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Aula 10 - CONTAMINA+ç+âO DE SOLOS E +üGUAS SUBTERR+éNEAS, CARACTERIZA+ç+âO E REMEDIA+ç+âO DE S+ìTIOS CONTAMINADOS

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Disciplina: Geotecnia Ambiental 
 
• Área contaminada  local onde é comprovada a poluição 
causada pela introdução de quaisquer substâncias, de 
uma forma planejada, natural ou acidental. 
 
• Contaminação é a presença de substâncias químicas ou 
biológicas em concentrações tais que restrinjam a utilização 
desse serviço ambiental para os usos atual e/ou futuro. 
 
 
• Origem das áreas contaminadas  relacionada ao 
desconhecimento no passado de procedimentos seguros 
para o manejo de substâncias perigosas, tendo como 
consequência a ocorrência de acidentes ou vazamentos 
durante os processos produtivos, de transporte ou de 
armazenamento; 
 
• Esses contaminantes podem ser transportados, propagando-
se pelo ar, solo, águas subterrâneas e superficiais, alterando 
as características naturais e determinando impactos negativos. 
 
• O solo tem sido utilizado para disposição dos resíduos 
gerados, tendo certa capacidade de atenuar e depurar a 
maior parte dos mesmos. 
 
• Entretanto, a capacidade do solo em reter os poluentes tem 
sido ultrapassada. 
 
• As águas subterrâneas podem ser poluídas ou contaminadas 
quando os poluentes atravessam a porção não saturada do 
solo. 
• Ideia de que o solo seria um receptor infinito de resíduos, e a 
falta de uma regulação ambiental  disposição inadequada 
de resíduos. 
 
• A área contaminada era negligenciada quando o dano não era 
tão visível aos olhos da sociedade e dos órgãos de fiscalização 
e controle. 
 
• Após diversos incidentes  entendeu-se que a utilização de 
determinadas substâncias, e a geração e disposição 
inadequada de resíduos configuravam-se como fatores de risco 
à qualidade ambiental. 
 
 
 
• Evolução  processos de gestão de riscos, gerenciamento de 
resíduos e da utilização e disposição de substâncias perigosas. 
 
• Evolução da legislação ambiental  desenvolvimento de competências 
para a gestão e gerenciamento, principalmente no que diz respeito ao 
estabelecimento de valores de referência e avaliação de impacto. 
• Danos ou riscos à saúde humana e ao meio ambiente; 
 
• Restrição ao uso dos recursos hídricos (águas subterrâneas e 
superficiais); 
 
• Restrições ao uso do solo; 
 
• Danos ao patrimônio público e privado (desvalorização das 
propriedades). 
 
• O relatório do U.S. Office of Technology Assessment (OTA) 
listou 33 tipos de fontes potenciais de contaminação de solo e 
de água subterrânea: 
 
• Categoria I – Fontes que são intencionalmente designadas para 
descarregar substâncias no meio ambiente - fossas sépticas, 
poços de injeção e áreas de disposição. 
 
• Categoria II – Fontes dimensionadas para armazenar, tratar e 
distribuir substâncias. Exemplo: aterro sanitário, tanques de 
armazenamento superficial e subterrâneo. 
 
• Categoria III – Fontes designadas para reter substâncias 
durante o transporte e transmissão, como as canalizações e 
tubulações. 
 
• Categoria IV – Fontes resultantes de atividades planejadas. 
Práticas agrícolas, aplicação de pesticidas e fertilizantes, 
operação de alimentação de animais - estábulos, escoamento 
urbano, mineração. 
 
 
• Categoria V – Fontes de descargas induzidas por fluxos 
alterados, como poços de produção de água, de óleo, poços 
de monitoramento, construções e escavações. 
 
• Categoria VI – Fontes de ocorrência natural. As interações 
entre águas superficiais e subterrâneas, intrusão salina, 
lixiviação natural. 
 
• O Potencial de poluição da água subterrânea depende: 
 
• Das características, da quantidade e da forma de lançamento 
do poluente no solo. 
• Quanto maior a persistência ou menor capacidade de degradação 
e maior sua mobilidade no meio, maior o potencial. 
 
• Da vulnerabilidade intrínseca do aquífero. 
 
 
• A vulnerabilidade de um aquífero pode ser entendida como 
o conjunto de características que determinam o quanto ele 
poderá ser afetado pela carga de poluentes. 
 
 
• São considerados aspectos fundamentais da 
vulnerabilidade: 
 
• Tipo de aquífero (livre a confinado); 
• Profundidade do nível d'água; 
• Características dos estratos acima da zona saturada, em termos de 
grau de consolidação e litologia (argila a cascalho). 
 
 
• Características do contaminante (solubilidade, densidade, 
concentração e etc.); 
 
• Características do solo pelo qual ele percola (granulometria, 
permeabilidade, matéria orgânica, etc.); 
 
• Características do ambiente (tempo de exposição do solo ao 
contaminante, presença de MO, condições hidrogeológicas, 
condições aeróbicas/anaeróbicas e temperatura). 
 
• As águas subterrâneas demandam um elevado dispêndio 
de recursos financeiros e humanos para sua remediação; 
 
• Devem ser tomadas medidas preventivas para sua proteção, 
definindo-se critérios de qualidade iniciando-se pelo 
estabelecimento de valores orientadores. 
 
• A fim de executar esta atribuição, os Órgãos Ambientais utilizam 
os seguintes instrumentos: 
 
• Licenciamento ambiental e fiscalização de fontes potenciais de poluição; 
 
• Monitoramento da qualidade para subsidiar as ações de proteção e 
controle; 
 
• Estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
 
• Mapeamento da vulnerabilidade ao risco de poluição das águas 
subterrâneas; 
 
• Zoneamento ambiental por meio da delimitação de áreas de proteção 
de zonas de recarga de aquíferos, áreas de restrição e controle do uso 
da água e de perímetros proteção de poços; 
 
• Planos de Recursos Hídricos; 
 
• Classificação e enquadramento das águas subterrâneas; 
 
• Controle da contaminação de solo e águas subterrâneas. 
 
 
• O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) publicou 
em 2009 uma resolução estabelecendo critérios e valores 
orientadores referentes à presença de substâncias químicas no 
solo e fornecendo diretrizes e procedimentos para o 
gerenciamento de áreas contaminadas, a Resolução CONAMA 
nº 420/09. 
 
 
• Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH nº 02, de 08 de 
setembro de 2010 - Institui o Programa Estadual de Gestão de 
Áreas Contaminadas, que estabelece as diretrizes e procedimentos 
para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento ambiental 
de áreas contaminadas por substâncias químicas. 
 
• Deliberação Normativa COPAM nº 116, de 27/06/2008 – Dispõe 
sobre a declaração de informações relativas à identificação de 
áreas suspeitas de contaminação e contaminadas por substâncias 
químicas no Estado de Minas Gerais. 
 
• O gerenciamento de áreas contaminadas é o conjunto de 
medidas tomadas com o intuito de minimizar o risco proveniente 
da existência de áreas contaminadas, proporcionando os 
instrumentos necessários à tomada de decisão quanto às formas 
de intervenção mais adequadas (FEAM, 2008); 
 
 
• O Programa Estadual de Gestão de Áreas Contaminadas 
estabelece os princípios, instrumentos, procedimentos e critérios 
técnicos para o gerenciamento de áreas contaminadas no 
Estado de Minas Gerais. 
 
• Dentre os instrumentos instituídos estão os valores orientadores, 
a declaração de áreas suspeitas de contaminação e 
contaminadas e o Inventário Estadual de áreas suspeitas de 
contaminação e contaminadas. 
 
• Conforme este programa, as áreas serão classificadas pelo 
órgão competente da seguinte forma: 
 
• Área com potencial de contaminação (Ap): aquela em que 
ocorre atividades que possam acumular quantidades ou 
concentrações de substâncias químicas em condiçõesde 
ocasionar contaminação do solo e das águas subterrâneas. 
 
• Área suspeita de contaminação (As): aquela em que, 
mediante avaliação preliminar, for comprovada a existência de 
um ou mais indícios de contaminação relacionados: 
 
• disposição diretamente no solo, sem proteção; 
• acidente com derrame no solo; 
• vazamento, infiltração ou acidente em tubulações, tanques e 
equipamentos; 
• detectada a presença de substância química, identificada por meio da 
presença física na superfície ou sub-superfície do solo; 
• outras evidências de contaminação do solo ou das águas subterrâneas. 
 
 
 
 
 
• Área contaminada sob investigação (Ai): aquela em que for 
comprovadamente constatada, mediante Investigação 
Confirmatória, a contaminação com concentrações de 
substâncias químicas acima dos Valores de Investigação (VI); 
 
• Área contaminada sob intervenção (Aci ): aquela em que for 
comprovada a existência de risco à saúde humana, após 
investigação detalhada e avaliação de risco. 
 
• Área em processo de monitoramento para Reabilitação 
(AmR): aquela em que: 
 
• for atingida a redução do risco aos níveis toleráveis, de acordo com as 
metas estipuladas na avaliação de risco; 
• não for caracterizada situação de perigo e não for verificada situação 
de risco à saúde humana. 
 
 
 
• Área Reabilitada para o uso declarado (AR): aquela em que, 
após período de monitoramento para reabilitação, seja 
confirmada a eliminação do perigo ou a redução dos riscos a 
níveis toleráveis para o uso declarado. 
 
 
• A verificação da respectiva área que se quer avaliar é 
composta por algumas ações que são divididas em duas fases: 
 
• Avaliação Preliminar e 
• Investigação Confirmatória. 
 
• FASE 1 - Avaliação Preliminar: 
 
• Levantamento do histórico da utilização da área (documentação, dados 
internos e externos) 
• Inspeção de campo e entrevistas 
• Análise dos dados e resultado desta 1ª fase 
 
• FASE 2 – Investigação Confirmatória: 
 
• Sondagem e amostragem do solo e água subterrânea 
• Realização de análise química 
• Análise dos resultados 
 
• Consiste na análise visual da área a ser avaliada e da área vizinha: 
• Inspeção de campo; 
• Levantamento histórico da utilização do imóvel; 
 
• Evita despesas desnecessárias com sondagens aleatórias e análises 
em locais onde a análise preliminar poderá descartar a 
possibilidade de contaminação. 
 
• Verifica se há necessidade de adoção de medidas emergenciais e 
possibilita a classificação da área como área suspeita (AS), caso já 
haja indícios de contaminação. 
 
 
• Análise das informações, avaliando assim a possibilidade da 
existência ou não de contaminação; 
 
• Caso sejam encontrados sinais de potencial contaminação, a 
análise deverá prosseguir, só que agora mais 
aprofundadamente, dando início à investigação confirmatória; 
 
• Além do início imediato da investigação confirmatória, o 
responsável pela área deverá realizar a Declaração de Áreas 
Suspeitas de Contaminação ou Contaminadas. 
 
• Tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de 
contaminantes de origem antrópica nas áreas suspeitas, em 
concentrações acima dos Valores de Investigação (VI). 
 
• Esta fase é constituída por análises aprofundadas baseadas no 
mapeamento das áreas de risco definidas na Fase 1. 
 
• As principais análises a serem realizadas são as seguintes: 
 
• Sondagem de solos e coleta de amostras para avaliar contaminações nos 
locais identificados na fase 1; 
• Coleta de amostra de água, à jusante e a montante da empresa, 
seguindo o fluxo de escoamento do aquífero subterrâneo; 
• Coleta de amostra de água de aquíferos superficiais; 
• Análises das amostras de solo e água subterrânea. 
 
 
 
 
• E se a contaminação foi confirmada? 
 
• Após as análises, confirmando-se a contaminação, o proprietário da 
empresa deverá comunicar a situação ao órgão ambiental e iniciar o 
processo de reabilitação da área contaminada. 
 
• A primeira etapa do processo de reabilitação da área 
contaminada consistirá nos estudos de investigação detalhada 
e de avaliação de risco. 
 
• A investigação detalhada  devem ser avaliadas as características da 
fonte de contaminação e do meio afetado, visando obter dados para 
execução da avaliação de risco e definição do projeto de reabilitação 
da área contaminada. 
 
 
 
 
 
• Avaliação de risco 
 
• auxilia na determinação da necessidade de remediação em função do 
uso atual ou proposto da área; 
• estabelecimento de níveis de remediação aceitáveis para a condição de 
uso e ocupação do solo; 
• melhores técnicas de remediação para cada caso. 
 
 
• Comprovada a existência de contaminação  elaborar e 
submeter ao órgão ambiental um Plano de Reabilitação de 
Área Contaminada (PRAC); 
 
• Medidas de intervenção devem ser implementadas visando 
atender as metas propostas no PRAC; 
 
• A escolha da metodologia de remediação a ser utilizada vai 
depender do tipo de contaminação identificada. 
 
 
• Medidas de controle ou eliminação das fontes de contaminação; 
• Caracterização do uso do solo atual e futuro da área; 
• Resultados da avaliação de risco à saúde humana; 
• Avaliação técnica e econômica das alternativas de intervenção; 
• Projeto da alternativa de intervenção selecionada; 
• Programa de monitoramento das ações executadas; 
• Necessidade de medidas de restrição quanto ao uso. 
 
• O Plano de Monitoramento para Reabilitação: 
• realizado por no mínimo dois anos; 
• periodicidade mínima semestral; 
• objetivo de avaliar a manutenção das concentrações de contaminantes 
abaixo das metas de intervenção definidas para a área; 
 
• Após o período de monitoramento, caso seja confirmada a 
eliminação do perigo, a área será declarada pelo órgão 
ambiental como “Reabilitada para o Uso Declarado”, e assim 
estará encerrada a reabilitação da área para o uso 
pretendido. 
 
 
• A remediação de áreas comprovadamente 
contaminadas visam retirar e/ou atenuar a 
concentração do contaminante em solo ou água 
subterrânea, a partir de diversos métodos, 
para que a concentração fique abaixo do 
limite determinado em lei ou norma aplicável. 
 
• Existem inúmeras técnicas disponíveis; 
 
• A seleção da técnica apropriada envolve considerações 
detalhadas das características do local e do poluente, e um 
estudo da viabilidade técnico-econômica; 
 
 
 
 
• In situ: Tratamento do contaminante no próprio solo (sem sua 
movimentação); 
• São preferíveis, pois não envolvem deslocamento de material 
contaminado 
 
• Ex situ: Remoção do material contaminado (escavação do solo 
e bombeamento de água subterrânea). 
 
• Dentre os métodos de remediação podemos citar: 
 
• Biorremediação; 
• Escavação, Remoção e Destinação do solo; 
• Trincheiras de Interceptação; 
• Bombeamento e Tratamento das água subterrânea (Pump and Treat); 
• Extração Multifásica (Biosplurping e MPE); 
• Extração de Vapores do Solo; 
• Injeção de Ar (Air Sparging); 
• Barreiras Reativas Permeáveis (PRB's); 
• Estabilização; 
• Tecnologias Térmicas (Thermal Enhanced); 
• Oxidação Química, entre outras. 
 
• Pump and Treat - bombeamento da água contaminada e 
tratamento em superfície. 
• Trincheiras de Interceptação – trincheiras preenchidas com 
material mais permeável captam o fluxo contaminado, que é 
bombeado por poços em série. 
• Barreiras Reativas – tratamento in situ, no qual o fluxo é 
dirigido para barreiras reativas que contém um elemento com 
poder de atenuação (reator). Um exemplo clássicoé o uso de 
reator com ferro metálico para remoção de solventes 
clorados. 
 
 
• Biorremediação - Utilização de microrganismos na 
degradação de contaminantes em solo e água 
subterrânea. Microrganismos estes que podem ser 
adicionados ao meio ou estimulados ao crescimento por 
meio de adição de nutrientes; 
 
• Estabilização - Utiliza a adição de compostos químicos ao 
solo e água subterrânea que por meio de reações químicas 
estabilizam ou modificam quimicamente os contaminantes 
tornando-os menos perigosos a saúde humana. 
 
 
 
 
• Extração Multifásica - Utiliza sistema de extração a vácuo 
que capta as fases: líquida, vapor e dissolvida presentes 
no solo e água subterrânea. 
 
• Mais utilizada na remediação de hidrocarbonetos do 
petróleo. 
 
• Promove a extração simultânea dos combustíveis (gasolina, 
diesel e etc.), dos vapores orgânicos voláteis (VOC's) 
presentes na zona não saturada do solo e também da 
fase dissolvida nas águas subterrâneas. 
 
 
Extração Multifásica 
 
• Injeção de Ar (Air Sparging) 
 
• Utiliza o insuflamento de ar ou oxigênio na zona 
saturada do solo com o objetivo de promover uma 
espécie de "stripping" na água subterrânea e 
desprendendo os compostos orgânicos voláteis a 
serem captados em superfície geralmente por 
sistema de Extração de Vapor; 
 
 
 
 
 
• Oxidação Química - Utiliza compostos químicos altamente 
oxidantes, como Peróxido de Hidrogênio, que promove reação 
química de oxirredução dos composto orgânicos 
transformando-os em água, gás carbônico e sais; 
 
• Escavação, Remoção e Destinação do solo - Consiste na 
substituição de solo contaminado por solo limpo, que é 
escavado e destinado para tratamento adequado. 
 
 
 
 
 
• ATENUAÇÃO NATURAL 
 
• A atenuação natural é uma estratégia de gerenciamento que baseia-
se em mecanismos naturais de atenuação para remediar 
contaminantes dissolvidos na água. 
 
• A atenuação natural refere-se aos processos físicos, químicos e 
biológicos que facilitam a remediação natural. 
 
• Dados de campo de vários pesquisadores tem comprovado que a 
atenuação natural limita bastante o deslocamento dos contaminantes 
e portanto reduz a extensão da contaminação ao meio ambiente. 
 
 
• ATENUAÇÃO NATURAL 
 
• A remediação natural não é uma alternativa de "nenhuma ação de 
tratamento", mas uma forma de minimizar os riscos para a saúde 
humana e para o meio ambiente, monitorando-se o deslocamento da 
pluma e assegurando-se que os pontos receptores (poços de 
abastecimento de água, rios, lagos, etc) não serão contaminados. 
 
• Após a contaminação do lençol freático, a pluma irá se deslocar e 
será atenuada por diluição, dispersão, adsorção, volatilização e 
biodegradação, que é o único destes mecanismos que transforma os 
contaminantes em compostos inócuos a saúde.

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