Buscar

resumos material de teoria e historia do espaço

Prévia do material em texto

A emergência da condição metropolitana e as suas implicações
políticas, sociais, económicas, produtivas, psicológicas e artísticas.
Metropolis de Fritz Lang de 1927 
Num futuro distante, Metrópolis é uma cidade fortemente industrializada, dividida em duas classes. A classe alta da cidade vivem acima do solo, e as massas trabalhadoras em baixo, sem que haja quase contato entre ambas. Um dia Freder filho do líder da cidade, Joh Fredersen, diverte-se num dos centros de recreio da classe rica, quando vê Maria, uma mulher que traz filhos de trabalhadores em visita para verem como os ricos vivem. É quando Freder se encanta por Maria, e a segue até a cidade dos trabalhadores, onde começa a conhecer melhor as condições dos empregados de seu pai, criando uma grande empatia por eles.
O Expressionismo Alemão, um dos movimentos mais antigos da sétima arte, surgiu na década de 20, no período pós-guerra, em que a Alemanha havia sido derrotada e passava por uma forte crise econômica. Desesperança e pessimismo desolavam a população, principalmente a classe trabalhadora, e esse cenário fica extremamente claro em Metrópolis, que aborda os trabalhadores de forma única, sem individualidade, apenas como robôs agrupados, sincronizados e sem sentimentos. 
O movimento, que teve influências de teorias filosóficas de Friedrich Nietzsche e Sigmund Freud, busca elementos mais subjetivos, sentimentais, que fugiam da razão nua e crua do ser humano. 
Todos esses aspetos interessantes, aliados às oportunas reflexões como a ideia central de recusa à burguesia, aos meios de submissão ao trabalho mecânico, e à alienação social.
O filme se desenrola em intrigantes relações e conflitos sociais: operários explorados conspiram contra o governo, uma pacífica organização traz consolo e esperança, o filho de um líder emociona-se com as classes operárias e, enquanto isso, seu pai contrata uma enigmática figura traiçoeira para conseguir o que quer. A tensão social do filme, definitivamente, vai do tecnológico ao sombrio e surreal. A trama de Metrópolis é socialmente madura, complexa, e surpreendentemente atual. Levanta questões e preocupações modernas, e certamente nos faz pensar não só no que nos ameaça e nos condena, mas também nas soluções para os nossos problemas.
A obra demonstra uma preocupação crítica com a mecanização da vida industrial nos grandes centros urbanos, questionando a importância do sentimento humano, perdido no processo. Como pano de fundo, a valorização da cultura, expressa no filme através da tecnologia e, principalmente, da arquitetura.
The Man with a Moving Camera de Dziga Vertov de 1929
Munido dessas informações, pode-se afirmar com segurança que Um Homem com Uma Câmera é a experiência prática para a teoria criada por Vertov. Aqui, a palavra “experiência” ganha mais importância, pois ela é usada pelo próprio cineasta para descrever o documentário. Acredito que tenha sido usada não só porque o filme era um teste para comprovar os pensamentos do cineasta, mas também para sedimentar o próprio gênero de documentário em meio a tantas obras de ficção, que naquela época já eram produzidas em grande escala.\
O filme procura intercalar os mais variados acontecimentos de cidades da Rússia da década de 20 (que vão desde a esfera pública como a prática de desportos, trânsito, trabalho, até às mais privadas, como partos) com imagens do “homem com uma camera”, que registra estes mesmos fatos. 
Mas o filme de Vertov não chama atenção apenas pelo seu valor histórico e teórico: o filme consegue se manter envolvente mesmo nos dias atuais, dado o seu apuro técnico.
O programa moderno no campo da arquitetura, design e urbanismo de resposta à condição metropolitana 
Filme da série Architectures sobre o Familistério de Godin
Filme de Pierre Chenal sobre Le Corbusier de 1930
Le Corbusier, que havia conhecido pouco tempos antes Chenal, elogiou sua habilidade de capturar a "verdade" da nova arquitetura no cinema. Possivelmente editado pelo próprio Le Corbusier, L'Architecture d'aujourd'hui tem a arquitetura como única protagonista.
Depois de mostrar e visitar três villas de Paris - incluindo La Villa Savoye - e o complexo habitacional em Pessac, o filme termina com o Plan Voisin: a radical proposta em que uma área moderna é construída por arranha-céus em aço e vidro, e blocos de apartamentos são ligados por rodovias para substituir as insalubres favelas do centro da cidade. A maneira de resolver os problemas da cidade (Paris, neste caso) é propor um plano revolucionário, arranha-céus cruzados têm de substituir os edifícios antigos no centro da cidade. Este é o caminho para garantir uma rede de estradas eficiente, uma boa distribuição de luz e ar para os habitantes e muito espaço verde: "Todo o espaço livre será atribuído aos pedestres e Paris será novamente a cidade mais importante do mundo". 
Uma mão age firmemente sobre o modelo, atentando aos principais aspetos da visão de Le Corbusier sobre a "cidade radiante": o sol, o espaço e o verde.
A proposta dos filmes não é apenas analisar a casa individual, mas também a vizinhança popular até a ideia de planejamento urbano para Paris, formulada por Le Corbusier. "Architecture d'aujourd'hui" foi criado para permitir que a nova arquitetura francesa seja conhecida. O propósito de produzir esses três filmes foi propagar para a nova e moderna ideia de arquitetura, mas ao mesmo tempo para divulgar a crítica. Nesse ponto de vista, a equipe editorial escolhe o cinema como mídia de massa para difundir a ciência arquitetónica não apenas na França, mas também no exterior.
Filme da série Architectures sobre a Bauhaus de Gropius
Biografia de Bauhaus
Bauhaus foi uma famosa escola de artes, arquitetura e design, fundada em 1919, em Weimar, Alemanha. A filosofia da Bauhaus revolucionou a história do design e impregnou seus membros que usavam a expressão “Estilo Bauhaus” para designar seus produtos.
A Staatliches Bauhaus (em português – casa estatal de construção) foi fundada pelo arquiteto Walter Gropius, em 21 de março de 1919, em Weimar, Alemanha, como resultado da fusão da Academia de Belas Artes com a Escola de Artes Aplicadas de Weimar, com o objetivo de incentivar as relações entre os artesãos, os artistas modernos e a indústria.
Características
As características da Bauhaus foram definidas por Gropius e publicadas no primeiro manifesto da escola dizendo: “A Arquitetura é a meta de toda a atividade criadora. Completá-la e embelezá-la foi antigamente, a principal tarefa das artes plásticas... Não há diferença fundamental entre o artesão e o artista... Mas todo artista deve necessariamente possuir competência técnica. Ai reside sua verdadeira fonte de inspiração criadora.... Formaremos uma escola sem separação de gêneros que criam barreiras entre o artesão e o artista. Conceberemos uma arquitetura nova, a arquitetura do futuro, onde a pintura, a escultura e a arquitetura formarão um só conjunto”.
Com o apoio de colegas arquitetos e de um grupo de artistas de vanguarda e com um modelo revolucionário a Bauhaus combatia a arte pela arte e estimulava a livre criação. “Mais importante que formar um profissional, era formar homens, ligados aos fenômenos culturais e sociais mais expressivos do mundo moderno”, dia Gropius. O ensino era elástico e contava com a participação na pesquisa conjunta, de artista, mestres de oficinas e alunos e incluía os mais diferentes tipos de criação, como a pintura, a música, a dança, a fotografia, o teatro etc.
Programa de ensino
O currículo da Bauhaus era formado por três fases. No curso preliminar, o objetivo primordial era libertar os estudantes dos preconceitos adquiridos nas escolas primárias e nos ginásios, no que diz respeito à teoria do “belo”, do conservadorismo estético e estimular seus dons pessoais. Estudavam-se nas oficinas, os problemas de forma combinados com o uso de diversos materiais. Na segunda fase eram desenvolvidos problemas mais complexos, inclusive projetos industriais, pintura, escultura,arte publicitária, teatro etc. Terminada essa fase, o aluno estava pronto para ingressar no curso de arquitetura.
Instalada inicialmente em Weimar (1919-1924) quando consolidou seu programa de ensino inovador, provocou a hostilidade dos acadêmicos e do governo local, que cortou os subsídios dados à escola. Foi então acolhida pela prefeitura de Dessau (1925-1932), onde se intensificaram a instalação de ateliers de arquitetura, escultura, fotografia, tapeçaria etc. A integração com a indústria abriu caminho para a encomenda de produtos à escola. Quando os nazistas ganharam as eleições, começou a decadência da escola. Mudou-se para um pavilhão em Berlim, quando, em 1933, a Gestapo fechou suas portas, condenando a escola por ensinar uma arte “degenerada e anti-germânica”.
Estilo Bauhaus
A escola foi um marco no design, arquitetura e arte moderna. As pessoas, acostumadas às clássicas poltronas de couro ou veludo reagiam em adquirir peças leves, de estruturas metálicas e com poucos ornamentos, no intuito de serem produzidas em larga escala. Apesar do espírito de livre criação, a filosofia da escola se estabeleceu entre seus membros que a denominavam de “Estilo Bauhaus”, que influenciou outras escolas pelo mundo.
A crítica e reorientação do programa moderno realizada pelas correntes fenomenológicas e semiológicas
 
Construir, Habitar, Pensar – de Martin Heidegger
Construir, Habitar, Pensar, é um ensaio de Martin Heidegger, onde existe uma tentativa de pensar o que é a arquitetura, através de uma relação sensível e intelectual com o espaço construído, fugindo às questões específicas e técnicas. A arquitetura tem que envolver pensamento e é compreendida através da experiência e das sensações que um determinado espaço nos causa. Neste texto, há uma tentativa de nos fazer pensar sobre o que é habitar e o que é construir. O filosofo, à semelhança do trabalho de Peter Zumthor, explora a questão do “ser” e a dimensão da sua definição na arquitetura e mostra-nos a relação de dependência entre habitar e construir. Esta relação não é uma relação óbvia, no sentido em que não é preciso construir para habitar, mas “Construir já é em si mesmo habitar”.
Ao longo do texto, vem-se a compreender que o conceito construir não representa o sentido literal da palavra, tem um significado mais lato, ou seja, não se trata apenas de construções físicas, mas também de construções mais abstratas como a construção de uma ideia ou de um fundamento.
Também o habitar não se limita ao sentido de possuir uma habitação. Nós também habitamos os espaços que surgem das relações estabelecidas com os outros, pensamentos, aspirações, etc. 
O texto começa dizendo que “só é possível habitar o que se constrói” e que as construções têm como meta o habitar. No entanto “nem todas as habitações são construções”. Existe uma diferença, como já foi referido, entre construção e arquitetura, nas palavras de Wittgenstein: “da mesma maneira que nem todos os movimentos do corpo são um gesto, nem todo o edifício construído e funcional é arquitetura. A arquitetura é um pensamento”. Esta distinção entre construção e arquitetura está muito marcada nos trabalhos de Heidegger e de Zumthor.
Não é de hoje que se fala em crise habitacional, depois de mais de um século de experiências, erros e êxitos, o pensamento de Heidegger poderá ser de grande valor por nos trazer uma reflexão sobre a própria essência do habitar. Não se trata, portanto, segundo o que pode nos trazer tal reflexão, em simplesmente enumerar o déficit e propor a construção de habitações; a questão qualitativa, fundamental para a validade de um projeto no tempo, passa pelo conhecimento que o modo como construímos e habitamos é antes de tudo o modo de estarmos no mundo. Re-estabelecer uma ligação rompida entre o nós e a essência das coisas que nos rodeiam, ligação esta que é, no fundo, uma ligação com a nossa própria essência, torna-se para Heidegger uma questão fundamental.
O habitar não se limita a uma habitação, no sentido de uma casa ou de um abrigo, mas estende-se na medida em que o espaço construído é palco para a vida. Habitamos a casa, a rua, o bairro, a cidade, habitamos também os espaços que surgem das relações que estabelecemos com os outros, habitamos nossos pensamentos e sentimentos, medos e aspirações. Habitar é a nossa forma de estar no mundo e a partir desta forma construímos a realidade que nos circunda. Deste modo poderíamos afirmar que a finalidade de todo construir é habitar.
Mas se da forma mais óbvia tomarmos a relação entre construir e habitar como uma relação meio-fim, Heidegger irá nos alertar que isso não é suficiente se desejarmos compreender suas relações essenciais. E será na busca daquilo que ele chama do vigor essencial de habitar e construir que ambos se apresentarão nas suas relações e significados mais profundos.
O meio de acessar o vigor essencial de alguma coisa está, segundo Heidegger, na própria linguagem que a representa.  Isso porque a nossa relação com as coisas permanece habitualmente em um nível cotidiano, imediato e superficial. Ao nos contentarmos com um modo habitual de compreensão vela-se a nós a natureza essencial das coisas; o que temos não é ainda de fato uma compreensão, mas uma pré-compreensão. Decorre desta pré-compreensão um discurso inautêntico que é perpetuado, passado adiante através do modo como nos comunicamos com o mundo e com os outros. O discurso inautêntico é tornado coletivo e perpetuado pelo consenso, a continuidade condicionada do discurso.  Assim temos que buscar dentro do inautêntico as reverberações do autêntico por nós mesmos encoberto, trazendo à tona o ser verdadeiro das coisas, e assim fazendo, re-velar em nós mesmos esta mesma autenticidade.
Mas esse caminho através da linguagem à essência das coisas não se dá, como pode-se pensar,  de uma forma interpretativa, ao modo de uma exegese literária, e disso Heidegger também nos alerta. O pensamento ocidental habituou-se a separar as propriedades sensíveis de uma coisa de “tudo aquilo que já pertence a sua essência reunidora e integradora, de modo que nos pareça como algo acrescentado posteriormente mediante uma interpretação”. O que ele quer nos dizer é que através deste processo é a coisa em si que se re-vela em sua essência.  Ao usar o exemplo da ponte, ele começa com uma determinada ponte sobre um determinado rio, e assim ele vai buscando na ponte o que é próprio ao ‘ser ponte’ e que encontraremos presente em todas as pontes, até chegar a uma idéia pura de ponte. Então a ponte se apresenta a ele como reunidora e integradora entre terra e céu, mortais e divinos, junto a si. Isso, ele quer deixar bem claro, não é a ponte enquanto símbolo de outra coisa, não é uma ponte metafórica, é sim a própria ponte, agora livre da redução significativa imposta pela pré-compreensão e pelo discurso inautêntico. A qualidade poética deste ir a fundo através da linguagem é a própria qualidade do questionamento autêntico, necessário para que agora a ponte se revele em seu vigor de essência.
Heidegger busca, desta mesma forma, abrir o caminho que se encontra obstruído, para pensar o habitar e o construir. Assim buscará na origem destas palavras a revelação de seu vigor de essência.
Da mesma palavra do alemão antigo, buan, que significa habitar, deriva a palavra construir, e também as palavras permanecer, morar, e ser. Assim habitar, em seu vigor de essência, revela a amplitude de seu significado. Não somente construir é habitar, habitar é a maneira pela qual somos sobre a terra, e mais, o homem é à medida em que habita.
Bauem, construir, é também proteger e cultivar. Estes dois sentidos distintos estão, portanto, contidos também em habitar. Mas o sentido de construir, enquanto habitar, se torna esquecido pela apropriação do cultivar e do edificar. O habitar, então, deixou de ser pensado em seu sentido pleno, como traço fundamental do ser-homem.  A linguagem nos auxilia em resgatar este sentido pleno ao nos mostrar a ligação entre o construir e o habitar, ao nos mostrar o habitarcomo o modo de estarmos sobre a terra e ao nos mostrar também que no sentido de habitar, construir é, ao mesmo tempo, cultivo e crescimento, nos mostra assim que habitar é edificar construções.  Enquanto nós não pensarmos deste modo, não compreenderemos o habitar e o construir em seu vigor de essência.  Nós não habitamos porque construímos, construímos à medida que habitamos.
No gótico habitar se liga a permanecer, de-morar-se, e também, estar em paz. Paz significa livre, preservado do dano, resguardado. Assim libertar é resguardar, livrar do dano devolvendo a coisa ao abrigo de sua essência. Habitar é, portanto, ser trazido para a paz de um abrigo, permanecer pacificado na liberdade de um pertencimento.  Ser homem é habitar, no sentido de um de-morar-se sobre esta terra.  Estamos agora nos aproximando daquilo que Heidegger chama de unidade originária, ou o ‘pensar a simplicidade da quadratura’.  Habitar é resguardar a quadratura em sua essência.  A quadratura é o que reunirá e integrará o que foi fragmentado e separado na pré-compreensão. É o que ele vê quando transpassa a linguagem e re-vela as coisas em seu “vigor de essência”. Resguardar a quadratura é compreender e respeitar as coisas de modo a assegurar sua liberdade de ser. É um resguardo em quatro faces: 1. Salvar a Terra, deixá-la livre em seu próprio vigor; 2. Acolher o céu, permitir os ciclos, estações e o fluxo do tempo; 3. Conduzir os mortais, de uma boa vida para uma boa morte; 4. Aguardar os deuses, permitir a manifestação em nós dos mais elevados atributos.  Então a esse de-morar-sesobre a terra, sob o céu e como mortais diante dos deuses, devemos unir a esse sentido de resguardo, a preservação da quadratura nas coisas.
O texto nos fala de habitação para falar de uma coisa que é tanto dela  como de todas as outras coisas, a natureza de ser e o modo de estar no mundo. Ao buscar transpassar a barreira de nosso discurso inautêntico e alcançar as coisas em seu vigor de essência, ocorre que este mesmo vigor de essência também se revela em nós, porque o encobrimento não está de fato sobre a coisa-em-si, mas na nossa forma de vê-las. A quadratura, seja na re-velação da ponte, na do habitar, na da cabana ou de qualquer coisa, é o insight, a visão desobstruída que se apresenta agora na forma de um conhecimento unificador sobre nós e o mundo. “Reunir unificando na quadratura” é des-cobrir  o próprio propósito da existência.
O homem enquanto construtor deve pensar o construir a partir da essência do habitar, assim reunirá integrando na coisa construída a quadratura, propiciando assim estância e circunstância.  Se construir é cultivar a partir de uma estância (lugar) e circunstância (condições de existência), cabe ao construtor saber que, assim como elas são para o agricultor as condições geográficas, geológicas e meteorológicas, o construir não traz por si próprio o conhecimento e as técnicas necessárias para o sucesso de seu empreendimento. De pouco lhe servirá toda a teoria e conhecimento prévio se não estiver aberto e atento às condições locais que lhe propiciarão a construção de um espaço para a realização da vida, porque a estância receberá a obra conforme a adequação à circunstância. Assim a construção do lugar permitirá a preservação da quadratura, ou seja, a realização das coisas em seu vigor de essência. Habitar e construir acontecem, então, simultaneamente no mesmo espaço, enquanto abrigo à quadratura e abrigo ao homem.
Filme da série Architectures sobre a Câmara Municipal de Saynatsalo de Alvar Aalto

Continue navegando