atualmente, a possibilidade de trabalharmos produzindo 
também conteúdos. 
 
 
Hiperlink ou link é uma palavra ou 
imagem que quando clicada nos 
permite o acesso a outro sítio, página 
ou tópico na Internet. 
Ao final desse capítulo você deverá ser capaz de 
Listar as possibilidades e desafios referentes ao uso da Internet no 
cotidiano escolar. 
Incorporar mais palavras ao seu vocabulário tecnológico. 
 
 
52 
 
 
 
 
 
É possível apontar uma série de aberturas para uso pedagógico da 
Internet tais como: 
 o trabalho com fontes variadas para pesquisa quer de assuntos 
apresentados pela escola ou mesmo assunto de interesse do 
próprio aluno. 
 a utilização de páginas específicas sobre educação que já se 
encontram disponíveis. 
 a chance de estabelecer comunicação e interação com outras 
escolas seja do nosso país ou de outros países em todos os 
continentes. 
 possibilidade efetiva de desenvolvimento da autonomia e 
aprendizado individualizado,além do desenvolvimento do raciocínio 
lógico. 
 facilitação da troca de experiências entre professores/professores, 
aluno/aluno e professor/aluno. 
4.1 Serviços da internet que podemos utilizar 
Abordaremos, nesse tópico, os serviços que temos chance de transformar 
em recursos educacionais. Há nessa perspectiva desde as possibilidades mais 
tradicionais como a visita a sítios interessantes até as versões mais modernas de 
aprendizagem colaborativa resultantes da chamada expansão da chamada web 
2.0 em uso educativo. 
4.1.1 Sítio, página ou homepage 
Você acessa o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) da nossa 
instituição através do endereço eletrônico: 
 
53 
 
 
 
<http://www.coloniadosaber.com.br/cursos/. > 
Pode também navegar até o Ministério da Educação acessando: 
www.mec.gov.br . 
Lá você encontra informações sobre a educação no Brasil, programas e 
projetos, notícias, e links de interesse. 
Cada página tem um endereço na internet que permite sua localização. 
Visite por exemplo, a página principal ou homepage da Universidade do Estado 
do Rio de Janeiro: www.uerj.br. 
É abrindo um sítio, uma página ou homepage 
que temos acesso às variadas informações em forma 
de texto, imagens e sons na internet. Na educação, o 
serviço pode ser utilizado principalmente para 
pesquisas e estudos de temas ligados às diferentes 
disciplinas. 
Para ter acesso às páginas, é preciso estar 
conectado à internet e possuir um programa que 
possibilite o que denominamos de navegação. 
4.1.2 Envio e recebimento de arquivos 
Outra chance de aprendizado por meio da 
internet, é o envio (upload) e recebimento 
(download) de arquivos de programas, imagens e 
sons. 
É possível baixar arquivos de páginas da 
internet e também baixar ou enviar arquivos por meio 
do correio eletrônico. Alunos, professores e 
funcionários podem utilizar esse serviço para 
conseguir programas gratuitos que sejam úteis às 
Ao navegar na internet 
dados são trocados entre 
computadores a todo 
momento. Esse processo é 
chamado de Download e 
Upload de informações. 
Muitas pessoas já se 
acostumaram com esses 
dois termos. 
Mas e você? Sabe o que é 
Download e Upload? 
Download – Baixar em 
Português, é a 
transferência de dados 
entre um computador 
qualquer e o seu.Esses

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