Buscar

NBR 05391 Componentes e equipamentos eletronicos Ensaios de ambiente e de resistencia mecanic

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 
COMPONENTES E EQUIPAMENTOS ELETRGNICOS - ENSAIOSDE 
AMBIENTE E RESIST~NCIA MECANICA - ENSAIO CDs L GUIA 
PARA OS ENSAIOS DE CALOR UMIDO 
Metodo de ensaio 
03.003 
NBR 5391 
ABRil985 
SUMARIO 
1 ,Objetivo 
2 Normas e/au documentos complementares 
3 Defini@es 
4 Generalidades 
5 Processes para a obtengo de umidade 
6 Aspectos f isicos da umidade 
7 Acelera#o 
8 Compara@io dos ensaios continua e ciclico 
9 Influ&ncia dos ensaios ambientais nos especimes 
AN5XO - Diagrama dos efeitos de umidade 
1 OBJETIVO 
Esta Norma prescreve o metodo de ensaio de calor timid0 para determinar a habili- 
dade de produtos eletrotecnicos a suportar OS esforcos ocorridos em uma atmosfe- 
ra corn alta umidade relativa, corn ou sem condena$ao, corn especial atensao is va - 
ria@es das caracteristicas eletricas e mecanicas. 0 ensaio de calor umido -pode 
t ambem ser aplicado para verificar a resist6ncia de urn especime as var-ias formas 
de ataques corrosives (ver 9.3). 
2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
Na aplica$o desta Norma 6 necessario consultar: 
NBR 5292 - Ensaios basicos climaticos e me&icos - Ensaio Db: Calor umido a- 
celerado - Metodo de ensaio 
NBR 5301 - Ensaios basicos climaticos e mec%icos - Ensaio Qa e Qb - ,Vedacao- 
Metodo de ensaio 
NBR 5393 - Ensaios basicos climaticos e mec$nicos - Ensaio Da - Calor Limido 
ace 1 erado - Metodo de ensaio 
Origem: ABNT 3:01.50.1-014/1984 
CB-3 - Cornit Brasileiro de Eletricidade 
CE-3:50.1 - Comissgo de Estudo de Ensaios Clim~ticos e Mednicos 
Esta Norma foi baseada na I EC 68:2.28/1989 
Esta Norma substitui a NBR 5391/1980 
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA 
METROLOGIA, NORMALIZACAO 
E QUALIDADE INDUSTRIAL 
I 
DE NORMAS TECNICAS 
@ 
Palavra-chave: equipamento eletr6nico 
CDU: 621.3.001.4 
NBR 3 NORMA BRASILEIRA RBGISTRADA 
c 
Todos os dire& resewados “13 pdginas 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 6792 
NBR 6818 
NBR 6870 
IEC 68-2-38 
IEC 260 
IEC 355 
- Ensaios basicos climaticos e mechicos - Ensaio A - Generali- 
dades sobre OS ensaios de frio - Metodo de ensaio 
- Ensaios de ambiente e de resisthcia mec&iica para componen- 
tes e equipamentos eletrhicos - Ensaio N -VariasGes detempe 
ratura - Metodo de ensaio 
- Ensaios de ambiente e de resist&cia meckica para CompOnen- 
tes e equipamentos eletrSnicos - Ensaio C - Calor 6mido P$ 
1 ongado - Metodo de ensaio 
- Composite temperature/humidity cyclic test - Test Z/AD 
- Test enclosures of non-injection type for constant relative 
humidity 
- An appraisal of the problems of accelerated testing for 
atmospheric corrosion 
3 DEFINlCe)ES 
Para OS efeitos desta Norma sao adotadas as definisoes de 3.1 a 3.5. 
3.1 Condensa&io 
Precipi taGSo de vapor de agua em superf Ycies cuja temperatura e menor que o pan- 
to de orvalho do ar ambiente. A agua 6 desta forma transformada do estado de va - 
por para o estado liquid0 por agregasao. 
3.2 Adsor&o 
Aderencia das moleculas de vapor d’agua a superficie cuja temperatura e maior 
que o ponto de condensaqao. 
3.3 Absorc$o 
Acumulo de moleculas de agua dentro do material. 
3.4 Difusao 
Transporte de moleculas de agua atraves de urn material produzido por uma dife- 
ren$a partial de pressso. 
Nota: A difusao e o resultado de urn equilibrio das pressoes parciais durante o 
escoamento (tais coma atraves de vazamento quando as dimensoes de tais va - 
zamentos sao suficientemente grandes para provocar fluxos viscosos ou la- 
minares), resultando finalmente em urn equilibrio das pressoes totais. 
3.5 RespiraCdo 
Troca de ar entre urn espa$o vazio e suas vizinhansas produzida por mudangas de 
temperatura. 
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 
N@R $i91/198~ 3 _-.. _ ‘ ._. 
4 GENERALIDADES 
4.1 Camp0 de apZicagiio 
Este guia inclui as informa@es necessirias, especialmente para aqueles especia 
listas que, quando preparam uma especificaGao detalhada (por exemplo, especifi- 
cac2;es de componentes ou equipamentos),tem de selecionar OS ensaios apropriados 
e suas severidades para urn produto particular e eventualmente para urn dado tipo 
de aplicacao. 
4.2 InfZGncias do calor ihido 
A temperatura e a umidade relativa do ar, em varias combina$es, s.50 fatores 
climaticos que sempre atuam sobre urn produto durante estocagem, transporte e o- 
peracao. Medidas meteorologicas feitas durante muitos anos t&m mostrado.que uma 
umidade relativa & 95% combinada corn uma temperatura > 30°C r-60 ocorre em condi 
@es de ar livre por longos periodos, exceto em regioes corn ciimas extremos(por 
exemplo, Golfo Persico). Em moradias e lojas podem ocorrer temperaturas > 30°C, 
mas na maioria dos cases cornbinados corn umidades relativas mais baixas que o ar 
1 ivre. 
Existem condi@s i! 5 p c c i .J I s em certas salas umidas de industrias qu;micas, pt-e- 
dies metalurgicos, minas, galvanoplastia, lavanderias, etc, onde as temperatu- 
ras podem chegar a 45oC combinados corn uma umidade relativa de 100% por 1 ongos 
perYodos. 
Entretanto, 6 possivel que certos equipamentos colocados sob condicoes particu- 
lares possam estar sujeitos a umidades relativas maiores que 95%, a altas temp$ 
raturas. Em particular, isto pode acontecer quando o equipamento e colocado em 
ambientes fechados, tais coma veiculos, ocasionando urn aquecimento intenso por 
radia$o solar devido a uma ventilacao inadequada; alguma umidade que venha o- 
correr estara retida permanentemente neste interior. 
Em compartimentos corn vririas fontes de calor, temperaturas e umidades relativas 
podem diferir em diferentes pontos destes compartimentos. 
A poluicao atmosferica, que 6 encontrada em grande escala em numerosos lugares, 
pode intensificar OS efeitos de urn clima timid0 sobre OS produtos. Atengao.6 da- 
da a este fato devido sua importancia geral, embora poluentes nao estejam conti 
diso na atmosfera usada para calor timido. Se OS efeitos de poluentes estao sen- 
do investigados, urn ensaio apropriado, por exemplo atmosfera corrosiva, cresci- 
mento de fungos, deveria ser usado. 
5 PROCESSOS PARA A OBTEN@iO DE UMIDADE 
5.1 GeneraZidades 
Existe urn grande numero de csmaras de ensaios de umidade viheis, equipadas cow 
sistemas diferentes de geracao e controle de umidade. 
Nao se@es 5.2 a 5.5, somente OS metodos principais de gera$ao de umidade Go 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
5 ..2 pulveriza~iio de iEgua 
A agua deionizada 6 pulverizada sob a forma de particulas muito finas. 
0 aerosol produzido desta forma umidifica o Jato de ar antes de entrar no inte- 
rior,do espaco de trabalho da csmara; grande parte destas goti’culas evaporam-se 
no caminho. A inje@o direta de agua no espa$o de trabalho deve ser evitada. 
Este sistema simpies fornece uma ripida umidificasso e necessita de pequena ma- 
nuten@o. Em particular, quando se usa inje$o direta, uma pequena quantidade 
de aerosol pode permanecer no espaco de traballho. Rapidas mudansas de umi dade 
poderao dificultar o controle (exceder o limite). 
5.3 InjeGZo do vapor de Ggua 
0 vapor de agua quente 6 soprado no interior do espaco de trabalho da csmara. 
Este sistema simples proporciona uma rapida umidifica@o e f&ii controle da 
quantidade de vapor (valvula de vapor). CondensaSao nas partes frias da csmara 
podem ocorrer. A entrada de calor pode precisar de urn resfriamento ad i c iiona 1 
corn a possibilidade de efeitos de umidificacao. 
5,4 Vo latiZiza&o 
5.4.1 Dispositivo atraves de borbuZhamento 
0 ar e soprado atraves de urn recipiente contend0 agua, tornando-o saturado corn 
vapor. 
Este sistema e simples. Para urn flux0 fixo de ar, a umidade e facilmente con- 
trolada peia mudanca da temperaturada agua. Se urn aumento de umidificasao 6 
produzido pelo aumento da temperatura da agua, isto pode causar uma el eva$Zo 
da temperatura no espaco de trabalho e introduzir urn tempo de atraso devido a 
cspacidade termica da agua. As bolhas poderao produzir uma pequena quant i dade 
de aerosol quando estouradas. 
5.4.2 Superficie de voZatiZizap?o 
0 ar 6 umidificado passando sobre uma grande area superficial de agua. Diferen- 
tes metodos sao usados; por exemplo, fluxos repetitivos de ar sobre agua parada, 
jato de agua esfregando-se sobre uma superficie vertical corn o fluxo de ar em 
sentido contrario. 
tieste sistema, a geracao do aerosol 6 minimizada. A umidade 6 facilmente contrg 
lada pela troca da temperatura da agua. Devido ‘a capacidade termica da agua urn 
atraso no tempo de troca da umidade pode ocorrer. 
5.5 Solu~Oo aquosa 
Uma umidade relativa definida e gerada sobre a solu~~o aquosa padronizada em u- 
ma csmara pequena e selada para uma temperatura constante. Metodos provados corn 
glicerina ou soluc”ao salina sao descritos na IEC 260. 
Este 6 urn sistema simples e realiz5vel mas, em geral, nao d apropriado para es- 
pkimes que dissipam calor ou para especimes que absorvem grandes quantidades 
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 
NBR 5391/1985 6 .._ 
,,... 
Particulas de sal podem ser depositadas sobre a superficie do esp&ime em .en- 
saio em camaras ma1 projetadas. Em alguns cases, por exemplo corn sais de am&ia, 
estas particulas podem ser prejudiciais i saide e podem causar oxidaCa”o sobre 
ligas de cobre. 
6 ASPECTOS FI’SICOS DA UMIDADE 
6.1 Condensa&o 
0 ponto de orvalho depende da quant dade de vapor de agua existente no ar. Uma 
relasao direta existe entre o ponto de orvalho, umidade absoluta e pressao de 
vapor. A condensa$ao ocorre sobre o espkime quando introduzido. no interior da 
camara de teste, se, a sua temperatura superficial 6 mais baixa do que a do pon- 
to de orvalho do ar. Portanto, talvez seja necessario urn pre-aquecimento do es- 
pecime se a condensacao nao for desejada. 
Quando a condensacao 6 desejada sobre o especime durante o period0 de condicio- 
namento, a temperatura e a umidade relativa do ar deverao elevar-se rapidamente 
para que a diferenqa entre a temperatura do ponto de orvalho e a temperatura da 
superficie seja atingida. 
Se o especime possui uma constante de tempo t&t-mica baixa, a condensaqao ocorre 
somente se a temperatura do ar aumentar muito rapidamente, ou se a umidade rela - 
tiva esta muito proxima de 100%. 
Corn a taxa de elevacao da temperatura prevista pela NBR 5292 e NBR 5393, nao de 
ve ocorrer condensacao em especimes muito pequenos. 
Pequenas quantidades de condensa$ao podem ser encontradas sobre as superficies 
internas dos involucros coma conseqkcia de uma queda da temperatura ambiente. 
Em geral, a condensaqao pode ser detetada simplesmente pela inspe@o visual. En - 
tretanto isto nao 6 sempre possivel, especialmente em pequenos objetos possuin- 
do uma superficie rugosa. 
6.2 Adsor&o 
A quantidade de umidade que pode aderir a superficie depende do t 
rial, da sua estrutura superficial e da press50 de vapor. Uma ava 
ipo de mate- 
1 ia@o i sol ada 
do efeito de adsorSao nao e facil porque OS efeitos de absorsao que ocorrem si- 
multaneamente sao mais evidentes. 
6.3 Absor&io 
A quantidade de umidade que sera absorvida, depende em grande parte da quantida 
de de agua que contem o ar ambiente. 0 process0 de absorSao se processa conti- 
nuamente ate que o equilibrio seja atingido. A velocidade de penetragao das mo- 
leculas de agua aumenta corn a temperatura (ver 7.1). 
6.4 Difusiio 
Urn exemplo de difusao que g freqientemente encontrado na engenharia elet&ica 
6 a penetra$ao de vapor de sgua atraves do encapsulamento de materiais orgsn i - 
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 
6 N8R 539‘1/1985 
cos, por exemplo, no interior de urn capacitor ou semicondutor, ou atrav6s do re 
vestimento de vedaG$o dentro do encapsulamento. 
7 ACELERACiiO 
7.1 Generalidades 
A finalidade do ensaio 6 obter, tanto quanto possivel, as mesmas variaG6es de 
caracteristicas que poderiam ocorrer nas operasoes normais ambientals. 
Em geral, uma acelerac;ao es& orientada de modo que OS ensaios possam ser real i 
zados no menor tempo possivel,quando comparados corn as condisoes normaisdeuso. 
Deve ser enfatizado entretanto, que OS diferentes processes de falhas podem o- 
correr nestas condi@es severas mais do que poderiam ocorrer nas condi$es nor- 
mais de uso. A severidade do ensaio deve ser escolhida levando-se em conta :as 
condi@es limites de operaG;o e armaizenagem para as quais o produto 6 construi- 
do. 
Enquanto que o tempo requerido para OS processes de condensacao e adsorsao 6 em 
geral mais curto, periodos de tempo mais longos, ate varies milhares de horas, 
podem ser necessat-ios para OS processes de absorGIao e difus;io, ate que o esta- 
gio de equil ibrio seja atingido. 
Quando a relacao entre velocidade de penetracao e temperatura 6 conhecida, a 
aceleracao de urn ensaio de calor umido pode ser atingida usando-se uma tempera- 
tura mais alta. 
A ciclagem de temperatura tal coma aplicada nos ensaios da NBR 5393 em geral, 
na”o tern nenhum efeito de aceleraca”o nos processes de absorcao e difusao. 
Em vista do fato de que a velocidade de penetraeao do vapor de agua aumenta corn 
a subida da temperatura, a absor$0 se processara mais lentamente corn o ensaio 
D da NBR 5393 se o valor media efetivo dos dois niveis de temperatura for mais 
baixo do que a temperatura do ensaio C da NBR 6870. 
7.2 Fator de aceZera&io 
N”ao 6 possivel atribuir-se urn fator de aceleracao valid0 genericamente aos en- 
saios de calor umido. Se for desejado conhecer-se o fator de aceleracao, ele po - 
de ser determinado somente empiricamente para cada produto em particular. 
Para ensaios comparatives, urn al to grau de aceleracao pode ser iitil e admissi- 
vel se o mecanismo de falha nao mudar para OS diferentes especimes. 
8 COMPARACAO DOS ENSAIOS CONTI-NUO E Cl-CLICO 
8.1 Ensaio C: calor iknido continua 
0 ensaio de calor timid0 continua deveria sempre ser usado onde a adsorcao ou 
absorcao part i ci pam da parte principal. 
Quando a difusao,mas nao a respiracao, G envolvida, tanto o ensaio continua co- 
mo o ciclico devem ser aplicados, dependendo do tipo de espkime e sua aplica- 
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 
Em muitos cases o ensaio C da NBR 6870 6 aplicado patya d,eterminar:s&as cat-act% 
risticas el&tric+ requeridas do dielkrico sso mantidas na atmosfera imida ou 
se urn encapsylamento iso,lante pode garantir prote&o suficiente. 
Para urn nirmero de esp&imes, OS esfor$os produzidos por urn ensaio continua Go 
bastante similares aos produzidos por urn ensaio ciclico (ver 7.1 e 8.2). Nestes 
cases, razoes econ6micas deveriam prevalecer, escolhendo-se o ensaio apropriay 
do. 
8.2 Ensaio D: ensaio de calor ibido ciclico (NBR 5393) 
Ensaios ciclicos devem ser aplicados em todos OS cases onde a condensagao 6 im- 
portante, ou quando a penetra(;ao do vapor 6 acelerada pelo efeito de resp i ra- 
$ZO. 
Quando fugas estao sendo detetadas em especimes que possuem baixos relevos o 
ensaio Q da NBR 5301 deve ser usado preferencialmente. 
Para o ensaio de especimes solidos (sem baixos relevos),o ensaio C da NBR 687!, 
normalmentedsera o metodo apropriado. Entretanto, quando a condensacao 6 i-mpor- 
tante, o ensaio D da NBR 5393 deve ser aplicado. 
Em geral , o ensaio ciclico requer equipamentos de ensaio mais cares. 
Quando fendas em urn encapsulamento ou em uma selagem vao ser expandidas por es- 
forGos termicos, isto pode freqientemente ser feito mais eficientemente por uma 
seqkcia de ensaios apropriadosou urn ensai’o composto, do que corn urn ensaio de 
calor timid0 ciclico. 
8.3 Seq&cia e composi&io dos ensaios 
Urn metodo comprovado para determinar a vedacao de jun@es ou determinar trincas 
corno fios de cabelo, 6 aplicar urn ou mais ciclos de tempenatura. 
Na maioria dos cases, entretanto, r-60 6 necessario combinar a mudanca de tempe- 
ratura corn a umidade, isto 4, produzir as duas condicoes simultaneamente. 
0 efeito desejado pode ser tornado mais rigoroso quando o ensaio N da NBR 6818 
mudanGa de temperatura e aplicado seguido pelo ensaio C ou ensaio.D, coma apro 
priado. 0 efeito set-5 tambern aumentado se o ensaio de umidade for imediatamente 
seguido pelo ensaio A da NBR 6792. A grande diferenca de temperatura corn o en 
saio N da NBR 6818 produz urn esforco termico muito maior do que o ensaio I) da 
NBR 5393 onde a taxa da variacao de temperatura 6 mais baixa. 
A composi@o do ensaio consiste de vSrios ciclos de calor umido e urn cidlo de 
frio e 6 recomendado quando especimes constituidos de diferentes materiais e 
juncoes, especialmente espkimes corn jun@es de vidro cimentadas vao ser ensaia 
dos. 
Cada metodo esta especificado no ensaio Z/AD da IEC 68-2-38 que difere dos ou- 
tros ensaios de calor umido ciclico no que diz respeito a ‘sua efickia adicio- 
nal de urn grande ntimero de varia@es de temperatuna em dado tempo, uma tempera- 
tura superior mais alta, e a adi$o de urn numero de excurs6es a’ temperaturas 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
6 NBR 5891/1985. ,,. 
abaixo de zero. A respira$o acelerada e o efeito do congelamento da sgua reti- 
da nas trincas ou fendas s;io OS efeitos essenciais do ensaio composto. 
E,notorio que o ensaio Z/AD d mais dispendioso para ser executado do que OS ou- 
tros ensaios de calor 6mido e deveria somente ser usado quando OS efeitos de dc 
terioracao na”o podem ser reproduzidos pelos ensaios da NBR 6870 e D da NBR 5393 
simplesmente. 
A introduc$o dos ciclos de frio entre OS ciclos de umidade 6 destinada ;j conge- 
lar a sgua que pode estar retida em qualquer defeito e por expansao devido aa 
congelamento, converter tais defeitos em falhas,,mais rapidamente do que poderia 
ocorrer durante a vida normal. 
Deve-se enfatizar, entretanto, que o efeito de congelamento somente ocorrera se 
as dimensoes da fenda forem suficientes para permitir a penetra$o de uma mas- 
sa de iigua apropriada, coma normalmente ocorre em fendas entre veda@es e mon- 
tagens tom0 metal, veda@es e terminais de fio. 
Para trincas pequenas tipo fio de cabelo ou materiais porosos, por exemplo, em 
encapsulamento de plastico, o efeito de absor@o prevalecera e o ensaio de umi- 
dade continua deve ser o escolhido para investigar estes efeitos. 
9 INFLUENCIA DOS ENSAIOS AMBIENTAIS NOS ESPkIMES 
9.1 Mudaqa das caract 
Em uma atmosfera iimida 
dem mudar. 
Exemplos: Al tera@es di 
eristicas fisicas 
as caracteristicas mecanicas e oticas dOS materiais po- 
mensionais devido a inchaso, variasao das caracteristi- 
cas de superficie tal coma o coeficiente de atrito, mudanca de rigidez, etc. 
Para determinar tais variasoes de caracteristicas, dependendo da aplicaSao, e 
se a condensaSao seria ou n$o requerida, urn ensaio continua ou ciclico 6 0 a- 
propriado. 
9.2 VariagGo das caracteristicas eZZtricas 
9.2.1 Corn wnidade superficial 
Se a superficie de urn material isolante e afetada pela condensa$o ou por uma 
certa quantidade de umidade absorvida, algumas caracteristicas eletricas podem 
variar, tais coma: redu$io da resistgncia superficial, aumento do sngulo de per 
da. Alem disso pode ocorrer corrente de fuga. 
Em geral , o ensaio D da NBR 5393 6 aplicado nestes cases. Se, para uma dada 2 
pi icacao, a condensacao 6 omitida, o ensaio C da NBR 6870 tambern pode ser usado. 
Em certos cases OS especimes devem ser energizados ou medidos durante o condi-. 
cionamento. Geralmente, as variasoes. de caracteristicas eletricas devido a urni- 
dade superficial tornam-se evidentes apes alguns minutes. 
9.2.2 Corn penetragao de wnidade,~ 
A umidade absorvida por urn material isolante pode causar uma variagao em inume- 
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 
‘N M3 ‘t@H I%985 9. 
ras caracteristicas elgtricas, tais coma: redugao da rigidez diel’dtrfca, .redu- 
Tao da resistgncia de isolamento, aumento do Zingulo de perda e aumento da capa- 
ci Gncia. 
Desde que ocorra o fen8meno de absorgao e difuszo por longo period0 de tempo, o 
estado de equilibrio e atingido somente apes algumas centenas ou mesmo milhares 
de.horas; o period0 de condicionamento deve ser escolhido conseqcentemente. 
A extrapola$ao do resultado do ensaio i somente possivel se a depend&cia do 
tempo d conhecida. Como urn exemplo, 0 encapsulamento plSstic0 0 qua1 most ra-se 
satisfatorianente apes 56 dias de exposica”o ao ensaio C da NBR 6870 pode estar 
deteriorado apes 6 meses, devido 5 absorcao ou difusao de ta”o alta quantidade 
de umidade. 
A avaliasao da influencia da umidade absorvida pode tornar-se problematica qua2 
lmente protegida contra a do a parte funcional no encapsu 
umi dade. 
lament0 esta adiciona 
Por exemplo: pela passivacao de 
secagem, etc. 
9.3 Corrosiio 
semicondutores, pelo fechamento de agentes de 
A maioria dos tipos de corrosao pode ocorrer somente quando uma quantidade sufi 
ciente de umidade ests disponTve1. Corn o aumento de umidade ou temperatura, o 
efeito de corrosao 6 acelerado; a maioria da deterioracao severa pela car rosS0 
ocorrera,em gera1,quando houver freqlente condensaFao ,com reevaporacao ( ver 
IEC 355). 
Em geral o ensaio de calor umido nao deve ser 
de corrosao, mas quando substancias desconheci 
perficies metalicas. Por exemplo: residuos de 
SOS de fabricasao, po, impressao digital, etc 
corrosao na presen$a de umidade. 
usado para determinasao do efeito 
das estao depositadas sobre su- 
fluxo, outros residuos de procez 
, que podem produzir ou promover 
A junG”ao de diferentes metais ou entre metal e nao metal pode ser uma fonte de 
corrosao quando a condensa$ao ou a alta umidade relativa esta presente sem po- 
luentes. 
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 
10 NBR 5391/1985 
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 
ANEXO - DIAGRAMA DOS EFEITOS’DE UMfPPiDE 
A- 1 GENERALfDADES 
0 diagrama mostra OS fen6menos fisicos bisicos envolvendo OS ensaios de umidade 
e mostra as liga+es entre estes ferGmenos, caracteristicas de construSao ou OS 
materiais dos especimes, e OS efeitos do ensaio. 
OS simbolos correspondentes para OS varies parI$metros de ensaio listados abaixo 
tern sido inseridos nos diversos blocos onde for aplicavel, ou onde existe senti 
do ter suficiente conhecimento da presente avaliacao para justifies-lo: 
- tempo (duracao total do ensaio), t 
- temperatura 0 
- varia$ao de temperatura AO 
- taxa de variasao de temperatuna do/d t 
- umidade relativa r.h. 
- umidade absoluta a.h. 
- grau de impurezas presentes na atmosfera de ensaio Pu. 
A-2 NOTAS EXPLICATWAS 
A-2.1 Mztodo de entrada 
0 bloco qua1 ificado coma “penetras”ao” na segunda linha do diagrama 6 destinado 
a indicar qualquer process0 pelo qua1 a umidade penetra numa vedaGao imperfeita 
tal coma: cobertura (revestimento), recipientes, tubos, bisnagas, etc. 
Este bloco nao pode ser aplicavel para especimes no qua1 a superficie externa 
faz parte do dieletrico ou outro material funcional do espkime, pois a umida- 
de atacaria o especime diretamente por urn ou mais dos mecanismos basicos indica - 
dos na 3a. linha. 
A-2.2 Fe&men0 fhico 
Ver capitulo 5. 
A-2.3 Efei tos 
Ver capitulo 9. 
A-2.4 Exemplos de efeitos 
A irltima linha lista OS exemplos tipicos destes efeitos, mas nao deve ser assu- 
mido que aqueles exemploscitados s50 necessariamente OS unicos que podem re- 
sultar destes fenomenos fisicos. 
OS blocos nesta linha nao devem ser considerados coma sendo comp!:etamente sepa- 
rados, visto que a intera$ao entre OS varies efeitos sao ambos possiveis e pro- 
vsveis. 
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 
12 NBR 5391/1985 
lsso g indicado no quart0 bloco a partir ,da esquerda onde as rea@es quimicas 
entre OS materiais e a umidade sao indicadas possivelmente coma principal va- 
ria@o na resistivldade volumGtrica, kgulo de perda, etc., e enquanto isto d 
uma das mais 6bvias intera$es, ha indubitavelmente muitas outras. 
AMBIENTE 
I METODO , 
DE 
ENTRADA 
I 
PENETRACAO 
- de, &I,h.a..t 
dr 
FENCMENO ARSORCAO 
FiSlCO 
O,h.a.t 
--- a_- --- --- --L---- --- _______- - ---- 
PRDFRIEDAOES 
MECANICAS DO 
VARIACAO NAS 
PROPRIEDADES’ 
MECANICAS DO 
ESPklME 
8, h.a.,t 
VARIACAO NAS 
PROPRIEDADES 
MECANICAS DO 
ESPfkIME 
8 de h.r.,t,Pu. 
‘-ii- 
I 
EFEITOS 
EXEMPLOS 
DE 
DEFEITOS 
I I 
- Atrito - Variaclo de. - Redda VO- “ReaCblqu(mi-/ - ctxrdtio (tami+ 
- Perda da sela- 
gem hermbtica 
- Fissuras 
(rachaduras) 
dureza 
lumetrica (n+ cas entre mate- nar$o magtiti- 
sistores 0u iso- . . , ca) 
ladores) sam influir na - Perda de ade* 
- Angu~o de per- rfmcia 
das 
- Constante die+ 11111 
I 
I ! 
lbtrica 
- RigidezdieL ! II 
t 
EFEITOS 
. EL~TRICOS 
de 
_dt’ 
h. r.,Pu. 
EFEffOS NAO 
r ELt!TRICOS 
e de 
‘dt 
h.r..:Pu. 
I 
,PlIL”lPNb 
, SIMPLES 
. ..ATERfAIS 
1 it+ hr.,t.Pu 
erf ick 
eta) 
de lut 
II- -^ - 
Varia@o de cc- 
lt- 
r-s 
CorrosSo qulmi 
rPlmn+rmc nrL 
i i CorrosBo WI. 
! v&tin (mcm 
rial metifii 
diferente) 
- MiQla#oda 
matrrial 
I , “ “ , - . . . “ . - - * . N - , , . __ . - _ - - . - . , 
cl& magnkos 
e terminais de 
soldagem) 
IMPRESSA NA ABNT - SAO PAUL0 
FIGURA - Diagrama dos efeitos de umidade

Continue navegando