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AD2 MARCIO RAFAEL MIRANDA TURISMO E SOCIEDADE TGT 2018.1 MAT 18117130040

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD2 
Período - 2018/1º 
Disciplina: Turismo e Sociedade 
Coordenadoras: Andreia Pereira de Macedo e Teresa Cristina de Miranda Mendonça 
Aluno(a): Márcio Rafael Miranda da Silveira Matrícula:18117130040 
QUESTÃO ÚNICA – Aulas de 7, 8, 10, 11 e 17. 
Tendo como referência o artigo intitulado “Política de ordenamento do espaço parao turismo e
segregação social na praia de Jacumã (PB)”, você deve analisá-lo e articular o contexto
apresentado pelo autor com temas abordados nas aulas como: status social; valores, normas e
controle social; estrutura social; estratificação social. Desta forma, reconhecer os espaços
turísticos com sua função de usufruto dos bens culturais materiais e imateriais e naturais, mas
também como um espaço que se organiza e se estrutura socialmente com mecanismos de
inclusões, exclusões, separações e diferenciações. 
Mínimo de 30 linhas. 
 
A alguns anos o turismo vem se desenvolvendo e, se tornando uma atividade 
econômica bastante rentável. Além de impulsionar a economia, traz desenvolvimento 
local, e na maioria das vezes e sustentável; isso visto de um ponto de vista politico e até 
mesmo no senso comum. Porém a partir da década de 90, muitos trabalhos começaram a
questionar tais benefícios da atividade. Contraditoriamente, neste mesmo período, o 
turismo é mais valorizado pelas políticas de governo, já que as pesquisas só apontaram 
as consequências positivas do turismo, até para crescerem economicamente sem 
considera as consequências negativas.
Com o plano Nacional do Turismo a partir do governo Fernando Henrique Cardoso 
(94 – 02), as diretrizes e metas começaram a ser traçadas. Após houve também o 
programa de regionalização do turismo, de municipalização, ambos no governo Luiz 
Inácio Lula da Silva.
Então assim, a realidade do turismo vem à tona, que em relação a 
sustentabilidade, se percebeu, que ela é resultado de um espaço cotidiano equilibrado 
onde a atividade turística pode até contribuir para o alcance da mesma, mas não é o todo.
Diante desse errôneo pressuposto de atividade ideal, o turismo foi tomando conta muito 
mais do território nacional que da economia. 
Neste processo de ocupação turística de Jacumã, muito se perdeu de sua 
paisagem original. A falta de planejamento territorial, ambiental e turístico, causou a essa 
localidade degradação ambiental e paisagística. Assim como jacumã, outras praias vêm 
sofrendo processo similar. Essas prais já possuem um grande número de pousadas e 
casas de veraneio e loteamentos que não atendem as condições ambientais de esgoto 
sanitário, coleta de lixo, bem como é precária a estrutura urbana e iluminação. Situação 
preocupante também para o turismo; visto que tal cenário afeta a atividade e a economia 
local.
 O planejamento urbano da área deve ser participativo na medida do possível, como
também sua concretização. Toda, comunidade e poder político, podem elaborar planos de
manejo ecológico ambiental para áreas degradadas e áreas de preservação, contribuindo 
para a sustentabilidade local. Se a contribuição de ambas as partes é possível que um 
ambiente até então atrativo passe a não exercer mais essa função perante turistas e 
residentes, quando assim um efeito cascata sobre a economia e a sociedade do 
município e até mesmo da capital paraibana.
Todas essas alterações citadas, modificam também o contexto social e econômico 
da prais de Jacumã, e da mesma forma faz com que as outras praias permaneçam 
preservadas ou estagnadas na “evolução urbana”, dependendo do ponto de vista de 
quem as observa.
A ocupação pelas casas de veraneio (Segunda residência), trouxe, degradação 
ambiental e de paisagem, advindas de suas construções em áreas de preservação 
ambiental. Alterando ambientes como manguezais, elas trazem prejuízo ao eco sistema. 
Tendo ocupado falésias e declives acentuados essas casas poluem a paisagem.
Enfim, esse crescimento desordenado sem um planejamento coeso e consistente 
foi o fator determinante para a degradação dessas três praias citadas, principalmente 
Jacumã.

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