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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM A IMPORTÂNCIA DA NEUROCIÊNCIA NA APRENDIZAGEM ESCOLAR Por: Pedro Luiz de França Orientadora Profª. Marta Relvas Rio de Janeiro 2011 2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM A IMPORTÂNCIA DA NEUROCIÊNCIA NA APRENDIZAGEM ESCOLAR Apresentação de Monografia à Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Neurociência Pedagógica. Por: Pedro Luiz de França 3 AGRADECIMENTOS ...Agradeço primeiramente à Deus e aos meus professores que me incentivaram para realizar esse sonho. Fortalecendo assim, a minha vida acadêmica, para continuar me especializando em prol da educação... 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho de monografia a minha esposa Sílvia Cristina de Almeida de França, aos familiares, amigos (as) que contribuíram para minha formação. A todos, muito obrigado. 5 RESUMO Este trabalho tem como objetivo, mostrar uma nova visão de como a aprendizagem pode ser mais prazerosa e eficiente na educação quando se tem um conhecimento da neurociência pedagógica. Além disso, pode despertar um olhar mais crítico acerca das dificuldades, e, observar por que o aluno não consegue desenvolver suas atividades. Abordar uma breve história da Neurociência, fisiologistas, filósofos e pessoas ligadas à educação que usaram a fisiologia como base de estudo. Observar os alunos das escolas públicas, transtornos, comportamento dos estudantes, e ter uma avaliação mais criteriosa no tocante ao fracasso do aluno. Mostrar as divisões cerebrais e de como o cérebro se organiza para mapear o conjunto de informações que se alojam dentro do encéfalo. Procurando, assim, respostas nas suas dificuldades e estabelecendo um parâmetro para o resultado mais positivo. Desvendar alguns segredos da linguagem corporal, e como se podem identificar alguns sinais característicos que fomenta o aprendizado e conhecimento do estudante através dos seus movimentos em sala de aula. Pensar na educação com um meio de estímulo cerebral e organização do pensamento para que se possa buscar uma formação mais apropriada e relevante e tratar do estímulo do cérebro. Para aqueles que queiram se aprofundar nesse campo, há bibliografia recomendadas ao final do trabalho. 6 METODOLOGIA A compreensão deste trabalho é através da leitura e das teorias de autores que com vários estudos e descobertas, trouxeram à luz da ciência, muitos conhecimentos. E foi utilizado como fontes: livros, imagens, Internet, revistas de autores como: Marta Relvas, José Salomão Schwartzman, Jean Piaget, Paulo Freire, Lev S. Vygostsky, Henry Wallon e Lou de Olivier, Lawrence C. Katz, Allan & Bárbara Pease, John J. Ratey, Maria Lúcia de Arruda Aranha, revistas veja e Galileu. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I Breve História da Neurociência 10 1.1 Lobos 14 1.2 Os Hemisférios e as Teorias Educacionais 16 1.3 Aprendizagem e a Neurociência 20 CAPÍTULO II Dificuldades na Aprendizagem 23 2.1 A memória 27 2.2 A Linguagem Corporal 29 2.3 Estimulando o Cérebro 31 CONCLUSÃO 34 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36 ÍNDICE 37 AVALIAÇÃO 38 8 INTRODUÇÃO Cada pessoa adquire experiência ao longo de sua vida. E em cada profissão, coloca-se em prática o conhecimento com o intuito de melhorar a cada dia. Mas com o tempo, se descobre que existe uma nova busca. Aprende- se todos os dias. E algumas descobertas dependem de nós mesmos e outras, dependem dos outros. Na educação, por exemplo, buscam-se alternativas para ensinar cada vez melhor. Um dos grandes ícones da educação Paulo Freire1, postulou em um dos seus trabalhos “Pedagogia da Autonomia”, em que o professor deixou de ser o centro das atenções e passou a ser um mediador, entre o saber; e o aluno. Mostrando que o educando já traz em sua bagagem um conhecimento prévio. Isso fez com que se repensasse a educação como meio a educar, e não, como um fim. A busca pelo ensinamento é antiga e sempre exigiu do professor, instrutor ou mestre numa perspectiva ampla para levar o aluno a um novo horizonte da cognição. Com o advento da tecnologia, muitos caminhos se abriram ao encontro de algumas respostas que estavam em tese ou mesmo, nas teorias. É claro que não se pode esquecer dos filósofos, teóricos, estudiosos da educação, que muitos contribuíram para buscar uma solução educacional em todo o mundo. Essa evolução chegou à base fisiológica, culminando principalmente no SNC2. Trazendo novas propostas para a educação e fortalecendo uma teoria de que o cérebro é o grande responsável pela retenção do ensino e aprendizagem, isto é, todas as informações aprendidas no meio em que se vive, acontecem no encéfalo. E com base científica, foram descobertas algumas dificuldades e transtornos que desencadeiam a falta de atenção e comorbidades que atingem as pessoas na hora do aprendizado. Mas segundo José Salomão Schwartzman “Vivendo em um mundo repleto dos mais variados estímulos, necessita-se o 1 Destacou-se na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. 2 SNC: Sistema Nervoso Central 9 tempo todo de algum mecanismo que lhe permita selecionar, de alguma forma, alguns dentre esses diversos estímulos, para que possa exercer qualquer atividade mental de forma organizada”. Espero que esse trabalho seja tão importante para o leitor como foi para mim. 10 CAPÍTULO I BREVE HISTÓRIA DA NEUROCIÊNCIA A neurociência é uma ciência que estuda o Sistema Nervoso Central. Está relacionada diretamente com o comportamento, aprendizagem/processo cognitivo e a regulação orgânica do ser humano. Na antiguidade, Acreditava-se que o coração era o centro da parte espiritual e que continha a memória. Segundo estudos realizados, a palavra neurociências surgiu nos anos 70. Os pesquisadores buscavam investigar e estudar cientificamente o encéfalo isoladamente. Mas se sabe que o cérebro está ligado holístico e intrinsecamente a uma rede de neurônios. “Segundo o psicólogo Luiz César Vicinança a respeito do cérebro, estudos apontavam para conclusões corretas, mas baseavam-se em raciocínios equivocados. Em 130 D.C., Galeno acreditava que o cérebro tinha duas partes: a da frente, mais macia, que administrava as emoções e sensações; e a de traz, o cerebelo, de consistência mais firme que comandava os músculos. Hoje se sabe que o cerebelo esta ligado ao equilíbrio, a coordenação de movimento e não é mais rígido porque mexe com o músculos”.http://www.pieron.com.br/index.php?id=145 Muitos cientistas se dedicaram em buscar resposta científica nesse órgão de 1,5 kg de massa cinzenta e branca. Dentre os pensadores da comunidade cientifica estão Michael S. Gazzaniga e George A. Miller, este último, considerado um grande fisiologista. Paul Broca e Karl Wernicke conseguiram estabelecer algumas áreas cerebrais que estão ligados à expressão da linguagem e fala respectivamente. Com o estudo, descobriu-se que estão localizadas no lado esquerdo do cérebro e que fazem conexões na hora da compreensão da comunicação. 11 A neurociência só foi ganhar destaque nos anos 90, com o desenvolvimento da tecnologia, surgiram equipamentos que pudessem mapear o cérebro com mais precisão, entre eles: a tomográfica computadorizada, ressonância magnética entre outros. Como este avanço tecnológico, muitas descobertas foram alcançadas e principalmente, algumas funções pré-definidas do cérebro humano. No mundo moderno, a neurociência tem um papel relevante e de investigador do comportamento humano. Professores, pais e educadores de um modo geral, deveriam ter o mínimo de conhecimento das funções cerebrais, ou direcionamento específico, por profissionais especializados, somente assim, poderíamos identificar mais cedo, o que realmente acontece na cabeça, literalmente falando, do ser humano. Sabe-se que está muito longe de descobrir um caminho para as soluções do cérebro humano. Existem muitos mistérios e uma grande complexidade nesse órgão. Precisa-se avançar, pesquisar e caminhar em detrimento das soluções dessa ciência que trata do desenvolvimento físico, químico e fisiológico do sistema nervoso central (SNC). Fonte:http://enerdes.blogspot.com/2010/11/sistema-limbico.html 12 Abaixo estão relacionadas algumas Regiões do cérebro § Amígdala – Qualquer lesão nas Amígdala faz com que o ser humano perca sua capacidade do perigo e fica extremamente dócil as situações mais adversas; § Hipocampo – responsável pela memória de longa duração; § Tálamo – Sistema de reorganização dos estímulos; § Hipotálamo – Tem com função, ativador das atividades autônomas; § Giro Cingulado – Ligam os dois hemisférios cerebrais, responsáveis pelas emoções à dor e pela regulação dos comportamentos agressivos; § Tronco Cerebral – Uma das principais funções e o ciclo vigília- sono; § Área Segmental Ventral – Está relacionada com área do prazer; § Septo – Áreas relacionadas aos instintos sexuais: orgasmo; § Área do Pré-frontal – Área das decisões e domínio afetivo/emocional. 13 Um quadro das Regiões Corticais e suas funções Área cortical Funções Córtex Motor Primário Comportamento Motor Córtex Sensitivo Primário Informações Sensitivas do Corpo Córtex Visual Primário Estímulos Visuais Córtex Auditivo Primário Estímulos Auditivos Córtex de associação motora (área pré-motora) Movimentos Complexos Fala Fala Articulada Córtex de Associação Somestésica Esquema Corporal Área Visual Visão Complexa Área Auditiva Audição Complexa Área de Vernicke Compreensão da Fala Área Pré-frontal Emoção, Julgamento e Compreensão Área Parietal e Temporal Percepção Espacial Fonte: Neurociência e transtornos de aprendizagem, Marta Pires Relvas – pag 37-38 14 1.1 Lobos Cada hemisfério há quatro lóbulos cerebrais: frontal, occipital, parietal e temporal. Em cada lóbulo, tem sua função. Abaixo relacionaremos os tipos de lóbulos localizados no encéfalo e suas funções definidas. http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm 15 Lobo Frontal O lobo frontal está ligado à área do comportamento humano. É nessa área, que o ser humano consegue fazer seus julgamentos, elaboração de questões e intenções. Qualquer alteração nessa área pode ocasionar uma perda de concentração, dificuldade de atenção, motivação, perda do autocontrole etc. Lobo Occipital O lobo occipital fica na parte posterior do cérebro, acima do parietal. Ele é responsável pela visão, espaçamento, pode detectar o movimento e reconhecimento de cores. Além de das emoções, imagens e ruídos. Lobo Parietal O lobo parietal está associado a temperatura do corpo, a dor, o tato, recepção de sensações. Está localizados na parte superior do cérebro. Essa área recebe estímulos do meio ambiente onde são mais sensíveis. Algumas partes do corpo como os labios, a lingua e a garganta proporcionam um grande número de estímulos, com isso, essa área é maior. Lobo Temporal Os lobos temporais estão localizados na zona por cima das orelhas tendo como principal função processar os estímulos auditivos. Os sons produzem-se quando a área auditiva primária é estimulada. Tal como nos lobos occipitais, é uma área de associação - área auditiva secundária - que recebe os dados e que, em interação com outras zonas do cérebro, lhes atribui um significado permitindo ao homem reconhecer o que ouve. 16 1.2 Os Hemisférios e as Teorias Educacionais Segundo pesquisa, o cérebro humano é dividido em dois hemisférios: o esquerdo e o direto. O esquerdo controla o lado direito e o direito controla o lado esquerdo. Na maioria das pessoas, o lado esquerdo é o dominante. Assim, pessoas que usam o lado esquerdo do cérebro são aqueles que têm o raciocínio lógico e uma habilidade na comunicação. Enquanto que o lado direito do cérebro é responsável pela criatividade, percepção. Não se pode dizer que um lado do cérebro é mais importante que o outro. Eles trabalham integrados para que possa ter uma real sintonia nos comandos tanto cognitivo quanto motor. De acordo com a figura abaixo, cada parte do cérebro tem uma função definida para o funcionamento perfeito de suas capacidades. Seria fundamental se todos os educadores soubessem reconhecer qual a parte do hemisfério cerebral estimular e direcionar sua atividade para que tenham melhor rendimento com seus alunos. Isso mostra que é relevante o conhecimento da neurociência pedagógica e viabilizaria uma avaliação mais precisa em relação ao ensino/aprendizagem. Fonte: http://pnl-portugal.blogspot/ 1 de agosto de 2011 17 Falar da perspectiva de diversas teorias educativas e de teóricos que são ensinados no ambiente escolar e buscar compreender o comportamento da natureza humana. Como isso, o interesse pelo diálogo com a ciência, representou um avanço significativo nas pesquisas realizadas na educação. Para Lev S. Vygostsky, as concepções do funcionamento do cérebro humano são desenvolvidas ao longo de sua vida dentro da sociedade. Ele rejeita a ideia de que as funções mentais são fixas e imutáveis. Para o teórico, há uma grande plasticidade cerebral ao desenvolvimento individual. Jean Piaget, um dos ícones da educação, postulou em seu livro sobre uma de suas teorias sobre a inteligência. “A inteligência humana somente se desenvolve no indivíduo em função de interações sociais que são, em geral, demasiadamente negligenciadas.” Com todas essas teorias em discussão, testes foram realizados. Entre os pioneiros dessa etapa, destacamos o psicólogo Alfred Binet, a finalidade do teste era diagnosticar crianças com retardo mental e crianças consideradas normais. Mas foi em 1983 que Howard Gardner desenvolveu um conceito para a inteligência.Mas o que é inteligência? Inteligência pode ser determinada como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, desenvolver ideias, compreender ideias e linguagens e aprender. Para outros, inteligência é a capacidade de sobrevivência. Há autores que definem a inteligência com habilidade de controlar seus sentimentos. Pois quando você controla a ira, você deixa de ter atitudes incoerente com a sua personalidade. Não se pode também esquecer que a memória e o raciocínio podem ser bem treinados para um bom desempenho escolar. Segundo pesquisa de Neurociências foi criado programas para promover ganhos de memória, concentração e agilidade mental. Exercícios práticos para funções específicas e bem definidas, traduzem em ganhos significativos para o desempenho do aluno. Precisa-se tirar o cérebro da zona de conforto. Compreender as habilidades desenvolvidas e não 18 desenvolvidas pelo cérebro. Ser mais competitivos, produtivos e criativos. Lembrar de conteúdos para fazer atividades que requeiram essas necessidades. Em razão disso, Gardner atribuia que crianças que aprendiam matemática ou outra disciplina não era mais inteligente que outra. Em contrapartida, esse mesma criança teria mais dificuldade em outras áreas. Em outras palavras, pode saber em que habilidades uma pessoa é melhor para ter um alto desenvolvimento. Eis as Habilidades Múltiplas segundo Howard Gardner: Lógico-matemática § Capacidade de resolver problemas matemáticos e raciocínio dedutivo. Os cientistas e filósofos como Albert Einstein têm essa capacidade matemática. Linguística § Têm habilidades de comunicação e domínio pelos idiomas. Cantores, poetas, escritores e linguistas, como Noam Chomsky, têm essa característica. Musical § Ter um bom ouvido, compor música com facilidade, aprender com sons são caraceterísticas de habilidades musicais. É predominante em compositores, maestros, músicos. Podemos destacar com essa habilidade: Mozart. Espacial § Percepção, compreensão do mundo visual com precisão, atravez de distancia são caracteristicas de uma habilidade espacial. Os arquitetos, 19 artistas, escultores e até jogadores de xadrez, com destaque, Garry Kasparov, possuem essa habilidade. Corporal-cinestésica § Capacidade de se movimentar com facilidade, praticar dança ou esportes, controlar certos movimentos predominam essa habilidade do cisnestésico-corporal. Podemos destacar com essa habilidade o jogador Romário. Intrapessoal § Pessoas mais comeditas consigo mesmas. Com um bom grau de concentraçao e capacidade de se conhecer. Sigmund Freud e um desses exemplo. Interpessoal § Compreender as intenções, motivações e desejoas dos outros são encontrados nessa habilidade. Encontra-se mais em políticos, religiosos, professores, como Pedro Luiz. Naturalista § São pessoas que têm afinidades com a natureza. Reconhece e classificam plantas, animais , minerais e conhecem uma variedade de fauna, flora, componentes no meio ambiente. Um dos grandes nomes que têm esse tipo de intelegência é Charles Darwin. Existencial § São pessoas reflexivas que têm como características fundamentais, a questão da existencialidade. São pensadores filosóficos e grandes lideres espirituais, por exemplo, Dalai Lama. http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncias_m%C3%BAltiplas 20 1.3 Aprendizagem e a Neurociência Pesquisa realizada na escola pública do CIEP 354 Martins Pena, ensino médio, procura-se saber qual a causa do baixo-rendimento dos estudantes. Os alunos passam todos os anos pelo sistema educacional e poucos conseguem se formar com um rendimento satisfatório. Eles são obrigados a irem à escola, devido aos gênios que dirigem o sistema educacional. Estudantes entram nas escolas no ensino fundamental todos os anos e muitos não conseguem chegar ao ensino médio. No entanto, aqueles que conseguem concluir, não têm base suficiente para disputar um vestibular nas universidades públicas. Embora o sistema educacional tenha uma política de inclusão e um sistema de regras definidas para o ano letivo, o sistema público de ensino não seleciona os alunos, apenas fazendo parte da estatística do sistema educacional. Muitos chegam com algum transtorno como: a falta de atenção, por exemplo, inclusive, sendo acrescentado pela falta de estímulo prático e essa dificuldade, reflete em sala de aula, ou melhor, o professor fica impossibilitado de avançar nas disciplinas básicas, mesmo sabendo que o individuo agrega conhecimento prévio, o professor sem conhecimento dos estímulos neurais, acaba não desenvolvendo uma aula com consistência. Alguns jovens e adolescentes vão à escola apenas com o intuito de se formar e pegar um diploma. Muitos outros procuram os cursos porque seus pais obrigam a estudar, com isso, a formação fica realmente abalada e prejudicada. Mas sem a consciência de que o mais importante não é a formação, mas sim; a transformação. O individuo deixa de incorporar a sua cultura, relevantes momentos que se perderão com o tempo, pois nada foi contextualizado, ou estimulado. E a cada ano que passa, são criadas no sistema educacional, novas competências, regras, conceitos para mascarar fracasso em detrimento a várias questões políticas e econômicas. Segundo pesquisas, muitos alunos não sabem interpretar e são denominados como analfabetos funcionais. 21 Em função disso, experiências mostram que muitos dos alunos, não prestam atenção no que é dito em sala de aula. Às vezes, ficam usando o celular, conversando com o colega, distraindo-se com jornais e revistas. Isso faz com que sua atenção fique comprometida. Deixando de lado, coisa relevante que pode contribuir para o desenvolvimento dele próprio, e do grupo possivelmente. O próprio governo nos últimos anos vem amargando resultados negativos na educação. Em muitas pesquisas, estamos aquém de países que estão abaixo da linha da pobreza. Já se sabe que a maioria dos países que conseguiu ascensão mundial, investiu maciçamente em educação, qualificação do professor, escolas equipadas com computadores, psicólogos, fonoaudiólogo, psicopedagogo, pois; são exemplos de uma educação de qualidade. E como esse aluno aprende? Na escola, o cérebro do aluno é condicionado muitas vezes a aprender numa postura passiva. O professor fala, o aluno escuta, depois faz uma avaliação. O aluno não faz análise crítica e comparativa dos conteúdos ensinados. Isso mostra que alguma coisa precisa ser revista. A partir do conhecimento científico da Neurociência, muitos caminhos se abriram, o cérebro humano pôde ser visto como uma ferramenta dentro do espaço escolar. O estímulo em algumas áreas do cérebro vem contribuindo para uma nova tendência cognitiva que proporciona um resultado positivo no decorre de sua aprendizagem. Um desses caminhos são os Neurotransmissores que são elementos que estimulados com conhecimento e funcionalidade, dando com exemplo, a acetilcolina que influencia a atenção por meio do SRAA3 e pode participar com a memória e afetividade. É claro que muitos neurotransmissores podem atingir, mesmo que indiretamente, a atenção: endorfinas, serotonina e ácido gama-amino-butírico. Então quando se alia a função pedagógica com a neurociência, constroem-se uma estrutura de pensamento que pode culminar com uma nova perspectiva de aprendizagem. Esse resultado predominantemente orientado e 3 SRAA: Sistema Ativador Reticular Ascendente. 22 bem estimulado pelo professor, vai ao encontro de uma citação segundo aprofessora de neurociência da AVM Faculdade Integrada – Universidade Candido Mendes, Marta Relvas. “Não existe ninguém burro, apenas; mal estimuladas.” (Marta Relvas, 2009). Então, conceitua-se que o cérebro está sempre aprendendo, essa aprendizagem está ligada a várias conexões que são realizadas em função do meio ambiente em que vivemos. Pode ser uma questão genética ou empírica. Portanto, podemos dizer que aprender é nada mais do que a Plasticidade Cerebral. 23 CAPÍTULO II DIFICULDADE NA APRENDIZAGEM Sabe-se que o espaço nas escolas públicas não é tão atrativo para o aluno e que ele precisa ser estimulado acerca do que aprende. Deveria ser prazeroso e ser um ambiente confortável. Muitos deles somente vão à escola, devido a sua certificação. Como isso, dificulta e muito, o trabalho do educador. Alguns educando apresentam grandes dificuldades de aprendizagem. Muitos com transtornos. Falta de concentração, déficit de atenção, leitura descoordenada são comportamento inaceitável no espaço escolar e são características visíveis dessas dificuldades. Segundo a professora de Neurociências Marta Relvas “É o nosso grande desafio como educador conhecer o cérebro de nossos aprendizes, e tão logo o funcionamento, pois cada um tem as suas próprias características.” Em decorrência dessas dificuldades, algumas comorbidades serão mostradas abaixo e definidas para cada tópico: Déficit de atenção § Podemos caracterizar que o transtorno do déficit de Atenção é uma anomalia do cérebro que não funciona adequadamente. Pois recebem interferências de impulsos rápidos e está atribuído a: desatenção, hiperatividade e impulsividades. O autismo § O autismo é uma anomalia geral do desenvolvimento do individuo e atinge diretamente a habilidade de comunicacão, de viver em sociedade, afeta o lado comportamental que está no meio ambiente. 24 Cientificaemente, essa sindrome e chamado de transtorno global do desenvolvimento. Epilepsia § Esse distúrbio é um descontrole cerebral que é impulsionado pela atividades elétricas. Ela pode ser temporaria e revesível. Expressa- se como neurovegetativa ou psíquica, motora, sensitiva e sensoriais. Síndrome de Down § Trissomia do cromossoma 21 ou mais conhecido como Sindrome de Down. É uma anomalia genética causada pela má divisão do cromossomo 21, extra, parcial ou totalmente. Hiperatividade § Falam em demasia, não conseguem acabar aquilo que começam. Na escola, frequentemente deixa a cadeira em sala de aula, não consegem brincar nem se envolver em atividades que precisa de atenção. “A imagem do lado esquerdo mostra um cérebro sem hiperatividade. Ao lado direto, mostra um cérebro com hiperatividade. Comorbidade com outros transtornos.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Adhdbrain.gif) 25 Dislexia § Uma grande dificuldade na leitura, troca algumas letras, principalmente o “b” para “d”. Uma deficiência também na gramaticalidade e escrita. Geralmente, são hereditários, vindo dos pais para os filhos. Fora o fato do senso comum da realidade do aluno, às vezes, depara-se com problemas que não é tão fácil de identificar. Contudo, não se conhece bem o aluno para pode identificar as dificuldade deles. Esses problemas não estão apenas ligados ao biológico, mas pode ser uma alteração sócio-econômica, ambiental, pessoal ou até mesmo, emocional. Compreender esses transtornos e identificar suas causas porque esse educando não aprende, é reverter o processo do fracasso desse aluno e restabelecer uma autoestima e superação para que ele possa ser inserido na espaço da escola. Um desses transtornos é a compreensão de textos e dificuldade de expressão. Uma dificuldade que deveria ser avaliada no início da fase escolar: Na Alfabetização. No contexto das instituições educacionais pode-se dizer que não há profissionais capazes de avaliar o desempenho do aluno na formação básica. Tornando mais difícil e complexo o desenvolvimento das habilidades cognitivas do estudante. Precisa-se de atenção nas atividades em sala de aula, para que se avalie de forma consciente e consistente, os alunos que por ventura apresentam algum tipo de transtorno. Sem se esquecer de que existem outros profissionais capacitados e que podem ser consultados na hora da avaliação. Entre esses profissionais cita-se o psicólogo, o psicopedagogo, o fonoaudiólogo e o pedagogo. Com um trabalho em conjunto, a avaliação diagnóstica e preventiva se torna uma ferramenta imprescindível para o melhor desenvolvimento cognitivo e pragmático do aprendente. 26 Entretanto, para ter um bom rendimento escolar e aproveitamento relevante que vão ao encontro dos objetivos dos alunos, o ambiente escolar precisa de um bom espaço físico, uma boa iluminação interna, higiene, disponibilidade de material didático, responsabilidade e com bom aproveitamento, metodologias que atentam as necessidades do aluno, professores capacitados e estímulos. 27 2.1 A memória Na antiguidade, acreditava-se que em cada neurônio era responsável por uma parte especifica de uma operação, isto é, o cérebro desempenhava isoladamente esta função em cada seção. Com o surgimento de instrumentos modernos, foi visto que o encéfalo é bem parecido com um ecossistema ativo e diferente de um computador que vem com sua programação pré-definida. Mostrando que não existe uma função para visão, consciência, emoção, linguagem e memória. Uma curiosidade dos cientistas era saber onde está armazenada a memória? É na percepção, no hipocampo, é quando se vê algo pela primeira vez, e no lobo pré-frontal, onde estão as decisões, em todos eles ou nenhum. Mas a pergunta mais correta seria dizer: O que e a memória? Um destacado pesquisador Endel Tulving, da Universidade de Toronto, memória não é detectável. Ela pode está espalhada em toda parte do encéfalo. Então a memória se forma quando é solicitada. A formação da memória e a recordação dependem de cada emoção, ato do ambiente ou uma súbita lembrança. Por isso, mesmo vendo os mesmos fatos, as recordações são distintas. Para que uma memória ocorra, ela deve ser acionada pela amígdala. Esse efeito traz um rótulo emocional, isso faz com se aglutine as peças. Com isso se explica como o estado emocional atinge a amígdala e a lembrança pode ser agradável ou desagradável. O neurologista, Antônio Damásio, em Descarte’s Error, estabeleceu a zona de convergência, que fica próximo dos neurônios sensoriais que em primeiro lugar, registram os acontecimentos. Mas algo se tem a certeza. O hipocampo que fica no hemisfério esquerdo e direito, sem ele não poderia aprender ou mesmo recordar nada. Sabe-se que o sono pode desempenhar um papel crucial dentro da memória. Quando uma pessoa é interrompida diversas vezes no sono REM, pode ficar com a aprendizagem bloqueada. Sem esse sono REM não se ter uma memória duradoura. 28 A memória pode ser formada por: memória de longa duração, memória de curta duração, memória operacional, memória subjetiva, memória explicita, memória implícita, memória episódica, memória semântica, memória sensorial, memória motora, memória visuoespacial e linguagem e memória verbal. Dentre todas as funções da memória, destaca-se a linguagem e memória verbal. Sabe-se que para ter uma boa memória é fundamental a linguagem. Estasconexões se desenvolveram nas áreas motoras e sensoriais, mais precisamente nas áreas de Wernicke e área de Broca. http://www.mundodastribos.com/como-prevenir-a-falta-de-memoria.html 29 2.2 A linguagem corporal Entender a complexidade e o funcionamento da mente humana é uma das principais preocupações dos neurocientistas. Atualmente, muitos deles tentam decifrar as regras as quais bilhões de neurônios obedecem para se organizar em redes formando uma única estrutura coerente que chamamos de cérebro. Os estudos têm por base interações gênicas e protéicas e até chips de computadores. Ainda levará muito tempo até o objetivo ser alcançado, mas compreender mais alguns aspectos desse sistema pode fornecer pistas para decifrar as origens de transtornos como esquizofrenia e demência. O tema é discutido no artigo “100 trilhões de conexões”, do jornalista C. Zinner, na edição nº 105 da Scientific American Brasil. Por essa razão, a visão do professor em sala de aula deve ser ampla e corresponder à expectativa do aluno. Não só a neurociência deve ser compreendida pelo educador, mas as expressões que são características dos seres humanos. Por isso, não é tão fácil ou simplesmente perceber quando uma pessoa está mentindo. Há um conjunto de situações que podem colaborar para isso. Porém quando se tem um conhecimento da linguagem corporal, fica mais fácil identificar quando uma pessoa está enganando. Existem estudos que comprovam essa evidência. No livro, “Desvendando os segredos da linguagem corporal”, os autores mostram que com treinamento e muita observação é possível saber se uma pessoa esta mentindo ou não. “Apesar das imensas diferenças culturais, os sinais básicos da linguagem corporal são os mesmos em todos os lugares.” (Desvendo os segredos da linguagem corporal, pág. 24) Mesmo quando se mente o cérebro humano não responde como mentira, ele quer dizer a verdade. Apesar disso, um professor com essa referência de conhecimento, pode aplicar uma avaliação e perceber se o aluno 30 consegue ou não desenvolver suas habilidades, a expressão corporal é inata, não tem com enganar o cérebro. Então, a percepção é fundamental para uma boa avaliação. Um professor bem treinado pode aplicar diversas atividades, e apurar se essa atividade é, ou não, relevante para o desenvolvimento cognitivo do aluno. Qualquer gesto do educando pode ser percebido e automaticamente identificado pelo professor. O cérebro está em plena atividade, e para isso, saber qual o tipo de estímulo que se deve buscar para motivar o educando é estabelecer uma saída para a melhor aprendizagem. 31 2.3 Estimulando o cérebro No mundo moderno, há uma grande preocupação com a saúde. São feitos diversos tipos de exercícios para emagrecer, para ganha peso, e como se veem, todos voltados para a aparência física. Milhares de produtos são lançados no mercado para manter a beleza e manter corpos em plena atividade. E o cérebro? Será que é tão relevante manter o cérebro em plena atividade? Como fazer para que o cérebro se modifique? Já se sabe que quanto mais a pessoa se esforça, mais ela aprende, e com a prática, o encéfalo fica cada vez melhor. Manter o cérebro ativo é fundamental para evitar as perdas de memória que vêm como o envelhecimento. Não existe melhor remédio do que usar a própria memória e o raciocínio, em outras palavras, é mais barato e não precisa de nenhuma droga, somente estímulo. http://saude.abril.com.br/edicoes/0325/bem_estar/conteudo_574761.shtml?pag=2 32 Para isso, motivação é relevante. Quando se consegue ver seu desempenho, mais confiança se ganha e sua autoestima melhora. Então, é preciso de estímulo nos hemisférios tanto o esquerdo quanto o direito. Em se tratando de hemisférios, qual é o mais representativos em cada um de nós. Pesquisas realizadas mostram que não existe um hemisfério mais dominante que o outro. Segundo o neurocientista Roberto Lent “Apesar de o nosso cérebro ser divido em dois hemisférios não existe relação de dominância entre eles, pelo contrário, eles trabalham em conjunto, utilizando-se dos milhões de fibras nervosas que constituem as comissuras cerebrais e se encarregam de pô-los em constante interação. O conceito de especialização hemisférica se confunde com o de lateralidade (algumas funções são representadas em apenas um dos lados, outras nos dois) e de assimetria (um hemisfério não é igual ao outro)”. http://www.nce.ufrj.br/ginape/publicacoes/trabalhos/renatomate rial/neurociencia.htm Curiosamente, algumas pessoas têm o maior domínio no hemisfério esquerdo, pois é uma característica da maioria das pessoas. A estimativa é que 98% dos seres humanos sejam destros. É um lado que estabelece o pensamento lógico e competência comunicativa. Enquanto o hemisfério direito, é responsável pelo pensamento de símbolos e criatividade. Nas pessoas canhotas as funções são o contrário. O hemisfério esquerdo diz-se dominante, pois nele se localiza duas áreas especializadas: a Área de Broca, o córtex responsável pela motricidade da fala, e a Área de Wernicke, o córtex responsável pela compreensão verbal. 33 Quando se fala de ligação, não se esqueça do corpo caloso que está localizado no fundo da fissura inter-hemisférica, ou fissura sagital, é a estrutura responsável pela conexão entre os dois hemisférios cerebrais. Essa estrutura, composta por fibras nervosas de cor branca (feixes de axônios envolvidos numa gordura chamada de mielina), é responsável pela troca de informações entre as diversas áreas do córtex cerebral. Abaixo, mostra uma tabela dos dois hemisférios e cada um predomina. Hemisfério esquerdo Hemisfério direito Verbal: usa palavras para nomear, descrever e definir; Não-verbal: percepção das coisas com uma relação mínima com palavras; Analítico: decifra as coisas de maneira sequencial e por partes; Sintético: unir coisas para formar totalidades; Utiliza um símbolo que está no lugar de outra coisa. Por exemplo o sinal + representa a soma; Relaciona as coisas tais como estão nesse momento; Abstrato: extrai uma porção pequena de informação e a utiliza para representar a totalidade do assunto; Analógico: encontra um símil entre diferentes ordens; compreensão das relações metefóficas; Temporal: mantem-se uma noção de tempo, uma sequência dos fatos. Fazer uma coisa e logo outra, etc.; Atemporal: sem sentido de tempo; Racional: extrai conclusões baseadas na razão e nos dados; Não-racional: não requer uma base de informações e fatos reais; aceita a suspensão do juízo; Digital: utiliza números; Espacial: ver as coisas relacionadas a outras e como as partes se unem para formar um todo; Lógico: extrai conclusões baseadas na ordem lógica. Por exemplo: um teorema matemático ou uma argumentação; Intuitivo: realiza saltos de reconhecimento, em geral sob padrões incompletos, intuições, sentimentos e imagens visuais; Linear: pensar em termos vinculados a ideias, um pensamento que segue o outro e que em geral convergem em uma conclusão; Holístico: perceber ao mesmo tempo, concebendo padrões gerais e as estruturas que muitas vezes levam a conclusões divergentes. http://www.ced.ufsc.br/yoga/hemisferios.html 34 CONCLUSÃO Com o advento da tecnologia, vários meios de comunicações passaram a ilustrar suas informações pelos modernoscomputadores e muitas pessoas utilizam essas máquinas como locais de pesquisa. Com isso, muitas metodologias, principalmente, educacionais foram substituídas. Quando se pergunta ao aluno se ele gosta de ler, a resposta é sempre quase a mesma. A leitura não é atrativa e acham que perdem muito tempo com coisa sem importância, assim, deixando de fazer algo mais interessante. Um exemplo é conversar em site de relacionamento. Em detrimento ao uso do computador, demasiadamente, observo-se que existe uma deficiência na leitura e escrita. Pesquisas revelam que ao ler, a pessoa adquiri habilidades e seu cérebro é estimulado para área da cognição, fortalecendo suas conexões. A uma comprovação que os neurônios de pessoas de todas as idades quando estimuladas modificam, regeneram com exercícios mentais. Mas como desenvolver este trabalho na escola? Pois segundo a Lei 9.394/96, lei de diretrizes e bases da educação. “A educação é um direito de todos e dever do Estado, assim define a Constituição Federal no seu artigo 205. A constituição diz ainda, que o ensino será ministrado com base no princípio de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, entre outros.” Partindo do pressuposto que todas as pessoas que trabalham com educação dentro ou fora da sala de aula, deveriam restabelecer um foco na busca pelo conhecimento. Pois o grau de responsabilidade é viabilizado pela estratégia imposta em sala de aula. Busca capacitações, aprimoramento, formação continuada são contribuições para estabelecer uma relação mais confiável no tocante à avaliação do aluno. 35 Para isso, necessita-se de profissionais qualificados para analisar e estabelecer metas educacionais que fortaleçam significadamente uma didática relevante para o educando. Então, a neurociência vem ao encontro das necessidades desse viés, estabelecendo uma conexão: cérebro e educação. Entretanto, a neurociência não veio como panacéia para a educação. Mas ela pode vir como um instrumento de auxílio no diálogo entre a cognição e a aprendizagem. 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução. São Paulo: Moderna, 1986. DAMÁSIO, António. O erro de Descartes. São Paulo: Cia das Letras, 1996. KATZ, Lawrence C. Mantenha o seu cérebro vivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. OLIVIER, Lou. Distúrbios de aprendizagem e de comportamento. Rio de Janeiro. Wak Editora, 2006. OSBORNE, Richard. Freud para principiantes. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. PEASE, Allan & Barbara. Desvendando os segredos da Linguagem do corpo. Rio de Janeiro. Sextante, 2005. PIAGET, VYGOSTSKY, LEV Semenovich. Teorias psicogenéticas em discussão/Yves de La Taille, Marta Kohl de Oliveira, Heloysa Dantas. São Paulo: Summus, 1992. RATEY, John J. O cérebro – um guia para o usuário. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. RELVAS, Marta Pires. Fundamentos Biológicos da Educação: Despertando inteligências e afetividade no processo de aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2009. RELVAS, Marta Pires. Neurociência e Transtorno da Aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2009. SALOMÃO, José Schwartzman. Transtorno de Déficit de Atenção. São Paulo: editora Memnom, 2008. 37 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTO 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I 10 Breve História da Neurociência 10 1.1 Lobos 14 1.2 Os Hemisférios e as Teorias Educacionais 16 1.3 Aprendizagem e a Neurociência 20 CAPÍTULO II 23 Dificuldade na Aprendizagem 23 2.1 A memória 29 2.2 A Linguagem Corporal 28 2.3 Estimulando o Cérebro 31 CONCLUSÃO 34 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36 ÍNDICE 37 38 AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE DEPARTAMENTO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM NEUROCIÊNCIAS TÍTULO: A NEUROCIÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTO 03
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