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gestão de contratos - Exercício Avaliativo 2

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18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2444258 1/18
Painel / Meus cursos / Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos
/ Módulo 2 - Contrato Administrativo / Exercício Avaliativo 2
Iniciado em quarta, 15 ago 2018, 15:10
Estado Finalizada
Concluída em quarta, 15 ago 2018, 16:04
Tempo
empregado 53 minutos 51 segundos
Notas 4,00/10,00
Avaliar 12,00 de um máximo de 30,00(40%)
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2444258 2/18
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A formalização do contrato é definida pela lei 8.666/93, porém há casos
nos quais não há necessidade de um contrato formal e escrito.
Marque a alternativa incorreta, ou seja, aquela em que NÃO é
obrigatória a formalização do contrato escrito.
 
a. Toda a contratações realizadas por meio de concorrências e
tomadas de preços.
b. Toda contratação de serviço que envolva a assistência técnica
pelo período de um ano.
c. Toda contratação realizada na modalidade convite.  A
alternativa está incorreta. De acordo com a lei 8.666/93, há
obrigatoriedade para todas as contratações realizadas nas
modalidades concorrência e tomadas de preços, sendo que há
casos de contratações por convite em que poderá não haver
necessidade de contrato formal. Por exemplo, no caso de entrega
imediata e integral de bens que não demandem obrigação futura
(garantia, assistência técnica etc.)
d. Toda contratação feita por meio da modalidade Pregão para
entrega de bens no valor de R$92.000.
e. Toda aquisição de materiais de consumo com entregas
mensais.
A lei 8.666/93 em seu art. 62 determina que: "o instrumento de
contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de
preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços
estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de
licitação e facultativo nos demais em que a Administração puder
substitui-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato,
nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de
execução de serviço".
Ainda, segundo o acordão TCU 2.720/2011 - 1ª câmara, nas
contratações em que houver obrigação futura ou entrega parcelada do
objeto ou serviço, há obrigatoriedade da formalização contratual.
Gabarito: Toda contratação realizada na modalidade convite.
A alternativa está incorreta. De acordo com a lei 8.666/93, há
obrigatoriedade para todas as contratações realizadas nas
modalidades concorrência e tomadas de preços, sendo que há
casos de contratações por convite em que poderá não haver
necessidade de contrato formal. Por exemplo, no caso de entrega
imediata e integral de bens que não demandem obrigação futura
(garantia, assistência técnica etc.)
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2444258 3/18
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Em um contrato de obras, foi apontada a necessidade de alterações
quantitativas nos serviços contratados, de modo que haveria
acréscimos e supressões de serviços, conforme a seguir
detalhado:Valor original do contrato: R$ 800.000,00
                             Serviços                       Contrato             Aditivo        
Contrato com aditivo
                          Fundações                       300.000,00        120.000,00            
420.000,00 
                          Alvenaria                          160.000,00        - 40.000,00            
120.000,00 
                          Cobertura                         100.000,00          40.000,00            
140.000,00 
                          Pintura                              80.000,00         - 20.000,00            
 60.000,00 
                          Instalações elétricas          30.000,00           10.000,00          
    40.000,00 
                          Instalações hidráulicas       20.000,00             5.000,00          
    25.000,00 
                          Pavimentação                    90.000,00            60.000,00          
 150.000,00 
                          Urbanização                      20.000,00            10.000,00            
 30.000,00
                                       Valor Total          800.000,00          185.000,00          
 985.000,00
Verificar a pertinência e conformidade legal da alteração, que se dará
por meio de aditivos, com fundamento no art. 65, § 1º, da Lei
8.666/1993.
 
a. A alteração pode ser feita, pois está dentro do limite de 25% do
valor do contrato, pois o aditivo com as alterações importa em R$
185.000,00 de um contrato com valor inicial de R$ 800.000,00, que
representa cerca de 23%.
b. A alteração não pode ser feita, pois alguns serviços tiveram
acréscimos ou supressões superiores ao limite legal de 25%, a
exemplo dos serviços Fundações e Cobertura (+ 40% cada),
Pavimentação (+ 66%) e Urbanização (+ 50%).
c. A alteração somente pode ser feita para os itens Alvenaria,
Pintura e Instalações Hidráulicas, pois somente eles respeitaram o
patamar de 25% previsto no art. 65, § 1º, da Lei 8.666/1993.
d. A alteração pode ser feita porque nenhum acréscimo de
serviço ultrapassou, individualmente, o limite legal de 25% do valor
total do contrato.
e. A alteração não pode ser feita, pois o conjunto de acréscimos
totalizou R$ 245.000, o que representa cerca de 31% do valor do
contrato, estando acima, portanto do limite de 25% imposto pela
Lei 8.666/1993.  A alternativa está correta. O motivo de a
alteração pretendida estar em desacordo com o previsto na Lei
8.666/1993 é que a verificação deve ser feita comparando-se o
conjunto de acréscimos e de supressões separadamente, sem
nenhum tipo de compensação entre eles. Assim, no exemplo, as
supressões importaram em R$ 60.000,00 (- 7,5%) e os acréscimos,
em R$ 245.000,00 (+ 31%).
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2444258 4/18
Gabarito: A alteração não pode ser feita, pois o conjunto de
acréscimos totalizou R$ 245.000, o que representa cerca de 31% do
valor do contrato, estando acima, portanto do limite de 25%
imposto pela Lei 8.666/1993. 
 
A alternativa está correta. O motivo de a alteração pretendida
estar em desacordo com o previsto na Lei 8.666/1993 é que a
verificação deve ser feita comparando-se o conjunto de acréscimos
e de supressões separadamente, sem nenhum tipo de
compensação entre eles. Assim, no exemplo, as supressões
importaram em R$ 60.000,00 (- 7,5%) e os acréscimos, em R$
245.000,00 (+ 31%). 
 
Apesar de ser comum a existência de alterações contratuais,
especialmente em contratos de obras, pelas peculiaridades,
especificidades e complexidades de tais contratos, devem ser tratadas
como exceções, redobrando-se os cuidados com vistas a evitar o ganho
indevido pelo particular em detrimento da Administração.
Na esteira desse cuidado, e com o objetivo de evitar que as alterações
desnaturassem completamente o processo seletivo prévio de escolha
da proposta mais vantajosa para a Administração é que o TCU firmou o
entendimento acerca da forma de verificação desse limite, pois, do
contrário, estar-se-ia desnaturando a proposta que passou pelo crivo
da licitação, alterando de tal forma o objeto que restaria frustrada a
pretensão do processo licitatório de buscar no mercado a proposta
mais vantajosa, conforme expresso no voto condutor do Acórdão
2819/2011-TCU-Plenário .
Quanto aos limites estabelecidos na Lei 8.666/1991 e a sua forma de
apuração, o Acórdão 591/2011-TCU-Plenário assim dispôs:
" ... para efeito de observância dos limites de alterações
contratuais previstos no art. 65 da Lei nº 8.666/1993, passe a
considerar as reduções ou supressões de quantitativos de
forma isolada, ou seja, o conjunto de reduções e o conjunto
de acréscimos devem ser sempre calculados sobre o valor
original do contrato, aplicando-se a cada um desses
conjuntos, individualmentee sem nenhum tipo de
compensação entre eles, os limites de alteração estabelecidos
no dispositivo legal".
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2444258 5/18
Questão 3
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Há uma diferença conceitual entre Contrato e Termo de Contrato. Os
ajustes firmados entre duas ou mais pessoas como objetivo de regular
interesses e obrigações entre as partes são Contratos. Já o Termo de
Contrato é o documento que atende às formalidades legais para a o
registro escrito dos termos do contrato. Para Marçal Justen Filho, "... a
existência de um contrato administrativo não depende da forma
adotada para sua formalização".
Os contratos administrativos adotam a forma escrita como regra, e o
art. 62 da Lei 8.666/1993 regula as hipóteses de obrigatoriedade ou
não do Termo de Contrato nas contratações públicas.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.
 
a. O que determina a obrigatoriedade de um Termo de Contrato é
o valor da contratação, independente do objeto ou do tipo de
prestação do serviço contratado.  Essa não é a resposta
correta. Observar que o § 4º do art. 62 dispensa o Termo de
Contrato quando a entrega do bem for imediata e integral, sem a
assunção pelo contratado de obrigações futuras. Um exemplo de
obrigação futura é a necessidade de assistência técnica ao produto
adquirido.
b. A modalidade de escolha do contratado é o fator determinante
para a formalização do Termo de Contrato
c. Para verificar a obrigatoriedade ou não de um Termo de
Contrato, há que se analisar somente os aspectos qualitativos do
objeto do contrato.
d. O art. 62 da Lei 8.666/1993 determina que o Termo de
Contrato é obrigatório apenas nos casos de contratação que tenha
sido precedida de licitação nas modalidades Concorrência ou
Tomada de Preços.
e. Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não,
há que se verificar os aspectos qualitativos e quantitativos da
licitação.
A definição quanto à obrigatoriedade ou não da formalização da
contratação por meio do instrumento próprio, no caso o Termo de
Contrato, tem algumas condicionantes legais, ditadas pelo caput do
art. 62 e seu § 4º:
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos
de concorrência e de tomada de preços, bem como nas
dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de
licitação, e facultativo nos demais em que a Administração
puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2444258 6/18
autorização de compra ou ordem de execução de serviço. 
(...) 
§ 4o É dispensávelo "termo de contrato" e facultada a
substituição prevista neste artigo, a critério da
Administração e independentemente de seu valor, nos
casos de compra com entrega imediata e integral dos bens
adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras,
inclusive assistência técnica.
Assim, as contratações de objetos que não importem em obrigações
futuras estão dispensadas de serem formalizadas por meio do Termo
de Contrato. Mas atenção: isso não significa que não haja contratação,
apenas foi dispensado o instrumento chamado Termo de Contrato e
substituído por um dos instrumentos que lei enumera,
exemplificativamente, no caput do artigo acima transcrito. Nas palavras
de Marçal Justen Filho (in Comentários à Lei de Licitações e Contratos
Administrativos, 15ª Ed. p. 862):
"Não é raro imaginar-se que o art. 62 restringe as hipótese em
que existirá contrato administrativo. Alguns pensam que as
regras sobre contrato administrativo apenas se aplicam
quando for assinado um termo de contrato, concepção
incompatível com a ordem jurídica. Essa colocação é
totalmente incorreta e pode ter efeitos muito graves. Deve ter-
se em vista que a existência de um contrato administrativo
não depende da forma adotada para a sua formalização."
No entanto, a permissão legal para a dispensa do instrumento próprio
para regular a contratação deve, também, submeter-se ao princípio e
aos limites da razoabilidade. Isso significa que, ainda que a Lei permita
a não formalização em um Termo de Contrato (ou seja, que ele seja
opcional), uma determinada situação prática pode indicar no sentido
contrário. Assim, mesmo que a Lei considere em algumas situações o
Termo opcional, o Administrador poderá decidir por elaborá-lo de
modo a resguardar- se de forma a aumentar a chance de que as
condições da contratação sejam efetivamente atendidas.
Por fim, lembrar que as contratações precedidas da modalidade Pregão
se submetem às disposições do art. 62 ora comentado, devendo haver
o Termo de Contrato quando o objeto licitado importar em obrigações
futuras pelo contratado.
Gabarito: Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou
não, há que se verificar os aspectos qualitativos e quantitativos da
licitação.
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito
ao tipo de objeto contratado: se é um bem de pronta entrega ou
um serviço, a ser executado ao longo de um período. Já os aspectos
quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. Assim, é
obrigatória a formalização por meio do respectivo instrumento
para as contratações que não se encerram com a entrega do objeto
(aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do limite da
modalidade Convite.
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2444258 7/18
Questão 4
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Analise a seguinte situação, e assinale a alternativa correta.
Uma empresa de consultoria em engenharia foi contratada pela
Prefeitura para fiscalizar uma obra, pelo período de 18 meses,
coincidindo com o prazo de vigência do contrato da obra fiscalizada.
Como houve paralisação dos trabalhos do contrato da obra que estava
sendo fiscalizada no décimo mês, determinada pela Administração, e
que durou 5 meses, foi feita também a prorrogação do contrato de
consultoria pelo mesmo período, perfazendo um total de 23 meses de
vigência. No período de paralisação da obra, a empresa contratada
para fiscalizar continuou recebendo o valor mensal acordado.
Marque o item que melhor representa o posicionamento técnico sobre
a situação descrita neste enunciado.
 
a. O procedimento foi errado, pois, apesar da possibilidade de
prorrogação, acompanhando o contrato de obra fiscalizado, deveria
ter havido também a diminuição ou supressão de remuneração do
contrato de consultoria em face da paralisação da obra.
b. O procedimento foi correto, pois o contrato em questão se
refere a um serviço de natureza continuada, cuja vigência pode se
estender até 60 meses.
c. O procedimento foi errado, pois não se admite a alteração do
prazo inicialmente pactuado em contratos de fiscalização de obra.
d. O procedimento foi correto, pois a empresa contratada para
fiscalizar não pode ter prejuízo em razão de um fato de terceiro, no
caso, a determinação da Administração para paralisação da obra.
e. O procedimento foi errado, pois como o contrato perdurou por
23 meses, implicou em um acréscimo contratual de 27,8%,
inadmitido na legislação, conforme § 1º do art. 65, da Lei
8.666/1993.  Essa resposta está errada. A vedação mencionada
se refere a aumento do objeto, e não à dilação do prazo de
fiscalização, ainda que implicasse em aumento de dispêndio.
Os processos de fiscalização de obras têm a peculiaridade de o seu
objeto estar vinculado ao objeto de outro contrato e com ele se
relacionar diretamente, mormente a fruição de prazo de vigência. E não
poderia ser diferente, na medida em que a fiscalização deve ocorrer no
mesmo ritmo que as obras são executadas.
Dessa forma, os contratos de fiscalização, supervisão e gerenciamento
de obras devem conter cláusulas com previsão de diminuição, ou até
mesmo suspensão,da remuneração nos casos em que as obras forem
paralisadas, ou caso seu ritmo diminua significativamente.
Essas alterações de prazo e eventuais suspensões de atividades não se
configuram alteração do objeto do contrato, conquanto este continua o
mesmo. Logo, não estão sujeitas às regras de vedação sobre aumento
ou redução quantitativo do objeto.
Gabarito: O procedimento foi errado, pois, apesar da possibilidade
de prorrogação, acompanhando o contrato de obra fiscalizado,
deveria ter havido também a diminuição ou supressão de
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2444258 8/18
remuneração do contrato de consultoria em face da paralisação da
obra.
Essa é a resposta correta. O contrato de fiscalização é acessório e
deve acompanhar a vigência do contrato principal. Na hipótese de
paralisação ou diminuição de ritmo das obras, há que se ajustar o
contrato de fiscalização na mesma medida, inclusive quanto aos
pagamentos.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Das opções abaixo, assinale a alternativa que não é uma característica
do contrato administrativo.
 
a. Possibilidade de modificação unilateral de cláusulas
b. Presença de cláusulas exorbitantes
c. Garantia de equilíbrio econômico-financeiro
d. Procedimento legal e forma prescrita em lei
e. Presença de interesses convergentes das partes  Essa é a
resposta correta. A presença de interesses convergentes entre os
partícipes é uma característica dos convênios e não dos contratos. A
propósito, esse é um dos principais fatores que os diferencia.
Os contratos administrativos se diferenciam dos contratos em geral
pela presença da Administração Pública em um dos polos da relação.
Essa presença os torna peculiares, quando comparados com os
contratos de direito privado, ante o desequilíbrio da relação contratual,
no sentido de dar à Administração prerrogativas inadmitidas se a
relação fosse firmada entre particulares.
As chamadas cláusulas exorbitantes propiciam a aplicação do princípio
da prevalência do interesse público sobre o interesse privado. Isso não
significa, no entanto, que a Administração possa atuar com excesso de
poderes, fora dos ditames da lei, ignorando direitos do particular. O
maior exemplo dessa limitação, em que pese a presença das cláusulas
exorbitantes é a impossibilidade de administração alterar
unilateralmente cláusulas do contrato, com impacto na relação
econômico-financeiro estabelecida inicialmente, sem recompô-la, pois
essa relação deve se manter inalterada ao longo do contrato, ainda que
se tenha ocorrido alterações na quantidade ou qualidade dos produtos
e serviços contratados incialmente pela Administração.
Gabarito: Presença de interesses convergentes das partes
Essa é a resposta correta. A presença de interesses convergentes
entre os partícipes é uma característica dos convênios e não dos
contratos. A propósito, esse é um dos principais fatores que os
diferencia.
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2444258 9/18
Questão 6
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Uma licitação para a contratação de serviço de vigilância armada previa
que a data-base da proposta deveria ser a da última convenção ou
acordo coletivo da categoria profissional de vigilantes, que fora em
1º/1/2011. A data da sessão de abertura da licitação foi em 1º/3/2011. A
data do contrato e do início da execução dos serviços foi em 1º/5/2011.
A finalidade da repactuação é ajustar os preços dos contratos aos
praticados no mercado, por meio da correção dos valores dos custos
dos insumos incidentes sobre o serviço prestado.
Com base nessas informações, escolha a alternativa correta, acerca da
possibilidade de repactuação dos preços do contrato.
 
a. Desde que prevista no edital, a repactuação pode dar-se a
partir de 1º/1/2012.
b. A repactuação poderá ser feita a partir de 1º/1/2012, mas os
efeitos financeiros só ocorrerão a partir de 1º/3/2012, quando a
proposta completará 12 meses, que é o prazo mínimo para a
ocorrência de reajuste de preços dos contratos administrativos.
c. A repactuação só poderá ser feita a partir de 1/5/2012, pois a
partir de então o contrato terá 12 meses, prazo mínimo para
repactuações.  A alternativa está errada. A data de início da
vigência do contrato não serve de referência para a data da
repactuação, pois a proposta submetida à licitação foi feita com
base em custos de mão de obra, por exemplo, com valores fixados
em convenção coletiva.
d. A repactuação só poderá ser feita a partir de 1º/3/2012, mas os
efeitos financeiros só ocorrerão a partir de 1º/5/2012, quando o
contrato completar 12 meses de vigência.
e. A repactuação só pode ser feita a partir de 1º/3/2012, pois
completará um ano da data das propostas.
A data-base das propostas deve ser o marco temporal para as
repactuações, pois os valores colocados nas composições dos preços
dos serviços tiveram como referencial essa data. Em regra, ela pode ser
a data da apresentação da proposta ou uma outra data. Na contratação
de serviços de natureza continuada, pode-se adotar a data da última
convenção ou acordo coletivo conhecida da categoria profissional
contratada em razão de ser o principal custo dentre os insumos que
compõem o preço ofertado.
Com a fixação da data-base das propostas a data da última convenção
coletiva da categoria, evita-se, por exemplo, que na formulação das
propostas sejam inseridos custos ainda não conhecidos, onerando-as e
tornando a contratação mais cara para a Administração Pública.
Explica-se: se não fosse permitida a fixação da data da última
convenção coletiva da categoria profissional como a data-base do
contrato, as empresas participantes da licitação teriam que estimar de
quanto seria o próximo aumento do salário normativo e inseri-lo no
preço a ser ofertado, de modo que, quando da sua entrada em vigor,
pudessem suportar a variação de custos decorrente do aumento
salarial. Como essa estimativa é feita com base em informações
passadas e em indicadores econômicos, e levando em consideração
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=2444258 10/18
princípios da atividade privada como otimização dos lucros e prudência
contábil, naturalmente, essas estimativas seriam feitas a maior,
onerando as propostas. Com a possibilidade de apropriar os custos de
uma aumento salarial na planilha de preços contratados em valores de
fato havidos e quando de sua efetiva ocorrência (na data de entrada em
vigor dos novos salários normativos), as propostas refletem de forma
mais precisas os custos da contratação, evitando prejuízos para a
Administração e para as empresas eventualmente contratadas.
Atenção: não há impedimento legal, nem na jurisprudência do TCU, de
que o edital determine que a data da apresentação da proposta seja a
data-base do contrato (vide, por exemplo., o Acórdão 1563/2004-TCU-
Plenário), mas a adoção da data da convenção coletiva da categoria
profissional se mostra mais vantajosa para a Administração e para a
gestão do contrato.
Por fim, lembrar que o prazo de 12 meses da data-base da categoria
profissional vale como marco para a primeira repactuação. Para as
eventuais repactuações posteriores, conta-se 12 meses a partir da data
da última repactuação.
Gabarito: Desde que prevista no edital, a repactuação pode dar-se
a partir de 1º/1/2012.
A alternativa está correta. A previsão no edital da possibilidade de
repactuação é condição primeira para sua concessão. Quanto à
data da repactuação, deve contar o prazo de 12 meses da data da
apresentação da proposta ou da data a que esta se referir. No caso
do exemplo acima, o próprio edital fixou a data-base em 1º/1/2011,
data da convenção coletiva da categoria profissional dos vigilantes.
Assim, após o prazo de 12 meses dessa data, pode-se pleitear a
repactuação de preços.
 
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=244425811/18
Questão 7
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
A lei 8.666/1993 prevê duas formas de formalização das alterações
contratuais: a lavratura de termo aditivo e o apostilamento. Usa-se uma
ou outra forma de acordo com a alteração contratual havida, de modo
que se atenda aos princípios da publicidade, da economicidade e da
eficiência.
Isto posto, assinale a alternativa em que o instrumento utilizado está de
acordo com a alteração efetuada no contrato.
 
a. Termo aditivo, no caso de suplementação de dotação
orçamentária da despesa havida com o contrato até o limite do
valor corrigido.
b. Apostilamento, quando da prorrogação de prazo de vigência
do contrato de natureza continuada.
c. Termo aditivo, no caso de alteração do razão social da empresa
contratada.
d. Apostilamento, no caso de alteração do valor do contrato em
razão do aumento de quantitativo de serviços, dentro dos limites
legais.  Essa resposta está errada. A ocorrência altera as
condições da execução em comparação como que foi licitado, de
modo que se caracteriza, ainda que dentro dos limites legais, uma
alteração substancial que impossibilita a sua formalização por
apostilamento.
e. Termo aditivo, no caso de alteração do valor do contrato por
aplicação da cláusula de reajuste.
A escolha dentre as opções de formalização, além do caráter
obrigatório, em face de disposições legais que regram a matéria, tem
que ser vista também sob o ponto de vista do controle social em
articulação com princípios administrativos como o princípio da
economicidade, da eficiência e da formalidade moderada.
Simples alterações ou correções de erros materiais, sem impacto na
execução do contrato, se fossem feitas por meio das formalidades
exigidas para os termos aditivos, além de ferir a eficiência
administrativa, imporiam à Administração gastos com publicação de
extratos que em nada contribuiriam para o controle social que o
princípio da publicidade visa privilegiar. No caso de apostilamento,
basta o registro em adendo ao próprio termo de contrato ou
documento que o vincule.
De modo diverso, quando a alteração muda as condições iniciais
pactuadas, que foram amplamente conhecidas na fase da licitação, há
que se formalizar por meio de termo aditivo e proceder a
correspondente publicação.
Segundo a Lei no 8.666/1993, a apostila pode ser utilizada nos
seguintes casos:
variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto no
contrato;
atualizações, compensações ou penalizações financeiras
decorrentes das condições de pagamento;
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empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite
do valor corrigido.
Gabarito: Termo aditivo, no caso de alteração do razão social da
empresa contratada.
Essa é a resposta correta. A razão social é elemento essencial do
contrato, de modo que, se houve alteração admitida, há que se
adotar as formalidade do aditamento, inclusive com a respectiva
publicação.
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Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Um contrato de prestação de serviço de vigilância foi firmado 1º de
setembro de 2014 (ano X). Estamos em julho do ano de 2015 (ano X+1).
As condições de execução e preço são favoráveis à administração.
Qual o procedimento que a Administração deve adotar.
 
a. Abrir processo licitatório com vista à nova contratação, pois os
contratos de vigilância não podem ter sua vigência prorrogada.
b. Prorrogar por mais 4 meses (até 31 de dezembro),
aproveitando a possibilidade de prorrogação dada pela Lei, mas
sem ultrapassar o exercício financeiro, em face da vigência do
crédito orçamentário da despesa.
c. Prorrogar por mais um ano, antes do fim da vigência inicial, e
em seguida prorrogar por tantos iguais e sucessivos períodos
quanto as condições de execução e preço se mostrem favoráveis à
Administração.
d. Prorrogar por mais 4 meses, até 31 de dezembro, pois a lei
impõe que a vigência esteja adstrita ao respectivo crédito
orçamentário, e prorrogá-lo, a partir de 1º de janeiro do ano
seguinte até 31 de dezembro.
e. Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano,
usando a prerrogativa legal dada aos contratos de natureza
continuada, até o limite de 60 meses.  Essa é a resposta
correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de
vigilância podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos
períodos, até o limite de 60 meses, desde que as condições de
execução e preço ainda sejam vantajosas para a Administração.
Os contratos de serviços de natureza continuada são excetuados da
regra geral de vigência de contratos administrativos, que devem estar
adstritos aos correspondentes créditos orçamentários. É por meio da
lei orçamentária que a Administração Pública recebe uma autorização
legislativa para executar as despesas de que necessita para fazer
investimentos, pagar pessoal, manter em funcionamento atividades e
serviços públicos. Essa lei orçamentária destina valores (orçamentários)
para cada tipo de despesa, e, ao executar essa despesa, deve-se indicar
qual o crédito orçamentário (autorização legislativa) correspondente,
abatendo aquela despesa do valor total autorizado. Com isso, garante-
se que toda despesa pública tenha tido, previamente, uma autorização
para que fosse realizada, bem como um valor limite.
Voltando aos contratos de natureza continuada, por se constituírem em
uma necessidade permanente da Administração, a Lei excetuou essa
exigência, na hipótese de sua vigência não coincidir com a do exercício
financeiro, que no Brasil coincide com o ano civil (de janeiro a
dezembro). Assim, pode-se firmar um contrato com vigência de 12
meses, e apenas os meses em que forem executados no mesmo
exercício terão o crédito orçamentário indicado (de acordo com a lei
orçamentária em vigor) e ao mudar o exercício, já havendo nova lei
orçamentária, basta um apostilamento para indicar os novos créditos
orçamentários pelos quais as despesas daquele novo exercício
correrão.
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Ainda no caso de contratações para serviços de natureza continuada,
além do prazo de 60 meses de vigência, decorrente das sucessivas
prorrogações, há a possibilidade de estender extraordinária e
justificadamente esse limite por mais 12 meses, conforme expresso no
§ 4º do art. 57, da Lei 8.666/1993.
Gabarito: Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano,
usando a prerrogativa legal dada aos contratos de natureza
continuada, até o limite de 60 meses.
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os
contratos de vigilância podem ter sua vigência prorrogada por
iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, desde que as
condições de execução e preço ainda sejam vantajosas para a
Administração.
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Questão 9
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Para fins de prestação do serviço de transporte de servidores, após
regular processo licitatório, na modalidade Tomada de Preços, foi feita
a contratação de empresa, para o período de 12 meses (de janeiro a
dezembro), pelo valor mensal de 45 mil reais. O Edital previu a
possibilidade de prorrogação por até 60 meses.
Foi proposta a prorrogação sumária do contrato, por meio de aditivo
que teve fundamento no inciso II, do art. 57, da Lei 8.666/93, que afirma
o seguinte: a duração dos contratos ficará submetida à vigência dos
respectivos créditos orçamentários exceto quando relativos à prestação
de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a
sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à
obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração,
limitadaa 60 meses;
Como gestor do contrato, você foi chamado a opinar sobre a
regularidade ou não da proposta de prorrogação sumária. Escolha a
alternativa que melhor descreve a boa técnica e de modo a não
cometer irregularidade alguma.
 
a. A prorrogação pode ser feita na forma como foi proposta, pois
o serviço é de natureza continuada, cuja vigência pode se estender
até 60 meses.
b. A prorrogação pode ser feita, desde que as condições de
execução e de preço se mostrem ainda vantajosos para a
administração, que deverá verificar a compatibilidade dos preços
com os praticados no mercado à época da prorrogação.  A
resposta está errada. Apesar de a condicionante informada, acerca
da verificação da vantajosidade da contratação estar correta, há
que se verificar se a modalidade escolhida está de acordo com o
valor total da contratação após a prorrogação. No caso, o limite da
modalidade Tomada de Preços é R$ 650.000,00 e os primeiros 12
meses do contrato importaram em R$ 540.000,00 (R$ 45.000,00 x
12). Se for prorrogar por mais 12 meses, importará em uma
contratação de valor total de R$ 1.080.000,00.
c. A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da
contratação, após a prorrogação, extrapolará o limite de R$
650.000,00 da modalidade Tomada de Preços adotada na licitação.
d. A prorrogação pode ser feita, desde que seja pelo mesmo
período de 12 meses, bastando para isso o apostilamento da
prorrogação.
e. A prorrogação não pode ser feita, pois a vigência dos contratos
administrativos deve estar adstrita aos correspondentes créditos
orçamentários.
Observar que quando a licitação for na modalidade pregão não há a
restrição apontada, pois a escolha da modalidade não está atrelada a
valor, mas à contratação de bens e serviços comuns, como, via de regra,
a prestação de serviço de transporte de servidores é considerada.
Assim, para que a vigência do contrato possa ser prorrogada, é preciso
verificar se o limite da modalidade da licitação que precedeu à
contratação não será extrapolado, e se a contratação ainda é vantajosa
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para a Administração. Observar ainda o limite máximo de prorrogação
de 60 meses e a formalização por meio de aditivo.
Vale reforçar dois conceitos importantes para a melhor compreensão:
Bens e serviços comuns - a Lei os define como "aqueles cujos padrões
de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo
edital, por meio de especificações usuais no mercado" (parágrafo único,
do art. 1º, da Lei 10.520/2002). Já o TCU, na obra Licitações e Contratos.
Orientações e Jurisprudência, esclarece que:"Bem ou serviço será
comum quando for possível estabelecer, para efeito de julgamento das
propostas, por intermédio de especificações utilizadas no mercado,
padrões de qualidade e desempenho peculiares ao objeto. O
estabelecimento desses padrões permite ao agente público analisar,
medir ou comparar os produtos entre si e decidir pelo melhor preço."
Serviços de natureza continuada - como vimos em nosso material de
estudos, não há uma definição na Lei 8.666/1993 do que venham a ser
exatamente esses serviços, mas a doutrina os classifica como "aqueles
imprescindíveis ao funcionamento das atividades institucionais e que se
interrompidos podem causar a solução de continuidade, a exemplo:
limpeza, manutenção elétrica predial". A Instrução Normativa MPOG
02/2008, traz a seguinte definição de serviços continuados: são aqueles
cuja interrupção possa comprometer a continuidade das atividades da
Administração e cuja necessidade de contratação deva estender-se por mais
de um exercício financeiro e continuamente. 
O TCU, por meio da Portaria 297/2012, que disciplina a fiscalização dos
seus contratos de prestação de serviços terceirizados de natureza
continuada, ao conceituar o contrato de tais serviços (inciso I, do art.
2º), define os serviços contínuos como "atividades acessórias,
instrumentais e complementares".
Gabarito: A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da
contratação, após a prorrogação, extrapolará o limite de R$
650.000,00 da modalidade Tomada de Preços adotada na licitação.
A resposta está certa. A escolha da modalidade licitatória que
esteja atrelada a valor da futura contratação deve ser de acordo
com o valor total do contrato, já incluída possíveis prorrogações
previstas no edital. No caso em análise, para que a prorrogação
sumária pudesse ser feita, além da vantajosidade da proposta, a
licitação deveria ter sido feita na modalidade Concorrência ou
Pregão.
 
 
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
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Questão 10
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Para a contratação do fornecimento de combustível para a frota da
prefeitura, seria realizada uma licitação na modalidade Pregão. Na fase
interna do certame, o setor de licitações estava elaborando a minuta do
contrato, quando surgiram algumas dúvidas sobre a essencialidade de
algumas cláusulas.
Considerando que a fiscalização do contrato é impactada pelos atos
anteriores à contratação, principalmente a adequada consignação de
direitos, obrigações e procedimento no edital e na minuta do contrato,
qual das alternativas apresenta conformidade com as Leis 8.666/1993 e
10.520/2002?
 
a. Como a licitação será na modalidade Pregão, não é obrigatória
a inserção de todas as cláusulas que constam do art. 55 da Lei
8.666/1993, pois a aplicação dessa legislação é apenas subsidiária,
conforme previsto no art. 9º da Lei do Pregão (Lei 10.520/2002) 
Essa resposta está errada. A modalidade Pregão não é
referenciada expressamente na Lei 8.666/1993 (lembrando que foi
criada posteriormente à Lei Geral de Licitações), mas nem por isso
lhe é dispensado tratamento diferente das demais modalidades
quanto às formalidade da contratação.
b. A cláusula de sanção por inadimplemento, somente consta
expressamente na Lei do pregão (inciso I, do art. 3º da Lei
10.520/2002), sendo, portanto, exclusiva dessa modalidade.
c. As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei
8.666/1993 são aplicáveis tanto para as modalidades dessa Lei,
como também para a modalidade Pregão.
d. No Pregão é livre a estipulação das cláusulas do contrato, por
expressa disposição nesse sentido do inciso I, do art. 3º, da Lei
10.520/2002, que remete à autoridade competente a prerrogativa
de definir as cláusulas do contrato.
e. A data-base dos preços de um contrato não deve constar de
suas cláusulas, pois ela tanto pode ser a data da apresentação da
proposta como a do orçamento a que se referir.
As cláusulas necessárias ou essências estão contidas no art. 55 da Lei
8.666/1993, sugerimos que leiam a enumeração.
Além das cláusulas essenciais, todo contrato administrativo deve conter
as seguintes informações:
nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo
representante;
nome do particular que executará o objeto do contrato e
respectivo representante;
finalidade ou objetivo do contrato;
ato que autorizou a lavratura do contrato;
número do processo da licitação, da dispensa ou da
inexigibilidade;
sujeição dos contratantes às normas da Lei 8.666/1993;
submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.
18/08/2018 Exercício Avaliativo 2
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Devem as cláusulas do contrato estar em harmonia com os termos da
licitação e da proposta a que estiver vinculado.
Outros dados considerados pela Administração, importantes em razão
da peculiaridade do objeto, devem constar do termo contratual, a fim
de garantir perfeita execução do objeto e de resguardar os direitos e
deveres das partes, evitando problemas durante a execução do
contrato.
Quando o termo de contrato for passível de substituição por outros
instrumentos, deles deverão constar, no que couber, especialmente as
cláusulas contratuaisreferentes à descrição do objeto, às obrigações e
direitos das partes, às condições de pagamento, ao regime de
execução, e outras previstas no art. 55 da Lei 8.666/1993 (Licitações e
Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU).
Gabarito: As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei
8.666/1993 são aplicáveis tanto para as modalidades dessa Lei,
como também para a modalidade Pregão.
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam
apenas da instituição da nova modalidade, aplicando-se
subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e
Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive,
e principalmente por ausência de disposição específica, às normas
gerais para os contratos.

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