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UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS DE PROCEDIMENTO 
Funcionalista e Estruturalista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR-BAHIA 
JULHO/2011 
UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA 
 
 
 
 
 
Flávia Sodré 
Luciana Argolo 
Paloma Campos 
Thiago Freire 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS DE PROCEDIMENTO 
Funcionalista e Estruturalista 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para fins parcial da 
disciplina Métodos e técnica de Pesquisa, 
V Semestre do curso de Bacharelado em 
Urbanismo da Universidade do Estado da 
Bahia, sob orientação da professora 
Liliane. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR-BAHIA 
JULHO/2011 
MÉTODO FUNCIONALISTA 
 
Considerações Gerais 
 O Funcionalismo encontrou seu apogeu a partir de 1930, mas veio crescendo 
desde 1914 quando Malinowski iniciou seus estudos. Trouxe para Antropologia uma 
nova orientação. Seus estudos foram iniciados por Malinowski e, depois Radclie 
Brow, que se preocuparam em estudar e explicar o funcionalismo da cultura num 
momento dado. Ao funcionalismo não interessa mais explicar o presente pelo 
passado, mas o passado pelo presente. A visão sistemática utilizada na análise da 
cultura procurou explicar a maneira de ser de cada cultura, buscando as razões não 
mais nas origens. 
 
O Funcionalismo 
 É o estudo da sociedade sob o ponto de vista da função, isto é, como um 
sistema organizado de atividades. Ao funcionalismo não interessa mais explicar o 
presente pelo passado, mas o passado pelo presente se apoiando de modo decisivo 
nas pesquisas de campo. Exemplo: A cidade é um sistema organizado de 
atividades, como transportes, educação, saneamento básico, etc. 
 O método funcionalista considera, de um lado, a sociedade como uma 
estrutura complexa de grupos ou indivíduos, de outro, como um sistema de 
instituições correlacionadas entre si. 
 
Hebert Spencer 
 A função de uma instituição social surgiu com Hebert Spencer, na sua 
analogia da sociedade com um organismo biológico (onde cada órgão tem uma 
função e depende dos outros para sobreviver). 
 Ele baseou-se na doutrina do evolucionismo para elaborar sua teoria 
sociológica, na qual a premissa básica é a analogia orgânica, isto é, a identificação 
entre sociedade e organismo biológico: tanto a sociedade como os organismos se 
distinguem da matéria inorgânica pelo crescimento visível durante sua existência; 
tanto as sociedades como os organismos aumentam em complexidade de estrutura 
à medida que crescem em tamanho; e uma diferenciação progressiva de funções 
acompanha a diferenciação progressiva da estrutura da sociedade e dos 
organismos. 
Gabriel Rossi
Émile Durkheim 
 Mas é com Durkheim que a instituição social toma a característica de uma 
correspondência entre ela e as necessidades do organismo social. Ele chega a fazer 
distinção entre o funcionamento “normal” e “patológico” das instituições, pois para 
Durkheim a instituição social é um mecanismo de proteção da sociedade, é o 
conjunto de regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, 
aceitos e sancionados pela sociedade, cuja importância estratégica é manter a 
organização do grupo e satisfazer as necessidades dos indivíduos que dele 
participam. 
 Portanto as Instituições são conservadoras por essência, quer seja família, 
escola, governo, polícia ou qualquer outra, elas agem fazendo força contra as 
mudanças, pela manutenção da ordem. 
 
Robert Merton 
 Por sua vez, Merton critica a concepção do papel indispensável de todas as 
atividades, normas, práticas, crenças, etc. para o funcionamento da sociedade. Ele 
cria então o conceito de funções manifestas e funções latentes. 
 
Função Manifesta 
 São as finalidades pretendidas e esperadas das organizações. Exemplo: A 
função da família é ordenar as relações sexuais. A função da escola é educar a 
população. A função dos ônibus é transportar os passageiros de forma segura. A 
função da policia é oferecer segurança. 
 
Funções Latentes 
 São as conseqüências não pretendidas, não esperadas e inclusive, não 
reconhecidas. Exemplo: O sistema educacional amplia as desigualdades entre os 
indivíduos, de acordo com o grau de escolaridade. 
“Se tudo na sociedade está interligado, qualquer alteração afeta toda a sociedade, o 
que quer dizer que se algo não vai bem a algum setor da sociedade, toda ela sentirá 
o efeito.” (Durkheim) 
 
 
 
MÉTODO ESTRUTURALISTA 
 
Considerações Gerais 
 O estruturalismo se tornou num dos principais métodos de análise na 
segunda metade do século XX a ser utilizado na abordagem da linguagem, cultura, 
filosofia da matemática, sociedade. Nesta época a análise estruturalista foi sendo 
praticada em estudos sobre desempenho e racionalidade; cultura organizacional; 
produtividade e trabalho. Mas, praticamente, não existem limitações à aplicação do 
método estruturalista, sendo que mais tarde sua aplicação se expandiu diversas 
outras disciplinas. Ele permite uma análise tanto de grupos elementares, entendidos 
como uma coleção de indivíduos (estrutura simples que utiliza modelos mecânicos) 
como da totalidade dos indivíduos em um conjunto de organizações (utilizando 
modelos estatísticos). 
 
Claude Lévi-Strauss 
 O método Estruturalista foi desenvolvido por Claude Lévi-Strauss, 
antropólogo, professor e filósofo francês, considerado fundador da antropologia 
estruturalista, e um dos grandes intelectuais do século XX. Em 1949 publicou o livro 
As estruturas elementares do parentesco, consagrando-se como um dos mais 
importantes estudos de família já publicados. 
 O estruturalismo de Lévi-Strauss sofre influências do pensamentos dialético, 
da femonemologia existencial e da geologia, nascendo de pesquisas de campo que 
tenta conciliar a teoria com a prática. Lévi-Strauss procurou uma ponte entre o lógico 
e o empírico, algo que não fosse a simples descrição do empírico imediato, mas que 
fosse uma teoria logicamente possível, construída a partir do real concreto. “O 
estruturalismo procura captar os fenômenos humanos aquém da consciência que 
deles se tem, escolhendo como terrenos de estudos privilegiados as ordens de fatos 
muito insignificantes e desprovidas de implicações práticas”. (Lévi-Strauss, 1971). 
 Lévi-Strauss declara o programa do primeiro estruturalismo, do que vai 
desencadear a revolução metodológica, com base nas seguintes idéias: 
 A linguagem abstrata deve ser indispensável para assegurar a possibilidade 
de comparar experiências. 
Gabriel Rossi
 Considerar não o fenômeno consciente e as relações que mantêm entre si os 
elementos diretamente observáveis, mas a voltar-se para a estrutura - 
inconsciente - que sustenta e ordena estes elementos e estas relações; 
 Estudar não mais os elementos, mas, privilegiar a descrição e a análise das 
relações entre os elementos; 
 Se concentrar na ordenação destas relações como sistemas inteligíveis, como 
relações, que ainda que baseadas no empírico sejam também racionais, isto 
é, são passíveis de serem representadas por esquemas lógico-matemáticos; 
 Se restringir aos sistemas efetivos, isto é, aos sistemas de relações 
simultâneas em um tempo dado, e abandonar toda a idéia de origem e 
formação histórica dessas estruturas; 
 Identificar as leis gerais destes sistemas, seja por indução, seja por dedução 
lógica. 
Ex: Verificação das leis que regem o casamento e o sistema de parentesco das 
sociedades primitivas, ou modernas, através da construçãodo modelo que 
represente os diferentes indivíduos e suas relações, no âmbito do matrimônio e 
parentesco. (Lakatos, 1991:85-86). 
 
Idéias Centrais do Estruturalismo 
 Um estruturalista consegue driblar um grande problema que aflige grande 
número de estudiosos no campo social: o da multiplicidade infinita de situações 
díspares. Acontece que quanto maior o rigor no detalhamento da pesquisa, mais os 
dados e informações coligidos parecem descrever uma situação única, só verificável 
naquele espaço e naquele momento específicos. Mas o método estruturalista 
permite analisar as estruturas em processo através de observações não presenciais. 
Estuda atividades tão diversas como rituais de preparação e do servir de alimentos, 
rituais religiosos, jogos, textos literários e não-literários e outras formas de 
entretenimento para descobrir as profundas estruturas pelas quais o significado é 
produzido e reproduzido em uma cultura. 
 O método parte da investigação de um fenômeno concreto eleva-se ao nível 
do abstrato, construindo um modelo que represente o objeto de estudo, retornando 
por fim ao concreto, dessa vez com uma realidade estruturada e relacionada com a 
experiência do sujeito social. (Eva Maria Lakatos, 1992) 
Gabriel Rossi
 Estrutura é um conjunto de relações, portanto os objetos devem ser tratados 
enquanto "posições em sistemas estruturados" e não enquanto "objetos existentes 
independentemente de uma estrutura". A análise do estruturalismo consiste na 
criação de modelos de ordem geral que enfatizam as relações entre os fenômenos. 
Com isto tira o foco da investigação de qualquer elemento particular. 
 
Análise Estrutural 
 A interpretação estrutural parte dos modelos descritivos. Tais modelos podem 
ser mecânicos (relações simples) ou estatísticos. A análise estrutural consiste em: 
proceder a experimentações com os modelos, isto é, em realizar procedimentos que 
permitam saber como um modelo dado reage a modificações; a efetuar 
comparações entre modelos de mesmo tipo e de tipos diferentes. 
 O exemplo utilizado por Lévi-Strauss (1958, p. 303-352) para esclarecer sobre 
o processo de modalização é o do estudo do suicídio. Em um primeiro nível 
observacional, ele toma o suicídio da perspectiva dos casos individuais (mecânica), 
considerando a vítima, o meio, local, etc. Em um segundo nível, toma-o a partir do 
conjunto (estatística), considerando a freqüência dos suicídios em diferentes 
sociedades, em diferentes épocas, etc. Dessas relações extrai os modelos das 
várias formas de suicídio, do suicídio em sociedades diferentes, da relação entre o 
suicídio e outros fenômenos sociais etc. A analise estrutural então compara os 
modelos entre si, procurando encontrar propriedades formais (leis, lógicas) que 
encerrem estruturas explicativas do fenômeno do suicídio em geral. 
 Em linha de crítica contra o estruturalismo, aponta-se que este abandona a 
gênese, a história dos fenômenos, que desconsidera as estruturas diacrônicas. 
Entretanto isso não é verdade. O estruturalismo não nega as condicionantes 
históricas. Ele só se opõe à história que pretende estudar os elementos isolados, em 
lugar de tomar consciência de suas relações. Esse aceita que existam causas, 
relações causais e mudanças, até mesmo de caráter histórico (relações 
diacrônicas), mas não crê que tais relações sejam determinantes na compreensão 
do mundo que nos cerca. As estruturas são não-causais. Não revelam a origem dos 
elementos nem o modo como operam, mas as condições, as formas de relações, 
que se definem por sua sintaxe, isto é, pelas leis de concordância, de subordinação 
e de ordem a que estão sujeitos os elementos. 
 
Gabriel Rossi
Conclusão 
 Como vimos, este trabalho é resultado de um estudo minucioso a respeito dos 
Métodos Funcionalista e Estruturalista, que seguiu com muitos exemplos e análises, 
isso para facilitar a compreensão das idéias propostas por cada autor que contribuiu 
na formação desses conhecimentos. 
 Assim vemos que a teoria Funcional permite realizar uma análise comparativa 
dos fenômenos em diversas culturas. E que a essa é capaz de produzir uma análise 
concreta da cultura através das instituições e de seus aspectos. Toda sua 
importância no campo do desenvolvimento do conhecimento cientifica, e sua 
colaboração especifica no enriquecimento da ciência Antropológica. 
 No Método Estruturalismo consegue-se notar sua capacidade em analise, 
tanto de grupos elementares como também da totalidade de indivíduos em conjunto 
de organização, quebrando com toda a complexidade que no principio se apresenta. 
O que certamente nos faz perceber aspectos não observados anteriormente. 
 O Desenvolvimento deste trabalho de fato foi muito agregador, nos 
possibilitou entender relações e conceitos importantes. E a distinguir as divergências 
dos Métodos Funcionalista e Estruturalista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1994. 
249p. LAKATOS, Eva Maria/ MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos 
de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas S. A., 2003. 311p. 
 ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho 
Científico. 6. ed. São Paulo: Atlas S. A., 2003. 174p. 
 Biblioteca on-line. Disponível em: 
<http://www.prof2000.pt/users/dicsoc/soc_f.html > Acesso em: 09 de Jul. 
2011. 
 Biblioteca on-line. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/ 
C3%89mile_Durkheim> Acesso em: 09 de Jul. 2011. 
 Colégio Web. Disponível em: 
<http://www.colegioweb.com.br/geografia/sociedade1.html> Acesso em: 12 de 
Jul. 2011. 
 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS. Unimontes- MG. 
Disponível em: <http://old.kov.eti.br/ciencias-sociais/ciencias- 
ociais/artigos/antropologia/estruturalismo-funcionalismo.pdf> Acesso em: 12 
de Jul. 2011 
 Biblioteca on-line. Disponível em: <http://www.infopedia.pt/$funcao-
latente>Acesso em: 12 de Jul. 2011 
 Biblioteca on-line. Disponível em: 
<http://www.airtonjo.com/socio_antropologico03.htm>Acesso em: 12 de Jul. 
2011 
 Biblioteca on-line. Disponível em: 
<http://www.airtonjo.com/socio_antropologico03.htm> Acesso em: 13 de Jul. 
2011

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