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Adenovírus Equino 1 História do Vírus A Família Adenoviridae foi isolado a partir de explantes de glândulas adenoides humanas em 1953. No ano seguinte, o primeiro adenovírus de interesse veterinário foi isolado de casos de hepatite canina, através de amigdalas de cães. Agente Etiológico Família Adenoviridae Gênero Mastadenovirus Características Tamanho: 60-90nm- icosaedros vírus não envelopados Genoma –DNA de fita dupla associado com proteínas básicas codificadas pelo vírion Capsômeros compostos por revestimento de superfície com fibras nas vértices Caps. pentagonal Caps. .hexagonal-toxinas Replicação do vírus Faz todo o ciclo lítico Adsorção e penetração Adenovírus normalmente infecta células epiteliais. As fibras se ligam a receptor na superfície das células e o vírus é englobado por endocitose. Subdivididos em 6 subgrupos (A-F) 51 sorotipos Sorotipos mais comuns:- 1-8, 11, 21, 35, 37, 40 O adenovírus equino -tipo 1 -EAV-1; gênero Mastadenovirus . Epidemiologia Cosmopolita Associada á moléstia respiratória em potros Infecção secundaria importante Causa predominante em potros da raça árabe- imunodeficiência combinada Origem hereditária Meses mais frios; animais imunodeficientes; Infecções inaparentes e morbidade: 25 a 75 % agentes de endemias de estábulos. As imunodeficiências podem ser primárias a disfunções genéticas ou secundárias a desordens virais, metabólicas, endócrinas ou nutricionais Epidemiologia: Doença clássica Sintomas clínicos brandos Infecção assintomática Infectividade persistente Vias de Transmissão; contato direto e indireto Fecal Oral Venérea Respiratória Fomites * O período de incubação de 2-9 dias Sinais e Sintomas: Surgimento súbito de febre ,com corrimento nasal mucopurulento Tosse Dispneia Taquicardia FR Sons pulmonares anormais Morte Infecções leves á autolimitantes EAdV1 pode ser detectado em ambos animais saudáveis e doentes . prevalência da infecção varia entre 60 e 75% entre diferentes raças, sendo 90% em animais de raça árabe. Isso demonstra a ampla disseminação do agente nos rebanhos equinos. EAdV1 predominantemente associado com infecções do trato respiratório superior, enquanto EAdV2 parece ter uma maior associação com infecção gastrointestinal, no entanto, muito pouco se sabe sobre a prevalência destes vírus nas populações de cavalos . Doença Respiratória Aguda Cavalos da raça árabe -imunodeficiência primária severa- doença autossomal - ausência de linfócitos T e B funcionais- susceptibilidade ao EAdV-1, principalmente após o término da imunidade passiva. Animais com idade inferior a três meses apresentam infecção generalizada aguda e fatal POTROS Além disso, em filhotes, o sistema imune se desenvolve gradativamente com a idade e exposição aos organismos ambientais; neste período, portanto, há uma susceptibilidade natural a infecções até que competência e memória imunológica são atingidas. Diagnóstico: Devido a inespecificidade dos sintomas, difícil Com base nos sinais clínicos Cultura de secreção respiratória cultura de fezes Radiografia de tórax isolamento viral em células de origem equina, a partir de secreções nasais ou de fragmentos de tecidos do sistema respiratório. Não há descrições de programas de controle para esse agente, pois a maioria das infecções é inaparente e autolimitante. Diagnostico diferencial Influenza Equina Pneumocystis jiroveci Coronavírus Cryptosporidium parvum Infecções comuns nesta idade Elisa não é uma forma confiável!!! Por ser um exame de rotina. Importante!!! Testes imunológicos em potros -acompanhados de amostras de controle - idade e raça- aspectos de desenvolvimento no sistema imune na idade jovem. Resultados comparados com os intervalos de confiança - repetição de testes - para avaliar uma condição transitória ou persistente. A resposta humoral a vacinação em potros pode também ser difícil de interpretar devido à interferência de anticorpos colostrais e a necessidade de um ou dois reforços antigênicos para alcançar uma resposta mensurável; Tratamento Difícil e ineficiente Terapia com antibióticos e transfusão de plasma intravenosa fornece um controle limitado das infecções, mas a morte ocorre antes dos cinco meses de idade. Substituição experimental bem sucedida de células B e T com o transplante de medula óssea Profilaxia De animais nascidos de mães não vacinadas começará a vacinação a partir de 2 meses de idade, e o filhote não tem anticorpos maternos. Potros devem ser vacinados , dando a primeira dose aos 6 ou 7 meses de idade, em seguida, a dose deve ser repetida em 2 a 6 semanas após a primeira e para manter a imunidade deve ser dado um reforço anual. Vacina - bivalente, ou seja, realizada com duas cepas diferentes contra a qual atua. O certificado de vacinação tem a duração de 3 meses Achados Necroscópicos Macro: rinite mucopurulenta, traqueíte, consolidação coniforme das partes baixas do pulmão. Micro: necrose das células epiteliais da pelve renal, ureter, bexiga e uretra consolidação pulmonar = atelectasia, descamação dos alvéolos. Bibliografia AkusjärviG, Pettersson U, Roberts RJ: Structure and function of the adenovirus-2 genome. In Doerfler W (ed): Adenovirus DNA. MartinusNijhoff, Boston, 1986. Gray, G.C. Adenovirus Transmission-Worthy of our Attention. J Infect Dis. 194: 871-873, 2006-editorial. VorburgerS.A., Hunt K.K. Adenoviral Gene Therapy. Oncologist. 2002. 7: 46-59.
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