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Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN COMPONENTES E EQUIPAMENTOS ELETRGNICOS - ENSAIOSDE AMBIENTE E RESIST~NCIA MECANICA - ENSAIO CDs L GUIA PARA OS ENSAIOS DE CALOR UMIDO Metodo de ensaio 03.003 NBR 5391 ABRil985 SUMARIO 1 ,Objetivo 2 Normas e/au documentos complementares 3 Defini@es 4 Generalidades 5 Processes para a obtengo de umidade 6 Aspectos f isicos da umidade 7 Acelera#o 8 Compara@io dos ensaios continua e ciclico 9 Influ&ncia dos ensaios ambientais nos especimes AN5XO - Diagrama dos efeitos de umidade 1 OBJETIVO Esta Norma prescreve o metodo de ensaio de calor timid0 para determinar a habili- dade de produtos eletrotecnicos a suportar OS esforcos ocorridos em uma atmosfe- ra corn alta umidade relativa, corn ou sem condena$ao, corn especial atensao is va - ria@es das caracteristicas eletricas e mecanicas. 0 ensaio de calor umido -pode t ambem ser aplicado para verificar a resist6ncia de urn especime as var-ias formas de ataques corrosives (ver 9.3). 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplica$o desta Norma 6 necessario consultar: NBR 5292 - Ensaios basicos climaticos e me&icos - Ensaio Db: Calor umido a- celerado - Metodo de ensaio NBR 5301 - Ensaios basicos climaticos e mec%icos - Ensaio Qa e Qb - ,Vedacao- Metodo de ensaio NBR 5393 - Ensaios basicos climaticos e mec$nicos - Ensaio Da - Calor Limido ace 1 erado - Metodo de ensaio Origem: ABNT 3:01.50.1-014/1984 CB-3 - Cornit Brasileiro de Eletricidade CE-3:50.1 - Comissgo de Estudo de Ensaios Clim~ticos e Mednicos Esta Norma foi baseada na I EC 68:2.28/1989 Esta Norma substitui a NBR 5391/1980 SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NORMALIZACAO E QUALIDADE INDUSTRIAL I DE NORMAS TECNICAS @ Palavra-chave: equipamento eletr6nico CDU: 621.3.001.4 NBR 3 NORMA BRASILEIRA RBGISTRADA c Todos os dire& resewados “13 pdginas C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 6792 NBR 6818 NBR 6870 IEC 68-2-38 IEC 260 IEC 355 - Ensaios basicos climaticos e mechicos - Ensaio A - Generali- dades sobre OS ensaios de frio - Metodo de ensaio - Ensaios de ambiente e de resisthcia mec&iica para componen- tes e equipamentos eletrhicos - Ensaio N -VariasGes detempe ratura - Metodo de ensaio - Ensaios de ambiente e de resist&cia meckica para CompOnen- tes e equipamentos eletrSnicos - Ensaio C - Calor 6mido P$ 1 ongado - Metodo de ensaio - Composite temperature/humidity cyclic test - Test Z/AD - Test enclosures of non-injection type for constant relative humidity - An appraisal of the problems of accelerated testing for atmospheric corrosion 3 DEFINlCe)ES Para OS efeitos desta Norma sao adotadas as definisoes de 3.1 a 3.5. 3.1 Condensa&io Precipi taGSo de vapor de agua em superf Ycies cuja temperatura e menor que o pan- to de orvalho do ar ambiente. A agua 6 desta forma transformada do estado de va - por para o estado liquid0 por agregasao. 3.2 Adsor&o Aderencia das moleculas de vapor d’agua a superficie cuja temperatura e maior que o ponto de condensaqao. 3.3 Absorc$o Acumulo de moleculas de agua dentro do material. 3.4 Difusao Transporte de moleculas de agua atraves de urn material produzido por uma dife- ren$a partial de pressso. Nota: A difusao e o resultado de urn equilibrio das pressoes parciais durante o escoamento (tais coma atraves de vazamento quando as dimensoes de tais va - zamentos sao suficientemente grandes para provocar fluxos viscosos ou la- minares), resultando finalmente em urn equilibrio das pressoes totais. 3.5 RespiraCdo Troca de ar entre urn espa$o vazio e suas vizinhansas produzida por mudangas de temperatura. Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN N@R $i91/198~ 3 _-.. _ ‘ ._. 4 GENERALIDADES 4.1 Camp0 de apZicagiio Este guia inclui as informa@es necessirias, especialmente para aqueles especia listas que, quando preparam uma especificaGao detalhada (por exemplo, especifi- cac2;es de componentes ou equipamentos),tem de selecionar OS ensaios apropriados e suas severidades para urn produto particular e eventualmente para urn dado tipo de aplicacao. 4.2 InfZGncias do calor ihido A temperatura e a umidade relativa do ar, em varias combina$es, s.50 fatores climaticos que sempre atuam sobre urn produto durante estocagem, transporte e o- peracao. Medidas meteorologicas feitas durante muitos anos t&m mostrado.que uma umidade relativa & 95% combinada corn uma temperatura > 30°C r-60 ocorre em condi @es de ar livre por longos periodos, exceto em regioes corn ciimas extremos(por exemplo, Golfo Persico). Em moradias e lojas podem ocorrer temperaturas > 30°C, mas na maioria dos cases cornbinados corn umidades relativas mais baixas que o ar 1 ivre. Existem condi@s i! 5 p c c i .J I s em certas salas umidas de industrias qu;micas, pt-e- dies metalurgicos, minas, galvanoplastia, lavanderias, etc, onde as temperatu- ras podem chegar a 45oC combinados corn uma umidade relativa de 100% por 1 ongos perYodos. Entretanto, 6 possivel que certos equipamentos colocados sob condicoes particu- lares possam estar sujeitos a umidades relativas maiores que 95%, a altas temp$ raturas. Em particular, isto pode acontecer quando o equipamento e colocado em ambientes fechados, tais coma veiculos, ocasionando urn aquecimento intenso por radia$o solar devido a uma ventilacao inadequada; alguma umidade que venha o- correr estara retida permanentemente neste interior. Em compartimentos corn vririas fontes de calor, temperaturas e umidades relativas podem diferir em diferentes pontos destes compartimentos. A poluicao atmosferica, que 6 encontrada em grande escala em numerosos lugares, pode intensificar OS efeitos de urn clima timid0 sobre OS produtos. Atengao.6 da- da a este fato devido sua importancia geral, embora poluentes nao estejam conti diso na atmosfera usada para calor timido. Se OS efeitos de poluentes estao sen- do investigados, urn ensaio apropriado, por exemplo atmosfera corrosiva, cresci- mento de fungos, deveria ser usado. 5 PROCESSOS PARA A OBTEN@iO DE UMIDADE 5.1 GeneraZidades Existe urn grande numero de csmaras de ensaios de umidade viheis, equipadas cow sistemas diferentes de geracao e controle de umidade. Nao se@es 5.2 a 5.5, somente OS metodos principais de gera$ao de umidade Go C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 5 ..2 pulveriza~iio de iEgua A agua deionizada 6 pulverizada sob a forma de particulas muito finas. 0 aerosol produzido desta forma umidifica o Jato de ar antes de entrar no inte- rior,do espaco de trabalho da csmara; grande parte destas goti’culas evaporam-se no caminho. A inje@o direta de agua no espa$o de trabalho deve ser evitada. Este sistema simpies fornece uma ripida umidificasso e necessita de pequena ma- nuten@o. Em particular, quando se usa inje$o direta, uma pequena quantidade de aerosol pode permanecer no espaco de traballho. Rapidas mudansas de umi dade poderao dificultar o controle (exceder o limite). 5.3 InjeGZo do vapor de Ggua 0 vapor de agua quente 6 soprado no interior do espaco de trabalho da csmara. Este sistema simples proporciona uma rapida umidifica@o e f&ii controle da quantidade de vapor (valvula de vapor). CondensaSao nas partes frias da csmara podem ocorrer. A entrada de calor pode precisar de urn resfriamento ad i c iiona 1 corn a possibilidade de efeitos de umidificacao. 5,4 Vo latiZiza&o 5.4.1 Dispositivo atraves de borbuZhamento 0 ar e soprado atraves de urn recipiente contend0 agua, tornando-o saturado corn vapor. Este sistema e simples. Para urn flux0 fixo de ar, a umidade e facilmente con- trolada peia mudanca da temperaturada agua. Se urn aumento de umidificasao 6 produzido pelo aumento da temperatura da agua, isto pode causar uma el eva$Zo da temperatura no espaco de trabalho e introduzir urn tempo de atraso devido a cspacidade termica da agua. As bolhas poderao produzir uma pequena quant i dade de aerosol quando estouradas. 5.4.2 Superficie de voZatiZizap?o 0 ar 6 umidificado passando sobre uma grande area superficial de agua. Diferen- tes metodos sao usados; por exemplo, fluxos repetitivos de ar sobre agua parada, jato de agua esfregando-se sobre uma superficie vertical corn o fluxo de ar em sentido contrario. tieste sistema, a geracao do aerosol 6 minimizada. A umidade 6 facilmente contrg lada pela troca da temperatura da agua. Devido ‘a capacidade termica da agua urn atraso no tempo de troca da umidade pode ocorrer. 5.5 Solu~Oo aquosa Uma umidade relativa definida e gerada sobre a solu~~o aquosa padronizada em u- ma csmara pequena e selada para uma temperatura constante. Metodos provados corn glicerina ou soluc”ao salina sao descritos na IEC 260. Este 6 urn sistema simples e realiz5vel mas, em geral, nao d apropriado para es- pkimes que dissipam calor ou para especimes que absorvem grandes quantidades Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 5391/1985 6 .._ ,,... Particulas de sal podem ser depositadas sobre a superficie do esp&ime em .en- saio em camaras ma1 projetadas. Em alguns cases, por exemplo corn sais de am&ia, estas particulas podem ser prejudiciais i saide e podem causar oxidaCa”o sobre ligas de cobre. 6 ASPECTOS FI’SICOS DA UMIDADE 6.1 Condensa&o 0 ponto de orvalho depende da quant dade de vapor de agua existente no ar. Uma relasao direta existe entre o ponto de orvalho, umidade absoluta e pressao de vapor. A condensa$ao ocorre sobre o espkime quando introduzido. no interior da camara de teste, se, a sua temperatura superficial 6 mais baixa do que a do pon- to de orvalho do ar. Portanto, talvez seja necessario urn pre-aquecimento do es- pecime se a condensacao nao for desejada. Quando a condensacao 6 desejada sobre o especime durante o period0 de condicio- namento, a temperatura e a umidade relativa do ar deverao elevar-se rapidamente para que a diferenqa entre a temperatura do ponto de orvalho e a temperatura da superficie seja atingida. Se o especime possui uma constante de tempo t&t-mica baixa, a condensaqao ocorre somente se a temperatura do ar aumentar muito rapidamente, ou se a umidade rela - tiva esta muito proxima de 100%. Corn a taxa de elevacao da temperatura prevista pela NBR 5292 e NBR 5393, nao de ve ocorrer condensacao em especimes muito pequenos. Pequenas quantidades de condensa$ao podem ser encontradas sobre as superficies internas dos involucros coma conseqkcia de uma queda da temperatura ambiente. Em geral, a condensaqao pode ser detetada simplesmente pela inspe@o visual. En - tretanto isto nao 6 sempre possivel, especialmente em pequenos objetos possuin- do uma superficie rugosa. 6.2 Adsor&o A quantidade de umidade que pode aderir a superficie depende do t rial, da sua estrutura superficial e da press50 de vapor. Uma ava ipo de mate- 1 ia@o i sol ada do efeito de adsorSao nao e facil porque OS efeitos de absorsao que ocorrem si- multaneamente sao mais evidentes. 6.3 Absor&io A quantidade de umidade que sera absorvida, depende em grande parte da quantida de de agua que contem o ar ambiente. 0 process0 de absorSao se processa conti- nuamente ate que o equilibrio seja atingido. A velocidade de penetragao das mo- leculas de agua aumenta corn a temperatura (ver 7.1). 6.4 Difusiio Urn exemplo de difusao que g freqientemente encontrado na engenharia elet&ica 6 a penetra$ao de vapor de sgua atraves do encapsulamento de materiais orgsn i - Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 6 N8R 539‘1/1985 cos, por exemplo, no interior de urn capacitor ou semicondutor, ou atrav6s do re vestimento de vedaG$o dentro do encapsulamento. 7 ACELERACiiO 7.1 Generalidades A finalidade do ensaio 6 obter, tanto quanto possivel, as mesmas variaG6es de caracteristicas que poderiam ocorrer nas operasoes normais ambientals. Em geral, uma acelerac;ao es& orientada de modo que OS ensaios possam ser real i zados no menor tempo possivel,quando comparados corn as condisoes normaisdeuso. Deve ser enfatizado entretanto, que OS diferentes processes de falhas podem o- correr nestas condi@es severas mais do que poderiam ocorrer nas condi$es nor- mais de uso. A severidade do ensaio deve ser escolhida levando-se em conta :as condi@es limites de operaG;o e armaizenagem para as quais o produto 6 construi- do. Enquanto que o tempo requerido para OS processes de condensacao e adsorsao 6 em geral mais curto, periodos de tempo mais longos, ate varies milhares de horas, podem ser necessat-ios para OS processes de absorGIao e difus;io, ate que o esta- gio de equil ibrio seja atingido. Quando a relacao entre velocidade de penetracao e temperatura 6 conhecida, a aceleracao de urn ensaio de calor umido pode ser atingida usando-se uma tempera- tura mais alta. A ciclagem de temperatura tal coma aplicada nos ensaios da NBR 5393 em geral, na”o tern nenhum efeito de aceleraca”o nos processes de absorcao e difusao. Em vista do fato de que a velocidade de penetraeao do vapor de agua aumenta corn a subida da temperatura, a absor$0 se processara mais lentamente corn o ensaio D da NBR 5393 se o valor media efetivo dos dois niveis de temperatura for mais baixo do que a temperatura do ensaio C da NBR 6870. 7.2 Fator de aceZera&io N”ao 6 possivel atribuir-se urn fator de aceleracao valid0 genericamente aos en- saios de calor umido. Se for desejado conhecer-se o fator de aceleracao, ele po - de ser determinado somente empiricamente para cada produto em particular. Para ensaios comparatives, urn al to grau de aceleracao pode ser iitil e admissi- vel se o mecanismo de falha nao mudar para OS diferentes especimes. 8 COMPARACAO DOS ENSAIOS CONTI-NUO E Cl-CLICO 8.1 Ensaio C: calor iknido continua 0 ensaio de calor timid0 continua deveria sempre ser usado onde a adsorcao ou absorcao part i ci pam da parte principal. Quando a difusao,mas nao a respiracao, G envolvida, tanto o ensaio continua co- mo o ciclico devem ser aplicados, dependendo do tipo de espkime e sua aplica- Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN Em muitos cases o ensaio C da NBR 6870 6 aplicado patya d,eterminar:s&as cat-act% risticas el&tric+ requeridas do dielkrico sso mantidas na atmosfera imida ou se urn encapsylamento iso,lante pode garantir prote&o suficiente. Para urn nirmero de esp&imes, OS esfor$os produzidos por urn ensaio continua Go bastante similares aos produzidos por urn ensaio ciclico (ver 7.1 e 8.2). Nestes cases, razoes econ6micas deveriam prevalecer, escolhendo-se o ensaio apropriay do. 8.2 Ensaio D: ensaio de calor ibido ciclico (NBR 5393) Ensaios ciclicos devem ser aplicados em todos OS cases onde a condensagao 6 im- portante, ou quando a penetra(;ao do vapor 6 acelerada pelo efeito de resp i ra- $ZO. Quando fugas estao sendo detetadas em especimes que possuem baixos relevos o ensaio Q da NBR 5301 deve ser usado preferencialmente. Para o ensaio de especimes solidos (sem baixos relevos),o ensaio C da NBR 687!, normalmentedsera o metodo apropriado. Entretanto, quando a condensacao 6 i-mpor- tante, o ensaio D da NBR 5393 deve ser aplicado. Em geral , o ensaio ciclico requer equipamentos de ensaio mais cares. Quando fendas em urn encapsulamento ou em uma selagem vao ser expandidas por es- forGos termicos, isto pode freqientemente ser feito mais eficientemente por uma seqkcia de ensaios apropriadosou urn ensai’o composto, do que corn urn ensaio de calor timid0 ciclico. 8.3 Seq&cia e composi&io dos ensaios Urn metodo comprovado para determinar a vedacao de jun@es ou determinar trincas corno fios de cabelo, 6 aplicar urn ou mais ciclos de tempenatura. Na maioria dos cases, entretanto, r-60 6 necessario combinar a mudanca de tempe- ratura corn a umidade, isto 4, produzir as duas condicoes simultaneamente. 0 efeito desejado pode ser tornado mais rigoroso quando o ensaio N da NBR 6818 mudanGa de temperatura e aplicado seguido pelo ensaio C ou ensaio.D, coma apro priado. 0 efeito set-5 tambern aumentado se o ensaio de umidade for imediatamente seguido pelo ensaio A da NBR 6792. A grande diferenca de temperatura corn o en saio N da NBR 6818 produz urn esforco termico muito maior do que o ensaio I) da NBR 5393 onde a taxa da variacao de temperatura 6 mais baixa. A composi@o do ensaio consiste de vSrios ciclos de calor umido e urn cidlo de frio e 6 recomendado quando especimes constituidos de diferentes materiais e juncoes, especialmente espkimes corn jun@es de vidro cimentadas vao ser ensaia dos. Cada metodo esta especificado no ensaio Z/AD da IEC 68-2-38 que difere dos ou- tros ensaios de calor umido ciclico no que diz respeito a ‘sua efickia adicio- nal de urn grande ntimero de varia@es de temperatuna em dado tempo, uma tempera- tura superior mais alta, e a adi$o de urn numero de excurs6es a’ temperaturas C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 6 NBR 5891/1985. ,,. abaixo de zero. A respira$o acelerada e o efeito do congelamento da sgua reti- da nas trincas ou fendas s;io OS efeitos essenciais do ensaio composto. E,notorio que o ensaio Z/AD d mais dispendioso para ser executado do que OS ou- tros ensaios de calor 6mido e deveria somente ser usado quando OS efeitos de dc terioracao na”o podem ser reproduzidos pelos ensaios da NBR 6870 e D da NBR 5393 simplesmente. A introduc$o dos ciclos de frio entre OS ciclos de umidade 6 destinada ;j conge- lar a sgua que pode estar retida em qualquer defeito e por expansao devido aa congelamento, converter tais defeitos em falhas,,mais rapidamente do que poderia ocorrer durante a vida normal. Deve-se enfatizar, entretanto, que o efeito de congelamento somente ocorrera se as dimensoes da fenda forem suficientes para permitir a penetra$o de uma mas- sa de iigua apropriada, coma normalmente ocorre em fendas entre veda@es e mon- tagens tom0 metal, veda@es e terminais de fio. Para trincas pequenas tipo fio de cabelo ou materiais porosos, por exemplo, em encapsulamento de plastico, o efeito de absor@o prevalecera e o ensaio de umi- dade continua deve ser o escolhido para investigar estes efeitos. 9 INFLUENCIA DOS ENSAIOS AMBIENTAIS NOS ESPkIMES 9.1 Mudaqa das caract Em uma atmosfera iimida dem mudar. Exemplos: Al tera@es di eristicas fisicas as caracteristicas mecanicas e oticas dOS materiais po- mensionais devido a inchaso, variasao das caracteristi- cas de superficie tal coma o coeficiente de atrito, mudanca de rigidez, etc. Para determinar tais variasoes de caracteristicas, dependendo da aplicaSao, e se a condensaSao seria ou n$o requerida, urn ensaio continua ou ciclico 6 0 a- propriado. 9.2 VariagGo das caracteristicas eZZtricas 9.2.1 Corn wnidade superficial Se a superficie de urn material isolante e afetada pela condensa$o ou por uma certa quantidade de umidade absorvida, algumas caracteristicas eletricas podem variar, tais coma: redu$io da resistgncia superficial, aumento do sngulo de per da. Alem disso pode ocorrer corrente de fuga. Em geral , o ensaio D da NBR 5393 6 aplicado nestes cases. Se, para uma dada 2 pi icacao, a condensacao 6 omitida, o ensaio C da NBR 6870 tambern pode ser usado. Em certos cases OS especimes devem ser energizados ou medidos durante o condi-. cionamento. Geralmente, as variasoes. de caracteristicas eletricas devido a urni- dade superficial tornam-se evidentes apes alguns minutes. 9.2.2 Corn penetragao de wnidade,~ A umidade absorvida por urn material isolante pode causar uma variagao em inume- Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN ‘N M3 ‘t@H I%985 9. ras caracteristicas elgtricas, tais coma: redugao da rigidez diel’dtrfca, .redu- Tao da resistgncia de isolamento, aumento do Zingulo de perda e aumento da capa- ci Gncia. Desde que ocorra o fen8meno de absorgao e difuszo por longo period0 de tempo, o estado de equilibrio e atingido somente apes algumas centenas ou mesmo milhares de.horas; o period0 de condicionamento deve ser escolhido conseqcentemente. A extrapola$ao do resultado do ensaio i somente possivel se a depend&cia do tempo d conhecida. Como urn exemplo, 0 encapsulamento plSstic0 0 qua1 most ra-se satisfatorianente apes 56 dias de exposica”o ao ensaio C da NBR 6870 pode estar deteriorado apes 6 meses, devido 5 absorcao ou difusao de ta”o alta quantidade de umidade. A avaliasao da influencia da umidade absorvida pode tornar-se problematica qua2 lmente protegida contra a do a parte funcional no encapsu umi dade. lament0 esta adiciona Por exemplo: pela passivacao de secagem, etc. 9.3 Corrosiio semicondutores, pelo fechamento de agentes de A maioria dos tipos de corrosao pode ocorrer somente quando uma quantidade sufi ciente de umidade ests disponTve1. Corn o aumento de umidade ou temperatura, o efeito de corrosao 6 acelerado; a maioria da deterioracao severa pela car rosS0 ocorrera,em gera1,quando houver freqlente condensaFao ,com reevaporacao ( ver IEC 355). Em geral o ensaio de calor umido nao deve ser de corrosao, mas quando substancias desconheci perficies metalicas. Por exemplo: residuos de SOS de fabricasao, po, impressao digital, etc corrosao na presen$a de umidade. usado para determinasao do efeito das estao depositadas sobre su- fluxo, outros residuos de procez , que podem produzir ou promover A junG”ao de diferentes metais ou entre metal e nao metal pode ser uma fonte de corrosao quando a condensa$ao ou a alta umidade relativa esta presente sem po- luentes. Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 10 NBR 5391/1985 Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN ANEXO - DIAGRAMA DOS EFEITOS’DE UMfPPiDE A- 1 GENERALfDADES 0 diagrama mostra OS fen6menos fisicos bisicos envolvendo OS ensaios de umidade e mostra as liga+es entre estes ferGmenos, caracteristicas de construSao ou OS materiais dos especimes, e OS efeitos do ensaio. OS simbolos correspondentes para OS varies parI$metros de ensaio listados abaixo tern sido inseridos nos diversos blocos onde for aplicavel, ou onde existe senti do ter suficiente conhecimento da presente avaliacao para justifies-lo: - tempo (duracao total do ensaio), t - temperatura 0 - varia$ao de temperatura AO - taxa de variasao de temperatuna do/d t - umidade relativa r.h. - umidade absoluta a.h. - grau de impurezas presentes na atmosfera de ensaio Pu. A-2 NOTAS EXPLICATWAS A-2.1 Mztodo de entrada 0 bloco qua1 ificado coma “penetras”ao” na segunda linha do diagrama 6 destinado a indicar qualquer process0 pelo qua1 a umidade penetra numa vedaGao imperfeita tal coma: cobertura (revestimento), recipientes, tubos, bisnagas, etc. Este bloco nao pode ser aplicavel para especimes no qua1 a superficie externa faz parte do dieletrico ou outro material funcional do espkime, pois a umida- de atacaria o especime diretamente por urn ou mais dos mecanismos basicos indica - dos na 3a. linha. A-2.2 Fe&men0 fhico Ver capitulo 5. A-2.3 Efei tos Ver capitulo 9. A-2.4 Exemplos de efeitos A irltima linha lista OS exemplos tipicos destes efeitos, mas nao deve ser assu- mido que aqueles exemploscitados s50 necessariamente OS unicos que podem re- sultar destes fenomenos fisicos. OS blocos nesta linha nao devem ser considerados coma sendo comp!:etamente sepa- rados, visto que a intera$ao entre OS varies efeitos sao ambos possiveis e pro- vsveis. Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN 12 NBR 5391/1985 lsso g indicado no quart0 bloco a partir ,da esquerda onde as rea@es quimicas entre OS materiais e a umidade sao indicadas possivelmente coma principal va- ria@o na resistivldade volumGtrica, kgulo de perda, etc., e enquanto isto d uma das mais 6bvias intera$es, ha indubitavelmente muitas outras. AMBIENTE I METODO , DE ENTRADA I PENETRACAO - de, &I,h.a..t dr FENCMENO ARSORCAO FiSlCO O,h.a.t --- a_- --- --- --L---- --- _______- - ---- PRDFRIEDAOES MECANICAS DO VARIACAO NAS PROPRIEDADES’ MECANICAS DO ESPklME 8, h.a.,t VARIACAO NAS PROPRIEDADES MECANICAS DO ESPfkIME 8 de h.r.,t,Pu. ‘-ii- I EFEITOS EXEMPLOS DE DEFEITOS I I - Atrito - Variaclo de. - Redda VO- “ReaCblqu(mi-/ - ctxrdtio (tami+ - Perda da sela- gem hermbtica - Fissuras (rachaduras) dureza lumetrica (n+ cas entre mate- nar$o magtiti- sistores 0u iso- . . , ca) ladores) sam influir na - Perda de ade* - Angu~o de per- rfmcia das - Constante die+ 11111 I I ! lbtrica - RigidezdieL ! II t EFEITOS . EL~TRICOS de _dt’ h. r.,Pu. EFEffOS NAO r ELt!TRICOS e de ‘dt h.r..:Pu. I ,PlIL”lPNb , SIMPLES . ..ATERfAIS 1 it+ hr.,t.Pu erf ick eta) de lut II- -^ - Varia@o de cc- lt- r-s CorrosSo qulmi rPlmn+rmc nrL i i CorrosBo WI. ! v&tin (mcm rial metifii diferente) - MiQla#oda matrrial I , “ “ , - . . . “ . - - * . N - , , . __ . - _ - - . - . , cl& magnkos e terminais de soldagem) IMPRESSA NA ABNT - SAO PAUL0 FIGURA - Diagrama dos efeitos de umidade
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