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1 PATOLOGIA Geovana Silveira MED XI Bases Patológica das Doenças – 8° edição Neoplasias Nomenclatura Tumor benigno → características micro e macroscópicas são relativamente inocentes, localizado, não se dissemina e pode ser removido por cirurgia local Tumor maligno → lesão pode invadir e destruir estruturas adjacentes e se disseminar Ambos os tipo tem características semelhantes → células neoplásicas clonais formam seu parênquima e o estroma é formado de tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, macrófagos e linfócitos Consequências patológicas, crescimento e evolução são dependentes do estroma Sufixo oma → tumor benigno, fibroma, condroma, adenoma (glândulas), papiloma (formações verrucosas) Tumores malignos → sarcoma (tecido mesenquimal) e carcinoma (tecido epitelial) Diferenciação e anaplasia Diferenciação → extensão com que as células do parênquima neoplásico lembra as células parenquimatosas normais, morfo e funcionalmente A falta de diferenciação é a anaplasia Pleomorfismo → variação no tamanho e forma de células e núcleos dentro do mesmo tumor Morfologia nuclear anormal → núcleo desproporcionalmente grande, se cora muito e sua forma costuma ser irregular Mitoses → tumores indiferenciados tem mais mitoses, mais proliferação, mas a presença de mitoses não significa malignidade ou neoplasia, mais importante nesse caso são as figuras mitóticas atípicas (fusos multipolares) Perda da polaridade → orientação anárquica Formação de células gigantes Displasia → perda da uniformidade e orientação arquitetônica Quando a displasia está confinada pela membrana basal, temos o carcinoma in situ, se a membrana basal estiver invadida, é carcinoma invasivo Taxas de crescimento Quando um tumor pode ser detectado clinicamente, é porque ele já completou maior parte do seu ciclo de vida (para ser detectado precisa de mais ou menos 30 ciclos de replicação) Determinada por 3 fatores → tempo de duplicação, fração de células tumorais no grupo replicativo e a taxa das células que morrem Tempo de replicação não é maior que o das células normais, porém há mais células em duplicação Excesso de produção celular em relação à perda Tumores de crescimento rápido tem renovação celular rápida (alta taxa de proliferação e apoptose) Taxa de crescimento se relaciona com a diferenciação, sendo os malignos os que crescem mais rápido, porem tudo depende de suprimento sanguíneo, ação hormonal, entre outros fatores internos Células-tronco cancerosas e linhagem de células cancerosas 2 PATOLOGIA Geovana Silveira MED XI Bases Patológica das Doenças – 8° edição Células-tronco cancerosas, são como as células-tronco normais que temos em nosso corpo, existem em pouca quantidade com função de manter o tecido em constante renovação Essas células tem resistência à múltiplas drogas (dificuldade de matar o tumor) Tem os mesmos sinalizadores que as células-tronco normais Invasão local Tumores benignos crescem como uma massa coesa e restrita ao sítio de origem Crescem vagarosamente, por isso desenvolvem uma cápsula fibrosa em volta Essa cápsula é derivada do tecido nativo Crescimento do câncer → infiltração, progressão e destruição do tecido adjacente Tumores malignos são pouco demarcados, se eles crescerem vagarosamente, forma-se cápsula fibrosa também São invasivos, e o processo pré-invasivo é o in situ Metástase Implantes tumorais descontínuos com o tumor primário Só tumor maligno tem metástase Por meio de vasos sanguíneos, linfáticos e cavidades corporais Quanto mais agressivo o tumor, mais chance de metástase Vias de disseminação Implante direto em cavidades ou superfícies corpóreas → pode ocorrer quando o neoplasma penetrar em campo aberto natural (cavidade peritoneal), células tumorais podem ficar confinadas à superfície do revestimento da víscera, sem entrar nela Hematogênica → comum dos sarcomas, pode ocorrer por meio do shunts pulmonares ou por êmbolo tumoral, fígado e pulmão são os mais envolvidos nesse tipo de disseminação, Linfática → via mais comuns dos carcinomas, os tumores não tem vasos linfáticos, mas usam os da periferia, segue a rota dos linfonodos, Faz-se dissecação do linfonodo sentinela (o primeiro que recebe o fluxo da linfa) para ver disseminação Linfonodo serve como barreira primária contra a disseminação
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