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* Plano de Ensino Programa teórico Classificação bacteriana Citologia bacteriana: Morfologia, estrutura e composição antigênica; Fenômenos correlacionados à célula bacteriana: variação, mutação, transdução Ação das bactérias nos meios de crescimento; Respiração, multiplicação e fermentação; Provas bioquímicas utilizadas na identificação. Infecção bacteriana: 1 - Flora normal, mutualismo e parasitismo; 2 - Virulência e suas variações; 3 - Tipos de infecção; 4 - Espectro de infecciosidade; Programa Prático Normas gerais do Laboratório de Análises Clínicas - Biossegurança Equipamentos: 1 - Uso correto; 2 - Regulagem; 3 – Manutenção Esterilização: 1 - Esterilização e desinfecção Material: 1 - Lavagem, montagem e preparo; 2 - Identificação; 3 – Armazenamento Meios, corantes e reagentes: 1 - Preparo; 2 - Esterilização; 3 – Armazenamento; 4 – Validação Meios de cultura: Fundamento. Função dos seus componentes.: Meios simples; Mistos; Enriquecimento; Ricos; Triagens; Transporte Meios de cultura: Seletivos e seletivos-indicadores; Anaeróbicos; Provas bioquímicas; Antibiograma: Execução; Interpretação; MIC - Concentração inibitória mínima : * 2º BI:PLANO DE ENSINO- Conteúdo AEPS Metabolismo microbiano MO Indicadores Relatório do NMP , Mesófilos aeróbios, urocultura, coprocultura Flora normal e fatores de virulência Prática Cultura de amostras de flora normal da naso-faringe, mãos, cabelos, unhas e meio ambiente Técnicas de lavagem das mãos Fam Enterobacteriaceae Prática NMP- determinação de CT e CTerm. em alimentos Doenças Transmitidas por alimentos (DTA) cont. NMP- determinação de CT e CTerm. em alimentos Avaliação Bimestral * METABOLISMO E CONVERSÃO DE ENERGIA MICROBIANA Profª Msc. Louremi Bianchi Gualda de Souza * Introdução ao Metabolismo ♦ OS ORGANISMOS DEPENDEM DO MEIO AMBIENTE PARA OBTER ENERGIA E MOLÉCULAS PRECURSORAS Para manterem-se vivos e desempenharem funções biológicas os organismos necessitam continuamente de ENERGIA Por outro lado também perdem ENERGIA para o ambiente * Metabolismo microbiano * METABOLISMO “Termo atribuído ao conjunto de reações químicas que ocorrem no interior de um organismo vivo e engloba as reações que produzem energia como as que utilizam energia para biossíntese ou outras funções celulares” CONJUNTO DE REAÇÕES BIOQUÍMICAS NECESSÁRIAS À VIDA, COMPREENDEM O CATABOLISMO E O ANABOLISMO TODA ATIVIDADE QUÍMICA REALIZADA POR UM ORGANISMO OU SEU MAQUINÁRIO * Produção de Energia Requerimentos de energia * Célula viva Biossíntese das partes estruturais da célula parede celular, membrana ou apêndices externos; Síntese de enzimas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, fosfolipídeos e outros componentes químicos da célula; Reparo de danos e manutenção da célula em boas condições ; Crescimento e multiplicação Armazenamento e transporte de nutrientes e excreção de produtos de escória; Mobilidade (não envolve biossíntese). Uma célula viva requer energia para realizar diferentes tipos de trabalho: * BIOSSÍNTESE Energia para síntese de compostos celulares: ácidos nucléicos (DNA, RNA), substâncias nitrogenadas (aa, enzimas, proteínas), carboidratos (peptidoglicano), lipídeos, etc. ATP para processos como divisão celular, mobilidade, transporte ativo de nutrientes, etc. * * * OBJETIVO- METABOLISMO Catabolismo = quebra da estrutura das moléculas Anabolismo = reconstrução das estruturas moleculares Reações exergônicas – liberam E Reações endergônicas – requerem E Composto de transferência de E mais importante (ATP) Fosforilação em nível de substrato, fosforilação oxidativa e fotofosforilação Processo de força próton-motiva Quimiotrofia e fototrofia Glicólise Respiração e fermentação Biossíntese de moléculas e compostos * Reações Químicas Degradação de nutrientes e síntese de constituintes celulares não ocorre em uma única etapa envolve numerosas etapas catalisada por enzimas específicas no curso destas reações há tanto liberação como absorção de energia. Energia química energia contida em ligações químicas das moléculas de nutrientes Para os seres humanos as substâncias oxidáveis estão nos ALIMENTOS * Reações Químicas Energia química – energia contida em ligações químicas das moléculas Energia radiante (energia da luz) – deve ser convertida em energia química São 2 tipos: Aquelas que liberam E= exergônicas Aquelas que utilizam E = endergônicas E= capacidade de realizar trabalho E - química - luminosa * * GERAÇÃO DE ATP POR MICRORGANISMOS Reações Químicas Reação química que libera energia Reação EXERGÔNICA associadas à degradação de nutrientes Reação química que consome energia Reação ENDERGÔNICA associadas a síntese dos constituintes celulares * Reações Químicas * * * * * Principais Fontes de Energia Quimiorganotróficos substâncias orgânicas: Lactococcus lactis + glicose ácido lático + energia Fototróficos Luz: Anabaena cylindrica + Luz energia + compostos * METABOLISMO E CONVERSÃO DE ENERGIA ENERGIA produzida pode ser utilizada síntese de constituintes celulares paredes celulares, proteínas, ácidos graxos, ácidos nucléicos processo: ANABOLISMO ou Biossíntese CATABOLISMO CATABOLISMO e ANABOLISMO processos inter-relacionados e altamente integrados CATABOLISMO + ANABOLISMO METABOLISMO INTERMEDIÁRIO * * METABOLISMO E CONVERSÃO DE ENERGIA Toda célula requer suprimento para sobreviver ENERGIA na forma de adenosina trifosfato (ATP) derivada degradação controlada de substratos orgânicos CARBOIDRATOS, LIPÍDIOS, PROTEÍNAS Processo quebra substratos convertendo ENERGIA CATABOLISMO CATABOLISMO Reações químicas do tipo exergônicas, que liberam energia a partir da degradação de substâncias orgânicas * Catabolismo “Série de reações químicas consecutivas que: decompõe o nutriente em compostos que possam ser utilizados para a produção de ATP fornecendo também muitos precursores para a célula produzir suas proteínas, lipídeos, polissacarídeos e ácidos nucléicos” * Catabolismo Oposto do anabolismo: É a QUEBRA de moléculas grandes para liberar suas unidades menores. Por exemplo: - quebra de proteína para liberar aminoácidos - quebra de glicogênio para liberar glicose - quebra de DNA para liberar bases nitrogenadas - quebra de lipídeos para liberar ácidos graxos Observe TUDO está o tempo todo sendo feito e desfeito no nosso corpo, ou seja, anabolismo e catabolismo convivem e fazem parte do metabolismo total. * Anabolismo Reações químicas do tipo Endergônica, que consomem energia e permitem a síntese de moléculas orgânicas complexas a partir de moléculas mais simples. Seqüências de reações enzimáticas (catalizadas por enzimas) VIAS METABÓLICAS onde moléculas grandes são construídas a partir de outras menores processo também chamado de BIOSSÍNTESE DE MOLÉCULAS ORGÂNICAS COMPLEXAS. * Compostos de armazenamento e transferência de energia /Compostos de transferência de alto nível energético As reações catabólicas fornecem os blocos construtivos para as reações anabólicas e a energia necessária para dirigí-las Molécula de ATP estoca (armazena)-energia derivada das reações catabólicas e libera para dirigir reações anabólicas e outros trabalhos celulares * * Compostos de armazenamento e transferência de energia /Compostos de transferência de alto nível energético ATP = adenosina trifosfato ADP = adenosina difosfato Fosfoenolpiruvato Glicose-6-fosfato * * Compostos de transferência de alto nível energético ATP- Adenosina trifosfato PRINCIPAL MOLÉCULA TRASPORTADORA DE ENERGIA DE TODAS AS CÉLULAS- INDISPENSÁVELPARA A VIDA DA CÉLULA Armazena energia química liberada por algumas reações e fornece energia para as reações que necessitam de energia Nucleotídeo formado por: uma base nitrogenada, um açúcar e três grupamentos fosfato no qual existem ligações altamente energéticas: * Compostos de transferência de alto nível energético Quando uma molécula de ATP perde um fosfato, ela se transforma em um molécula de ADP e libera cerca de 7-8 quilocalorias por mol (unidade química) * Para que as reações exergônicas forneçam energia para as reações endergônicas é necessário compostos de transferência de alto nível energético * PRODUÇÃO DE ENERGIA MOLÉCULA VIAS METABÓLICAS ATP * METABOLISMO CRESCIMENTO E MULTIPLICAÇÃO CATABOLISMO ANABOLISMO ENERGIA * * Microrganismos podem utilizar uma ampla variedade de compostos como fonte de energia. Estes compostos devem ser transformados em moléculas menores antes de serem utilizados como suprimento energético. Estes compostos podem ser utilizados pelas principais vias de degradação da célula, como por exemplo a glicólise Metabolismo de Carboidratos * METABOLISMO E CONVERSÃO DE ENERGIA Processo Metabólico Ambiente extracelular hidrólise de macromoléculas através enzimas específicas Pequenas subunidades moleculares produzidas monossacarídeos, peptídeos e ácidos graxos membranas celulares citoplasma mecanismo de transporte ativo ou passivo Início Transportados Carreadores ou Proteínas específicos * * Introdução ao Metabolismo ♦ FOTOTRÓFICOS OBTÉM energia da luz solar ♦ QUIMIOTRÓFICOS obtém ENERGIA oxidando compostos encontrados no meio ambiente ♦ QUIMIOLITOTRÓFICOS ou QUIMIOAUTOTRÓFICOS MO capazes de oxidar compostos inorgânicos ♦ QUIMIORGANOTRÓFICOS ou QUIMIOHETEROTRÓFICOS necessitam oxidar substâncias orgânicas (maioria dos MO e todos os animais) * METABOLISMO E CONVERSÃO DE ENERGIA METABÓLITOS ÁCIDO PIRÚVICO Convertidos por uma ou mais vias CARBONOS Produção de ENERGIA ou síntese de novos carboidratos, aminoácidos, lipídios e ácidos nucléicos direcionados * METABOLISMO E CONVERSÃO DE ENERGIA * ESQUEMA GERAL- CATABOLISMO E ANABOLISMO * GERAÇÃO DE ATP POR MICRORGANISMOS FOSFORILAÇÃO= adição de um grupo fosfato a um composto Fosforilação em nível de substrato Fosforilação oxidativa Fotofosforilação * * Fosforilação oxidativa Todas as reações de oxidação liberam energia (sistema de transporte de elétrons) A energia é armazenada temporariamente em força proton- motiva A força proton –motiva fornece energia para a sínteses de ATP a partir do ADP Oxidação Perda de elétron (liberam energia) Redução Ganho de elétron (requerem energia) * * Fosforilação oxidativa * Fosforilação oxidativa * Fosforilação oxidativa * Fosforilação oxidativa * METABOLISMO ENERGÉTICO GLICOSE Quantitativamente principal substrato oxidável para a maioria dos organismos MICRORGANISMO HOMEM Utilização: Fonte de ENERGIA Imprescindível para algumas células e tecidos. Encontra-se amido sacarose e lactose Glicólise processo de oxidação da glicose Reação de Catabolismo glicose piruvato ♦ Processo anaeróbico da oxidação da glicose (C6H12O6) até ácido pirúvico (C3H4O3) 1ª etapa no catabolismo de carboidratos (CH). 1º estágio na digestão dos CH na maioria das células. Ocorre na maior parte das células vivas. ♦TODAS AS CÉLULAS OXIDAM GLICOSE A PIRUVATO PARA OBTER ATP ♦O PIRUVATO PODE SER OXIDADO A CO2 AUMENTANDO MUITO A PRODUÇÃO DE ATP * Glicólise ♦ Para obterem ATP a partir da glicose todas as células lançam mão de sua oxidação parcial a piruvato. ♦ Células Anaeróbias a degradação para neste ponto Processo de glicólise pode converter a glicose 2 moléculas de ác. pirúvico gerar um ganho energético de: 2 ATPs e 2 moléculas de NADH são produzidos a partir de uma molécula de glicose. Vias Metabólicas de produção de Energia Vias Catabólicas Glicose Regeneração do NAD+ Para produzir energia a partir de glicose os MO utilizam dois processos gerais Respiração (Aeróbia/ anaeróbia) Fermentação –GLICÓLISE ANAERÓBIA * Metabolismo da glicose Glicose Metabolizada para produzir ENERGIA ou outros substratos utilizáveis Bactéria degradam a gly em etapas sucessivas para permitir que a energia seja captada em formas utilizáveis. * Metabolismo da glicose Com a finalidade de aumentar a eficiência as bactérias podem produzir Energia a partir glicose pelos processos de: FERMENTAÇÃO ou RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA ou RESPIRAÇÃO AERÓBICA Degradação de CH processa várias vias metabólicas envolve série de etapas intermediárias íons de hidrogênio sucessivamente transferidos a compostos de maior potencial de oxido-redução a energia é armazenada na forma de ATP * * VIAS METABÓLICAS DE DEGRADAÇÃO DA GLICOSE * VIAS METABÓLICAS VIAS METABÓLICAS DE USO DE ENERGIA - ANABOLISMO Através da oxidação de moléculas orgânicas, os organismos produzem energia pela: Respiração aeróbica Respiração anaeróbica Fermentação. Grande parte desta energia é liberada como calor RESPIRAÇÃO - GLICÓLISE A GLICÓLISE da respiração é idêntica da fermentação * 3 VIAS METABÓLICAS DE DEGRADAÇÃO DA GLICOSE Embden-Meyerhof-Parnas (EMP) ou Glicólise Entener-Doudoroff ou Via Oxidativa Warburg-Dickins ou Via das Pentoses As bactérias em geral utilizam uma ou mais vias depende composição enzimática + presença ou ausência de oxigênio * * Via-Ebden-Meyerhof-Parnas * Via-Ebden-Meyerhof - Parnas Via Glicolítica Glicose Piruvato 2 ATP Anaeróbios Estritos Aeróbios facultativos * Via-Ebden-Meyerhof-Parnas Mais comum Principal mecanismo de conversão da gly em piruvato Tanto para bactérias e células dos eucariontes. Ocorre condições aeróbicas e anaeróbicas Na ausência de oxigênio a fosforilação ao nível de substrato representa o principal meio de produção de energia Fosforilação: transferência direta de um composto fosforilado a ADP formando ATP * Glicose Glicose 6-fosfato Frutose 6-fosfato Frutose 1,6-difosfato Piruvato acid 1,3 fosfoglicerato Ácido lático Ácidos mistos 2H 2H Via -Ebden-Meyerhof-Parnas ♦ Decomposição da glicose a ácido pirúvico pela via de Embden-Meyerhof apresenta algumas importantes características ♦ 2 moléculas de ATP são necessárias para converter a glicose a frutose 1,6-difosfato um total de 4 moléculas de ATP são produzidas por fosforilação a nível do substrato a produção líquida de ATP por molécula de glicose = 2 ATP no processo geral 1 molécula de glicose resulta em 2 de ácido pirúvico 2 moléculas de NADH são formadas * * Glicólise ou Via de Embden-Meyerhof * * Os seres vivos usam dois métodos para regenerar o NAD a partir do NADH2 FERMENTAÇÃO E RESPIRAÇÃO * Via-Ebden-Meyerhof-Parnas Ácido pirúvico é convertido vários produtos finais dependendo da espécie bacteriana processo conhecido FERMENTAÇÃO ou RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA Na FERMENTAÇÃO: Quebra parcial da glicose na ausência de O2 O NADH (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) produzido na glicólise pode ser oxidado anerobicamente: o piruvato é convertido a lactato ou etanol * * FERMENTAÇÃO: Ausência de O2 Reações de oxidação e redução de um composto orgânico Baixo potencial de energia (processo pouco eficiente) Oxidação acoplada à redução de composto orgânico originado a partir do substrato inicial Ocorre fosforilação em nível de substrato Ocorre no citosol * Produção deEnergia NAD nicotinamida adenina dinucleotídeo, difosfopiridina nucleotídeo ou ainda dinucleótideo de nicotinamida-adenina é uma coenzima apresenta dois estados de oxidação NAD+ (oxidado) e NADH (reduzido). Composto orgânico encontrado nas células de todos os seres vivos usado como "transportador de elétons" nas reações metabólicas de oxi-redução. Papel preponderante na produção de ENERGIA para a célula. NADH (forma reduzida) faz a transferência de elétrons durante a Fosforilação oxidativa. Fosforilação é a adição de um grupo fosfato (PO4) a uma proteína ou outra molécula * * Fermentação Bactérias identificadas com base nos produtos finais utilizam a conversão do Ácido Pirúvico em Ác. Lático (leite iogurte; repolho chucrute) fermentação lática Muitos processos fermentativos conduzidos por bactérias são de importância econômica como: Produção de iogurtes (Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus) Queijos (bactérias láticas em geral) e vinagre (Acetobacter)- Fermentação Acética * FERMENTAÇÃO Leveduras metabolismo fermentativo resulta na conversão Piruvato em Etanol Fermentação alcoólica (vinho, cerveja, aguardente) não é comum em bactérias * Fermentação * * Fermentação * * Fermentação * FERMENTAÇÃO Outras bactérias utilizam vias fermentativas mais complexas produzindo vários ácidos, álcoois e frequentemente gases odores desagradáveis (alguns) responsáveis pelo aroma de vários queijos e vinhos * Fermentação Processo independente do oxigênio no qual NADH2 (produzido durante a glicólise ou outra via de degradação) é utilizado para reduzir um aceptor orgânico de elétrons produzido pela própria célula * * FERMENTAÇÃO Nome dado aos processos de obtenção de energia onde compostos orgânicos funcionam como receptores finais dos elétrons liberados na oxidação de outros compostos orgânicos usados como fonte de energia não envolve cadeia respiratória Na glicólise ocorre a liberação de dois elétrons que reduzem o NAD+ a NAD + H+ necessita ser reoxidado para poder ser usado novamente. O NAD + H+ reduz o ácido pirúvico a ácido lático regenerando o NAD+ . Na fermentação o aceptor final de elétrons é uma molécula orgânica como o ácido pirúvico. Na fermentação pode ocorrer formação de vários ácidos. FERMENTAÇÃO = 2 ATP * FERMENTAÇÃO * FERMENTAÇÃO Os produtos de fermentação são substâncias tóxicas de modo que as bactérias estão sempre alertas. A fermentação é um processo pouco eficiente de produção de energia, porque os produtos finais ainda tem uma grande quantidade de energia química * Respiração Processo de regeneração de NAD utilizando o NADH2 como doador de elétrons para um sistema de transporte de elétrons. Vantagem sobre a fermentação: além da regeneração de NAD há produção de forçaa proto-motiva para síntese adicional de ATP * Se o O2 é o aceptor final de elétrons então temos RESPIRAÇÃO AERÓBIA. Se o NO3 ou SO4 forem os aceptores finais de elétrons então temos a RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA * * * RESPIRAÇÃO AERÓBIA Processos de obtenção de energia caracterizados pela utilização do oxigênio como receptor final dos elétrons liberados na oxidação dos compostos que constituem a fonte de energia. ETAPAS: GLICÓLISE CICLO DE KREBS CADEIA RESPIRATÓRIA Glicólise ocorre no citoplasma Consiste na quebra parcial de glicose, carregando energeticamente 2 moléculas de ATP, liberando 2 moléculas de ácido pirúvico que serão utilizadas na próxima etapa A cadeia respiratória das bactérias está associado a membrana citoplasmática * RESPIRAÇÃO AERÓBIA Respiração apresenta uma grande vantagem sobre a fermentação não somente o NAD é regenerado mas o sistema de transporte de elétrons produz uma força protomotiva que pode ser dirigida para a síntese adicional de moléculas de ATP Fermentação compostos orgânicos servem como aceptores finais de elétrons. A GLICÓLISE DA RESPIRAÇÃO É IDÊNTICA DA FERMENTAÇÃO Obs. Força protomotiva Distribuição de prótons e cargas elétricas através da membrana * * RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA Denominação atribuída a processos de obtenção de energia Empregam compostos inorgânicos Não o oxigênio como receptores finais de elétrons liberados na oxidação de compostos químicos. Sulfatos, nitratos e CO2 ex. receptores inorgânicos. Íon nitrato (NO3-) reduzido a íon nitrito(NO2-) , óxido nitroso ou gás nitrogênio (N2) Sulfato (SO42-) forma sulfeto de hidrogênio(H2S) Carbonato (CO32- ) forma metano (CH4 ) * * * * Entner-Doudoroff * Para cada molécula de glicose a via de Entner-Doudoroff produz: 2 moléculas de NADPH + uma molécula de ATP para ser utilizada nas reações de biossíntese Encontrada em algumas bactérias Gram-negativas, incluindo Rhizobium, Pseudomonas e Agrobacterium. Geralmente não é encontrada entre as Gram-positivas Glucose Glucose 6-phosfate Glucose- lactone 6- phosphate 6- phosphogluconate 2-Keto-3-deoxy-6-phosphogluconate Pyruvato acid Krebs Cyclle H2O 2H Entner-Doudoroff * Entner-Doudoroff- Via oxidativa Via Oxidativa Enter Doudoroff Glicose Piruvato Ciclo de Krebs 2 NADPH 1 ATP MO não Fermenta- dores Aeróbios estritos Nas células anaeróbicas único processo produtor de Energia Células Facultativas 1º estágio obrigatório do catabolismo da gly, o qual é seguido pela oxidação aeróbica dos produtos de fermentação * Catabolismo aeróbio * CICLO DE KREBS Células que utilizam a respiração o ácido pirúvico formado na glicólise será posteriormente oxidado. Na glicólise 1 molécula de glicose originará 2 moléculas de ácido pirúvico. Moléculas de ácido pirúvico são oxidados para a produção de 2 moléculas de Acetil Co A que pode então entrar no ciclo de Krebs. Ciclo de Krebs consiste em uma série de reações bioquímicas que liberam grande quantidade de energia potencial estocada em Acetil CoA liberada passo a passo. Para cada molécula de glicose, totalmente oxidada a CO2 e H2O, são produzidos 40 ATP resultando em um ganho de 38 ATP pois 2 foram gastos nas etapas iniciais da via glicolítica. Destes 40 ATP: 6 são formados por oxidação a nível de substrato (4 na via glicolítica e 2 no ciclo de Krebs) 34 são formados por fosforilação oxidativa na cadeia de transportes de elétrons, a partir das coenzimas reduzidas, originadas na via glicolítica e no ciclo de Krebs * * SALDO ENERGÉTICO * Ciclo de Krebs * Ciclo de Krebs * CADEIA RESPIRATÓRIA (OU CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS) Após a quebra de ácido pirúvico este último pode ser reduzido na fermentação ou oxidado na respiração. Após a glicólise e ciclo de Krebs fase final da respiração é a cadeia de transporte de elétrons. * Via Warburg-Dickins/ Hexose mono-fosfato/ Pentose Fosfato * Via Warburg-Dickins Via da Pentoses WDH Gly Piruvato Ciclo de Krebs Ác. mistos Maioria dos MO Anaeróbios Facultativos (Pseudomonas) 1 ATP * Via Warburg-Dickins/ Hexose mono-fosfato/ Pentose Fosfato Função desta via: fornecer precursores e poder de redução na forma de nicotinamida adenina dinucleotídio fosfato (forma reduzida) (NADPH) para uso na biossíntese Fator importante desta via produz importantes intermediários Usados síntese de ácidos nucléicos; glicose, a partir de dióxido de carbono em fotossíntese; e certos aminoácidos importante pela produção da coenzima reduzida NADPH a partir de NADP * Ciclo de Krebs Glicose 6-fosfato Àcido Pírúvico 6-fosfoogluconato Ácidos Mistos Glicose Glyceraldeido 3-fosfato H2ORibulose 5-fosfato Glucono-lactone-6-fosfato 2H 2H Via Warburg-Dickins/ Hexose mono-fosfato * Via Warburg-Dickins/ Hexose mono-fosfato/ Pentose Fosfato Apenas uma molécula de ATP é produzida para cada molécula de glicose oxidada Algumas bactérias que utilizam a via das pentoses Bacillus subtilis Escherichia coli Leuconostoc mesenteroides Enterococcus feacalis * Via Warburg-Dickins/ Hexose mono-fosfato/ Pentose Fosfato * Esquema geral de como uma bactéria pode sintetizar as macromoléculas * RESUMO Via Glicolítica EMP Gly Piruvato 2 ATP Anaeróbios Estritos Aeróbios facultativos Via Oxidativa Enter Doudoroff Gly Piruvato Ciclo de Krebs 2NADPH 1 ATP MO não Fermentado- res Aeróbios estritos Via da Pentoses WDH Gly Piruvato Ciclo de Krebs Ác. mistos Maioria dos MO Anaeróbios Facultativos (Pseudomonas) 1 ATP * * Vias principais do Catabolismo * * CATABOLISMO DE LIPÍDEOS Glicerol como componente da gordura pode ser metabolizado por muitos microrganismos entretanto poucas espécies atacam com eficácia, principalmente devido sua limitada solubilidade dos compostos. * * CATABOLISMO DE PROTEÍNAS As bactérias formam proteases que hidrolisam as proteínas e seus peptídeos para atravessarem a membrana e sofrem a ação das peptidases e os aminoácidos participam de várias vias. * * * * * UTILIZAÇÃO DE ENERGIA Os organismos utilizam a energia formada para: abastecer muitas reações endergônicas requeridas para a vida da célula inclusive material de reserva energética sob forma de grânulos de inclusão como o glicogênio. * * Bibliografia MARZZOCO,A.;TORRES,B.B. Bioquímica Básica.2ªed.Guanabara Koogan,1999 PELCZAR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R.; Microbiologia, Conceitos e Aplicações. 2 ed. Volume 1 e volume 2, Makron Books, 2005. http://www.docstoc.com/docs/120892835/aula9-metabolismo MURRAY, P.R; ROSENTHAL,K.S.; KOBAYASHI,G.S.;PFALLER,M.A. Microbiologia médica. 3ª ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A.,2000 STROHL,W.A.; ROUSE,H.;FISHER,B.D. Microbiologia ilustrada. Porto Alegre: ARTMED ed.2004 TRABULSI,L.R.; ALTHERTUM,F. Microbiologia. 4ª ed. São Paulo, Atheneu, 2005. 718p. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfb-oAE/2214-metabolismo-microbiano-2010-1 http://www.ebah.com.br/content/ABAAABZqUAE/4-metabolismo-bacteriano
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