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LiNGUA PORTUGUESA - Aula 08 - Periodo Composto, Misto e Complexo _ Parte I - 2017011114373386

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 Prof. Pablo Jamilk| fb.com/pablo.jamilk
Sintaxe do Período Composto 
Saudações, guerreiro (a) do concurso, tudo bem? Aqui é o professor Pablo Jamilk. Nós teremos alguns momentos 
juntos doravante. Por isso, segure o chapéu aí e vamos para cima do conteúdo sem perder tempo! 
A primeira coisa que vamos fazer é uma recapitulação da noção de período dentro de Análise Sintática! 
Partimos da distinção entre os tipos de período: 
1. Simples – uma oração.
2. Composto – mais de uma oração.
3. Misto – mais de um procedimento de formação de período.
4. Complexo – período entrecortado e com segmentações de hipérbato (meu deus!)
O período simples você já conhece. É aquele que dá origem ao nosso estudo de Sintaxe, pois introduz a maior parte 
dos nomes com que vamos lidar em todos os outros períodos. Nosso objetivo maior durante esta seção é o trabalho 
com o período composto (por isso vou dedicar mais tempo e atenção a ele). Não é muito comum os manuais trazerem 
os termos “período misto” e “período complexo”, apesar disso, sua incidência nos concursos é alta (mesmo que as 
bancas não utilizem essa nomenclatura). Iniciemos o trabalho pelo estudo do período composto. 
Definição: chama-se “período composto” o período que apresenta mais de uma oração. Para que seja possível 
isso ocorrer, deve haver um processo de composição do período. Usualmente, dois processos concorrem para a 
formação de um período. Vejamos: 
Processos de composição: 
a) Coordenação: é o processo em que não há dependência sintática entre as orações. Ou seja, estruturalmente
elas são autônomas.
b) Subordinação: é o processo em que há uma dependência sintática entre as orações. Isso quer dizer que uma
oração (subordinada) desempenhará alguma função em relação à outra (principal).
 Orações Coordenadas1 
Definição: são aquelas que não possuem dependência sintática. Classificam-se de acordo com o seguinte critério: 
Assindéticas: são as que não possuem conjunção para realizar a conexão. 
Ex.: O povo protestou, gritou, esbravejou. 
Ex.: Entrei na sala, vi a menina, desanimei. 
Sindéticas2: são as que aparecem introduzidas por uma conjunção coordenativa. Vejamos: 
1. Aditivas: exprimem noção de soma.
- Gumercindo falou com a mãe e a trouxe para casa.
- Márcio não é honesto nem tem bom caráter.
2. Adversativas: exprimem oposição ou negação de uma sentença anterior.
- João Paulo sofre, mas tenta resistir.
- Pedro está cansado; continua, porém.
1 Você achará esse conteúdo repetitivo, porque já estudou a função das conjunções na parte de 
Morfologia. É fundamental repetir a matéria, porém! 
2 Mesmo que haja uma oração coordenada sindética (introduzida por conjunção), a assindética será a 
que não possuir conjunção. 
1
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3. Alternativas: exprimem alternância.
- Faça o exercício ou volte aos livros.
4. Conclusivas: exprimem conclusão.
- O aluno é esperto, portanto estudará Gramática.
5. Explicativas: exprimem a explicação sobre algo.
- Traga o jantar, porque estou faminto.
- Deve ter chovido, pois o chão está molhado.
Orações Subordinadas 
São as orações que possuem dependência sintática. Há três naturezas de subordinação. Convém estuda-las 
individualmente. 
 Substantivas: 6 tipos.
 Adjetivas: 2 tipos.
 Adverbiais: 9 tipos.
Orações Subordinadas Substantivas 
São as orações que desempenham a função de um substantivo. Quando desenvolvidas, são introduzidas por uma 
Conjunção Subordinativa Integrante. Para facilitar o entendimento, vamos fazer uma comparação entre período 
simples e período composto. 
1 – Subjetiva: desempenha a função de sujeito. 
Período Simples: 
- É necessário o estudo.
Período Composto: 
- É necessário que você estude.
- Convém que ele trabalhe.
2 – Objetiva Direta: desempenha a função de objeto direto. 
Período Simples: 
- Pedro disse algo importante.
Período Composto: 
- Pedro disse que entendeu a matéria.
3 – Objetiva Indireta: desempenha a função de objeto indireto. 
Período Simples: 
- O Governo necessita de novos rumos.
Período Composto:
- O Governo necessita de que haja manifestações.
4 – Completiva Nominal: desempenha a função de complemento nominal. 
Período Simples: 
- O aluno tem esperanças de aprovação.
Período Composto:
- O aluno tem esperanças de que a prova seja fácil.
2
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5 – Predicativa: desempenha a função de predicativo do sujeito. 
 
Período Simples: 
 - O importante é Língua Portuguesa. 
Período Composto: 
 - O importante é que você fale a verdade. 
 
6 – Apositiva: desempenha a função de aposto. 
 
Período Simples: 
 - Eu quero apenas isto: o meu cargo. 
Período Composto: 
 - Eu quero apenas isto: que o cargo seja meu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orações Subordinadas Adjetivas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As orações subordinadas adjetivas desempenham a função de um adjetivo na sentença em que aparecem. Essas são 
muito cobradas em concursos públicos, portanto, é preciso ficar muito atento à definição e à classificação dessas 
orações. A depender da banca com que se trabalha, elas podem receber o nome de Orações Subordinadas Relativas3, 
em razão de as desenvolvidas serem introduzidas por um pronome relativo. 
 
Comparação entre período simples e período composto: 
 
Período Simples: 
 - Admiramos alunos estudiosos. 
Período Composto: 
 - Admiramos alunos que estudam. 
 
Note que o sentido é o mesmo, a despeito de haver mudança na quantidade de verbos. 
 
Classificação das orações: 
 
 
3 Esse nome é usualmente utilizado pela banca ESAF. 
Dica do Guerreiro! 
 
Existe um pequeno “macete” para facilitar a identificação da oração 
subordinada substantiva: basta trocar a oração em questão pela palavra “isto” e, 
então, proceder à análise sintática. 
 
Ex.: É fundamental que o candidato saiba estudar. 
 
Operando a troca: 
 
 É fundamental isto. 
 
Fazendo a inversão da frase: 
 
 Isto é fundamental. (O termo em destaque tem função de sujeito) 
 
3
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1 – Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: é a que restringe o conteúdo da sentença anterior. Sua estrutura comum 
é: Pronome Relativo + Verbo – Vírgula. 
 
O quadro que Dali pintou é caro. 
O lugar para onde ele vai é desconhecido. 
2 – Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: é a que apresenta um conteúdo que já pertente ao referente (por isso, 
explicativo). Sua estrutura comum é: Pronome Relativo + Verbo + Vírgula. 
 
O homem, que não é Deus, deve ser humilde. 
Aquela pessoa, de cuja irmã eu falava, testemunhou o crime. 
 
 
(Seção especial) Função Sintática do Pronome Relativo 
 
 Esse é um conteúdo cada vez mais presente em provas de concurso. O que se espera é que o candidato saiba 
analisar a função sintática que o pronome desempenha na sentença em que aparece. Para que isso fique mais fácil, 
basta seguir o procedimento ora em comento: 
 
Procedimento: 
 
 Decompor a sentença. 
 Trocar o pronome pelo referente. 
 Analisar. 
 
Exemplos: 
 
1 – O escritor que assinou o livro era João. (Pronome com função de sujeito) 
2 – A matéria de que gosto é Gramática. (Pronome com função de objeto indireto) 
3 – A dúvida a que fiz alusão foi sanada. (Pronome com função de complemento nominal) 
4 – Não é aquele o país aonde vou. (Pronome com função de adjunto adverbial de lugar) 
5 – A mulher cuja bolsa foi roubada é Helena. (Pronome com função de adjunto adnominal) 
6 – O material que meu amigocomprou é ótimo. (Pronome com função de objeto direto). 
7 – Você é o concurseiro que muitos gostariam de ser. (Pronome com função de predicativo do sujeiro). 
 
Orações Subordinadas Adverbiais 
 
São as orações que desempenham a função de um adjunto adverbial na sentença. Sua característica fundamental, 
quando desenvolvidas, é que surgem introduzidas por uma conjunção subordinativa adverbial. Logo, a nomenclatura 
das orações fica condicionada à classificação semântica das conjunções. É importante atentar para o sentido das 
conjunções na sentença, pois costuma ser alvo de questões. Além disso, é importante observar o critério de 
mobilidade – possibilidade de deslocar a oração na sentença –, pois nesse caso há uma vírgula obrigatoriamente. 
Comparação para facilitar o entendimento: 
Período Simples: 
 - Amanhã, venha estudar. 
Período Composto: 
 - Quando tiver tempo, venha estudar. 
 
Classificação das orações: 9 tipos. 
 
1 – Causal: exprime sentido de causa. Suas principais conjunções são já que, porque, uma vez que, como etc. 
Ex.: Já que estava preparado, resolveu a prova. 
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2 – Comparativa: exprime ideia de comparação. Algumas conjunções são como, mais (do) que, menos (do) que. 
Ex.: Executou a tarefa como um perito faria. 
 
3 – Condicional: exprime ideia de condição. Algumas conjunções são se, desde que, contanto que etc. 
Ex.: Desde que haja garra, o cargo será seu. 
4 – Conformativa: exprime a ideia de conformidade. Algumas conjunções são conforme, segundo, consoante etc. 
Ex.: Eu farei o teste segundo o professor recomendou. 
 
5 – Consecutiva: exprime a ideia de consequência. Algumas conjunções são tanto que, de modo que, de sorte que. 
Ex.: O candidato estava tão preparado que gabaritou a prova. 
 
6 – Concessiva: exprime a ideia de concessão. Algumas conjunções são embora, ainda que, mesmo que etc. 
Ex.: Embora haja muitos concorrentes, o cargo será meu! 
 
7 – Final: exprime ideia de finalidade. Algumas conjunções são para que, a fim de que, porque etc. 
Ex.: Separou o tema, a fim de que pudesse estudar. 
 
8 – Proporcional: exprime ideia de proporção. Algumas conjunções são à medida que, à proporção que, ao passo que 
etc. 
Ex.: Ganhava dinheiro, à medida que enganava os professores. 
 
9 – Temporal: exprime ideia de tempo. Algumas conjunções são sempre que, logo que, mal, assim que etc. 
Ex.: Sempre que a vida parecer difícil, resista! 
 
10 – Modal: exprime a ideia de modo. As modais ocorrem apenas em formato reduzido 
Ex.: Mateus entendeu o conteúdo, lendo os materiais antigos do pai. 
 
Orações Reduzidas 
 
São ditas orações reduzidas as orações que não apresentam conjunção ou pronome relativo e que possuem um verbo 
em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio). Para ficar mais clara sua classificação, a recomendação é 
desenvolver a oração. Daí, fica mais fácil perceber sua estrutura. Vejamos alguns exemplos. 
 
1 – Substantivas: 
É aconselhável você ler os livros. (Subjetiva) 
Pedro disse não saber o assunto. (Objetiva Direta) 
 
2 – Adjetivas: 
Vi a menina passando por mim na rua. (Restritiva) 
O conteúdo, já cobrado em outras provas, caiu novamente. (Explicativa) 
 
3 – Adverbiais4: 
Ao sair da sala, desligue a luz. (Temporal) 
Sentindo-se preparado, fez o concurso. (Causal) 
 
 
 
4 Desenvolvendo as orações anteriores, temos: 
 É aconselhável que você leia os livros. 
 Pedro disse que não sabia o assunto. 
 Via a menina, a qual passava por mim na rua. 
 O conteúdo, que já fora cobrado em outras provas, caiu novamente. 
 Quando sair da sala, desligue a luz. 
 Uma vez que se sentia preparado, fez o concurso. 
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Período Misto 
Trata-se do período composto por mais de um processo de composição, ou seja, haverá mais de duas orações. Nesse 
sentido, o aluno precisa compreender que uma oração será principal, e haverá coordenação e subordinação na mesma 
sentença. 
Veja um exemplo: 
O ministro anunciou que não haverá cortes no orçamento e que há dinheiro para quitar a dívida externa. 
Anote o procedimento de análise: 
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Mais um exemplo: 
Jocélia alegou que não conhecia o meliante, mas que sabia algo sobre seu passado. 
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Período Complexo 
Calma, não se assuste com o nome. Isso se deve apenas à formação do período, que é complexa, ou seja, não segue o 
padrão estabelecido tradicionalmente. Na realidade, trata-se de uma formação muito mais próxima da oralidade do 
que da expressão escrita. Um período será dito complexo quando possuir uma oração interferente em sua construção. 
Veja o exemplo: 
Eu sei que o Manoel – ele sempre faz uma coisa desse tipo – costuma chegar sem aviso antecedente. 
Maria nunca (veja bem o que estou falando) faria uma coisa dessas. 
Pronto! Agora você finalizou o estudo de Sintaxe e pode caminhar para os conteúdos posteriores da Gramática 
Normativa. Nunca desista da batalha, guerreiro (a)! Vamos firmes até o dia da vitória! 
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