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HISTORIA DA ARTE BARROCO UN 5

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EA
D
Barroco
5
1. OBJETIVOS 
• Definir e reconhecer o contexto histórico do Barroco. 
• Identificar e interpretar a cultura e a Arte Barroca: arqui-
tetura, escultura e pintura.
2. CONTEÚDOS
• Contexto histórico do Barroco.
• Escultura, pintura e arquitetura barroca.
3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que 
você leia as orientações a seguir:
1) O Barroco talvez seja um dos mais ricos momentos da 
arte ocidental, faça uma busca pela internet procuran-
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco252
do os principais pintores desse período. Após essa busca 
monte uma biblioteca de imagens, isso será útil para seu 
aprendizado, assim você poderá perceber as variações 
na pintura barroca por toda Europa.
2) Além da pintura, escultura e arquitetura, a Arte Barro-
ca influenciou definitivamente a música. Como comple-
mentação do seu aprendizado visual, é importante que 
você conheça a música barroca. Ouça As quatro estações 
composição de Antonio Vivaldi e perceba a sutileza e ri-
queza musical desse período.
3) Aproveite e faça um tour virtual em 3D por dentro da 
igreja de São Francisco, na Bahia. Disponível em: <http://
www.onzeonze.com.br/blog360/toursaofrancisco/in-
dex.html>. Acesso em: 8 jul. 2011.
4) Para saber mais sobre a Inglaterra absolutista, sugeri-
mos que assista ao filme Elisabeth, dirigido por Shekhar 
Kapur. Assista também o filme Lutero – o filme, dirigi-
do por Eric Till, sobre a vida de Lutero e assista O nome 
da Rosa dirigido por Jean Jacques Annaud. Finalmente, 
para compreender o que foi a Noite de São Bartolomeu 
em que ocorreu um massacre contra os protestantes, as-
sista A Rainha Margo, dirigido por Patrice Chéreau.
5) Para ampliar seus conhecimentos, pesquise: FREITAS, N. 
Maurício de Nassau & Frans Post. Disponível em: <http://
www.newton.freitas.nom.br/artigos.asp?cod=213>. 
Acesso em: 15 jul. 2011. Pesquise também: MAU-
RITSHUIS. Home page. Disponível em: <http://www.
mauritshuis.nl/>. Acesso em: 15 jul. 2011.
6) É importante que confira as fontes de referências utiliza-
das nesta unidade. Assim, sugerimos que pesquise: WEB 
GALLERY OF ART. Home page. Disponível em: <http://
www.wga.hu/>. Acesso em: 15 jul. 2011.
7) Enriqueça seus estudos acessando: FOLHA ON LINE. Co-
leção folha: grandes mestres da pintura. Disponível em: 
<http://mestres.folha.com.br/pintores/12/curiosida-
des.html>. Acesso em: 20 set. 2011.
8) Assista ao filme Moça com brinco de pérola, de Peter 
Webber, para se interar da Delf de Vermeer no século 17 
253
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
e dos processos de manipulação da luz, das tintas e do 
uso da câmera escura.
9) Renove suas ideias, pesquise sobre: GIL VICENTE. Agen-
da. Disponível em: <http://www.gilvicente.com.br>. 
Acesso em: 15 jul. 2011. EDUKBR. Arte em expressão. 
Disponível em: <http://www.edukbr.com.br/artema-
nhas/foto_orig.asp>. Acesso em: 15 jul. 2011.
10) Amplie seus conhecimentos, confira: SILVEIRA, R. Home 
page. Disponível em: <http://reginasilveira.uol.com.br/
portfolio.php#imagens>. Acesso em: 15 jul. 2011.
11) Sugerimos que procure aprofundar seus conhecimentos 
sobre o período que estudado. Para tanto, leia os livros 
citados nas referências bibliográficas e visite os sites su-
geridos. 
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE 
Na Unidade 4, você refletiu sobre a sociedade, a cultura e a 
Arte Renascentista. Agora, vamos avançar em nosso percurso pela 
História da Arte conhecendo o Barroco. 
A palavra Barroco é originária do espanhol "barrueco" que 
significa um tipo de pérola com formação defeituosa. Esse termo 
foi utilizado de forma pejorativa ao período porque seus represen-
tantes não observavam as regras estabelecidas até então. Come-
cemos pelo estudo do contexto histórico daquela época. 
5. CONTEXTO HISTÓRICO
No período denominado "Barroco", a Europa vivia o início 
dos governos absolutistas, isto é, o Rei era Senhor absoluto e re-
presentante de Deus na terra. 
A Igreja Católica sofria grandes perdas ocasionadas pela Re-
forma Protestante e iniciava a Contra-Reforma na tentativa de res-
gatar seu poder e dinamizar a fé católica.
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco254
Já a economia era modificada pela Revolução Comercial, que 
reforçava a classe burguesa.
Luís XIV, rei francês absolutista que reinou de 1161 a 1715, 
fez a seguinte afirmação: "o estado sou eu". Essa frase resume o 
poder real naquela época. 
Observe que a base do governo absolutista, segundo o pen-
sador Jacques Bossuet, era o poder real, o qual se acreditava ser 
de origem divina e, portanto, superior a todos, só devendo satis-
fação ao Criador. 
Para ilustrar a atuação da igreja, observe a seguinte frase 
talhada em gravura sobre madeira, de autoria de Lucas Cranach 
(1545), o velho: "assim que a moeda soar, a alma vai ao céu". 
Para Martinho Lutero, não teria frase melhor que justificasse 
os absurdos cometidos pela igreja. Lutero era Doutor em Teolo-
gia e Doutor em Bíblia, estudou em profundidade as escrituras e 
quanto mais estudava, mais percebia a distância que a igreja esta-
va da verdade. Incomodado, escreve as "95 Teses" em que pedia 
esclarecimentos sobre a venda das indulgências na qual os fiéis 
acreditavam terem seus pecados perdoados pelas contribuições e 
pelas obras. 
Lutero foi inspirado pela afirmação de São Paulo que em 
Gálatas (capítulo 3, versículo 11) afirma que "[...] o justo viverá 
pela fé" e começa a difundir a justificação pela fé em que somente 
Deus pode dar o perdão, caso contrário somente os que detinham 
dinheiro receberiam a salvação, eximindo-os assim do verdadeiro 
arrependimento.
Uma das consequências da reforma de Lutero fora do âm-
bito religioso foi a alfabetização, por incentivar o aprendizado da 
leitura. 
Denuncia a Igreja como sendo pagã e começa a ser então 
perseguido com herege.
255
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
Entretanto, lutou em defesa da difusão do conhecimento, 
traduzindo a bíblia para o alemão e disponibilizando seus trechos 
a quem se interessasse. Iniciava-se então a Igreja Luterana, divi-
dindo a cristandade e quebrando o monopólio da Igreja Católica. 
Diante de perdas irreparáveis, a igreja se vê impelida a tomar 
algumas medidas e inicia a Contra-Reforma com base nas orienta-
ções estabelecidas no Concílio de Trento, que objetivava o fortale-
cimento da autoridade da fé católica e a sua expansão. Surge daí a 
Companhia de Jesus, que por intermédio dos jesuítas difundiram 
esses objetivos pelo mundo. 
Nesse contexto, iniciou-se a Revolução Comercial, com os 
objetivos de fortalecer a igreja e de enriquecer o Estado. A igreja, 
pela Contra-Reforma, apoiava reinados e burgueses, concedendo-
-lhes poder e regalias. O rei, tendo o poder concentrado em suas 
mãos, compensava o clero e a nobreza apoiando-os.
É importante saber, também, que, em 1563, uma revolta 
causada pela política absolutista e católica do Rei Filipe II dividiu 
os países baixos em dois: as dez províncias do sul (atual Bélgica), 
que eram católicas e mantiveram-se sob o domínio da Espanha e 
as províncias do norte, denominadas "Províncias unidas dos países 
baixos" (atual Holanda), que eram protestantes e independentes.
Você pode pensar: diante de um governo absolutista aliado 
ao clero e à nobreza, qual era o papel da Arte? 
Nos países que se mantiveram católicos, a igreja, na tentati-
va de sua revitalização, encontra na arte uma ferramenta de gran-
de auxílio. Nas igrejas, uniram-se arquitetura, pintura e escultura; 
seu interior trabalhado com muitas imagens e ornamentos para 
ostentar seu poder e dar aos seus fiéis uma "prévia" da vida espi-
ritual porvir. A burguesia, tendo em mãos mais dinheiro e poder, 
também passou a encomendar obras de arte para exaltar-se pe-
rantea sociedade. Finalmente, o rei utiliza-se da arte para trans-
mitir uma ideia de monarquia forte e poderosa, além de difundir 
a sua imagem. 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco256
Barroco no Brasil ––––––––––––––––––––––––––––––––––––
O Barroco no Brasil acontece tardiamente, mas também é muito rico em detalhes. 
As igrejas de Minas Gerais e da Bahia ainda preservam um rico acervo. Na 
Bahia o Convento de São Francisco construído no século 18 é um dos mais 
importantes exemplares do barroco português. No interior da igreja, talhas, 
bancos de jacarandá, altar recoberto de ouro e imagens de anjos barrocos.
No pátio do convento encontra-se um dos mais signifi cativos painéis de azulejaria 
do Brasil. Ao todo são 37 painéis de azulejo baseados nas gravuras de Otto van 
Veen, representando as virtudes e cenas extraídas do livro do fi lósofo Horacio. 
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Vale ressaltar que, nos países em que o Protestantismo 
vigorava, a arquitetura sustava-se em linha mais sóbria, enquanto 
a pintura passava por grandes mudanças, uma vez que os artistas 
ganharam liberdade e não se viam mais obrigados a refletir em 
suas obras as leis da igreja. 
Vamos entender melhor o traço dessa arte conhecida como 
"Arte Barroca"!
6. ARQUITETURA NO PERÍODO BARROCO
Igreja e Palácio - Deus e Rei
A arquitetura nos países católicos ganhou maior expressivi-
dade. As igrejas destacavam-se pela beleza dos ornamentos, pela 
suntuosidade e pelo movimento. Nada era simples, tudo era bem 
organizado e disposto para criar uma composição majestosa. 
Para conseguir diferentes efeitos visuais, eram usadas curvas, 
contracurvas, elementos retorcidos e em espirais, colunas torsas, 
teto elevado, além do uso da pintura e da escultura.
Bernini – Vaticano 
Bernini foi responsável por uma das composições mais bem-
sucedidas da história: a Piazza de San Pietro, no Vaticano, onde 
desenvolveu a colunata, modificando toda a estrutura visual da 
Basílica de São Pedro (Figura 1):
257
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
Bernini desenhou sua obra-prima imaginando dois espaços abertos 
conjuntos. O primeiro, a Piazza Obliqua, tem forma de uma elipse 
rodeada por colunatas (quatro enormes fileiras de altas colunas 
dóricas) que se abrem como num grande abraço maternal e sim-
bolizam a Igreja Mãe. Há um corredor largo, entre elas, pelas quais 
passam automóveis, e duas aberturas mais estreitas para pedes-
tres. O pavimento tem pedras brancas que marcam caminho até 
o obelisco central, montado sobre quatro leões de bronze. Tradi-
cionalmente, o obelisco representa o elo entre a antiguidade e a 
cristandade, pois se diz que as cinzas de César descansam em sua 
base e uma relíquia da Santa Cruz está escondida no topo. Dos dois 
lados, há duas fontes em bronze, com bases de granito. O segun-
do espaço, a Piazza Retta, imediatamente a seguir e bem frontal 
à basílica de São Pedro, é um espaço trapezoidal que aumenta ao 
encostar na praça, diminuindo assim numa ilusão de ótica a ampli-
dão da fachada. O edifício à direita abriga o Palácio Apostólico, que 
leva à «Scala Regia», a escadaria cerimonial desenhada por Bernini 
(WIKIPÉDIA, 2008e). 
 
Fonte: Goitia (1995, p. 12).
Figura 1 Praça de São Pedro - Vaticano. 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco258
Repare (Figura 1) que Bernini destaca a Basílica e trabalha 
com os elementos arquitetônicos para fazer com que os fiéis se 
sintam acolhidos nos "braços" da igreja. 
Barromini – arquitetura elástica
Rival de Bernini, Francesco Barromini usava as ondulações e 
as formas distorcidas para dar ao edifício uma estrutura em cons-
tante movimento, quase elástica. A Figura 2 retrata a arquitetura 
elástica de Barromini. 
 
Fonte: Goitia (1995, p. 17).
Figura 2 Fachada da Igreja de San Carlino. 
259
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
Giacomo Della Porta e a Cia de Jesus
A primeira igreja construída com elementos totalmente bar-
rocos foi a Igreja de Jesus, em Roma, sede da Companhia de Jesus, 
que foi projetada por Giacomo da Vignola entre 1568 e 1576, com 
fachada de Giacomo Della Porta. 
A verticalidade acentuada encaminha o olhar "aos céus", 
inspirando os fiéis que, passando através das portas ornamenta-
das, eram convidados a vivenciar a fé, uma vez que a igreja ligava 
o homem a Deus. Observe na Figura 3 a fachada da Igreja de Gesù. 
 
Fonte: Goitia (1995, p. 8).
Figura 3 Fachada da Igreja de Gesù. 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco260
A fachada (1575) reúne elementos da Renascença e do Barroco e 
se deve a Giacomo Della Porta. A divisão da estrutura por pilastras 
reflete a parte interna. A maneira pela qual a ordem arquitetôni-
ca se ergue para o centro é enfatizada pelo relevo poderoso das 
superfícies das paredes, com aberturas, pilastras que se dilatam, 
colunas e cornichas (WIKIPÉDIA, 2008c). 
A seguir, estudaremos outras características da escultura barroca. 
Entorno e os grandes jardins
Com o barroco passa-se a valorizar o entorno (parte exter-
na dos edifícios) como parte integrante do todo. Exemplos dessa 
valorização eram as construções palacianas, que eram rodeadas 
de grandes jardins projetados como extensão do espaço arquite-
tônico.
Analisemos o Palácio de Vesalhes (Figuras 4 e 5) construído 
para a glorificação do Rei Luis XIV, projetado inicialmente por Le 
Vau e depois por Jules Hardouin-Mansart, com projeto paisagístico 
de André Le Nôtre. 
 
Fonte: Goitia (1995, p. 56).
Figura 4 Fachada do Palácio de Vesalhes. 
261
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
Fonte: Goitia (1995, p. 57).
Figura 5 Grande Trianon – Palácio de Versalhes. 
Orgulho da Independência 
Nos países protestantes, a sobriedade foi à palavra-chave. 
Praticamente não houve mudanças na arquitetura e escultura. 
Jacob Van Campen, arquiteto de Maurício de Nassau ––––––
Palecete em estilo clássico localizado no centro de Haia, Holanda, construído no 
século XVII, a casa de Maurício de Nassau (Johan Maurits Van Nassau Siegen, 
1604 -1679), governador do Brasil holandês de 1636 a 1644, transformou-se em 
1822 no museu denominado Gabinete Real de Pinturas Mauritshuis (Koninklijk 
Kabinet van Schilderijen Mauritshuis). Projeto encomendado aos arquitetos 
Jacob van Campen e Pieter Post, a casa era conhecida como a Casa do Açúcar 
(Suikerhuis), dadas as ligações da própria construção (construída com madeira 
do Brasil) e de seu proprietário com a riqueza trazida pelos holandeses de suas 
possessões brasileiras (Gazeta Mercantil, São Paulo, 12 ago. 2005, Fim de 
Semana, p. 1).
Ao longo da história, o museu Mauritshuis especializou-se em colecionar o 
‘crème de la crème’ da idade áurea da pintura holandesa. Contém quadros dos 
inquestionáveis mestres Vermeer, Rembrant, Hobbema e Frans Hals, assim como 
de mestres da arte fl amenga (hoje Bélgica), como Van Dyck e Rubens. Conhecida 
também por ‘museu íntimo’, a Mauristhuis é considerada ‘o maior dos pequenos 
museus do mundo e o menor dos maiores museus do mundo’. A coleção da 
Mauristhuis é composta de pinturas produzidas na Holanda e na Flandres dos 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco262
séculos XVI e XVII. Eram pinturas destinadas a casas particulares e não a prédios 
públicos ou a museus (estes inexistentes à época), explica Frederik Jan Duparc, 
diretor da Mauristhuis, a partir de 1991. 
Uma das missões da Mauristhuis é honrar Maurício de Nassau, uma das maiores 
fi guras da história holandesa, tipo de homem do Renascimento com grande 
paixão por muitos campos do saber, interessado em cartografi a, artes, arquitetura, 
biologia, astronomia, astrologia, medicina e muito mais. Viveu sete anos no Brasil 
e para o qual também muito contribuiu. Organizou no Recife o primeiro Parlamento, 
construiu a primeira sinagoga,o primeiro observatório astronômico do Novo Mundo, 
observa Duparc (FREITAS, 2011). 
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
 
Um dos seus orgulhos arquitetônicos da época foi o grande 
edifício da prefeitura de Amsterdã, projetado por Jakob Van 
Campen em 1648, que, embora seja grandioso, se mantém simples 
e sóbrio, como podemos observar na Figura 6.
Fonte: Gombrich (1999, p. 325). 
Figura 6 O castelo - antiga prefeitura de Amsterdã - 1648. 
 Agora, você será convidado a conhecer as características da 
escultura barroca. 
263
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
7. ESCULTURA BARROCA
Quem são os principais escultores barrocos? Quais são as 
peculiaridades de suas obras?
Como já sabemos, o Barroco funde arquitetura, escultura e 
pintura, pois, como vimos em várias imagens arquitetônicas, Igre-
jas ou Palácios, a escultura é parte da composição. 
Bernini - Itália
Iniciada na Itália, a escultura barroca tem como principal re-
presentante o nosso conhecido arquiteto Bernini, que certamente 
foi o grande expoente desta linguagem, tanto pelos seus recursos 
visuais como pelos materiais usados: 
1) bronze;
2) estuque;
3) madeira;
4) mármore. 
Bernini explora a dramaticidade da cena, compondo-a tal 
qual a um ambiente teatral unindo suas esculturas com outros 
elementos, tais como o espaço e a luz, dando movimento e dina-
mismo.
Veja, nas Figuras 7 e 8, seus principais trabalhos.
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco264
 
Fonte: Bozal (1977, p. 78). 
Figura 7 O êxtase de Santa Teresa. 
Santa Tereza exclama ao ver a obra: "[...] a dor foi tão grande 
que gritei; ao mesmo tempo, porém, senti uma doçura tão infinita 
que desejei que a dor jamais acabasse".
265
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
 
Figura 8 Baldaquim - "The Baldacchino 1624". 
Em homenagem ao papa Urbano 7º, esse memorial traz em 
grandes proporções os recursos utilizados por Bernini, suas colu-
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco266
nas em torso traz movimento, luz e drama. Suas dimensões simbo-
lizam a glória da igreja.
François Girardon e Pierre Puget - França
A escultura Barroca na França apresentou poucos artistas, 
entre eles os que mais se destacaram foram: François Girardon, 
com Tumba de Richelieu (Figura 9), e Pierre Puget, com Milon de 
Crotona (Figura 10). 
 
Fonte: Bozal (1977, p. 90). 
Figura 9 Tumba de Richelieu - Girardon. 
267
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
 
Fonte: Bozal (1977, p. 92). 
Figura 10 Milon de Crotona – Puget. 
Apesar de não apresentarem a vitalidade de Bernini, os ar-
tistas Puget e Girardon mantinham o movimento em suas obras.
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco268
Gregório Hernandez e Alonso Cano - Espanha
Na Espanha, a Escultura Barroca troca totalmente seus ei-
xos, mudando tanto de material como de finalidade. Os artistas 
trabalhavam com talhas em madeira policromada e incitavam a 
religiosidade por si só. 
Nesse contexto, a escultura passa de arte de igrejas e palá-
cios para arte popular, uma vez que fica acessível aos pouco afor-
tunados. 
É válido observar que, embora carregue características bar-
rocas, as talhas trazem uma simplificação das imagens. 
Vejamos uma obra de Gregório Hernandez (Figura 11) e uma 
obra de Alonso Cano (Figura 12). 
 
Fonte: Bozal (1977, p. 94). 
Figura 11 Piedade. 
269
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
 
Fonte: Bozal (1977, p. 95). 
Figura 12 Imaculada. 
8. PINTURA BARROCA
Após conhecer a arquitetura e a escultura, podemos estudar 
e compreender a pintura desse período, com seus grandes mes-
tres e obras de impacto para a História da Arte.
A pintura, assim como as outras linguagens, utilizava-se do 
movimento, do drama e do domínio da luz. 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco270
Comecemos com os precursores desse período, Caravaggio 
e Carracci.
Barroco Italiano – Roma
Michelângelo Merici - Caravaggio
Michelângelo Merici, conhecido por Caravaggio, enfrentou 
a humanidade de frente, mesmo em suas obras religiosas. Seus 
personagens apresentavam características reais, belas ou feias, 
agradáveis ou desagradáveis, como podemos ver na obra A morte 
da Virgem (Figura 13), que fora encomendada pelos carmelitas e, 
posteriormente, recusada por ser considerada indecorosa. 
A referida alegação vem do fato de o artista ter representado 
a virgem como um cadáver normal, partindo do pressuposto de 
que Maria, sendo humana, morreria da maneira como retratou. 
Caravaggio usa de modo dramático a luz que incide sob a 
virgem, dando destaque ao que importava na obra. 
271
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
 
Figura 13 A morte da virgem – 1606. 
Segundo a publicação no site da Folha On Line (2011), existe 
na obra um: 
Realismo ao pé da letra: na tela A morte da virgem comenta-se 
que o pintor teria usado como modelo o corpo de uma prostituta 
encontrada morta no rio Tibre, cujo ventre estava inchado.
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco272
Tal qual está na Bíblia Sagrada no evangelho de São João (20, 
27): "Depois disse a Tomé: Introduz aqui o teu dedo, e vê as mi-
nhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas 
homem de fé". Tomé coloca o dedo na ferida de Cristo (Figura 14), 
e Caravaggio assim o representa de forma impressionante. O artis-
ta buscava a verdade, nada era idealizado, tanto que, nessa obra, 
diferentemente de outras obras religiosas, Cristo e seus discípulos 
são retratados com feições leves e pláscidas, eles se assemelham a 
trabalhadores normais, como pessoas que envelhecem, que cami-
nham sob o sol, que sofrem, ou seja, seres humanos.
 
Fonte: Gombrich (1999, p. 306). 
Figura 14 Tomé, o incrédulo - Caravaggio.
O autor Gombrich (1999, p. 304) afirmou sobre Caravaggio:
O "naturalismo" de Caravaggio, ou seja, a sua intenção de copiar 
fielmente a natureza, quer o consideremos feio ou belo, talvez fosse 
mais devoto do que a ênfase de Carracci sobre a beleza. Caravaggio 
deve ter lido repetidamente a Bíblia e meditado sobre suas pala-
vras. Foi um dos grandes artistas, como Giotto e Durer antes dele, 
que quis ver os eventos sagrados ante seus próprios olhos como se 
estivessem acontecendo na casa do seu vizinho. E fez todo o possí-
273
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
vel para que as figuras dos textos antigos parecessem mais reais e 
tangíveis. Até sua maneira de tratar a luz e a sombra reforçava essa 
finalidade. A luz não faz o corpo parecer gracioso e macio; é áspera 
e quase ofuscante em seu contraste com as sombras profundas. 
Mas faz toda a estranha cena destacar-se com uma honestidade 
intransigente que poucos de seus contemporâneos poderiam apre-
ciar, mas teria um efeito decisivo sobre artistas subseqüentes.
Annibale Carracci
Carracci foi criador de um projeto grandioso e complexo, as-
sim como o da Capela Sistina de Michelângelo, o afresco no teto 
da galeria do Palazzo Farnese (Figura 15). Nele, usou a perspectiva 
arquitetônica, pintando os elementos da arquitetura (o que ofe-
rece uma sensação de amplidão) e usando esculturas simuladas. 
 
Figura 15 Palazzo Farnese. 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco274
Ao contrário de Caravaggio, Annibale Carracci faz uso da 
idealidade, porém de forma sutil. Sua principal preocupação era 
o sentimento existente na obra, a qual era criada para contempla-
ção, conforme podemos verificar na Figura 16:
Fonte: Gombrich (1999, p. 305). 
Figura 16 Pietà - Carracci.
Façamos, a seguir, uma comparação dos artistas Caravaggio 
(Figura 17) e Carracci (Figura 18 e 19) que, embora façam parte do 
mesmo período e sejam os precursores deste, cada um valendo-se 
da luz, da sombra e da dramaticidadeà sua maneira, apresentam 
estilos diferentes.
275
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
 
Figura 17 Baco – Caravaggio. 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco276
 
Figura 18 Baco - Carracci. 
Baco - mitologia ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Baco era o fi lho do deus olímpico Júpiter e da mortal Sêmele. Deus do vinho 
representava seu poder embriagador, suas infl uências benéfi cas e sociais. 
Promotor da civilização, legislador e amante da paz. Líber é seu nome latino e 
Dioniso é seu equivalente grego.
Sémele quando estava grávida exigiu a Júpiter que se apresentasse na sua 
presença em toda a glória, para que ela pudesse ver o verdadeiro aspecto do pai 
do seu fi lho. O deus ainda tentou dissuadi-la, mas em vão. Quando fi nalmente 
apareceu em todo o seu esplendor, Sémele, como mortal que era, não pôde 
suportar tal visão e caiu fulminada. Júpiter tomou então das cinzas o feto ainda 
no sexto mês e meteu-o dentro da barriga da sua própria perna, onde terminou a 
gestação (WIKIPÉDIA, 2008a). 
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
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Figura 19 Fuga para o Egito. 
Note que Carracci (Figura 19) também inicia a tradição da 
paisagem clássica, explorando a paisagem, como aconteceu na ar-
quitetura, em que o entorno faz parte da composição, dando a ela 
a importância na narrativa da obra.
Seguidores de Carracci
Guido Reni
Guido Reni foi uns dos seguidores de Carracci. Sua obra era 
carregada de regiliosidade e plena de elementos barrocos. Desse 
modo, acabou não tendo a atenção merecida. 
Gombrich (1999, p. 307) comenta o que poderia ter ocasio-
nado tal esquecimento:
Dos muitos mestres italianos que desenvolveram seu estilo pessoal 
em Roma, o mais famoso foi provavelmente Guido Reni (1575 
- 1642), um pintor de Bolonha que, após um breve período de 
hesitação, optou pela escola de Carracci. A sua fama, como a do 
mestre, estava em certa época, incomensuravelmente mais alta do 
que hoje. Reni pintou esse afresco no teto de um palácio de Roma em 
1613. Representa Aurora e Apolo, o jovem deus-sol, em seu carro, 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco278
em redor do qual as horas, na figura de formosas donzelas, dançam 
seu alegre ritmo precedidas por uma criança portadora do archote, 
a Estrela Matutina. É tamanha a graça e beleza desse quadro do 
radiante nascer do dia que podemos compreender muito bem por 
que ele lembrou às pessoas Rafael e seus afrescos na Farnesina. 
Com efeito, Reni queria que elas pensassem nesse grande pintor, 
a quem ele estava disposto a emular. Se os críticos modernos não 
manifestaram frequentemente um alto apreço pela realização de 
Reni, a razão pode ser justamente essa. Sentem, ou teme, que essa 
mesma emulção de outro mestre tenha tornado a obra de Reni 
excessivamente deliberada e carente de espontaneidade, em seu 
esforço para atingir a beleza pura.
Veja algumas de suas obras nas Figuras 20 e 21. 
 
Fonte: Gombrich (1999, p. 243). 
Figura 20 A cabeça de Cristo - Guido Reni - datalhe – 1640.
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Fonte: Gombrich (1999, p. 307). 
Figura 21 A ninfa Galatéia - Rafael - 1514.
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco280
Guercino
Assim como Reni, Giovanni Francesco Barbieri - Guercino, 
mesmo tendo sido um dos grandes pintores do Barroco, não rece-
beu crédito merecido pelos críticos modernos. 
Segundo Ludovico Carracci em carta de 1617, Guercino era: 
"Um grande desenhista e um colorista agradabilíssimo; é um pro-
dígio da natureza, um milagre". 
Suas obras apontam a maestria com que dominava a dra-
maticidade da luz e sombra, bem como seu apelo emocional. Seu 
grande desempenho no desenho é impresso em alguns gestos que 
garantem movimento à obra, como podemos visualizar na tela 
Cristo e a mulher surpreendida em adultério (Figura 22):
 
Fonte: Beckett (1997, p. 185).
Figura 22 Cristo e a mulher surpreendida em adultério, 1621.
Segundo o autor Beckett (1997, p. 185), a Figura 22:
Cristo e a mulher surpreendida em adultério logra seu intento 
graças, principalmente, aos gestos das mãos, pelos quais Jesus e os 
acusadores assinalam suas diferenças de princípio... A nobre cabeça 
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de Cristo, imperturbável e serena em meio à algazarra, deixa de ser 
idealizada apenas o suficiente para que o acontecimento se revele 
verossímil. Guercino nos mostra o amor divino como uma grande 
força compassiva, infinitamente exigente e magnânima.
Barroco Flamengo – Flandres
Peter Paul Rubens 
Peter Paul Rubens foi um dos pintores mais bem-sucedidos 
da História. Religioso, levava sua vida de acordo com os princípios 
da Igreja, tinha um temperamento dócil e era muito culto (falava 
seis idiomas). Essas características fizeram dele, além de um pin-
tor famoso, um grande diplomata, responsável pelo acordo de paz 
entre Inglaterra e Espanha.
Rubens tinha plena consciência do que podia fazer com o 
pincel, dava vida às figuras usando luz, cor, curvas, diagonais e 
composições em espiral, instigando o envolvimento emocional do 
expectador. Um artista que tinha como característica a mistura de 
pintura e de religião em suas obras como podemos observar na 
Figura 23. 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco282
 
Fonte: Bozal (1977, p. 73). 
Figura 23 A descida – Rubens – 1612. 
Strickland (1999, p. 50) define a obra como sendo:
Um quadro que causou sensação e definiu a fama de Rubens como 
o maior pintor religioso de toda a Europa foi a descida da cruz. Con-
tém todos os traços do estilo barroco amadurecido: a iluminação 
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teatral, com o céu escuro pleno de augúrios e Cristo banhado numa 
profusão de luz, ritmos curvilíneos conduzindo à figura central de 
Cristo e um tema trágico, induzindo uma forte reação emocional. 
Podemos afirmar que Rubens tinha a tinta à "flor da pele", 
pois uma característica marcante de suas obras era o fato de o cor-
po apresentar uma vibração e uma energia vital impressionantes. 
Nos retratos, o uso da luz traz vivacidade à pele como se 
pousasse delicadamente sobre ela. Assim o fez na obra Cabeça de 
criança (Figura 24).
 
Fonte: Gombrich (1999, p. 312). 
Figura 24 Cabeça de criança - Rubens - 1615.
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco284
Gombrich (1999, p. 312) retrata que:
É ocioso tentar analisar como Rubens conseguiu criar essa impres-
são de alegre vitalidade, mas certamente teve algo a ver com os 
afoitos e delicados toques de luz por meio dos quais indicou a umi-
dade dos lábios e a modelação dos cabelos. 
Nas obras de Rubens, os corpos eram volumosos e em tons 
rosáceos, além de possuírem movimentos dinâmicos. Seus nus 
eram de uma sutil sensualidade, como podemos observar na Fi-
gura 25. 
 
Fonte: Bozal (1977, p. 75). 
Figura 25 O rapto das filhas de Leucipo – Rubens - 1618. 
Ao analisar a obra, Bozal (1977, p. 76) destaca que Rubens:
Baseando-se num potente jogo de diagonais, capaz de traduzir por 
si próprio a agitação e violência do rapto, encadeia os movimentos 
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até alcançar qualidades musicais e brinca, à procura da expressão 
de uma sensualidade voluptuosa, contrapondo os ritmos abertos 
das figuras de Leucipo, cujos corpos moles e nacarados parecem 
espalhar-se, com movimentos concentrados, cheios de tensa 
resolução, de uns Cástor e Pólux curtidos ao sol. E enquanto os 
cavalos parecem fazer eco, com os seus movimentos e até a sua 
cor, das atitudes dos protagonistas, dois cupidos ocupam-se, 
maliciosamente sem dúvida, de alisar o caminho ao amor. 
Mitologia - os Dióscuros –––––––––––––––––––––––––––––––Os Dióscuros se apaixonaram perdidamente pelas duas jovens e tentaram raptá-
las, enfrentando assim a fúria dos messênios. No combate entre as duas duplas, 
Idas desfere um golpe de lança fatal em Castor, que morre.
Atormentado pela perda do irmão, Pólux suplica a Zeus que devolva a Castor a sua 
vida. Comovido com tamanha fraternidade, o senhor dos Deuses propõe a única 
solução para salvar o jovem: Pólux deve dividir a sua imortalidade com o irmão, 
alternando com ele um dia de vida e outro de morte. Pólux concorda sem hesitações 
e depois deste instante os irmãos passaram a viver e morrer alternadamente. 
Para celebrar tamanha prova de amor fraterno, Zeus catasterizou os Dióscuros 
na constelação de Gêmeos, onde não poderiam ser separados nem pela morte 
(WIKIPÉDIA, 2008d). 
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 
 
Além do seu legado pictórico, Rubens deixou um grande se-
guidor, sobre o qual estudaremos a seguir.
Van Dyck
Antony Van Dyck, exímio retratista que representa a socie-
dade aristocrática da corte de Carlos I, agradava seus modelos 
colocando-os em cenários refinados para transmitir a ideia de re-
finamento, e também lhes alongava a silhueta a fim de que pare-
cessem mais esbeltos. 
Assim o fez no quadro retrato de Carlos I caçando (Figura 
26).
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco286
 
Fonte: Bozal (1977, p. 80). 
Figura 26 Carlos I – Van Dyck - 1635. 
Segundo Beckett (1977, p. 192):
O pequenino rei aparece em muitas das pinturas de Van Dyck, nas 
quais desempenha diversos papéis simbólicos, às vezes de arma-
dura, outras vezes montado [...]. Pela simples força do gênio, Van 
Dyck nos mostra uma representação do heróico, o grave rei erudito 
que, não obstante, adora a caçada. Nobre árvore, nobre local, no-
bre monarca: Van Dyck integra os três numa imagem memorável. 
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Barroco Espanhol
Diego Velázquez
Retratista oficial de Filipe 6º, dotado de um realismo visual 
e pinceladas de cor que se integram e formam a imagem vista a 
distância (seria o precursor do Impressionismo?). Diego Velázquez 
foi o artista que representou a Espanha no período Barroco. Seu 
quadro As meninas (Figura 27), em 1985, foi eleito, por um júri 
formado pelos maiores conhecedores de arte do mundo, a maior 
obra de arte realizada por um ser humano a pedido do Illustrated 
London News. 
Fonte: Gombrich (1999, p. 322). 
Figura 27 As meninas – Velazquez – 1656.
Na obra de Velázquez (Figura 27), observamos as seguintes 
inovações:
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco288
1) O pintor na tela: representa-se na obra.
2) A tela: mostra no fundo da tela seu ofício.
3) O espelho: reflete o casal real que poderia ser o objeto 
de sua pintura. Este, embora seja um reflexo no fundo 
da tela, toma conta da cena.
4) O camareiro: este está no fundo com a porta aberta que 
ilumina a sala.
5) As meninas: que dão nome ao quadro. Seriam as perso-
nagens principais?
6) A Igreja: as duas figuras atrás podem ser uma freira e um 
padre representando a Igreja.
7) Os Bufões: personagens populares que estariam ani-
mando as crianças.
8) Quadros: a sala é repleta de quadros. Especula-se que 
tenha uma reprodução de Rubens que influenciou muito 
Velázquez.
9) Luz: usada para trabalhar o espaço dando profundidade.
10) Composição triangular: elementos agrupados de forma 
triangular.
Barroco Francês
Poussim 
Nicolas Poussim, o maior pintor francês, acreditava que a 
pintura deveria representar, de forma ordenada e lógica, valori-
zando a forma e a composição. Esse artista deixa de lado os senti-
mentos para aderir ao racionalismo clássico como podemos notar 
na Figura 28. 
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Fonte: Strickland (1999, n. p.). 
Figura 28 Enterro de Fócion - Poussin - 1648.
Janson e Janson (1996, p. 276) explicam que:
A cuidadosa disposição dos espaços no quadro Paisagem com o 
Enterro de Fócion é de uma precisão quase matemática. Todavia, 
o efeito de clareza racional tem uma calma melancólica. Essa at-
mosfera esta em sintonia com o tema de Poussim, o enterro de um 
herói grego que morreu por ter-se recusado ocultar a verdade: a 
própria paisagem torna-se um monumento comemorativo da vir-
tude estóica. 
Claude Lorrain
Lorrain é totalmente antagônico a Poussim, uma vez que va-
lorizava sua intuição e imaginação. Suas obras não enfatizam seus 
títulos, e sim a paisagem. As figuras humanas, representadas na 
Figura 30, não eram o seu foco, pois elas apenas serviam de escala 
para os outros elementos da natureza. 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco290
 
Fonte: Lorrain (1997, p. 221).
Figura 29 O julgamento de Páris - Rubens - 1645.
Façamos uma comparação das obras O julgamento de Páris 
(Figura 29) de Rubens com a de Claude Lorrain (Figura 30). 
 
Figura 30 O julgamento de Páris – Claude Lorrain – 1636. 
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Ao compararmos, notamos a ênfase que cada um dá ao 
tema, o primeiro valorizando os personagens, e o segundo, a pai-
sagem.
Barroco Inglês
Reynolds
Sir Joshua Reynolds, idealizador do real, pintava somente 
aquilo que considerava digno e imponente. Em suas obras, estão 
cenários e trajes clássicos. Esse artista buscava sua inspiração nos 
mestres Miguelangelo, Rafael, Rubens e Rembrandt. 
Na Figura 31, podemos ver o quanto ele idealiza o simples 
retrato de uma menina.
 
Fonte: Gombrich (1999, p. 369). 
Figura 31 Retrato de Miss Bowles – Reynolds – 1775.
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco292
GainsBorough
GainsBorough era contrário a Reynolds, que representava 
seus personagens em poses casuais, com suas vestimentas con-
temporâneas e soltas. Compare sua obra Retrato de Miss Haverfield 
(Figura 32) com Retrato de Miss Bowles (Figura 31), de Reynolds, e 
observe a disparidade entre eles. 
 
Fonte: Gombrich (1999, p. 370). 
Figura 32 Retrato de Miss Haverfield – GainsBorough – 1780.
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Barroco Holandês 
Como já estudamos, a Holanda tornou-se um país indepen-
dente e protestante. Por esse motivo, acabaram-se as fontes do 
mecenato que eram a Igreja e a nobreza. Como consequência, 
inicia-se o mercado de obras de arte: os artistas (a maioria deles) 
pintavam seus quadros de acordo com sua inspiração, para depois 
tentar vendê-los, criando então classes de pintores especialistas. 
Rembrandt Van Rijn
Rembrandt, um dos maiores gravurista da História da Arte 
escrevia com pincéis, narrava em cada gesto cada detalhe de luz e 
sombra, e em cada olhar a história do personagem em sua obra. 
Muitas vezes, a história dele mesmo, já que foi um dos artistas 
com mais autorretratos. Neles, podemos ler sua trajetória de vida, 
desde a mocidade ansiosa até sua velhice decadente. 
São, aproximadamente, cem autorretratos, superados ape-
nas por Van Gogh, representando o lado emocional registrado nas 
marcas trazidas no corpo:
O Auto-retrato com cerca de 21 anos, sombrio e reservado, mostra 
Rembrandt no começo da idade adulta, talvez encenando de caso 
pensado o papel de 'artista'. Nos auto-retratos da meia-idade, está 
mais pensativo, denotando óbvio sucesso e tranqüila confiança, 
e nos encara desapaixonadamente. Uma obra mais tardia, dez 
anos anterior à morte do artista (que se foi em relativa pobreza), 
mostra o rosto despojado de toda e qualquer pretensão, olhando 
sinceramente não para nós, mas para si mesmo, avaliando-se 
não com dureza, mas com desinteressada honestidade. Trata-se 
de uma das mais tocantes confissões de insuficiência pessoal já 
feitas, extraindo do declínio individual uma grande obra artística 
(BECKETT, 1977, p. 202). 
A obra A lição de anatomia do Dr. Tulp (Figura 33) foi umadas obras mais impressionantes e polêmicas de Rembrandt.
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco294
 
Fonte: Bozal (1977, p. 89). 
Figura 33 A lição de anatomia do Dr. Tulp - Rembrandt - 1632. 
Com realismo e dramaticidade, a obra expõe uma aula de 
anatomia com a dissecação do cadáver de um condenado.
Vermeer 
Johannes Vermeer foi o grande artista da luz. Usando cores 
puras destacadas pela presença quase palpável da luz e composição 
equilibrada, esse artista, que pouco se sabe da sua história, deixa-
nos poucas e deslumbrantes obras (cerca de 40). Observe a Figura 
34. 
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Figura 34 Mulher segurando a balança - Vermeer - 1662-1663. 
Segundo o autor Beckett (1977, p. 209):
Essa pintura também é conhecida como Mulher na pesagem do 
ouro. Trata-se de obra solene e alegórica, na qual uma jovem fica 
ante os símbolos de sua riqueza material, pesando-lhes o valor, en-
quanto na pintura da parede ao fundo a figura de Cristo pode ser 
vista 'pesando' almas. A jovem está claramente grávida, e é signi-
ficativo que os dois tons mais fortes de ouro/laranja quente não 
emanem das jóias nem do ouro, e sim da janelinha no alto da pare-
de, por meio da qual a luz incide direto na barriga da mulher.
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco296
Trazido à tona pelo cinema, o quadro Moça com brinco de 
pérola (Figura 35) é uma obra que impressiona. O olhar do artista 
sobre o elemento da composição (a moça) é explicitado pelo foco 
de luz. Repare no ponto de luz no brinco. Tente retirá-lo e veja 
como a composição muda: 
 
Figura 35 Moça com brinco de Pérola - Vermeer - 1665. 
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Vermeer também se destaca por ser um dos pintores que 
mais homenageou as mulheres.
9. HERANÇA BARROCA?
Vamos, agora, fazer uma analogia do uso da luz e sombra do 
Barroco com dois artistas contemporâneos que utilizam os mes-
mos elementos, porém, com outra concepção. Lembre-se de que 
a realidade que vamos conhecer é outra, uma vez que estamos 
somente comparando o estilo às obras de artes contemporâneas. 
Gil Vicente
Gil Vicente é um artista da figura. Para nós, a figura existe 
na sua obra como ponto de concentração pelo qual somos atraí-
dos para a sua narrativa pictórica, que trata fundamentalmente da 
solidão humana, que é plasticamente determinada pelas grandes 
áreas de cor negra. Para o artista, a figura existe como o ponto de 
referência externo que necessita para poder exercitar sua imagina-
ção criadora sem se confundir com ela. Gil Vicente é um artista da 
sensação, que busca nos elementos mínimos da pintura o espaço 
para a sua solidão (GIL VICENTE, 2011). 
Observe como o artista elimina o campo ao redor e enfatiza 
o seu interesse usando a luz para ressaltar o que lhe provém. Seria 
luz e sombra ou luz e vazio?
Regina Silveira
Esta artista trabalha luz/sombra de uma maneira peculiar. O 
que é luz? O que é sombra? O que é objeto? O que é real? O que é 
ilusório? Observem a Figura 36. 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco298
 
Figura 36 Equinócio, 2002, madeira, pintura automotiva e projeção, 126 m2. Foto de João 
Musa. 
Para o autor Zanini (1997 apud SILVEIRA, 2007, n. p.):
Eram sombras fictícias que ilusoriamente partiam de duas bases de 
escultura absolutamente vazias e que se distorciam, desafiando a 
percepção conforme os pontos de distância do olhar. 
Finalizamos, aqui, nosso estudo sobre o Barroco. Como você 
pode supor, citamos aqui apenas os artistas mais conhecidos, de 
modo que inúmeros artistas deixaram de ser mencionados. 
10. PARA RELEMBRAR
São as principais características do Barroco:
1) Luz.
2) Sombra.
3) Dramaticidade.
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4) Movimento.
5) Jogo de diagonais.
6) Curvas e contracurvas.
7) Elementos retorcidos.
8) Espirais.
9) Colunas torsas.
10) Teto elevado. 
Nesta unidade, estudamos os temas:
1) Religião.
2) Mitologia.
3) Paisagem.
4) Natureza Morta.
11. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu 
desempenho no estudo desta unidade:
1) O período Barroco foi muito rico em seu aspecto estético, tanto na pintura 
como na arquitetura e escultura. Analise esse período comparando-o ao Re-
nascimento.
2) Alguns aspectos sociais são de fundamental importância para compreen-
dermos a Arte do período Barroco, quais são esses aspectos, e como eles 
influenciaram na produção da Arte Barroca?
3) A técnica de luz e sombra foi uma das características marcantes da pintura 
barroca. Pensando nessa técnica quais artistas a utilizaram e quais efeitos 
conseguiram com isso?
4) A retomada do pensamento e a temática mitológica estavam presentes em 
muitas obras barrocas, tente perceber como essa temática era apresentada 
e quais artistas a usavam.
5) "Os livros são o verdadeiro meio de adquirir talento, pois se uma pessoa não 
lê, mantém-se ignorante, e a ignorância não pode nunca produzir verda-
deiros pintores" (FRANCESCO ALBANI). Qual a sua opinião a respeito dessa 
afirmação? 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco300
12. CONSIDERAÇÕES
Assim termina a última unidade do Caderno de Referência de 
Conteúdo de História da Arte: Da Pré-História ao Barroco, com a 
qual você teve a oportunidade de reconhecer o contexto histórico 
do Barroco. Além disso, você teve a oportunidade de refletir sobre 
a cultura e a arte (arquitetura, escultura e pintura) barroca.
Esperamos que os conceitos estudados nesta unidade sobre 
o Barroco possam contribuir com sua formação acadêmica e pro-
fissional.
13. EͳREFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 8 Baldaquim - "The Baldacchino 1624". Disponível em: <http://www.wga.hu/
preview/b/bernini/gianlore/sculptur/1620/baldacch.jpg>. Acesso em: 11 jul. 2011.
Figura 13 A morte da virgem – 1606. Disponível em: <http://www.wga.hu/preview/c/
caravagg/07/45death.jpg>. Acesso em: 11 jul. 2011.
Figura 15 Palazzo Farnese. Disponível em: <http://www.wga.hu/preview/c/carracci/
annibale/farnese/farnes0.jpg>. Acesso em: 11 jul. 2011.
Figura 17 Baco – Caravaggio. Disponível em: <http://www.wga.hu/preview/c/
caravagg/01/10bacch.jpg>. Acesso em: 11 jul. 2011.
Figura 18 Baco - Carracci. Disponível em: <http://www.wga.hu/preview/c/carracci/
annibale/farnese/farnese2.jpg>. Acesso em: 11 jul. 2011.
Figura 19 Fuga para o Egito. Disponível em: <http://www.wga.hu/preview/c/carracci/
annibale/2/f_egypt.jpg>. Acesso em: 11 jul. 2011.
Figura 30 O julgamento de Paris – Rubens – 1636. Disponível em: <http://www.wga.hu/
art/r/rubens/23mythol/44mythol.jpg>. Acesso em: 11 jul. 2011.
Figura 34 Mulher segurando a balança - Vermeer - 1662/63. Disponível em: <http://
www.wga.hu/preview/v/vermeer/03b/20balan.jpg>. Acesso em: 11 jul. 2011.
Figura 35 Moça com brinco de Pérola - Vermeer - 1665. Disponível em: <http://www.wga.
hu/preview/v/vermeer/03b/22pearl.jpg>. Acesso em: 11 jul. 2011.
Figura 40 Equinócio, 2002, madeira, pintura automotiva e projeção, 126 m2, Foto: João 
Musa. Disponível em: <http://reginasilveira.uol.com.br/portfolio.php#imagens>. Acesso 
em: 11 jul. 2011.
301
Claretiano - Centro Universitário
© U5 - Barroco
Sites pesquisados
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foto_orig.asp>. Acesso em: 11 jul. 2011.
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de_Jesus_%28Roma%29>. Acesso em: 26 jan. 2008c. 
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principal>. Acesso em: 26 jan. 2008d. 
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______. Catasterizar. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Catasterizar>. Acesso 
em: 26 jan. 2008. 
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BECKETT, W. A história da pintura. São Paulo: Ática, 1997.
BÍBLIA SAGRADA. 120. ed. São Paulo: Ave-Maria, 1998.
BOZAL, V. et al. História geral da arte - escultura II. Madrid: Ediciones Del Prado, 1977. 
DEL PRADO. História geral da arte – pintura II. Madrid: Del Prado, 1996.
GOITIA, F. et al. História geral da arte: arquitetura IV. Madrid: Ediciones Del Prado, 1995.
GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Tradução de Álvaro Cabral. 16. ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 1999. 
JANSON, H. W.; JANSON, A. F. Iniciação à História da Arte. Tradução de Jefferson Luiz 
Camargo. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 
STRICKLAND, C. Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno. Tradução de Ângela 
Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999. 
© História da Arte: Da Pré-História ao Barroco302
15. REFERÊNCIA VIDEOGRÁFICA
THE GREAT ARTISTS. Eagle Media e ST2 Vídeo. v. 2 e 3.

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