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Aula de Coano e Amebas 2011_2

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA
DISCIPLINA: ZOOLOGIA I
REINO PROTISTA
 SUB-FILO MASTIGOPHORA
 CLASSE ZOOMASTIGOPHORA
 ORDEM CHOANOFLAGELLIDA 					
Daniel de Abreu
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Coanoflagelados
 São protistas com células pedunculadas e com colarinhos. Podem ser sésseis ou livre-natantes, colônias ou solitários.
As colônias podem ser presas por pedúnculo ao substrato ao substrato ou por uma massa gelatinosa aonde as células estão imersas.
 Hábitat: marinho ou água doce.
 Importância: são considerados elo de transição entre os protistas flagelados e as esponjas. Alguns consideram como esponjas reduzidas.
 
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Reino Protista
	Subreino Protozoa
		Filo Sarcomastigophora
			Subfilo Sarcodina
				Classe Lobosea
					Subclasse Gymnamoebia
					Subclasse Testacealobosia
				Classe Filosea
				Classe Heteroblastea
				Classe Karioblastea
				Classe Granuloreticulosea
						
				Classe Heliozoea
						
				Classe Acantharea
				Classe Polycystinea
				Classe Phaeodarea
						
Rhizopodas
Actinopodas
Sarcodíneos
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Pseudópodos
São características taxonômicas importantes.
Função: Captura de Alimento e Locomoção. 
Tipos de Pseudópodos:
Lobópodos: extremidades obtusas, sendo formado pelo ectoplasma e endoplasma.
Filópodos: extremidades afiladas, formado exclusivamente por ectoplasma e podem ser ramificados.
Filópodos – Lobópodos: associação entre as duas formas.
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Reticulópodos: apresentam ramificações (formam algo semelhante a uma malha de rede), podem estar aderidos ou com granulações na superfície, são filiformes. Alguns protozoologistas acreditam que a distinção entre filópodes e reticulópodes seja artificial. 
Axópodos: forma radial, lembrando agulha. São finos e irradiam da superfície do corpo, contém um bastão axial coberto por um citoplasma granular e aderente. São sustentados por feixes axiais de microtúbulos.
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Super-Classe Rhizopoda:
- aproximadamente 200 espécies;
 maioria de vida livre;
 principal característica: formam extensões temporárias do citoplasma.
hábitat: ambientes úmidos e aquáticos .
Classe Lobosea: pseudópodos do tipo lobópodos, sem estágios flagelados.
	Subclasse Gymnamoebia: amebas sem 	carapaças, muitas são parasitas.
	Subclasse Testacealobosia: amebas com 	carapaças, maioria de vida livre.
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Classe Filosea: amebas que apresentam filópodos. Ex: Vampyrella
Classe Heteroblastea: amebas nuas com estágios flagelados. Ex: Naegleria 
Classe Karyoblastea: amebas nuas multinucleadas com um pseudópodo (rizópode límax – aparência de uma lesma Limax) e sem estágio flagelado. Ex: Pelomyxa.
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Naegleria fowleri
Entamoeba histolytica
Vampyrella
Meningoencefalite amebiana primária (PAM) – meningite amebiana. 
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Arcella
Difflugia
As tecamebas possuem membrana plasmática recoberta por uma teca. As tecas, por sua vez, são formadas de material particulado, tanto retirado do ambiente ou secretado pela própria célula. 
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Amoeba proteus
Acanthamoeba
Alguma amebas são, freqüentemente, usadas em laboratório como organismos experimentais para estudo da locomoção das células, sistemas contráteis não-musculares e o efeito de remover e transplantar núcleos.
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Nutrição
Completamente heterotróficos. A maioria são carnívoras e predadores.
Mecanismo de alimentação: pinocitose e fagocitose.
Formação da taça alimentar e, posteriormente, vacúolo alimentar.
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Reprodução
A fissão binária simples é o modo mais comum de reprodução assexuada. Porém, a fissão múltipla também pode ocorrer em certas espécies nuas endossimbiontes, incluindo E. histolytica, que produzem cistos nos quais fissão múltipla acontece. 
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Classe Granuloreticulosea: protozoários amebóides com reticulópodos granulares delicados.
	Ordem Foraminiferida: espécies 	principalmente 	marinhas, em sua maioria 	multicamerais. As	conchas podem ser 	orgânica, porém são comumente 	calcárias.
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A classe Granuloreticulosea contém cerca de 40.000 espécies descritas, muitas são fósseis. 
Característicos de habitats marinhos.
Alguns são planctônicos, vivendo próximo a superfície d’água, mas a maioria é bentônica. 
Apresentam dois grupos principais: os Athalamida (encontrados em água doce e marinho e carecem de uma testa) e os Foraminiferida. 
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Foraminíferos 
São os membros mais comuns e conhecidos dos Granuloreticulosa.
Freqüentemente encontrados em água do mar e salobra, sendo caracterizado pela presença de uma testa (maioria achatada) com uma ou mais câmaras, que recobrem suas membranas plasmáticas. 
Grande parte é bentônica. Um pequeno número é pelágico e tem espinhos calcários que auxiliam na captura de alimento. 
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Apresentam pseudópodos do tipo reticulópodes.
Importantes indicadores paleoecológicos e de petróleo. A maioria do giz, rocha calcária e do mármore mundial está composta de testas de foraminíferos, ou de material calcário residual derivado dessas testas. Rochas usadas na construção de pirâmides no Egito contém resíduos de foraminíferos. 
Importância ecológica: suas testas funcionam como abrigos e locais de posturas de ovos para muitas espécies de metazoários diminutos. Mantém relação com algas endossimbiontes que ajudam na construção das testas e pode ter papel na reciclagem de nutrientes. 
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Testas dos Foraminíferos
São construídas como uma série de câmaras de tamanhos crescentes, com uma abertura maior a partir da qual emergem os pseudópodos. 
Existe três tipos de testas: orgânica, aglutinada e calcária, servindo de critério taxonômico para classificação dos foraminíferos. 
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Nutrição
Todos são heterotróficos e se alimentam por fagocitose. Usam seus reticulópodes para aprisionar suas presas. 
Secretam substâncias pegajosas, a partir de vesículas, nas pontas dos pseudópodos.
As espécies bentônicas aprisionam as presas ao espalharem seus reticulópodes sobre o fundo do lago ou oceano. 
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Reprodução
São complexos e não muito bem compreendidos.
Algumas espécies menores, aparentemente, só se reproduzem assexuadamente. Outras envolvem ciclos com alternância de fases assexuadas e sexuada (ciclo haplodiplóide).
Indivíduos com prolóculo grande – geração macrosférica ou megasférica; indivíduos com prolóculo pequeno – geração microsférica
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Na fase sexuada, indivíduos haplóides(gamontes) sofrem divisões e libera isogametas bi ou triflagelados.
Pareamento e fusão dos isogametas – formação de indivíduos assexuados (zigoto).
Agamontes (diplóides) sofrem meiose e produzem gamontes haplóides (sexuados). 
O meio de retorno para a condição diplóide varia conforme a espécie. Em alguns, os gametas flagelados são produzidos e liberados, a fecundação ocorre livre na água para formar o agamonte jovem. Em outros, dois ou mais gamontes se reúnem e temporariamente se fixam um no outro. Os gametas, que podem ser flagelados ou amebóides, fundem-se no interior da câmaras. As carapaças separam-se liberando os agamontes recém formados. 
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Actinopoda
Aproximadamente 4.240 espécies descritas.
Principais grupos: heliozoários (Heliozoa) e radiolários (Polycystina, Phaeodaria, Acantharia – todos planctônicos e marinhos).
 Actinopoda significa “pés raiados”, se referindo aos axópodes (são pseudópodes finos sustentados por um centro interno de microtúbulos que se estende a partir da região cetral – o axoplasto. .
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Os actinopodas (exceto os heliozoários) têm pouco uso em experimentos de laboratório, devido a dificuldade em cultivá-los. 
 Os heliozoários têm sido utilizados em estudos de biologia celular.
O aspecto mais útil dos actinopodas está relacionado com a natureza do seu esqueleto. O esqueleto a base de sulfato de estrôncio têm sido usado pelos cientistas para
medir as quantidades de radioatividade nos ambientes marinhos. 
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Nutrição: heterotróficos. Utilizam os axópodes como armadilhas, produzindo muco e cinetocistos. As presas grandes podem ser digeridas, parcialmente, fora da célula. 
Reprodução: fissão binária ou múltipla (forma os enxameadores). Processo sexuado é raro e ocorre em circunstância adversas de alimentação em heliozoa (encistamento divisão mitótica gamontes meiose formação do zigoto no cisto desencistamento .
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Classe Heliozoea: protozoários sem cápsula central. Nus ou com esqueleto, com escamas ou espinhos silicosos. Marinhos e de Água Doce.
Ordem Heliozoa:
 Pseudópodos: Axópodos.
 Corpo consiste:
Córtex: esfera ectoplasmática externa granulosa.
Medula: parte interna densa e com 1 a vários núcleos.
 Algumas espécies apresentam carapaças orgânica ou silicosa.
 Vacúolos presente em espécies de água doce.
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Actinophrys sol
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Classe Acantharea: espécie com carapaças irradiante de Sulfato de Estrôncio.
Classe Poliycystinea: espécies com carapaça silicosa e uma membrana capsular perfurada.
Classe Phaeodarea: espécies com carapaça silicosa e uma membrana capsular contendo três poros grandes.
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Características Gerais
Divisão do Corpo:
Cápsula Central: região interna com 1 a vários núcleos limitada por uma parede membranosa.
Calima (ectoplasma): região externa formada por citoplasma extracapsular atravessada por axópodos.
Membrana Capsular: é perfurada para permitir que o citoplasma da cápsula central seja contínuo com o do calima.
Pseudópodos do tipo Axópodos com bastão axial.
Carapaça pode ser Silicosa ou de Sulfato de Estrôncio.
Forma no fundo oceânico o Lodo Radiolário ou Foraminífero. 
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Invaginação da superfície da célula muitas vezes chamada de taça alimentar – endocitose.
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Assexuadamente: brotamento ou fissão múltipla.
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Ação secretora dos lisossomos no envoltório mucoso ou quebrados em fragmentos pelos pseudopodos. ENXAMEADORES perdem seu flagelo eventualmente e se desenvolvem em adultos. 
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